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DETRAN de Parauapebas entra em recesso nesta quarta-feira (23) e só funcionará dia 4 de janeiro

Apesar de ser uma das instituições públicas campeãs de reclamações durante todo o ano de 2015 em Parauapebas e região, tendo em vista que a instituição recebe um grande número de usuários e o processo é extremamente lento em quase todos os setores, bem como entrega de documentos de veículos, Carteira Nacional de Habilitação, entre outros, a unidade do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (DETRAN) em Parauapebas entra em recesso a partir desta quarta-feira (23) e só retornará no dia 4 de janeiro de 2016.

De acordo com o Coordenador do órgão na cidade, Valmir de Oliveira, a paralisação é necessária para atualização do sistema, sendo que segundo ele, o mesmo já é utilizado há mais de 20 anos.

Com a atualização, as novas taxas serão lançadas no sistema e o condutores vão sentir no bolso os preços das novas tarifas em 2016, como emplacamento, transferência de veículos, pagamento de tributos, licenciamento, emissão e renovação de CHN.

Concurso Público

Parte dos funcionários do órgão são cedidos pela Prefeitura de Parauapebas, outros são lotados diretamente pelo Estado. Sem gravar entrevista, Valmir de Oliveira disse apenas que, em breve, será realizado o Concurso Público que ofertará vagas de trabalho para o Departamento.

A empresa responsável pela aplicação da prova é a Concursos Brasil. De acordo com a empresa, as vagas foram ajustadas com salários mais desejados. “Para 2016 somente a área administrativa que vai trazer vagas para um cargo seguro, mas normalmente essa é a área de grande interesse da maioria das pessoas que prestam concurso público”, diz o site da aplicadora.

As vagas serão direcionadas para os níveis médio e superior, as remunerações vão variar de R$ 1.500,00 e podem chegar a R$ 23.997,00. A data da prova ainda não foi divulgada.

Reportagem: Stéfani Ribeiro – Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

TSE aprova resoluções sobre regras das Eleições Municipais de 2016

As instruções aprovadas são: atos preparatórios para a eleição; registro e divulgação de pesquisas eleitorais; escolha e registro de candidatos; limites de gastos a serem observados por candidatos a prefeito e vereador; propaganda eleitoral, utilização e geração do horário gratuito e condutas ilícitas em campanha eleitoral; representações, reclamações e pedidos de direito de resposta; arrecadação e gastos de recursos por partidos políticos e candidatos e prestação de contas; calendário da transparência para as eleições de 2016; instalação de seções eleitorais especiais em estabelecimentos penais e em unidades de internação de adolescentes; e sobre a cerimônia de assinatura digital, fiscalização do sistema eletrônico de votação, do registro digital do voto, da auditoria de funcionamento das urnas eletrônicas e dos procedimentos de segurança dos dados dos sistemas eleitorais.

Além das dez resoluções de hoje, o Plenário do TSE já havia aprovado o Calendário Eleitoral das Eleições Municipais de 2016 e a resolução que estabelece modelos de lacres para as urnas, de etiquetas de segurança e de envelopes com lacres de segurança e sobre seu uso nas eleições do próximo ano. O pleito ocorrerá no dia 2 de outubro, em primeiro turno, e no dia 30 de outubro, nos casos de segundo turno. Os eleitores elegerão os prefeitos, vice-prefeitos e vereadores dos municípios brasileiros.
Manifestações do relator

Relator das resoluções do ano que vem, o ministro Gilmar Mendes destacou, entre outras, a que trata dos limites de gastos a serem respeitados por candidatos a prefeito e vereador. A eleição do próximo ano será a primeira em que a legislação traz os limites de gastos de campanhas estabelecidos pela Justiça Eleitoral, com base em normas estipuladas pela reforma eleitoral de 2015.

O ministro enfatizou ainda a resolução do calendário da transparência para as eleições de 2016, dispondo sobre a publicidade dos atos relacionados à fiscalização do sistema de votação eletrônica e à auditoria de funcionamento das urnas eletrônicas. “Ressalto a sua importância, tendo em vista, inclusive, as polêmicas geradas no último pleito. Destaco que a Justiça Eleitoral não tem nada a esconder. O que se espera é uma maior participação da sociedade, especialmente dos entes legitimados a acompanhar os atos. Dessa forma, ampliar e estimular a participação das etapas de fiscalização é a finalidade do calendário da transparência”, disse o ministro.

Já a resolução sobre instalação de seções eleitorais especiais em estabelecimentos penais e em unidades de internação de adolescentes, por sua vez, estabelece prazo para a transferência de eleitores para as seções eleitorais especiais. “Esse é um tema que sempre gera alguma controvérsia”, disse o ministro. Ele informou que solicitou aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) sugestões sobre o assunto para serem apreciadas, assim como ocorreu com relação aos demais textos das minutas.

O relator agradeceu mais uma vez a participação do ministro Henrique Neves e a colaboração das assessorias técnicas do TSE e da equipe de seu gabinete nos trabalhos de elaboração das resoluções. “É preciso salientar que o sucesso das eleições não se deve apenas à urna eletrônica. Deve-se, principalmente, ao corpo técnico e aos demais servidores, que realizam suas atividades com afinco extremo e profissionalismo. É importante frisar o grande volume de trabalho nesta Justiça especializada, mesmo em anos não eleitorais”, acrescentou o ministro Gilmar Mendes.

Antes da votação de hoje, o TSE também realizou audiências públicas para receber sugestões dos partidos políticos, do Ministério Público, de instituições e da sociedade para o aperfeiçoamento das minutas.

Confira a seguir alguns pontos importantes das resoluções aprovadas na sessão desta terça-feira:

Pesquisas eleitorais

A partir de 1º de janeiro de 2016, as entidades e empresas que realizarem pesquisas de opinião pública sobre as eleições ou candidatos, para conhecimento público, serão obrigadas a informar cada pesquisa no Juízo Eleitoral que compete fazer o registro dos candidatos. O registro da pesquisa deve ocorrer com antecedência mínima de cinco dias de sua divulgação.

Filiação partidária

Quem desejar disputar as eleições do próximo ano, precisa se filiar a um partido político até o dia 2 de abril de 2016, no caso, até seis meses antes da data das eleições. Pela regra anterior, para disputar uma eleição, o cidadão precisava estar filiado a um partido político um ano antes do pleito.

Convenções partidárias
As convenções para a escolha dos candidatos pelos partidos e a deliberação sobre coligações devem acontecer de 20 de julho a 5 de agosto de 2016. O prazo antigo determinava que as convenções partidárias deveriam ocorrer de 10 a 30 de junho do ano da eleição.
Registro de candidatos

Partidos políticos e coligações devem apresentar os pedidos de registro de candidatos ao respectivo cartório eleitoral até as 19h do dia 15 de agosto de 2016. A regra anterior estipulava que esse prazo terminava às 19h do dia 5 de julho.

Gastos de campanha

Antes da reforma eleitoral deste ano (Lei nº 13.165, de 29 de setembro de 2015), o Congresso Nacional tinha de aprovar lei fixando os limites dos gastos da campanha eleitoral. Na falta desta regulamentação, eram os próprios candidatos que delimitavam seu teto máximo de gastos. Tais valores eram informados à Justiça Eleitoral no momento do pedido de registro de candidatura.

A partir das eleições do próximo ano, de acordo com o que estabelece a reforma eleitoral, o TSE é que fixará, com base em valores das eleições anteriores e critérios estabelecidos nesta norma, os limites de gastos, inclusive o teto máximo de despesas de candidatos a prefeito e vereador nas eleições de 2016.

Propaganda eleitoral

A resolução sobre o tema contempla a redução da campanha eleitoral de 90 para 45 dias, começando em 16 de agosto. O período de propaganda dos candidatos no rádio e na TV também foi diminuído de 45 para 35 dias, com início em 26 de agosto, em primeiro turno. As duas reduções de períodos foram determinadas pela reforma eleitoral de 2015.

Instruções

De acordo com o artigo 105 da Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997), o TSE deve expedir, até 5 de março do ano da eleição, todas as instruções necessárias para a fiel execução da lei, ouvidos, previamente, em audiência pública, os delegados ou representantes dos partidos políticos.

Acesse aqui a versão alterada do Calendário Eleitoral das eleições municipais de 2016

Acesse aqui a íntegra da resolução sobre atos preparatórios

Pará tem 55 prefeituras na mira do Ministério Público

Para justificar a saída desse dinheiro, que não foi empregado em obras para beneficiar os moradores, eles fraudam processo licitatórios. É o que afirma o procurador de justiça cível Nelson Medrado, coordenador do Núcleo de Combate à Improbidade Administrativa e Corrupção (NCIC), do Ministério Público do Estado. Ele cita o Portal da Transparência, uma exigência legal para que os moradores das cidades acompanhem a destinação dos recursos públicos. Medrado explica que, conforme a Lei de Acesso à Informação, os municípios têm que manter o Portal da Transparência. Um grupo formado pela Controladoria Geral da União, Universidade Federal do Pará (UFPA), Tribunal de Contas dos Municípios, Observatório Social e Ministério Público do Estado analisou a situação dos municípios.

Esses órgãos se reuniram este mês e, de um ano para cá, a situação melhorou, “mas nenhum município atende ainda às exigências legais para se ter um portal da transparência dito legal. Para o Ministério Público, a falta de luz só é querida por aqueles que cultivam os maus procedimentos. Se os municípios não atendem a lei da improbidade. Para mim, não é coincidência. É uma questão pensada”, diz. Ele acrescenta: “O primeiro movimento para poder fraudar as contas públicas é não ter transparência. Nós notamos que os prefeitos estão contratando empresas, porque estamos ameaçando processá-los. Eles contratam empresas para manter o Portal da Transparência. E a empresa contratada não mantém o Portal da Transparência. Não ter o portal é o primeiro passo para a improbidade. E nenhum município do Estado do Pará atende todas as exigências legais para um Portal da Transparência”. O procurador Nelson Medrado afirma que, não existindo o portal, o cidadão não tem como fazer o controle dos gastos públicos. “E, aí, você aposta na impunidade. E, apostando na impunidade, você lança mão dos recursos públicos. De svia, faz caixa dois, enriquece ilicitamente, causa prejuízo ao erário”, afirma.

O coordenador do NCIC diz que, como o recurso público é usado de forma ilícita, o gestor precisa de uma justificativa para o desembolso daquele dinheiro. “E o caminho mais comum é apanhar um recibo falso. Fraudar a prestação criando um gasto fictício. Alugam máquinas que, na realidade, não são alugadas, contratam trabalhos que são executados pela própria prefeitura, contratamserviço de lixo e a própria prefeitura executa a coleta de lixo. Mais: contratam a construção de uma escola e a própria prefeitura executa a construção da escola; contratam uma empresa para fornecimento de mão obra, e a mão de obra é paga pela prefeitura. E aquele dinheiro que a prefeitura pagou para aquela empresa fica ‘limpo’. Sem contar que, geralmente, a empresa é de alguém ligado ao prefeito. Contrata de uma empresa “amiga”, para não dizer conivente, já previamente ajustada, a aquisição de mercadoria”, afirma.

Há outras formas de se desviar verbas públicas. “O gestor municipal contrata a construção de um prédio e a especificação é de que o azulejo vá até o teto. Mas só vai até um metro. Usa material de segunda. Contrata prédio com laje e bota forro. Um asfalto de dez centímetros e aplica só a tintura asfáltica. Produz obras que deveriam ser sólidas e decentes e acaba produzindo obras fracas que, com menos de um ano, terão que passar por reforma. Tem várias maneiras de você fraudar”, diz. Nelson Medrado observa que há prefeitos que, no exercício do cargo, enriquecem ilicitamente. “Esses são aqueles que assumem a prefeitura e, logo, logo, aparecem com carros, mansões. Os filhos compram casa, compram fazendas, compram terrenos. A família toda fica bem. E, antes, não tinham patrimônio. Logicamente que dinheiro não dá em árvore. Se acontece essa exteriorização de riqueza, certamente está havendo desvio. É só investigar que você pega o desvio”, diz.

Procurador quer fiscalização integrada
FRAUDES: Órgãos de controle e investigação devematuar juntos paraevitar desvios

De acordo com o procurador do Ministério Público do Estado do Pará (MP/PA), Nelson Medrado, ainda falta aos órgãos de fiscalização e controle a integração entre si. “Antes, não conversavam. O Ministério Público agia para um lado. O Tribunal de Contas dos Municípios, a Controladoria Geral da União e a Secreta ria de Estado da Fazenda, para o outro. Agora estamos tentando unir as forças. O crime também se aperfeiçoa. E sempre vamos ficar nessa luta do gato e o rato”, acrescenta. Outra forma de desviar recursos ocorre na aquisição de carne para a merenda escolar. “Exemplo: uma compra de filé no valor de R$ 11 milhões para a merenda. Mas cadê esse filé? Nunca ouvi falar em aluno comendo filé. Entregam um saco plástico comprido com a raspa do couro e a carne de cabeça moída, como se fosse filé. Compram o charque ponta de agulha, mas entregam um produto importado, que vem com um corante, que fica vermelho o charque, e é bem mais barato. Paga uma coisa e entrega uma outra. E a diferença é apropriada. Tem gente que se apropria de tudo.

Os alunos passam fome, e alguém dá um atestado de que recebeu a mercadoria. ‘Ah, o aluno comeu, sim, é porque não lembra. Mandei para a escola tal, a escola tal’. Como vou saber se comeu ou não? Tenho que investigar a firma, tenho que me valer da Sefa, quebrar sigilo fiscal. São investigações demoradas. Mas não há crime perfeito aqui. O que falta é gente, porque esses crimes são plenamente identificáveis. Quem trabalha nesse ramo sabe”, afirma.

Sobre a soma de dinheiro desviado, o procurador Nelson Medrado diz que isso depende do tamanho do orçamento da prefeitura. Sem citar nomes, ele diz que tem prefeitura que firma contratos no valor de R$ 100 milhões, R$ 200 milhões. E que a verba destinada para a alimentação da Câmara dos Vereadores é maior, por exemplo, do que todo o recurso da merenda escolar destinado a município do Marajó. “Não é o montante do recurso, é a importância do recurso. Uma coisa é você desviar 30, 40 milhões de reais em uma Câmara de Vereadores de uma prefeitura que recebe, por exemplo, R$ 100 milhões. Mas, se você pegar uma prefeitura pequena, por exemplo, R$ 100 mil reais lá fazem muita falta. Não é a questão do valor. É o bem que você está preservando. É a merenda dos alunos, que, para mim, é mais importante do que o dinheiro da Câmara Municipal. E a gente fica atrás do valor maior e esquecemos que temos prefeituras paupérrimas no Pará”, diz.

Como as investigações estão em andamento, Nelson Medrado não citou os nomes dos 55 municípios. Mas essas prefeituras estão localizadas em todas as regiões do Pará, acrescenta. “Aqui trabalhamos com atos administrativos, com condutas, gestão financeira, então é mais complicado. Trabalhamos com o TCM, por exemplo, que tem atribuição constitucional de examinar contas. Temos atualmente auditores do TCM trabalhando em seis investigações. Primeiro, a gente faz a coleta dos gastos do município. Sabemos quais são as empresas que têm perfil econômico para fornecer (as mercadorias) e aquelas que só fornecem notas fiscais. Já temos experiência. E, nesse ramo, experiência é tudo”, afirma.
Envolvidos procuram não deixar rastros e evitam bens em seus nomes Nelson Medrado diz que, no final de 2013 e em 2014, foram cumpridos muitos mandados de busca e apreensão. “O que
peguei de prova, de fraude, de apropriação, de peculato. A gente pede a quebra do sigilo fiscal e bancário do prefeito e não tem nada no nome dele”, afirma. Citando as ações do Ministério Público Federal (MPF) na Operação Lava-Jato, o procurador afirma que é o importante é tentar recuperar o dinheiro desviado, e não punir. “A punição geralmente chega tardia, o prefeito se elege de novo. Há caso de município em que o prefeito ficou oito anos sem prestar contas. E, quando a gente soube e foi lá, faltavam apenas seis meses (para ele terminar a gestão), e o prejuízo já tinha sido causado. E o prejuízo pior é para a população, que fica privada de uma coisa que por direito é dela e que deveria receber”, observa.

Ainda segundo ele, a estratégia é tentar apreender o dinheiro para que seja feito o ressarcimento. “Eu tenho certeza de que em todas essas investigações (sobre as 55 prefeituras) eu vou descobrir fraude. Dificilmente vamos conseguir reaver esse dinheiro, mas vamos tentar. E eu acho que, hoje, o mais importante é buscar o dinheiro. A condenação vem tardiamente, a desgraça já está feita. Temos que trabalhar para evitar que o prefeito (que está desviando dinheiro público)
continue (no cargo)”, afirma.

Medrado diz que o Tribunal de Justiça do Pará – e não os seus juízes – tem a filosofia de dificilmente afastar o prefeito: “Há certa reserva em afastar gestor, por uma decisão administrativa, por entender que ele foi eleito democraticamente. Mas a gente está tentando mudar essa visão. Não adianta ele sair (da prefeitura) e a gente tentar correr atrás. Não vai pegar mais nada, vai atrás de uma terra arrasada. A população já sofreu, já ficou privada, o dinheiro já sumiu e não vamos recuperar nada”. O procurador mencionou o caso de um prefeito de uma cidade da ilha do Marajó. “Houve aquele levante da população, tentaram tocar fogo. Fomos lá, fiz o pedido de afastamento do prefeito. Mas o TJE não deferiu o pedido de intervenção, e o prefeito hoje administra escoltado por policiais militares da Rotam”, conta.

Procedimentos usados nas fraudes se repetem em vários municípios

O procurador afirma que, em comum, nesses 55 municípios investigados, é a montagem do procedimento licitatório. “Ele (prefeito) tira dinheiro e terá que prestar contas. E como vai fazer isso? Vai criar uma despesa que não existiu. E, para realizar a despesa, terá que ter um procedimento licitatório. Ele só pode fazer essa despesa após procedimento licitatório, durante o qual vai escolher aquele que vai prestar o serviço ou fornecer o produto. Quando ele desvia o recurso, ele precisa fraudar. O que há em comum em todas é a fraude no procedimento licitatório. Alguns ainda procuram ser transparentes: ‘doutor’, o senhor sabe que a gente faz isso. A gente precisa de dinheiro para se reeleger. Se eu fizer licitação, vai ganhar um cara de fora. Não vai deixar o dinheiro no município’. Mas a lei manda ele fazer a licitação. Só que ele não quer fazer. Existe uma coisa arraigada. A gente nota que há todo um esquema que precisa de uma máquina de corrupção, que precisa ser alimentada com dinheiro. E o dinheiro é o dinheiro público”. Sem revelar nomes, Medrado cita que estava sendo investigado uma determinada prefeitura do Estado. “Nós estávamos com uma medida de interceptação telefônica. Durante a medida, o prefeito foi afastado pelo juíz de primeiro grau e assumiria o vice, cujo telefone também estava interceptado. Um familiar ligou para o vice, para parabenizá- lo, já que assumiria a prefeitura. E a pessoa que ligou dava um conselho: ‘olha, age com a cabeça. Não vai fazer besteira. Tu podes ficar rico e deixar todos nós ricos. Este é o momento dá gente se dar bem’”, conta. E acrescenta o procurador: “Essa foi a ideia que o familiar ligou quando ele assumiu. Muitos deles já assumem o cargo com essa má formação. Nesses casos, é rezar para que ele não se eleja e (neste caso específico) rezar para que não assuma. Tudo passa pelo voto do povo. E são recursos públicos. Quando você se apropria do dinheiro que vai para o município, vai faltar em segurança, em saúde, em educação”, observa.

Em relação às investigações, o procurador diz que já várias denúncias ajuizadas no Tribunal de Justiça do Estado. “O processo também é demorado. Quando a gente entra com a denúncia, há uma defesa preliminar. Antes de receber a denúncia, todo mundo é ouvido. Depois há uma sessão das Câmaras Reunidas onde é feito relatório para a admissibilidade da denúncia. Mas, em geral, esses processos estão demorando três anos”, afirma. Nelson Medrado também diz que há bancos “coniventes” com os prefeitos.

Conforme o procurador, há todo um trabalho a ser feito. “Não é só processar os prefeitos. Existe uma rede. Você tem os escritórios especializados em produzir documentos falsos, como já flagramos. Empresas que se sujeitam a dar nota fiscal de um R$ 1 milhão, quando, na realidade, venderam mercadorias no valor de R$ 250 mil. Há a construtora, que, para ganhar a construção de uma escola, dá nota fiscal de serviços de duas escolas, mas na realidade construiu uma. Porque o cara quer trabalhar e está sem dinheiro. Mas estamos fazendo parcerias com esses outros órgãos para trabalhar em grupo”, afirma Medrado.

Reportagem: ORM News

Infraero faz mutirão contra o Aedes Aegypti nos estacionamentos do Aeroporto de Carajás

Visando evitar com que o mosquito Aedes Aegypti se prolifere e consequentemente possa causar várias doenças, que a direção da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) está fazendo de 10 em 10 dias no Aeroporto de Carajás, em Parauapebas, um verdadeiro mutirão de limpeza que tem como alvo os veículos que ficam estacionados por muito tempo no local.

A Infraero em conjunto com a empresa terceirizada Embrasg faz a limpeza de águas acumuladas de chuvas que ficam em veículos nos estacionamentos do Aeroporto e os resultados estão sendo positivos, tendo em vista que várias larvas já foram encontradas nos veículos que são deixados por vários dias no local, por passageiros que viajam para várias partes do Brasil.

Dengue em alta

Dos 13 municípios paraenses com maior ocorrência da dengue, Belém lidera no ranking, com 1.156 casos confirmados, seguido por Parauapebas (369), Altamira (257), Senador José Porfírio (184), Canaã dos Carajás (148), Alenquer (128), Ananindeua (118), Breves (115), Marabá (72) e Santarém (32).

Cinco mortes por dengue foram confirmadas este ano, duas na capital e outras três em Altamira, Irituia e Rurópolis. O óbito ocorrido no município de Breves, relatado no último informe, foi descartado e retirado por ter tido resultado laboratorial para Leptospirose. A Sespa orienta que as Secretarias Municipais de Saúde informem num período de 24 horas a ocorrência de casos graves e mortes suspeitas.

Sobre o mosquito

Aedes Aegypti é a nomenclatura taxonômica para o mosquito que é popularmente conhecido como mosquito-da-dengue ou pernilongo-rajado. É uma espécie de mosquito da família Culicidae proveniente de África, atualmente distribuído por quase todo o mundo, com ocorrência nas regiões tropicais e subtropicais, sendo dependente da concentração humana no local para se estabelecer.

O mosquito está bem adaptado a zonas urbanas, mais precisamente ao domicílio humano, onde consegue reproduzir-se e pôr os seus ovos em pequenas quantidades de água limpa, isto é, pobres em matéria orgânica em decomposição e sais (que confeririam características ácidas à água), que preferivelmente estejam sombreados e no peridomicílio. As fêmeas, para realizar hematofagia, podem percorrer até 2.500 m. É considerado vector de doenças graves como o dengue, a febre amarela, a febre zika e a chikungunya e, por isso mesmo, o controle das suas populações é considerado assunto de saúde pública.

Reportagem: Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Mega-Sena, concurso 1.772: duas apostas dividem prêmio de R$ 197 milhões

Segundo a Caixa Econômica Federal (CEF), as apostas que acertaram os seis números são de Santos (SP) e de Campos Belos (GO). Cada uma receberá R$ 98.688.974,76.

Outras 244 apostas acertaram cinco dezenas e vão levar, cada uma, R$ 21.377,77. Além disso, 13.112 apostas acertaram a quadra. Cada bilhete vai receber R$ 568,30.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 3,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 17.517,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

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