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Aprovados no Concurso da Guarda Municipal de Parauapebas voltam a fazer manifestação

Depois de fazerem manifestação na frente do Centro Administrativo da Prefeitura Municipal de Parauapebas, Prédio da Secretaria Municipal de Segurança Institucional e Defesa do Cidadão (SEMSI), Ministério Público e Corrida de São Sebastião, parte dos 141 aprovados no Concurso Público da Guarda Municipal se reuniu na inauguração da UPA do Cidade Jardim, no último dia 27 de janeiro e fez mais uma manifestação.

Os manifestantes chamam a atenção de autoridades para que todos os 141 aprovados sejam chamados para assumir os cargos de imediato, porém, a Prefeitura de Parauapebas trabalha de acordo com o cronograma e com edital que foi divulgado, e apenas 50 agentes serão chamados nos próximos meses para assumirem os respectivos cargos.

Outro lado

Em nota, a Prefeitura Municipal de Parauapebas afirmou que nos próximos meses serão convocados 50 candidatos aprovados no Concurso da Guarda Municipal de Parauapebas, sendo que a convocação dos demais aptos a ingressarem na Guarda acontecerá após avaliação orçamentária da gestão, devendo ocorrer gradativamente nos meses posteriores.

Ainda de acordo com a nota oficial da Prefeitura de Parauapebas, o item 13.25 do Edital do Concurso da Guarda Municipal de Parauapebas diz que: “os alunos APROVADOS e CLASSIFICADOS no Curso de Formação de Guarda Municipal serão convocados para tomar posse do cargo através de Edital de Convocação publicado unicamente no Diário Oficial do Município, conforme a conveniência da Administração Pública”.

Pará é o primeiro estado a lançar Programa de Regularização Ambiental

Foi pensando nisso que o Pará investiu na estruturação do Programa de Regularização Ambiental (PRA), projeto pioneiro apresentado em evento da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) no último dia 25.

O evento reuniu membros do Ministério Público Estadual, produtores, sindicatos, secretários municipais, representantes de instituições parceiras e a sociedade civil. “O Estado já vem criando ferramentas para o fortalecimento da gestão ambiental. Esse trabalho culmina agora, com a apresentação do primeiro PRA do Brasil, fruto da condução administrativa que demos ao programa em conjunto com os nossos parceiros”, anunciou Luiz Fernandes Rocha, titular da Semas, que acompanhou de perto o trabalho de concepção do Programa.

O PRA busca promover a regularização ambiental de posses e propriedades rurais, em que se tenha verificado a existência de passivos ambientais (impactos que precisam ser compensados) envolvendo áreas de preservação permanente (APPs) ou reservas legais (RLs). O planejamento busca reforçar as metodologias de recuperação florestal de forma ambientalmente adequada, socialmente justa e economicamente viável.

Mesmo não sendo obrigatório, o programa é altamente recomendável, já que traz benefícios para os produtores e proprietários, como a avaliação da melhor forma de desenvolvimento econômico para a terra, respeitando os princípios da sustentabilidade e certificações legais.

Além disso, como destacou o secretário adjunto de Gestão e Regularidade Ambiental, Thales Belo, ao assinar o termo de compromisso do PRA, o proprietário ou produtor tem suas punições anteriores a 22 de julho de 2008 suspensas, considerando o marco regulatório do Código Florestal. “Com os passivos saneados e validados, as punições então serão extintas e as multas convertidas em prestações de serviços enquanto o termo de compromisso assinado for cumprido. Lembrando, ainda, que os termos de compromisso respeitarão as particularidades de cada propriedade”, finaliza.

O professor Ricardo Rodrigues, da Universidade de São Paulo, participou da elaboração do programa e acredita que o Pará não poderia ter feito o PRA em momento mais oportuno. “O Pará já tem toda a documentação pronta e é de fato o primeiro estado do Brasil a desenvolver esse mecanismo. Será questão de tempo até se tornar exemplo para todo o Brasil”, avalia. Mais do que o ordenamento ambiental dentro do estado, o Programa de Regularização Ambiental reposicionará o Pará no debate nacional relacionado à preservação da Amazônia de maneira positiva, saindo na dianteira em relação ao resto do país.

O evento abriu oportunidade para o debate aberto envolvendo o público presente. Foi o caso do secretário municipal de Meio Ambiente de Curralinho, Sandro Abreu. “Essas reuniões presenciais são importantes para que possamos aprender tudo sobre nossas responsabilidades, aprimorando nossa prestação de serviço para a sociedade e ampliando a rede de relacionamentos dos municípios com o Estado. Isso favorece a descentralização e reflete positivamente para as secretarias do Pará inteiro”, conta.

Já Miguel Martins Calixto, do Conselho Municipal de Meio Ambiente de Portel, viajou 16 horas para participar do debate não só como membro do Conselho, mas como cidadão socialmente ativo. Segundo ele, a importância do PRA está justamente no melhor monitoramento da área rural do Pará, com intuito de proteger as terras, garantir os direitos e deveres e fortalecer a fiscalização.

Como aderir ao PRA

Para propriedades que possuem o Cadastro Ambiental Rural (CAR), basta apresentar um pedido simples de adesão ao PRA no Protocolo Geral da Semas, que fica na travessa Lomas Valentinas, número 2.717, portando a seguinte documentação previamente definida pela Semas: cópia do Cadastro Ambiental Rural (CAR); cópia da Licença de Atividade Rural (LAR); Plano de Recuperação de Áreas Degradadas ou Alteradas (Prada) e/ou Plano de Compensação Ambiental de Áreas (se houver proposta de compensação de passivo em outro imóvel rural); Anotação de Responsabilidade Técnica do Prada/ART.

Após a verificação dos documentos, o pedido será enviado para a Diretoria de Geotecnologias, responsável pela análise geoespacial, e então encaminhado para a Diretoria de Gestão Florestal, que irá avaliar o Projeto de Recomposição de Áreas Degradadas e Alteradas.

Já na fase final, o pedido será submetido ao parecer da Consultoria Jurídica, na Gerência de Monitoramento e Fiscalização, para acompanhamento que será feito a partir de fotos e, caso necessário, visitas com técnicos especializados da Semas. O processo será o mesmo para quem ainda não possui o CAR, com a diferença de que o pedido pode ir mais de uma vez para a Consultoria Jurídica, visando melhor avaliação de auto de infração.

A intenção é de que futuramente toda a tramitação seja feita pela internet. O sistema digital ainda não está finalizado, mas deve ficar pronto até fevereiro deste ano, de acordo com a Semas. “Já podemos dar os primeiros passos, afinal nossos técnicos estão preparados para receber os requerimentos de forma manual. O fluxo está bem alinhado para garantir que o processo seja realizado em tempo hábil”, garante a Rebeca Monteiro Reitz, do Núcleo de Estudos Legislativos da Secretaria. O objetivo da ação é justamente eliminar qualquer obstáculo. Até agora, 18 pedidos de adesão ao PRA no Pará já foram encaminhados à Semas.

Reportagem: Naiana Gaby Ferraz Monteiro Santos

Cidade de MG teve todos os vereadores presos por corrupção

Os parlamentares são investigados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Uberlândia por desvio de dinheiro público e recebimento de diárias de viagens que não foram realizadas. As ações se enquadram nos crimes de associação criminosa, peculato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

O Ministério Público do estado deflagrou duas operações para busca e apreensão na casa dos políticos e em seus gabinetes na Câmara Municipal. Na primeira delas, no último dia 19, foram presos preventivamente quatro dos vereadores da atual legislatura (2013-2016) e um ex-parlamentar.

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Dessa primeira leva, os quatro políticos foram soltos após acordo com o MPMG. Todos renunciaram aos mandatos e indicaram bens que poderiam ser confiscados para ressarcir os cofres públicos. O ex-vereador, por sua vez, segue em prisão domiciliar.

Ontem (28), na segunda fase da Operação Viagem Fantasma, os demais cinco vereadores e um ex-servidor da Câmara foram presos preventivamente. Mais mandados de busca e apreensão também foram expedidos para seguirem as investigações.

O recesso parlamentar no país inteiro termina nesta segunda-feira (1º). No caso de Centralina, os quatro suplentes para vereadores detidos na primeira fase já foram nomeados. É o mesmo destino que devem ter as outras cinco vagas.

OS NOVE DETIDOS

Carla Rúbia (SDD)
Cleison Vieira (PDT)
Eurípides Batista Ferreira, o Baianinho (Pros)
Hélio Matias (PSL)
Ismael Pereira Peres (PT)
Rodrigo Lucas (PT do B)
Roneslei do Carmo Soares (PR)
Sonia Martins de Medeiros Rosa (PP)
Wandriene Ferreira de Moura (PR)

Reportagem: Raphael Martins / Exame.com

Estudantes têm até hoje (29) para se inscrever no Fies

Termina hoje (29) às 23h59 o prazo para inscrições no processo seletivo do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do primeiro semestre de 2016. As inscrições são feitas exclusivamente pela internet. O Fies financia cursos superiores não gratuitos com avaliação positiva. Nesta edição, são ofertadas 250.279 vagas. O resultado da pré-seleção na chamada única será divulgado no dia 1° de fevereiro.

Pode se inscrever no processo seletivo do Fies o estudante que tenha participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, obtido pelo menos 450 pontos na média das provas e não tenha tirado 0 na redação. O candidato precisa ter também renda familiar mensal bruta per capita de até 2,5 salários mínimos.

Do total de vagas ofertadas nesta edição, 47% vão para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A maior parte da vagas (63%) vai para os cursos considerados prioritários pelo Ministério da Educação nas áreas de saúde, engenharias e formação de professores. A divisão das vagas é a seguinte: 30,4% para cursos de saúde, 18,8% para formação de professores e 13,8% para as engenharias. Os outros 37% são para cursos das demais áreas.

Lista de espera

O processo terá chamada única e lista de espera. Os estudantes que não forem pré-selecionados na chamada única serão incluídos na lista de espera para o preenchimento das vagas eventualmente não ocupadas. O resultado da pré-seleção na chamada única e a lista de espera serão divulgados no dia 1º de fevereiro.

Reportagem: Graça Adjuto / Agência Brasil

Loteadoras são pressionadas para reduzir valores de parcelas em Parauapebas

O vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Subseção de Parauapebas (OAB) Dr. Guilherme Mello, o presidente da Associação de Nascidos e Criados em Parauapebas (AMONPA) Dr. Manoel Chaves e presidente do Conselho da Comunidade Dr. Hélder Gonçalves se reuniram, na última sexta-feira (22) na sede da OAB Subseção de Parauapebas com representantes das empresas proprietárias de loteamentos (Buriti, Nova Carajás, Parque dos Carajás, Residencial Amazônia, CIPASA (Alvorá e WTorres), presidentes de Associações de Moradores e moradores de lotes dos referidos bairros.

A mesa foi composta por Dr. Guilherme Mello (presidindo a reunião), Dr. Hélder e Dr. Manoel Chaves que agradeceu a presença de todos que atenderam ao convite da OAB, Conselho da Comunidade da AMONPA, lamentando a ausência do representante da empresa VALE DOS CARAJÁS e do órgão do Ministério Público, haja vista a importância da reunião.

O objetivo da reunião é revisar todos os contratos então firmados por todas as empresas de loteamentos com todos os compradores de lote e moradores de loteamentos para reduzir pela metade o valor das parcelas e estabelecê-las como fixas, impendido assim que sejam cobrados reajustes anuais.

Em ata emitida após a reunião e publicada para conhecimento de todos, a revisão é justificada pela atual realidade que é totalmente diferente da época das contratações. “Os compradores não conseguem devolver seus lotes para a vendedora pelo valor de 70% que consta nos contratos, sem falar que o nome dos mesmos estão indo para SPC e SERASA, lhes causando todo tipo de constrangimentos, bem como as algumas empresas vendedoras dos lotes, estariam se recusando a indenizar os compradores pelas benfeitorias”, destaca o documento, acrescentando que os órgãos citados estão recebendo várias reclamações e até pedidos de socorro.

Os responsáveis pela reunião salientam que o foco da questão é a conciliação e não o confronto, mas destaca que se for necessário ingressarão no Poder Judiciário para buscar a revisão dos contratos.

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Dr. Hélder Gonçalves ressalta ser notório a situação atual e, portanto, é preciso que se consiga um entendimento para uma solução mais rápida e se evite processo judicial, que termina não sendo bom para ninguém, por isso que a ação judicial será o último recurso, mas que se não houver acordo é possível que uma Ação Popular ou Ação Civil Pública seja ajuizada pelas entidades ou pelo Ministério Público.

Os representantes das empresas reconheceram o momento difícil e que precisam conversar com suas diretorias para discutir uma proposta. Uma nova reunião ficou marcada entre as empresas loteadoras com as três entidades para o próximo dia 3 de fevereiro.
Um oficio foi enviado à empresa Vale dos Carajás (a única que não compareceu à reunião) e ao Procurador Geral do Município, os convidando para a próxima reunião.

Reportagem: Stéfani Ribeiro – Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

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