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Marabá é destaque em pesquisa de serviços de limpeza e Parauapebas é desconhecida

Uma pesquisa de limpeza urbana que mensura o índice de sustentabilidade do serviço foi divulgada esta semana com dados curiosos sobre a situação de uma parte de nossas cidades brasileiras. Os números do estudo intitulado “Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana (ISLU) para os Municípios Brasileiros” foram levantados em 2014.

Naquele ano, Marabá, teve índice de sustentabilidade do serviço considerado “médio” (classe C) e, entre os municípios com mais de 250 mil habitantes, figurou ao lado de importantes centros urbanos do país e considerados “evoluídos”, como Santa Maria (RS), Florianópolis (SC), São Vicente (SP) e Niterói (RJ).

Dois anos atrás, aponta o ISLU, a limpeza urbana de Marabá era muito melhor – ou menos pior – que a de Imperatriz (MA), Olinda (PE), Petrópolis (RJ) e das capitais Belém (PA), São Luís (MA), Maceió (AL), Teresina (PI), Cuiabá (MT), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC) e Boa Vista (RR). Na categoria populacional em que se enquadra Marabá, o melhor município foi Santos (SP), com pouco mais de um décimo à frente da cidade paraense. Ainda assim, nenhum município com mais de 250 mil habitantes é classe A em sustentabilidade de limpeza.

Inclusive Marabá, o estudo gerou resultados em 1.721 municípios brasileiros com base nos critérios da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), aprovada em 2010. O indicador ISLU criou um termômetro que aponta problemas e soluções de cada local, caso a caso, com pontuação de zero a um. Os dados utilizados foram coletados na base Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).

CADÊ O PEBAS?

A situação de Parauapebas no estudo é desconhecida. Isso porque o órgão municipal responsável pela limpeza urbana não forneceu dados suficientes à época para consolidação de indicadores consistentes e que colocassem o município no cenário. No Pará, dos 144 municípios, só 28 forneceram informações aproveitáveis e sem maquiagem.

A omissão de dados e informações é vista pelo Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana (Selur) como forma de mascarar problemas graves na gestão da limpeza urbana. É o Selur quem organizou a pesquisa.

De acordo com a entidade, a prestação dos serviços de limpeza urbana tem peso de um ator protagonista dentro do orçamento da prefeitura. Todavia, apesar de ser relevante nas finanças, a limpeza urbana é lembrada pela opinião pública somente em casos de gestão inadequada. Ou seja, além de não ser reconhecida como um dos protagonistas da história, é, muitas vezes, confundida com grande vilã. “A maior prova desse reconhecimento distorcido ocorre durante as eleições municipais. A gestão de limpeza urbana no Brasil pode não ser o fator que determina a vitória dos candidatos a prefeito; contudo, a má gestão pode ser crucial para gerar crises urbanas e carimbar o insucesso de uma administração pública”, diz a entidade.

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

Mais de um milhão de certidões de nascimento foram emitidas nos últimos seis anos

Aline, 20, Alice, 18, e Andreza Soares, 15, são irmãs. Elas são filhas de Dilena Soares, 46, e moram no bairro do Tapanã, em Belém. Em comum entre as três – e um dos sonhos da mãe, ter a certidão de nascimento em mãos, desejo que foi alcançado no início do mês de junho quando conseguiram o documento. Agora, os registros de Aline, Alice e Andreza estão inseridos entre as mais de um milhão de certidões de nascimento emitidas desde 2010, ano em que as ações do Governo do Estado foram fortalecidas para diminuir o número de sub-registros no Pará.

A atuação integrada da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) com o Tribunal de Justiça do Estado do Pará, Polícia Civil, Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) e demais parceiros trouxe resultados significativos nos últimos cinco anos. Hoje, a Seaster e demais órgãos comemoram os números alcançados por meio de iniciativas como o “Busca Ativa”, que tem como objetivo chegar às áreas mais distantes e isoladas: comunidades tradicionais, ribeirinhos e indígenas.

Outra iniciativa parte do Fundo de Apoio ao Registro Civil do Pará, e foi o responsável por custear certidões de nascimento por meio de parcerias com mais de 200 cartórios espalhados em todo o Estado. De acordo com a Seaster, nestes cinco anos de atividades do Fundo, 168 mil pessoas em situação de pobreza e de emergência receberam a 2ª via da certidão de nascimento. O Fundo foi criado por meio de uma Lei Estadual que completou cinco anos de atividade em 2016.

As ações de combate ao sub-registro existem no Estado desde os anos 90, porém, foi em 2010, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que 39 mil pessoas, na sua maioria crianças, não possuíam registro de nascimento, que o governo intensificou ainda mais este trabalho.

E para quem já tem a certidão é hora de comemorar e, também, de recuperar o tempo perdido. “As pessoas julgavam a minha mãe por nós não termos registro, mas não sabem da luta dela todos os dias. Ela é uma guerreira e fez tudo por nós. Minha mãe chegou a perder o emprego de doméstica para nos ajudar a conseguir nossa documentação. Hoje, com essa vitória, eu penso em começar a estudar e fazer um curso para abrir o meu próprio salão de manicure. Quero muito ajudar a minha família”, diz Aline Soares, que se emociona ao lembrar as dificuldades enfrentadas por ela e pela mãe.

TranstornosHá 20 anos, Dilena Soares convivia com a dificuldade de criar suas filhas sem documentação alguma, já que elas só tinham a Declaração de Nascido Vivo (DNV). Quando crianças e na adolescência elas não frequentaram escolas, só estudaram em casa e nunca puderam ser atendidas no sistema público de saúde ou participar de qualquer programa social.

“Eu sempre tive muita dificuldade para trabalhar e cuidar delas. As coisas ficaram ainda mais complicadas quando o pai faleceu. Passei por muitos impedimentos tentando tirar a certidão delas em cartórios que não aceitavam o fato de uma moça de 20 anos não ter documento algum. Foi quando eu soube do trabalho da Secretaria de Assistência Social que nos ajudou muito em todo o procedimento”, diz Dilena, ao ressaltar que agora vai ficar mais fácil o acesso, para uma das filhas que está grávida, aos hospitais públicos por meio do Sistema Único de Saúde.

O sub-registro se caracteriza por pessoas que possuem apenas a DNV, mas não conseguiram a certidão de nascimento em um cartório. A certidão é o primeiro documento de um cidadão para a emissão de outros documentos como o Registro Geral (RG) ou mesmo o acesso ao sistema de saúde pública.

A assistente social Isolda da Cunha informa que o papel da Seaster é o de agilizar o processo de emissão da certidão de nascimento. “Fazemos a interlocução entre órgãos públicos e o cartório, assim como a orientação para se cadastrar no Centro de Referência de Assistência Social, programas sociais e tirar o restante da documentação pendente como o RG”, detalhou a profissional.

As causas do sub-registro são inúmeras e podem variar conforme a região. Existem dificuldades como as grandes distâncias das populações ribeirinhas para os cartórios, a questão cultural, pois existem pais que nunca se registraram e acreditam que os filhos não precisam disso.

“Temos diversas situações que causam o sub-registro, mas além das distâncias temos a questão cultural e a da falta de informação. Muitas vezes as pessoas desconhecem os seus direitos à programas do governo, à aposentadoria, exemplos que podem, por exemplo auxiliar crianças e adultos com algum tipo de deficiência ou até mesmo dar a oportunidade de acesso à escola”, explica Leila Machado, diretora responsável pelas ações de combate ao sub-registro na Seaster.

Reportagem: Diego Andrade / Agência Pará de Notícias

Polícia Federal divulga nome de homem preso por fraude do INSS em Parauapebas

Moacir Vieira Cirino foi transferido para o Centro de Triagem Masculino de Marabá (CTMM) após ser preso pela Polícia Federal, na manhã de terça-feira (12), em Parauapebas, durante a “Operação Sísifo”. O mandado de Prisão Preventiva contra ele foi expedido pela Justiça Federal, que decretou, ainda, dois mandados de busca e apreensão e um de condução coercitiva. Ele foi preso em sua chácara e encaminhado à Delegacia da Polícia Federal em Marabá, onde prestou depoimento no mesmo dia.

Moacir é investigado por estelionato qualificado, uso de documento falso e falsificação de documentos, em decorrência de processos fraudulentos supostamente movidos por ele junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). De acordo com o delegado Joziel Brito, que comandou a ação, a investigação teve início após a Assessoria de Pesquisa Estratégica e de Gerenciamento de Pesquisas, órgão do INSS, identificar 15 benefícios com indícios de documentos forjados.

“São, principalmente, declarações de tempo de terra, que é uma declaração facilmente forjada, por meio de testemunhas falsas. Além desses documentos, durante as buscas, foram identificados recibos de casas agropecuárias, talonários de veterinárias, entre outros, que usam para dizer que a pessoa era trabalhadora rural, forjando recibos de compras de anos anteriores”, comentou o delegado, acrescentando que, segundo o levantamento do próprio INSS, chama a atenção o fato de que nos 15 quinze processos de concessão de benefícios, o suspeito agendava os atendimentos utilizando sempre o mesmo número de telefone e endereço.

“São vários beneficiários, pessoas humildes, que usam o endereço dele, em Parauapebas. Há dezenas ou centenas de benefícios ao longo dos anos em que era usado o mesmo endereço e o mesmo número de telefone, que são dele. Pesquisando isso, o setor do INSS observou que boa parte desses processos era fraudado, observando inconsistências”, informou.

Alguns dos recebidos apresentados, explica o delegado, possuíam datas antigas, porém em vez de haver número de CGC (Cadastro Geral de Contribuintes) – vigente na época – a sigla existente era o CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica), utilizada atualmente. A mudança no nome do cadastro ocorreu recentemente, apenas em 1.999. “Nos documentos que ele apresentou para o INSS aparece o CNPJ em uma época que só existia CGC”, diz.

Além disso, afirma Brito, o investigado fazia com que os futuros pensionistas estudassem questionários para saberem o que responder tanto junto ao INSS quanto na Justiça Federal, em casos de aposentadorias relativas ao trabalho rural. “A maior parte era aposentadoria rural, mas ele também trabalhava com outras concessões. Às vezes ele fazia concessões regulares mesmo, como despachante, mas na maior parte das vezes ele usava esses documentos, que diz ele em sua defesa, que recebia”.

O delegado destaca, no entanto, que ainda não foram identificados indícios de participação de empresas privadas fornecendo recibos. “Acreditamos que ele mesmo tenha pegado ou forjado”, diz, acrescentando, porém, que a Polícia Federal investiga se há envolvimento de outros profissionais de outras áreas. “Não queremos aqui ofender nenhuma classe, nenhuma categoria, mas esse é um fato que a polícia ainda vai averiguar, talvez haja envolvimento de mais pessoas”. Ele diz que as pessoas que receberam os benefícios são consideradas vítimas do suspeito, uma vez que vinham sendo ludibriadas pelo homem.

“São pessoas de baixa instrução e ele trabalhava com a captação de clientes, pessoalmente ou por meio de terceiros. Ele tinha lucro em várias frentes. Inicialmente cobrava uma taxa de um salário mínimo dessas pessoas. Depois, quando concedido o benefício, ele arrumava para as pessoas fazerem empréstimo consignado e repassarem o valor para ele. Isso também acontecia quando, por meio de advogados, pleiteava judicialmente os benefícios negados. Nestes casos, ele somava os valores retroativos e os empréstimos consignados para ele e para pagar o advogado”, resume.

Questionado sobre a versão do investigado, o delegado afirmou que o teor do depoimento é sigiloso, mas o suspeito se declara inocente. A Polícia Federal afirma que o despachante é tido pelo próprio INSS como um dos maiores agenciadores individuais de benefícios no Estado do Pará. Além disso, ele já foi indiciado anteriormente pelos mesmos crimes, própria Polícia Federal, que vem identificando atuações suspeitas há cerca de seis anos. Caso indiciado e condenado pelos três crimes pelos quais vêm sendo investigado, Moacir pode ser precisar cumprir até 12 anos de prisão.

Por fim, Brito afirma que mais pessoas estão sendo investigadas por fraudes semelhantes. “Essa operação contou com apoio muito importante da Justiça Federal que vem fazendo trabalho muito forte de repressão neste sentido, uma vez que as pessoas estavam acostumadas a pleitearem o benefício de qualquer jeito, juntando documentos e testemunhas pouco idôneas. Há, na Delegacia (PF) de Marabá, vários expedientes que apuram falsos testemunhos, por exemplo. Essas pessoas serão investigadas, no mínimo, e talvez até indiciadas pelo crime”, finalizou. Mandados de busca e apreensão também foram cumpridos na casa e no escritório do suspeito e uma pessoa foi conduzida coercitivamente para prestar depoimento.

SAIBA MAIS

Sísifo, que dá nome à operação, é o rei da malícia e da malandragem na mitologia grega, acostumado a enganar os deuses. Após diversos atos dessa natureza, acabou condenado a seguir a sina dos mortais, trabalhando incansavelmente.

Reportagem: Luciana Marschall / Grupo Correio de Comunicação

Itupiranga comemora 68 anos com show de Aviões do Forró

Município de pouco mais de 51 mil habitantes, segundo o IBGE, Itupiranga comemora o seu 68º aniversário de Emancipação Política e Administrativa neste dia 14 de julho. A exemplo da vizinha Marabá, a cidade fica à beira do Rio Tocantins e tem uma grande relação com esse mesmo rio. A Prefeitura do Município prepara uma longa programação para todo o dia de hoje.

Entre as importantes localidades do município estão o Distrito de Cajazeiras, vilas Panelinha, São Sebastião e Agrovila. Na semana de aniversário do município, a cidade recebe dois modernos e completos ginásios poliesportivos para a desenvolvimento do esporte. Um na comunidade da escola Irmã Teresa Torné Roig e outro na Vila Tauiri. O bairro Vitória também foi contemplado com uma nova escola para atender alunos da comunidade. Os investimentos já entregues na área da educação ultrapassam 10 milhões de reais e representantes o maior pacote de obras da história dos 68 anos do município, diz a assessoria da Prefeitura.

“A cidade hoje conta com um trânsito organizado e com a redução de 50% dos acidentes na área urbana, a partir do funcionamento da sua Autarquia Municipal de Trânsito/AMTI e da sinalização e organização das vias públicas. A cidade aguarda a inauguração da sua primeira Unidades de Pronto Atendimento -UPA que já está pronta e acabada para funcionar, restando apenas as condicionantes das transferências dos ativos financeiros do Governo do Estado e do Governo Federal para que o município encontre todas as condições e recursos necessários para o funcionamento e atendimento da comunidade”, diz informe oficial.

“Festejar em meio à crise parece loucura, mas é importante respeitar a tradição e desejo da população que também enfrenta dias difíceis. Penso que oferecer um dia de lazer e entretenimento coletivo para nosso é, sobretudo, minimizar um pouco a carga de preocupação e de trabalho nesse período de muitos desafios para nossa gente. E comemorar um aniversário que já um dos mais importantes e esperados por toda a região vale à pena porque é na alegria do cidadão que a gente encontra força pra continuar lutando por dias melhores, já que é pra eles que trabalhamos”, ressaltou o prefeito Benjamin ao falar sobre a programação.

SHOW

O ápice da programação de aniversário será com grande show em área pública, na Orla, da banda nacional Aviões do Forró, logo mais à noite. São esperadas 30 mil pessoas no local.

Reportagem, com informações de Adenilson Godinho

Empresa fatura R$ 30 milhões de Parauapebas em carona de licitação

O Jornal Correio, publicou na edição de hoje (14), uma matéria investigativa que chamou a atenção de toda a região.

Em pouco mais de um ano, a Prefeitura de Parauapebas engordou a conta bancária da Geotop em (pasmem) R$ 34.798.368,32. O dinheiro foi pago integralmente, mesmo que os serviços fornecidos sejam questionáveis. Tudo numa relação promíscua com o município de Pacajá, na região da Transamazônica, através de atas de adesão de preço.

Apenas no primeiro semestre deste ano, a empresa criada para realizar serviços topográficos, cartográficos e de locação de máquinas faturou uma bolada no valor de R$ 16.658.252,75. E as secretarias que mais pagam serviços para a Geotop são a Semurb (Secretaria Municipal de Urbanismo) e a Semob (Secretaria Municipal de Obras).

Desde 18 de setembro do ano passado, os repasses para a empresa praticamente dobraram na Prefeitura do Pebas. Em todo o ano de 2015 a prefeitura fez depósitos graciosos na conta da Geotop que alcançaram a cifra de R$ 18.140.115,57. Um bolo considerável desse valor saiu da Secretaria de Urbanismo. Se continuar no mesmo ritmo, no final deste ano a Geotop terá extraído dos cofres do município a cifra de R$ 32 milhões, só em 2016.

Em 17 de março deste ano, a gestão do prefeito Valmir Mariano (PSD) assinou um novo contrato com a empresa ao aderir a uma Ata de Registro de Preços do município de Pacajá (aquele que deu BO e apreensões pelo Gaeco).
A alegação da Prefeitura de Parauapebas era de que precisava efetuar a locação de máquinas pesadas, equipamentos, caminhões, caminhonetes, pick-up e veículos de passeio a fim de atender a demanda da Secretaria Municipal de Obras do Município.
Com essa adesão, dois fatores chamam atenção: o valor e a vigência do contrato, gastar R$ 14.990.706,25 entre 17 de março a 16 de agosto de 2016.

É um rio de dinheiro empenhado em um serviço que poderia render mais para a prefeitura se esta tão somente comprasse as máquinas e veículos de que necessita.
Mas esse valor é maior ainda por causa de outro contrato de carona que a Prefeitura de Parauapebas pegou com a Prefeitura de Pacajá com o mesmo objetivo: contratação de máquinas e veículos leves. O valor agora é de R$ 2.636.960,00. A vigência desse contrato é de 14 de março de 2016 a 13 de setembro de 2016, portanto, apenas seis meses.

Uma terceira ata de adesão numa parceria promíscua com a Prefeitura de Pacajá, a de Parauapebas justificou a carência de locação de máquinas pesadas, equipamentos, caminhões, caminhonetes, pick-ups e veículos de passeio, em função da necessidade de limpeza pública. E por este “contratinho” entre a Geotop e a Prefeitura de Parauapebas, a empresa fatura mais R$ 4.462.380,00.

A mesma empresa é alvo do MPE em Pacajá

A relação sombria entre as prefeituras de Parauapebas e Pacajá, desbaratada pelo Ministério Público Estadual na terça-feira da última semana, ainda não é a que o Jornal CORREIO publicou na edição desta quinta-feira (4). Os contratos de outrora são de 2013 e os escancarados nesta Reportagem são dos anos de 2015 e 2016.

Na sede da Geotop, localizada na Avenida Redenção, 38, PA 160, KM 08 – Loteamento linha verde, a equipe do Gaeco apreendeu vários documentos de um caso anterior, que estava sob investigação. Todo material foi levado para a sede do Ministério Público.

É importante revelar que a Capital do Minério aderiu a atas da pobre cidade de Pacajá que chegam à cifra superior a R$ 35 milhões em apenas um ano para realizar serviços da Secretaria Municipal de Obras.

Ora, é sabido que Pacajá jamais teria condições de realizar tais serviços e efetuar pagamento porque o Orçamento da Secretaria de Obras daquele município da Transamazônica não chega à metade disso para o ano inteiro. Quanto mais para cinco, seis meses, como está escancarado na ata de adesão a que Parauapebas pegou carona.

Então, a dedução parece simples: a Prefeitura de Pacajá montou processos licitatórios que não utilizaria, com a única finalidade de beneficiar o esquema Parauapebas-Geotop. A prefeitura rica estimulou a prefeitura pobre a realizar um edital faz-de-conta para a segunda. Aliás, a única coincidência entre as duas prefeituras está na sigla. Ambas utilizam PMP, mas não dá para confundir a comunidade.

OUTRO LADO

Em 14 de janeiro deste ano, a Prefeitura de Pacajá publicou pregão presencial no Diário Oficial da União, tendo como favorecida a empresa GEOTOP SERVIÇOS TOPOGRAFICOS LTDA, com valor total , pasmem, de mais de R$ 23 milhões, cujo objeto é o Registro de Preços para “futura e eventual” locação de máquinas pesadas, equipamentos, caminhões, caminhonetes, pick-ups e veículos de passeio, para atender as necessidades da Secretaria de Transporte, Obras e Serviços Urbanos do município de Pacajá.
E aí, é preciso destacar que essa demanda é de Parauapebas, onde ainda há dinheiro, mas neste caso para repassar aos contratos milionários da GEOTOP.

A Reportagem do CORREIO enviou, no dia 24 de junho, um e-mail com pedido de explicações à Prefeitura de Pacajá sobre as obras realizadas pela Geotop naquele município e o volume de recursos pagos no biênio 2015/2016, mas até o fechamento desta edição nenhuma resposta havia chegado à editoria.

Reportagem: Jornal Correio / Grupo Correio de Comunicação

“A comunidade e a exploração mineral” será tema de palestra em Parauapebas

Mais uma vez a Associação dos Moradores Nascidos e Criados em Parauapebas (AMONPA), que tem como presidente o advogado Manoel Chaves, debaterá assuntos importantes para a comunidade em geral. Desta vez, a entidade realizará uma importante palestra que será realizada na noite desta quinta-feira (14), às 19h00 na Câmara Municipal de Parauapebas, que terá como tema: “A Comunidade e a exploração mineral – O que fazer para alcançar o desenvolvimento sustentável?”.

De acordo com Manoel Chaves, o objetivo do evento é “proporcionar um acontecimento da palestra de interesse da comunidade com intuito de promover conhecimento à população parauapebense sobre o potencial promissor desta cidade”, disse o presidente da AMONPA, que finaliza enfatizando que para ter acesso ao evento, os interessados devem fazer a doação de 1 Kg de alimento não perecível e assim “vamos praticando a cidadania através da assessoria de alimentos não perecíveis para doação ás famílias carentes”, finalizou.

Sobre o palestrante

A palestra que tem o tema: “A Comunidade e a exploração mineral – O que fazer para alcançar o desenvolvimento sustentável?” será ministrada por Edmílson Sanches, que é autor de enciclopédia e de livros nas áreas de Administração, Comunicação, Desenvolvimento e Literatura.

Edmílson Sanches foi assessor da Presidência do Banco do Nordeste do Brasil, onde trabalhou 20 anos. No serviço público, foi secretário municipal de Desenvolvimento Integrado, secretário de Comunicação e Cultura e subsecretário de Governo e Projetos Estratégicos. Instrutor / palestrante de instituições como: SEBRAE, SENAC, CENTRU, FETAEMA, CDLs, ACII, Academias, Empresas, Associações culturais e comunitárias etc.
Tem pós-graduação e aperfeiçoamento em Administração Pública (Brasília-DF), Administração e Negócios (Fortaleza-CE), Comunicação e Desenvolvimento Regional (São Paulo). Graduado em Letras. Técnico em Contabilidade. Bacharelando em Administração Pública.
Pesquisador em assuntos de Cidadania, Segurança e Desenvolvimento. Fundador e ex-gestor de entidades culturais, comunitárias, classistas e rurais. Presidente de honra do Conselho Municipal de Educação de Imperatriz. Instrutor da Polícia Militar (Polícia Cidadã) e de cursos de Gestão Pública da Universidade Estadual do Maranhão. 1º presidente do conselho deliberativo do Conselho Comunitário de Segurança Pública (Conseg).

Mais informações

Qualquer dúvida sobre o evento ou sobre a Associação dos Moradores Nascidos e Criados em Parauapebas (AMONPA), podem ser obtidas pelos telefones: (94) 99242-1147, falar com Rose Rocha ou (94) 99266-8950, Manoel Chaves.

Pará tem saldo positivo de empregos na indústria, comércio e serviços

Apesar do cenário geral de retração de postos de trabalho em todo o País, alguns setores do comércio e indústria do Pará registraram saldos positivos na geração de empregos no mês de maio. O comércio atacadista e a indústria de produtos alimentícios e de bebidas favoreceram a efetivação de um total de 385 novos postos de trabalho no mercado formal nesse período. Ao todo, foram 194 novos vínculos empregatícios no comércio e 191 novos empregos na indústria, apontou estudo recentemente publicado pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa).

A pesquisa dá ainda destaque para as empresas de pequeno porte do Pará, principalmente as que comportam até quatro trabalhadores: elas obtiveram um saldo positivo de 1,4 mil novos vínculos em maio. Desse total, o setor de serviços colaborou com 507 novos postos de trabalho.

O município de Curionópolis alcançou o maior saldo positivo de empregos para maio, com 194 novas contratações, ficando no topo do ranking entre os dez municípios com maiores saldos no mês. Em segundo lugar veio Parauapebas, com novos 190 vínculos de trabalho.

Cenário – Apesar do índice positivo nesses setores e municípios paraenses, o Estado do Pará finalizou o mês de maio com uma perda de 2,9 mil empregos formais. Esse resultado é proveniente da retração de emprego no mercado de trabalho nacional: 21 das 27 unidades federativas brasileiras registraram saldo negativo,totalizando perda de 72,6 mil vínculos de trabalho no período de maio.

Segundo análise da Fapespa, esse resultado se deve, sobretudo, à baixa nos investimentos em setores propulsores da economia, a exemplo do setor industrial, e também à alta dos preços e à oneração das linhas de crédito – especialmente em relação ao aumento dos juros incidentes sobre os cartões de crédito, cheque especial e empréstimo pessoal.

Reportagem: Helen Barata

Atendimentos para pacientes crônicos renais iniciam só no final de agosto no HGP

Diversos pacientes renais crônicos visitaram o núcleo de hemodiálise do Hospital Geral de Parauapebas, unidade de saúde que leva o nome do ex-secretário municipal de saúde Evaldo Benevides. O intuito da visita foi averiguar a existência dos equipamentos e certificar quanto ao início do funcionamento. Apesar do hospital ter sido inaugurado no dia 1º de julho, ainda não está em funcionamento.

De acordo com a coordenadora do HGP, Nilcelia Santana, pelo menos 44 pacientes de Parauapebas fazem hemodiálise em outros municípios, sendo o principal deles Marabá; além de outros que não dependem do sistema público de saúde e ainda os que se mudaram para outras cidades em busca do serviço.

Por sua vez, o Secretário Municipal de Saúde, Juranduy Soares, o Centro de Hemodiálise não começa a funcionar no primeiro momento do hospital. Ele detalha que primeiro iniciarão os serviços da maternidade com obstetrícia de forma geral. “Nossa equipe já está fazendo as preparações finais para iniciar os serviços de hemodiálise”, informa Juranduy, certificando que a UTI precisa funcionar primeiro para dar garantias aos pacientes renais nas intercorrências que sempre ocorrem. Mas o secretário tranquiliza a população e afirma que no máximo no fim de agosto estará funcionando em sua totalidade devendo atender até 300 usuários/mês, nas 10 cadeiras que já estão instaladas.

Saiba mais

Quando os rins deixam de funcionar, a hemodiálise surge como uma opção de tratamento que permite remover as toxinas e o excesso de água do organismo. Nesta técnica depurativa, uma membrana artificial é o elemento principal de um dispositivo designado dialisador, comummente conhecido por “rim artificial”.

Reportagem: Francesco Costa / Portal Pebinha de Açúcar

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