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WhatsApp diz que bloqueio judicial ameaça comunicação das pessoas

O WhatsApp, por meio de sua assessoria de imprensa, divulgou hoje (19) uma nota hoje afirmando que o bloqueio do aplicativo, determinado pela juíza Daniella Barbosa Assumpção de Souza, da 2ª Vara Criminal de Duque de Caxias, no Grande Rio, é uma ameaça à capacidade das pessoas de se comunicarem. De acordo com a nota, o WhatsApp espera ver o bloqueio suspenso tão logo seja possível.

De acordo com a juíza, o Facebook, que controla os serviços do WhatsApp, descumpriu uma decisão judicial anterior de interceptar as mensagens trocadas pelo aplicativo de troca de mensagens e compartilhá-las com a polícia.

A assessoria de imprensa do WhatsApp se defendeu, informando que não tem acesso às informações trocadas entre usuários e que, portanto, não pode interceptá-las e compartilhá-las.

Em sua decisão, a juíza considerou que a criptografia que garante o sigilo das conversas dos usuários não pode servir de “escudo protetivo para práticas criminosas, que, com absurda frequência, se desenvolvem através de conversas, trocas de imagens e vídeos compartilhados no aplicativo”.

A juíza também se mostrou insatisfeita com a resposta dada pelo Facebook em relação aos questionamentos feitos pela Justiça. Segundo a magistrada, a empresa respondeu os questionamentos em inglês e não na língua nacional do Brasil, tratando o país como uma “republiqueta”.

“Nos últimos meses, pessoas de todo o Brasil rejeitaram bloqueios judiciais de serviços como o WhatsApp. Passos indiscriminados como estes ameaçam a capacidade das pessoas para se comunicar, para administrar seus negócios e viver suas vidas. Como já dissemos no passado, não podemos compartilhar informações às quais não temos acesso. Esperamos ver este bloqueio suspenso assim que possível”.

Reportagem: Agência Brasil

Operadoras cumprem decisão judicial e bloqueiam WhatsApp em todo o país

Segundo o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), as empresas já receberam a intimação judicial determinando o bloqueio do aplicativo e cumprirão a decisão da Justiça. Não foi estabelecido prazo para o retorno do serviço.

O bloqueio do WhatsApp foi determinado hoje (19) pela Justiça do Rio de Janeiro, por meio de uma decisão da juíza Daniella Barbosa Assumpção de Souza, da 2ª Vara Criminal de Duque de Caxias.

De acordo com a Justiça, o WhatsAppdescumpriu decisão judicial de interceptar mensagens trocadas pelo aplicativo de troca de mensagens em uma investigação criminal. Essa é a terceira vez que o WhatsApp é suspenso no país.

O Facebook, que é proprietário do aplicativo WhatsApp, alegou que não poderia cumprir a decisão porque as mensagens são criptografadas e, portanto, não acessíveis. Desde abril deste ano, o WhatsApp começou a adotar o recurso de segurança chamado criptografia de ponta-a-ponta.

O objetivo do sistema é criptografar (cifrar a mensagem para deixá-la impossível de ser lida quando armazenada) nas duas “pontas” (pessoas que estão conversando) da mensagem. O recurso permite que apenas a pessoa que envia e a que recebe a mensagem podem ler o que é enviado e ninguém mais, nem mesmo o WhatsApp.

No início de maio, a Justiça de Sergipe mandou bloquear o aplicativo por 72 horas, porque a empresa não forneceu mensagens relacionadas a uma investigação sobre tráfico de drogas. O WhatsApp entrou com pedido de reconsideração e o serviço foi restabelecido cerca de 24 horas depois do início do bloqueio.

Antes disso, o aplicativo também já havia sido bloqueado em dezembro do ano passado. A determinação é que o serviço ficasse fora do ar por 48 horas, mas foi restabelecido em 12 horas por uma medida liminar.

Reportagem: Agência Brasil

WhatsApp é bloqueado mais uma vez pela Justiça; saiba mais

A Justiça do Rio de Janeiro decidiu que o aplicativo WhatsApp será bloqueado mais uma vez em todo o território nacional. A notícia foi dada através do jornal Globo News agora a pouco nesta terça-feira (19). De acordo com a reportagem, as empresas de telefonia já foram notificadas, o que aconteceu depois que o Facebook – atual dono do aplicativo de mensagens – se recusou a cumprir a decisão judicial para fornecer informações para uma investigação policial. De acordo com a decisão, o bloqueio do WhatsApp deve acontecer imediatamente.

Não é a primeira vez que o aplicativo é impedido de funcionar aqui no Brasil. No final do ano passado, por exemplo, o WhatsApp foi bloqueado por conta de uma decisão da Justiça de São Paulo e permaneceu assim por cerca de 12 horas por decisão do Tribunal de Justiça do estado.

Fonte: Techtudo

 

Estudo destaca o Pará na projeção de crescimento da agropecuária na próxima década

Segundo o estudo “Brasil – Projeções do Agronegócio 2015/16 a 2025/26”, elaborado pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e divulgado nesta segunda-feira (18), a safra de grãos deverá passar de 196,5 milhões de toneladas para 255,3 milhões de toneladas neste período, com aumento de 58,8 milhões de toneladas (30%).  Já a estimativa para a produção de carnes (bovina, suína e aves) é de um crescimento de 7,8 milhões de toneladas (29,8%) na comparação com 2015/16.

Algodão em pluma, milho, leite, carne suína, frango, soja em grão, açúcar, manga, mamão papaya, uva e melão devem ser os produtos agrícolas mais valorizados entre 2015/16 e 2025/26. O frango deve ser o destaque no segmento de proteína animal, com aumento de 34,6% na produção. A previsão de crescimento para a carne suína é de 31,3%, e de 21% para a bovina, conforme o estudo.

A produtividade, aliada aos mercados interno e externo, continuará sendo o principal fator a impulsionar o crescimento da produção agrícola. Enquanto o aumento previsto para a produção é de 30%, o prognóstico de expansão da área plantada é 12,7%. O rendimento das lavouras será maior mesmo que o espaço cultivado avance em ritmo menor, prevê o estudo.

Soja em expansão – A produção de soja no Brasil para 2015/16 está estimada em 95,6 milhões de toneladas. A produção é liderada pelos estados de Mato Grosso, com 27,2% da produção nacional; Paraná com, 17,9%; Rio Grande do Sul com 16,9%; Goiás, 10,7%; Mato Grosso do Sul, 7,6%, Minas Gerais, 4,9% e Bahia, 3,4%. Mas, a produção de soja está migrando também para novas áreas no Maranhão, Tocantins, Pará, Rondônia, Piauí e Bahia, que em 2015/16 respondem por 9,2% da produção brasileira, o equivalente a 8,8 milhões de toneladas.

A projeção de soja em grão para 2025/26 é de 129,2 milhões de toneladas. Esse número representa um acréscimo de 35,1% em relação à produção de 2015/16. Mas é um percentual abaixo do crescimento ocorrido nos últimos 10 anos no Brasil, que foi de 66,0%, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgados este ano.

Carnes: crescimento de quase 30% – Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)/2015, foram abatidas 30,6 milhões de cabeças de gado em todo o País. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Pará, Rondônia e Rio Grande do Sul lideram os abates, com 76,0% do total nacional. Os dados de efetivos de bovinos em 2014 indicam que o País possuía, naquele ano, 212,3 milhões de cabeças, das quais 33,5% encontravam-se no Centro-oeste; 21,6% no Norte; 18,1% no Sudeste; 13,8% no Nordeste e 12,9% no Sul. No Centro-oeste, o maior rebanho estava em Mato Grosso, e na Região Norte, nos estados do Pará e Rondônia.

As projeções de produção de carne para o Brasil mostram que esse setor deve apresentar intenso crescimento na próxima década. Ainda segundo as instituições de pesquisa, os preços para o produtor devem crescer fortemente nos próximos 10 anos, especialmente para carne de porco e carne bovina, enquanto os preços do frango devem registrar taxas mais modestas de crescimento.

Entre as carnes, as que projetam maiores taxas de crescimento na produção, no período de 2015/16 a 2025/26, são a de frango, com 3,0%, e suína, com 2,7%. A produção de carne bovina tem um crescimento projetado de 2,4% ao ano, o que também representa um valor relativamente elevado, pois consegue atender ao consumo doméstico e às exportações.

A produção total de carnes em 2015/16 está estimada em 26,3 milhões de toneladas, e a projeção para o final da próxima década é produzir 34,1 milhões de toneladas de carne de frango, bovina e suína. Essa variação entre o ano inicial da projeção e o final resulta num aumento de 29,8%.

Potencial da fruticultura – A comercialização de frutas também vem crescendo no Brasil, tanto no mercado interno como para o externo. Em 2015, as exportações de frutas (incluindo nozes e castanhas) chegaram a U$ 888,8 milhões, com um volume de 854,8 mil toneladas.

Entre as frutas, a banana é a que apresenta maior dispersão geográfica no País, mas São Paulo e Bahia são os principais produtores com 28,4% da produção nacional na safra 2015/16. O Pará é o único estado da Região Norte a contribuir com uma relevante produção da fruta. Ano passado, a produção paraense foi de 544 toneladas, o que representa 7,9% da produção nacional.

As projeções até 2025/2026 mostram que os maiores aumentos de produção nesse período, em relação a 2015/16, vão incluir melão, com 37,5%; manga, 23,2%; maçã, 22,6%; mamão, 12,9%; banana, 7,1%, e uva, 6,7%.

Tendências regionais – As projeções regionais incluíram neste ano alguns estados que estão se destacando na produção agropecuária, como Rondônia e Pará. As projeções regionais têm por objetivo indicar possíveis tendências de produtos selecionados nas principais regiões produtoras e em expansão, e também mostrar as previsões de forma mais desagregada. As projeções foram realizadas apenas para produção e área plantada porque não se dispõe de informações mais detalhadas, como nas projeções nacionais.

A soja deve apresentar expansão da produção e área em todos os estados analisados neste relatório – Tocantins, Pará, Rondônia, Maranhão e Mato Grosso.

O estudo detalhado está disponível no endereço eletrônico http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/acs/2016/projecoes-agronegocio-2016-2026.pdf

Reportagem: Pascoal Gemaque / Agência Pará

Cargos de oficial e praça feminino têm maior concorrência no concurso da PM/PA

A Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp), organizadora do concurso da Polícia Militar do Pará, divulgou nesta segunda-feira (18) a demanda de candidatos por vaga para o certame. Os cargos com as maiores concorrências nos três editais são os de oficial feminino (286,94 candidatas por vaga), praça feminino (113,76 candidatas por vaga) e oficial com especialidade em Fisioterapia (250 para cada vaga ofertada). As informações podem ser conferidas aqui.

Dos mais de 105 mil candidatos inscritos no concurso, 87.786 optaram por fazer o Curso Formação de Praças (CFP), que tem a maior concorrência. Eles disputarão duas mil vagas, das quais 200 para mulheres e 1,8 mil para homens – o que estabelece, de acordo com a demanda, a concorrência de 113,76 candidatas por vaga, no caso feminino, e 36,13 candidatos para cada vaga ofertada, no masculino.

Já o Curso de Formação de Oficiais (CFO) registrou 14.617 inscritos para as 144 vagas ofertadas, gerando a demanda de 286,94 candidatas por vaga e 69,63 concorrentes do sexo masculino por vaga. O Curso de Adaptação de Oficiais (Cado) tem 2.345 inscritos para 34 vagas oferecidas pela corporação. Pela demanda, depois de Fisioterapeuta, os cargos mais concorridos são o de cirurgião dentista – clínico geral (211 candidatos por vaga) e farmacêutico (194 candidatos).

O concurso oferece o total de 2.194 vagas para soldados, oficiais e oficiais da área da saúde. As provas de conhecimentos gerais serão aplicadas no próximo dia 31 de julho, nas cidades de Belém, Santarém, Marabá e Altamira, nos seguintes horários: Cado, das 8h ao meio-dia; CFP, das 8h ao meio-dia, e CFO, das 14h30 às 18h30.

Haverá cinco etapas para os três cargos. Os candidatos aos cargos de oficiais na área de saúde e do quadro complementar farão, ainda, prova de títulos. Além da prova de conhecimentos gerais (com redação para os oficiais), serão feitas avaliações de saúde e psicológica, teste físico e investigação de antecedentes criminais.

A Secretaria de Estado da Administração (Sead) chama a atenção dos candidatos inscritos para que leiam o edital na íntegra e atentem para as seguintes recomendações:

O candidato deve comparecer ao local das provas com antecedência mínima de 60 minutos do horário de início, portando comprovante de inscrição, documento de identificação original com foto e caneta esferográfica de corpo transparente, de tinta azul ou preta;

São proibidos, durante as provas, qualquer tipo de comunicação entre os candidatos e o uso de máquinas calculadoras ou similares, livros, anotações, réguas de cálculo, impressos ou qualquer outro material de consulta, protetor auricular, lápis, borracha ou corretivo;

Não é permitido ao candidato ingressar na sala de provas sem o devido recolhimento, com respectiva identificação, dos seguintes equipamentos: bip, telefone celular, walkman, agenda eletrônica, notebook, palmtop, iPod, iPad, tablet, smartphone, mp3, mp4, receptor, gravador, calculadora, câmera fotográfica, controle de alarme de carro e relógio de qualquer modelo. O descumprimento desta determinação implicará na eliminação do candidato, configurando-se tentativa de fraude. Para evitar qualquer situação neste sentido, o candidato deve evitar portar quaisquer equipamentos acima citados no local da prova;

É proibido fazer prova portando arma. Caso o candidato leve arma no dia da prova de conhecimentos, deverá comunicar o fato à Fadesp, que providenciará o encaminhamento do candidato à Polícia Civil para que se faça o devido acautelamento, nos termos da legislação pertinente;

É proibido ao candidato afastar-se da sala de aplicação das provas sem o devido acompanhamento do fiscal;

O candidato só pode sair do local das provas duas horas após o início da etapa;

O candidato não pode levar o Boletim de Questões. Ele será divulgado no site da Fadesp no dia seguinte às provas, juntamente com o gabarito preliminar. (Com informações da Ascom Fadesp)

Reportagem: Mário Costa / Agência Pará de Notícias

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