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Trator ‘invade’ distribuidora de bebidas e quase causa tragédia

O que era para ser uma simples limpeza de rua, por pouco não se tornou uma tragédia com vítimas fatais em Parauapebas, quando um trator da empresa Geotop, que presta serviços para a Prefeitura Municipal de Parauapebas acabou “invadindo” uma distribuidora de bebidas que fica localizada no Bairro Liberdade.

De acordo com informações chegadas à reportagem, na manhã desta quinta-feira (4), uma equipe da Secretaria Municipal de Obras (SEMOB), realizava serviços de limpeza no Bairro Liberdade, quando um trator acabou batendo fortemente em uma das paredes da Distribuidora de Bebidas “Braga & Teles”, localizada na Rua Antônio Bandeira com a Espírito Santo.

Felizmente, apesar dos prejuízos materiais, de acordo com as informações colhidas, nenhuma pessoa se feriu gravemente.

Causas do acidente

Só uma perícia técnica pode atestar os motivos reais do acidente envolvendo o trator da empresa Geotop, porém, de acordo com pessoas que estavam nas proximidades, uma das hipóteses é que o condutor do veículo teria deixado o trator “desengatado”, sendo a outra, que também foi cogitada, é que a máquina pode der “perdido” o freio e acabou batendo fortemente em uma das paredes da distribuidora de bebidas e ter parado somente quando parte do trator “entrou” no estabelecimento, como mostram as fotos.

Profissional de imprensa diz que MST tentou derrubar drone com fogos de artifício

De acordo com informações repassadas à equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar pelo comunicador João Batista, proprietário do Jornal Saúde em Foco e Site Carajás em Foco, durante a manhã desta quinta-feira (4), membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), tentaram derrubar o seu drone que fazia imagens de uma interdição realizada pelo movimento nas dependências da Rodovia Municipal Faruk Salmen, em Parauapebas.

João Batista disse à reportagem que quando realizada o sobrevoo com o drone, foi surpreendido por vários fogos de artifício que foram disparados na direção do equipamento. “Estava fazendo as fotos e vídeos, e para a minha surpresa, percebi que alguns membros do MST começaram a disparar fogos de artifícios propositalmente na direção do drone. Depois de uns minutos, consegui virar o equipamento para outro lado, e eles também foram e começaram novamente a tentar derrubar o drone com os fogos”, relatou o profissional de imprensa que teve que sair do local para que o pior não acontecesse.

Interdição da Faruk

Desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (4) que membros do MST interditaram as duas vias da Rodovia Municipal Faruk Salmen, nas proximidades da entrada da Palmares Sul, gerando assim um congestionamento intenso, tendo em vista que o local é bastante movimentado.

De acordo com informações repassadas à imprensa pelo PM Sargento Pinto, os manifestantes reivindicam uma pauta extensa das autoridades e empresas regionais, entre elas, o fato de pessoas do MST terem perdido o CPF e com isso estão impossibilitadas de comprar e vender terras. O movimento reivindica ainda novos assentamentos e que empresas que atuam na região possam contratar pessoas que morem nas Palmares Sul e II.

Comarca de Canaã vai iniciar programa de apadrinhamento de crianças e adolescentes

Os interessados em conhecer a iniciativa podem participar de uma palestra de apresentação, que será realizada na próxima terça -feira (9), na sede do Fórum, às 10h, onde também serão realizadas as inscrições dos futuros padrinhos.

Depois de inscritos, os candidatos passarão por um processo de “Capacitação”, que contará com oficinas de formação, visitas às instituições para conhecer o perfil das crianças a serem apadrinhadas e estágio de convivência com acompanhamento. A celebração do apadrinhamento deve ser realizada apenas em dezembro, com a conclusão do processo. Ainda assim, os padrinhos continuarão sendo acompanhados pela equipe da Vara da Infância e da Juventude do Fórum e do abrigo em que se encontra a criança ou adolescente apadrinhados.

Conta Comigo

O Programa Conta Comigo visa dar oportunidade de convívio familiar e com a comunidade a crianças que estão acolhidas em instituições. Podem ser apadrinhadas crianças e adolescentes na faixa etária de sete a 18 anos, com poucas chances de adoção e reinserção familiar.

Já os pré-requisitos para apadrinhar são: participar das capacitações e acompanhamento, ter mais de 18 anos, guardar diferença de pelo menos 16 anos com o afilhado, ter disponibilidade de tempo, não estar inscrito no Cadastro Nacional de Adoção e não possuir pendência judicial envolvendo criança e adolescente.

Também é possível colaborar fazendo uma doação, custeando material escolar, financiando curso, prática esportiva, ou prestando serviço. Mais informações podem ser obtidas no www.tjpa.jus.br/contacomigo.

Vale prepara mão de obra local para 200 pessoas em Parauapebas e Canaã

Com um mercado de trabalho exigente, menor número de oportunidades e a necessidade de profissionais cada vez mais capacitados, é fundamental ultrapassar a teoria, e saber exercer uma profissão com excelência. Pensando nesse profissional diferenciado e em absorver a mão de obra local, a Vale desenvolve programas chamados Porta de Entrada, que qualificam jovens em diversos ramos da área técnica. Até este domingo, 7/8, estão abertas as inscrições para um desses programas oferecidos, o Jovem Aprendiz.

Desta vez, serão oferecidas mais de 200 vagas para os municípios de Parauapebas e Canaã dos Carajás. Entre as funções estão assistente administrativo, eletricista industrial, mecânica industrial, operação de mina e eletroeletrônica industrial. Podem se candidatar pessoas com idade entre 18 e 22 anos, que tenham concluído o ensino médio e residam nos municípios de Parauapebas e Canaã. As inscrições seguem até o dia 7 de agosto pelo site www.vale.com/oportunidades.

Além do Jovem Aprendiz, estão entre os Portas de Entrada, os Programas de Formação Profissional e de Estágio. Para execução dos programas, a empresa mantém parceria com instituições como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e universidades. Em Parauapebas, desde 2014, também funciona o Instituto Federal do Pará (IFPA) implantado na região com investimentos de R$ 46 milhões da Vale e recentemente assinou convênio com a prefeitura municipal, para o investimento de R$ 20 milhões na construção de um campus da Universidade Estadual (UEPA). A empresa também contribuiu com a implantação do campus do IFPA de Marabá.

Os investimentos asseguram o treinamento teórico e a parte prática e muitas vezes, a iniciativa representa a sonhada oportunidade do primeiro emprego. Cerca de quatro mil jovens, entre 2011 e 2015, foram preparados para o mercado por meio de programas desenvolvidos pela Vale no Pará, alcançando além de Parauapebas e Canaã dos Carajás, Curionópolis, Ourilândia e Marabá.

Agora em 2016, 50 estagiários do ensino superior e técnico estão atuando nas operações da Vale no Estado. Somado a eles, quase 500 trainees estão em treinamento na área operacional de Carajás e 80 na Unidade do Sossego, a mina de cobre da Vale em Canaã dos Carajás. E ainda mais 60 jovens aprendizes iniciaram a fase teórica realizada em parceria com o Senai.

Unidades da Vale

A parte prática dos treinamentos ocorre nas operações da Vale. É nesse ambiente com tecnologias e equipamentos, que os jovens têm a oportunidade de aprender na prática e com profissionais experientes o que viram em sala de aula. Os treinamentos garantem inclusive a formação de uma mão de obra que não está disponível no mercado. Um exemplo é o profissional da área de vulcanização – que realiza manutenções em correias transportadoras. “Aqui é um ambiente de muito aprendizado e uma oportunidade de eu ter minha carteira assinada pela primeira vez”, diz o jovem de 19 anos, Kayro Mayan.

Contratação

Além da capacitação profissional, em muitos casos, o programa proporciona aos participantes a oportunidade de contratação. “Os programas Portas de Entrada são os caminhos ofertados para que pessoas talentosas se juntem a nós. Nós acreditamos na força das pessoas das regiões onde atuamos e com estes programas, ofereceremos oportunidades de aprendizagem tanto teórica quanto prática para ajudar no desenvolvimentos dos que desejam ingressar no mercado do trabalho“, explica a gerente de Recursos Humanos da Vale, Vera Martins. Em média, mais de 60% dos jovens participantes são contratados ao final da formação.

A contratação pode representar ainda uma carreira promissora. Foi assim com Rafael Pessoa, 27 anos. Há sete anos, ele entrou na Vale como Jovem Aprendiz, conquistou seu primeiro emprego e hoje atua como inspetor Mecânico. “Era uma expectativa muito grande, a fase como trainee foi uma base sólida, a teoria me ajudou muito na prática, me enturmei também rapidamente com os mais experientes, muito conhecimento, uma grande oportunidade de vencer e crescer na vida e hoje sinto orgulho dessa trajetória”, revela Rafael.

Formação

A empresa apoia também outros programas de formação profissional para atender diversos setores econômicos. Entre eles, o Programa de Preparação para o Mercado de Trabalho (PPMT) e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec) do Governo Federal, com cursos de menor carga horária. Somados, este dois programas capacitaram mais de mil pessoas somente em 2015.

Garimpeiros ameaçam ocupar a região Serra Pelada

Membros da Agaspema (Associação Interestadual da União dos Garimpeiros de Serra Pelada) se reuniram na última terça-feira (2) com representantes da empresa Vale para tratar dos direitos sobre a região de Serra Pelada, localizada na cidade de Curionópolis. De acordo com Juarez Matos Leal, presidente licenciado da associação, caso não haja negociação com a empresa ou com o governo federal, os garimpeiros vão ocupar a Serra.

Juarez informou que em outro encontro, no dia 2 de junho, com representantes da Vale foi entregue um documento direcionado ao presidente da empresa que pedia a negociação dos direitos sobre o território de Serra Pelada. “Nós resolvemos negociar os nossos direitos, porque já estamos cansados de lutar tantos anos sem êxito e não concordamos que entrem empresas lá”, confirmou. Ele ainda criticou a Coomigasp (Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada), dizendo que ela não representa os garimpeiros.

Edvaldo Braga, responsável pela área de relacionamento com a comunidade no sudeste do Pará, informou que a Vale não possui interesse em trabalhar com ouro ou qualquer tipo de operação neste sentido. “Não temos também nenhuma parceria com empresas que trabalham com ouro. Por exemplo, em Serra Pelada tinha a Colossos que explorava ouro e a Vale nunca teve nenhuma parceria com essa empresa”, garantiu.

Ele ainda acrescentou que a mineradora está focada na construção do projeto S11D e do ramal ferroviário, nos quais alega estar investindo R$19 bilhões. Braga também leu a resposta do Gerente Executivo de Relações com a Comunidade Norte, João Coral, ao documento repassado pelos garimpeiros. Na carta-resposta ele informa que a Vale não tem interesse na exploração de ouro em Serra Pelada e que já foi repassado o direito minerário sobre 100 hectares para a Cooperativa de Garimpeiros.

Após esta resposta, o presidente licenciado, que conduziu toda a reunião, entregou um documento ao representante da Vale, para que a empresa seja intermediária no processo de negociação entre garimpeiros e governo federal. No documento direcionado ao presidente da Vale, Murilo Ferreira, há também exigência da retirada de acusações contra a Agaspema feitas pela empresa.

Juarez confirmou ainda que caso não haja parceria com nenhum órgão e se a Vale não fizer esta intermediação, que os garimpeiros ocuparão a Serra e não vão deixar que operações sejam realizadas no local. Gilson Dias, diretor do conselho fiscal da Coomigasp, afirmou que a área, de fato, não pertence à Vale e que o único vínculo que mantem com a empresa é social, para dar suporte à comunidade de garimpeiros que vive na região.

Ele ainda disse que a atual diretoria luta para buscar meios de se manter e de defender os direitos da classe, visto que foi deixado um rombo pela gestão passada. Além disso, rebateu as críticas e afirmou que muitos garimpeiros não buscam a cooperativa. “Como então podem saber a real situação da entidade”, criticou, informando também que a cooperativa não foi avisada sobre a reunião.

Reportagem: Nathália Viegas / Grupo Correio de Comunicação

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