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TRF derruba liminar que suspendia licença da Usina de Belo Monte

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) cassou decisão que suspendia a licença de operação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Em sua decisão, o presidente do tribunal, Hilton Queiroz, entendeu que há total desproporcionalidade entre a sansão imposta e as medidas a serem cumpridas, além de haver afronta ao interesse público, à ordem e à economia públicas.

No final de agosto, a Justiça Federal no Pará, subseção de Altamira, havia decidido liminarmente pela suspensão da licença de operação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. De acordo com o Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA), a licença foi suspensa em virtude do não cumprimento das obras de saneamento básico em Altamira, uma condição de viabilidade para a operação da usina.

Para a decisão, Queiroz considerou que caso a usina tenha sua licença de operação suspensa, nada contribuirá para o cumprimento das exigências de saneamento básico, às quais podem ser forçadas por meio de multa diária, como foi também determinado.

“A paralisação da usina gerará efeitos ainda mais graves à população local, pois prejudica a economia pública como um todo, principalmente pela geração de energia, inclusive para as residências locais, pela elevação dos custos nas tarifas e mesmo pelos prejuízos ambientais, decorrentes do maior uso das poluentes usinas termelétricas”, disse o TRF1 em nota.

Governo vê indícios de irregularidade em mais de 80% dos auxílios-doença

Mais de 80% dos benefícios de auxílio-doença previdenciário e auxílio-doença acidentário concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em maio de 2015, nas áreas rural e urbana do país, apresentam indícios de pagamento indevido.

O levantamento foi feito pelo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU) e constatou que, de 1,6 milhão de pessoas beneficiadas, 721 mil tinham o benefício mantido por mais de dois anos; 2,6 mil foram diagnosticados com doenças que não geram incapacidade; e que a situação de 77 mil segurados, por lei, previa o retorno ao serviço em menos de 15 dias.

Além disso, cerca de 500 mil benefícios não passaram por revisão há mais dois anos ou foram concedidos sem perícia. Esses últimos casos, segundo a CGU, podem ser explicados pela demora no serviço de perícia. De acordo com o levantamento, o segurado espera, em média, 24 dias para o atendimento médico pericial, enquanto o ideal seriam cinco dias.

“O elevado tempo de espera para realização da perícia médica, além de comprometer a qualidade no atendimento aos segurados, tem resultado em decisões do Judiciário, em ação civis públicas ajuizadas pelo Ministério Público determinando a concessão provisória do benefício sem a necessidade de atestar a incapacidade”,  destaca o levantamento.

O valor total pago em auxílios-doença em maio de 2015 foi de R$ 1,8 bilhão. Segundo a CGU, se o cenário fosse mantido sem o diagnóstico e correção destas falhas, o prejuízo do INSS poderia chegar a R$ 6,9 bilhões em um ano.

Revisão

O pagamento do auxílio-doença, que tem valor médio de R$ 1.193,73 por pessoa, chegou ao total de R$ 23 bilhões no ano passado. Com as fiscalizações realizadas em 2015 em 57 da 104 Gerências Executivas do Instituto onde são realizadas as perícias, o comando do INSS deu início a revisões que levaram a interrupção de 53 mil benefícios – 46 mil de auxílio-doença e 7 mil de aposentadoria por invalidez – que estavam sendo pagos indevidamente. O resultado foi uma economia de R$ 916 milhões, segundo  CGU.

A meta do INSS é convocar 530 mil beneficiários do auxílio-doença e 1,1 milhão de aposentados por invalidez com idade inferior a 60 anos para reavaliar os pagamentos. Segundo o instituto, a revisão de todos os benefícios pode levar à suspensão de 15% a 20% dos pagamentos, gerando economia de R$ 126 milhões por mês.

Beneficiários mortos

O estudo também considerou números do Sistema de Controle de Óbitos e o Sistema de Informações sobre Mortalidade, mantidos pelos ministérios da Previdência e da Saúde, respectivamente, e identificou 54 benefícios que continuam sendo pagos mensalmente pelo INSS mesmo após o registro do óbito do beneficiário nos sistemas, em dezembro de 2014. “Esses casos representam um gasto mensal de R$ 59 mil e anual de R$ 769 mil”, destacou o texto.

Arara Azul FM realizará série de entrevistas com candidatos a prefeito de Parauapebas

No intuito de prestar um serviço à comunidade quanto ao processo de escolha para prefeito nas eleições municiais de 2016 em Parauapebas, a direção da Rádio Arara Azul FM (96.9), inicia na próxima segunda-feira (19) uma série de entrevistas que ouvirá os cinco candidatos a prefeito no Programa “Alerta 96”, apresentado pelo radialista Elson Brito.

Por volta das 10h30 da última quinta-feira (15), a Direção da Arara Azul FM se reuniu com representantes dos candidatos a prefeito de Parauapebas e realizou o sorteio que definiu a ordem das entrevistas que irão ao ar ao vivo de segunda-feira (19) à sexta-feira (23), de 11h00 às 11h50.

“Sabemos da importância deste momento democrático para nosso município e contamos com a valorosa participação dos candidatos a prefeito em nossa série de entrevistas, assim, a população poderá ter a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre os candidatos e consequentemente os planos de governo, caso sejam eleitos”, relatou o radialista Elson Brito que terá a missão de realizar as entrevistas com os candidatos ao executivo na Arara Azul FM.

Confira o dia em que cada candidato será entrevistado ao vivo:

  • Segunda-feira (19): Valmir Mariano (PSD)
  • Terça-feira (20): Chico das cortinas(PPS)
  • Quarta-feira (21): Darci Lermen (PMDB)
  • Quinta-feira (22): Marcelo Catalão (DEM)
  • Sexta-feira (23): Dr. Hipólito Reis (PRTB)

Balança comercial do Pará teve saldo positivo de US$ 4,7 bilhões até julho

Dados analisados pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), em parceria com o Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), mostram que o saldo da balança comercial paraense, para o acumulado do ano até julho, foi de US$ 4,7 bilhões, destacando-se entre os Estados pesquisados ao contribuir para o resultado positivo nacional de US$ 28,2 bilhões. A análise consta no Informe Técnico do Comércio Exterior Paraense referente ao mês de julho deste ano.

O saldo comercial positivo fez com que o Pará ficasse entre as principais unidades federativas geradoras de divisas para o país, ocupando assim o quarto lugar na balança brasileira. De acordo com o informe, o Estado ficou atrás apenas do Mato Grosso (US$ 8,5 bilhões), Minas Gerais (US$ 7,9 bilhões) e Rio Grande do Sul (US$ 5,1 bilhões).

Sobre os destinos das exportações paraenses, a Ásia é o principal parceiro em valor exportado do Pará, totalizando 50,25% nos sete primeiros meses deste ano, o que contabilizou cerca de US$ 2,7 bilhões no período. A União Europeia foi o segundo maior comprador do Estado, sendo responsável por 25,03% do valor exportado no acumulado de janeiro a julho, ou US$ 1,3 bilhão; houve, no entanto, retração de 20,31% no período em análise.

China, Japão, Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Noruega e Malásia registraram mais de 60% do valor exportado pelo Estado nos sete primeiros meses do ano. A economia chinesa é demandante habitual de produtos do Pará. Na contramão de outros períodos de seguidas reduções do valor exportado do principal produto, o minério de ferro, houve incremento de 17,55% no período de janeiro a julho deste ano. O informe técnico do Comércio Exterior Paraense de julho pode ser acessado, na íntegra, aqui.

Reportagem: Helen Barata

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