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Segundo estudo, Parauapebas tem nível de sustentabilidade intermediário

Levando-se em consideração que, até recentemente, o sucesso de uma sociedade era medido somente por meio de índices como o Produto Interno Bruto (PIB) e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que são amplamente influenciados pelo desenvolvimento econômico e não medem a qualidade de vida, a saúde e o bem-estar da população, partiu-se para uma análise além de indicadores econômicos.

Agora é necessário para se entender os parâmetros, para bem gerir a coisa pública, avaliar o BEH (Bem-Estar Humano) e o BEA (Bem-Estar Ambiental), pois, segundo Iloé Azevedo, Diretor de Estudos Ambientais da FAPESPA, de nada adianta tirar 100 no social se não se vai bem no ambiental. “A relação do indivíduo com o ambiente em que vive é de fundamental importância para o equilíbrio. É ele quem dá o tom às coisas ambientais e recebe delas a resposta dada como nível de sustentabilidade”, avalia Iloé, ao ministrar recentemente palestra neste município, quando demonstrou que o nível de sustentabilidade de Parauapebas encontra-se em situação “intermediária”, onde o BEH e BEA pontuaram 47 e 69 respectivamente.

Como parâmetro, o Barômetro da Sustentabilidade escolheu 27 indicadores, sendo 20 de Bem-Estar Humano e 7 de Bem-Estar Ambiental; todos condicionados à existência, consistência e facilidade de mensuração e ligados aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS): Considerados indicadores mais sensíveis às ações imediatas do poder público.

Os ODS contemplados no Barômetro da Sustentabilidade para Parauapebas foram os seguintes: erradicação da pobreza; fome zero; boa saúde e bem-estar; educação de qualidade; água limpa e saneamento; energia acessível e limpa; emprego digno e crescimento econômico; indústria, inovação e infraestrutura; consumo e produção responsáveis; vida sobre a terra; paz, justiça e instituições fortes.

Como Potencial Sustentável estão: Mortalidade infantil, taxa de atividade, renda per capta, evasão escolar no ensino fundamental, cadastro ambiental rural, população em domicílio com água encanada.

Alguns itens também pontuam no patamar intermediário: número de médicos, analfabetismo, IDEB (nas séries iniciais e séries finais).

Na lista de potencial insustentável estão: mortalidade materna, leitos hospitalares, trabalho infantil, evasão escolar no ensino médio, índice de Gini, população em domicílios com banheiro e água encanada, focos de calor.

Já os itens considerados insustentáveis assustam, pois envolvem toda a sociedade e fere, inclusive, os direitos previstos no ECA (Estatuto dos Direitos da Criança e do Adolescente), além do item segurança pública: Gravidez na adolescência, acesso à internet, roubos e homicídios.

Para compensar, apenas três itens aprecem na lista de sustentáveis: extrema pobreza, PIB per capta, e coleta de lixo.

 

Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Produção de cupuaçu é estimulada em Parauapebas

Durante três dias, produtores de cupuaçu de Parauapebas, técnicos e estudantes da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) aprenderam, com aulas práticas e teóricas, como cultivar corretamente o cupuaçu, desde a escolha da semente, passando pelo plantio até a poda do cupuaçuzeiro. Aprenderam ainda a combater doenças, especialmente a vassoura de bruxa, um grande problema também para os produtores de cacau.

O aprendizado fez parte do curso realizado pela Secretaria Municipal de Produção Rural (Sempror), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), entre os dias 4 e 6 deste mês. As aulas teóricas foram realizadas no Centro de Abastecimento de Parauapebas (CAP). Ontem, 6, foi a vez da aula de campo em uma propriedade nas proximidades da Vila Sororó, uma comunidade localizada a 128 km de Parauapebas.

A capacitação ofereceu condições técnicas para os produtores de cupuaçu aumentar a produção e movimentar a economia do setor. Parauapebas está entre os municípios que mais produzem cupuaçu no Pará.

Os últimos dados da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e de Pesca (Sedap) mostram que, em 2012, o Pará possuía uma área cultivada de 12.996 hectares, dos quais 300 hectares em Parauapebas, onde o valor anual da produção do cupuaçu pulou de R$ 496,8 mil, em 2003, para R$ 700 mil, em 2012. Nesse período, a produção do fruto no município saltou de 828 para 875 toneladas.

CUIDADOS E ESTÍMULO

Em 2014, o município de Belterra, maior produtor de cupuaçu no oeste paraense, precisou da ajuda dos técnicos da Embrapa para salvar as plantações fortemente atingidas pela vassoura de bruxa. Em 2015, foi a vez do município de Breves, no Marajó, enfrentar o problema, que atacou nada menos que 80% das fruteiras

A praga pode se manifestar tanto em mudas quanto em plantas adultas, pois os fungos que atingem pomares de cupuaçu se dispersam de forma rápida com a ação da chuva e do vento, de acordo com o pesquisador da Embrapa, Rafael Moyses Alves, responsável pelo curso de capacitação em Parauapebas.

A vassoura de bruxa pode atingir e destruir até 70% do pomar, o que tem desestimulado o produtor. Algo parecido aconteceu na propriedade do produtor Sebastião Felizardo, com mais de dez hectares plantados e que viu a produção diminuir de 80 para 30 toneladas por ano.

“Agora, nós cultivamos o cupuaçu melhorado com sementes resistentes, diferente do cupuaçu nativo, onde há mais incidência da doença”, frisou ele, acrescentando que a produção deixou de ser prejudicada com a mudança de sementes.

Sebastião Felizardo está entre os produtores que usam um dos cinco novos cultivares de cupuaçuzeiro lançados pela Embrapa em 2014, que apresentam resistência acima de 85% à vassoura de bruxa.

 

Com a oferta de cursos de capacitação, a Sempror objetiva aumentar a produção das mais diversas culturas, em Parauapebas. Com aumento da produção, as consequências são emprego e renda, além da melhoria da qualidade dos produtos.

“Nós oferecemos outro dia um curso para os produtores de hortas urbanas. Hoje, estamos dedicados ao cupuaçu. Queremos assim beneficiar todos os produtores do município”, frisou o secretário de Produção, Eurival Martins.

Reportagem: Jéssica Diniz

Cedere I recebe recuperação asfáltica em vias

Morador da Vila Cedere I há 13 anos, José Alves da Silva, 44, conta que as ruas do local apresentavam muitos buracos e alguns pontos estavam sem condições de tráfego. “Na frente da minha movelaria tinha um enorme buraco. Com esse serviço, melhorou muito. A estrada até a vila também está muito boa porque fizeram a recuperação do asfalto”, aprovou o morador.

Os serviços de recuperação asfáltica da Vila Cedere I foram concluídos pela Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria de Obras (Semob), no último dia 27. O ramal de acesso com seis quilômetros de extensão e as ruas da vila que apresentavam desgastes foram contemplados com o serviço.

O Cedere I conta com pavimentação asfáltica em várias ruas, água tratada, escolas e vários outros equipamentos, dando características urbanas ao vilarejo. As melhorias chegaram às VS-13 e VS-14 também daquela região.

“Estamos avançando a cada dia. Essas estradas que estão recebendo melhorias fazem parte da rota dos transportes escolares e estamos dando todas as condições para uma boa trafegabilidade”, destacou a secretária de Obras, Silvana Farias.

A VS2, via que dá acesso às comunidades Vista Verde e Parque Verde I e II, recebeu limpeza e foi totalmente recuperada em toda a sua extensão. Para quem utiliza a via todos os dias, a melhoria chegou em boa hora. “Essa via estava muito ruim, era muita lama, buracos, um sacrifício andar por ela”, disse o aposentado Domingos Martins, 74 anos, morador do Parque Verde II, que agora se depara com uma nova realidade.

Reportagem: Liliane Diniz

Partage Shopping realiza o 1º Encontro de Tênis de Rodinha

Uma verdadeira febre mundial, o tênis de rodinha conquistou o público infantil e tem sido a escolha preferida da garotada na hora de ganhar um presente. Pensando nisso, o Partage Shopping Parauapebas vai reunir no próximo domingo os pequenos aficionados da novidade em torno de um evento divertido e inédito.

O 1º Encontro de Tênis de Rodinha acontecerá na Praça de Eventos. Os participantes devem levar equipamento de segurança, como capacete, luvas, joelheiras e cotoveleiras.

Para estimular o clima festivo, o empreendimento providenciou também a participação de animadores, pintura facial e patinadores profissionais.

E uma boa notícia para os pais: a galerinha que ainda não possui o desejado tênis de rodinhas poderá sair do encontro com o seu. Para apoiar o evento, as lojas que comercializam o produto estarão com preços promocionais durante todo o domingo.

SERVIÇO:

1º Encontro de Tênis de Rodinha

Quando: domingo, 09 de julho, das 17h às 19h

Local de concentração: Praça de Eventos do Partage Shopping, evento gratuito.

Inscrições para o Fies no segundo semestre começam dia 25 de julho

Os alunos que quiserem financiar a mensalidade em universidades privadas por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) deverão se inscrever entre os dias 25 e 28 de julho, pela página eletrônica do programa. No segundo semestre deste ano serão oferecidas 75 mil novas vagas. A portaria que normatiza o processo seletivo foi publicada no Diário Oficial da União de hoje (7).

Os estudantes poderão consultar as vagas a partir do dia 24 de julho, quando será publicado o edital do processo seletivo. O resultado dos candidatos pré-selecionados para o segundo semestre de 2017 e a abertura da lista de espera estão previstos para 31 de julho.

Apesar das mudanças anunciadas ontem pelo governo no Fies para 2018, neste semestre continuam valendo as regras atuais. Poderão participar da seleção os candidatos que tenham participado de alguma edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) desde 2010 e obtido nota igual ou superior a 450 pontos, além de não ter zerado a redação. Também é necessário comprovar renda familiar mensal bruta per capita de até três salários mínimos.

As mantenedoras de instituições de educação superior interessadas em participar do processo seletivo do Fies referente ao segundo semestre de 2017 deverão assinar o termo de participação até o dia 14 de julho. No documento deverá constar a proposta de oferta de vagas.

Diego e Ana são ‘identidade’ do curso da Engenharia de Minas paraense

Se a Engenharia de Minas do Pará pudesse ir ao cartório civil e fazer registro de mudança de nome, ela teria duas opções bastante comuns: ou Ana, para as meninas, ou Diego, para os meninos. Esses são os dois nomes mais populares entre os formados pelo curso de Engenharia de Minas e Meio Ambiente da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) em Marabá ― que um dia já foi Universidade Federal do Pará (UFPA).

Dos 180 egressos, o nome Diego é o mais usual: sete formados ― incluindo-se nesse bolo uma pessoa que assina seu nome com “dêagá” e acento circunflexo no “e”. Por desvio de percurso na segunda letra, ainda tem um Diogo para completar o time Unifesspa de alunos com final “go”.

As Anas somam cinco engenheiras de minas, cujo primeiro nome é acompanhado por Paula (duas), Carla (duas também) e Luiza (uma).
Pelo fato de os homens serem o maior batalhão de formados (eles são 121, ou 67% do total, e elas, 59), pertencem a eles os outros nomes mais populares: são três Antônios, três Rafaels, três Thiagos, quatro Lucas e quatro Lui (dois com z e dois com s no final).

Entre os formados, há ainda quem tenha nome de flor, de artista, de gringo e bíblicos.

FORÇA FEMININA

Elas começaram tímidas na turma pioneira da Engenharia de Minas, em 2004, sendo apenas seis dos 25 que colaram grau. Passaram por momentos de muito sufoco e foram diminuídas ao número de três heroínas num universo de 22 formandos, na turma de 2007. A partir da turma de 2008, no entanto, ao dobrar para seis sua presença, a mulherada começou a dar o tom do curso da Unifesspa.

Em 2009, as meninas já eram 11 dos 26 formandos, o que representa 42% da turma. Mas foi em 2010 que elas reinaram absolutas: a turma formou 11 mulheres contra dez homens, um marco na Engenharia de Minas nacional, visto que não há registro até o momento, em nenhum dos outros 28 cursos de Engenharia de Minas Brasil adentro, de uma turma com mais mulheres que homens.

Entre os egressos de 2011, o sexo masculino voltou a superar o feminino em 8 a 4 até o momento. O placar ainda pode mudar, uma vez que nem todos da turma colaram grau ainda.

DIAGNÓSTICO

Os números que a Assopem divulga hoje são apenas uma estratificação dos resultados gerais que serão conhecidos a partir de 10 de julho, por meio do estudo “Diagnóstico da Profissão do Engenheiro de Minas do Pará”. Nesse levantamento, que aborda números paraenses e nacionais do engenheiro de minas, será revelado o balanço da empregabilidade do egresso da Unifesspa (por exemplo: quantos estão no Pará; quantos trabalham em empresas como a mineradora Vale; quantos trabalham em governos; quantos estão fora do Pará e em quais localidades; quantos estão desempregados; quantos estão desocupados).

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