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Destaques do Conexão Rural deste domingo (15)

O Conexão rural deste domingo (15) traz como destaque uma reportagem especial sobre a vaquejada e a cavalgada realizadas no final de semana passado em comemoração aos 20 anos da Vila Nova, na região do Itacaiúnas, a 70km de Parauapebas (PA).

A vaquejada foi realizada no Parque Construforte e contou com o apoio do vereador Elias Ferreira, um apaixonado por este esporte, que vem ganhando força nos últimos anos no Pará.

Em outra reportagem especial, o repórter Lima Rodrigues mostra os bastidores do Dia de Campo no Sítio Açaizal, no Cedere I, sobre os queijos e derivados de leite de búfala.

O programa presta ainda uma homenagem à Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil e dos peões de rodeio, cujo dia foi comemorado em 12 de outubro. Será apresentada uma matéria da repórter Talita Galvão, da TV Aparecida, revelando os detalhes da visita guiada ao Santuário de Aparecida, em São Paulo.

A música Romaria, que foi sucesso na voz de Elis Regina na década de 1970, será apresentada no programa cantada pelo seu autor, o paulistano Renato Teixeira; pela filha de Elis, Ana Rita, e pelo o veterano Sérgio Reis.

O Conexão Rural deste domingo às 9h30 na Rede TV, canal 4 analógico e canal 33 digital HD, tem imagens de João Filho, Miguel Júnior e Anderson Ferreira. Edição de João Pezão Filho e produção e apresentação do jornalista Lima Rodrigues. Em dezembro, o programa completará 6 anos no ar. Conexão Rural: a voz do campo na TV.

 

Show fala sertão do cordel à vaquejada chega a Parauapebas

Após se apresentarem em diversas cidades do nordeste, os poetas, cordelistas, repentistas e aboiadores Lucarocas e Chico Neto, que moram no Ceará, finalmente vão se apresentar neste final de semana em Parauapebas. Os dois artistas fazem uma verdadeira viagem pela cultura popular brasileira e prometem muita emoção neste show que inclui até toadas e aboios. “Nosso objetivo é divulgar nossa arte pelo o estado do Pará”, disse o poeta Lucarocas.

O show Fala Sertão será apresentado neste sábado (14) às 10 da manhã, no Centro de Abastecimento de Parauapebas (CAP) e às 21h na Chácara Capitão Lamarca, no Caetanópolis. A ENTRADA É FRANCA.

Endereço da Chácara Capitão Lamarca – Rua Aluísio de Azevedo, nº 03, VS 10, Bairro Caetanópolis – depois do Hipersena da VS 10.
Produção: Lima Rodrigues
Apoio: Hotel Nova Vida – Rua Sol Poente – Rio Verde; Restaurante Carro de Boi Grill

Populares do Parque dos Carajás reclamam de falta de água

Um problema que perdura há pelo menos cinco meses e tem tirado a qualidade de vida de moradores do loteamento Parque dos Carajás I, administrado pelo Grupo Lírios, composto pelas empresas: Sólida Empreendimentos Imobiliários Ltda; JM Empreendimentos Imobiliários Ltda; Master Construtora, Incorporadora e Negócios Imobiliários Ltda; Imobiliária Rei Empreendimentos Imobiliários Ltda; Antares Empreendimentos Imobiliários Ltda e Garra Construção e Pavimentação Ltda.

“A situação está complicada quanto ao fornecimento de água, dependendo exclusivamente do fornecimento feito por caminhão pipa”, conta Itana Teixeira, moradora daquele loteamento. Mas o agravante, segundo Itana, é que o fornecimento de água só acontece no horário comercial, das 8h00 às 12h00 e das 14h00 às 18h00, de segunda a sexta, e no sábado até o meio dia, em cujo horário, muitas pessoas estão para o trabalho, não tendo como receber a água.

A equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar acompanhou alguns moradores que foram ao escritório da administradora daquele loteamento e, junto com eles, ouviu da representante da empresa que não há previsão para a solução do problema.

A visita foi feita na tarde desta quarta-feira, 11, momento em que a responsável pelo escritório fez uma ligação para a administração geral e afirmou que a pessoa que resolve o problema está para outro loteamento, não podendo dar nenhum posicionamento. Sendo assim, ficou para que se buscasse a solução e passasse depois para os moradores.

A única alegação da gerente do escritório foi que os poços secaram e não é possível que se extraia água ali, apontando com única solução passar a responsabilidade do fornecimento de água para o governo municipal através do SAAEP – Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Parauapebas.

Está no contrato

No contrato de compromisso de compra e venda de imóvel, celebrado entre as empresas responsáveis pelo loteamento Parque dos Carajás e os compradores dos terrenos, consta no item que trata da infraestrutura do loteamento, na cláusula 23, que: “a implantação da rede de distribuição de água potável e energia elétrica no loteamento será de responsabilidade da loteadora, entretanto, o fornecimento do produto, ou seja, água potável e energia elétrica, é de inteira e exclusiva responsabilidade dos órgãos públicos pelo abastecimento de água e energia elétrica do Município de Parauapebas ou concessionárias de serviços públicos, estando, portanto, a loteadora desde já isentas de fornecer água e energia elétrica ao loteamento”.

Porém, é importante ressaltar, que o Serviço Autônomo de Abastecimento de Água e Esgoto de Parauapebas (SAAEP), afirma que aquele bairro ainda não teve o fornecimento de água repassado para a autarquia, ou seja, ainda é de responsabilidade da loteadora.

Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Diretor da Vale diz que vida útil das minas de Carajás vai até 2041

Duranteentrevista coletiva, ocorrida semana passada, no restaurante do Hotel Vale dos Carajás, o Diretor do Corredor Norte da Vale, Antônio Padovesi, fez uma afirmação que impactará diretamente no futuro do município de Parauapebas.

De acordo a sua declaração, a vida útil das minas de Carajás vai até o ano de 2041.
Evidentemente que até esta data, outras jazidas podem ser descobertas, não só de ferro, mas de outros minerais, mas, o fim das atividades minerarias nesta data é o que se tem para hoje.

Com todas as letras, Padovesi disse pela enésima vez que as reservas de ferro conhecidas em Carajás se exaurem em 2041, ou seja, daqui a exatamente 23 anos. Como era de se esperar o chefão da Vale afirmou isso quase en passant, como se estivesse dando qualquer outra informação.

Para mineradora não é uma boa tacada causar alvoroço sobre esse tema. Caso houvesse uma tomada de consciência coletiva, a cidade poderia se mobilizar, passando a brigar por cada centavo que teria direito, por cada ação deixada de lado ao longo dos anos.

A declaração de Padovesi pode diferir de outros cálculos, porém, por alguns poucos anos. Alguns estudiosos em mineração falam em 17, outros 18 anos. O ex-prefeito Faisal Salmen, nos idos de 2009, 2010 alertava que o município tinha aproximadamente 20 anos de atividade mineraria em Carajás. Salmen foi o primeiro a colocar o dedo na ferida, mas as suas advertências caíram no vazio.

Para azar do município, há estudos que mostram um tempo de vida ainda menor. No dia 31 de março de 2016, a Vale registrou seu Relatório Anual junto à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, a empresa declarou haver 2,43 bilhões de toneladas de minério de ferro medidas e provadas na Serra Norte, em Parauapebas, nos corpos N4 e N5, que são os economicamente viáveis. Para saber quantos anos ainda se tem de minério basta-se dividir o que resta das jazidas pela produção anual, que é 140 milhões de toneladas aproximadamente e se tem 17 a 18 anos de atividades. As alvíssaras não são nada boas.

Samba de uma nota só

Assim como nos primeiros tempos, Parauapebas é uma espécie de samba de uma nota só. Depende única e exclusivamente da movimentação econômica produzida pela atividade mineral. No sopé da serra, foi construído o município que hoje, em levantamentos não oficiais, se aproxima de 300 mil habitantes.

Pela opulência financeira, o comércio e as iniciativas empresariais a cidade se transformou numa metrópole regional, mas depende quase que exclusivamente do dinheiro de Carajás.

Impacto geral

Independente da posição social, da estabilidade adquirida e de outras comodidades que autorizem se imaginar imunes às intempéries futuras, a verdade é todos – sem exceção – sofrerão o impacto. Para se ter uma ideia, a crise econômica iniciada de 2013, que levou embora empregos e fez cair por terra boa parte da atividade econômica do município, fez o valor do imóvel cair pelo menos 50%. Imagine tudo isso multiplicado por 10. É isso que espera o município se não houver um esforço conjunto no sentido de preparar o município para este momento que se aproxima.

Por enquanto o que se vê é um mar de tranquilidade sem o menor sentido, como se o dia que a última composição ferroviária carregada de minério de ferro nunca chegasse. Desde 2009 se fala em “uma nova matriz econômica” como um clichê feito sob medida para vender para a população, entretanto, nenhuma iniciativa prática já foi levada a cabo.

Ao longo dos últimos 15 anos muito tem se falado em transformar o município num polo universitário. Caso a iniciativa tivesse sido implantada na sua plenitude a cidade receberia uma irrigação de recursos de pelo menos um quarto do que hoje se arrecada com a tributação de Carajás. No entanto, ao invés de trabalhar nesse sentido enquanto o município ainda tem recursos, nada foi feito e não se vê muitas alternativas para um futuro próximo.

Tomando como exemplo os R$ 86 milhões que repousam tranquilamente no caixa da prefeitura, provenientes dos precatórios do Fundef. Esse dinheiro poderia servir para consolidar o convênio com a Universidade Estadual do Pará (UEPA), incluindo aí o curso de medicina e de outras graduações de ponta. O dinheiro poderia ser aplicado na construção das instalações. Evidentemente que haveria contestação referente aos 60% destinados a pagamento dos profissionais de educação, mas, como o município paga religiosamente em dia salários, férias, décimo terceiro salário e rescisões de contrato dos professores, não se conhece dívidas com a categoria não quitadas.

Evidentemente que outras iniciativas poderiam ser implementadas pelo município com o objetivo de se criar alternativas, mas isso passa por um projeto sério de desenvolvimento, que requer trabalho e muito desprendimento.
Está mais do que na hora de o município de Parauapebas colocar as mãos na massa e fazer o espinhoso dever de casa, enquanto pode.

Reportagem: Marcel Nogueira / Jornal Parauapebas Hoje

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