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Pará ‘acocha’ MG em operações minerais e pode deixá-lo para trás ano que vem

Há dez anos, durante o ano inteiro de 2008, Minas Gerais produziu R$ 24,48 bilhões em recursos minerais e reinava soberano no universo brasileiro da indústria extrativa mineral. O Pará, em segundo lugar, corria por fora com seus R$ 12,19 bilhões, pouco menos da metade da produção do berço mineral do país. Em termos de royalties de mineração, Minas gerou R$ 448,2 milhões em 2008, enquanto o Pará rendeu R$ 238,1 milhões.

Nada melhor que o tempo para inverter os papéis. O Pará continua na segunda posição, mas está perto de assumir o cetro. A Associação Paraense de Engenheiros de Minas (Assopem) está monitorando a série histórica de dados de operações minerais da Agência Nacional de Mineração (ANM) e deve ser a primeira a anunciar quando o Pará vai assumir, de forma inédita, a ponta da indústria mineral brasileira.

De 2008 para cá, a indústria extrativa paraense se consolidou como a mais poderosa do país e ultrapassar Minas Gerais, agora, é mera questão de meses. Muitos empreendimentos que estavam no nascedouro ganharam forma de 2008 para cá, principalmente nas áreas de ouro, cobre, ferro.

Em 2008, por exemplo, a mineradora multinacional Vale ainda não tinha atingindo na Serra Norte de Carajás, em Parauapebas, o marco de 100 milhões de toneladas de minério de ferro. A empresa começava a rascunhar o Salobo, em Marabá; sequer pensava em dar o “start” em Serra Leste, em Curionópolis; e tocar o S11D, em Canaã dos Carajás, era um sonho muito caro e distante. Hoje, todos esses empreendimentos estão com as luzes acesas e operando a plenos pulmões.

No primeiro semestre deste ano, Minas Gerais produziu R$ 20,16 bilhões em minérios, enquanto o Pará vem encostado, com R$ 18,25 bilhões. O Pará produz 36,5% dos recursos minerais do Brasil. Em recolhimento de royalties, estão praticamente pau a pau: R$ 585 milhões em Minas ante R$ 538 milhões no Pará, com o diferencial de que o percentual médio das alíquotas paraenses é 0,04% maior.

Matematicamente, a Assopem estima que o Pará deva ultrapassar Minas até o final de 2019. E isso porque o projeto de ferro S11D, em Canaã, está em franco “ramp up”, uma espécie de expansão gradual programada da produção. Justamente por causa da operação dele, o S11D, o Pará entrou 2018 desbancando Minas na exportação de minério de ferro.

A Assopem levantou e foi a primeira a divulgar que no primeiro semestre deste ano o estado do Norte despachou 84,91 milhões de toneladas (ou 4 bilhões de dólares) enquanto o estado do Sudeste embarcou 65,07 milhões de toneladas (ou 3 bilhões de dólares), cifras impensáveis de alcançar há dez anos.

Se tudo correr bem, o Pará será a grande potência mineral brasileira até o final desta década, isto é, em 18 meses. E a Assopem, que certamente será a primeira a anunciar, divulga agora o ranking inédito da produção mineral brasileira de todos os estados no primeiro semestre deste ano.

 

Fonte: Assopem / Foto: Divulgação

Crise e desemprego fazem economia informal crescer em Parauapebas

Crescente em tempos de crise, a economia informal já representa pelo menos 60% em todo mundo. Muitos entram nela puxados pelo desemprego, outros pela opção de mandar em seu próprio horário e fazer seu próprio orçamento.

Quem nunca foi abordado nas ruas por pessoas vendendo óculos de sol, DVDs, CDs, sapatos, roupas, entre outros produtos?
A concepção do “camelô” é a mais comum quanto à economia informal. No entanto, sua abrangência é muito maior e caracteriza-se por ser um conjunto de atividades econômicas realizadas sem que haja registros oficiais, tais como assinatura da carteira de trabalho, emissão de notas fiscais e contrato social de empresa.

Natalino Pinheiro – mestre de obras

 

Muitos aderem à economia informal levados pelo desemprego, e se dão tão bem, que não querem mais voltar a ser empregado.
É o caso de Natalino Pinheiro, mestre de obras; após ficar 22 anos na construção civil, decidiu vender galeto e assim vem garantindo bons rendimentos. “Fiquei desempregado e migrei para esta área que vem dando certo. Por isso continuo aqui e não quero mais voltar a ser empregado”, afirma Natalino Pinheiro, lembrando que ficava muito tempo fora de casa e hoje pode trabalhar junto com a família, pois, o negócio deu tão certo, que já abriu três pontos de vendas de galeto e gerou trabalho também para a família.

 

Francisco Alves – operador de máquinas

 

Mas também há os que nela ingressaram por opção e também não querem voltar a ‘bater cartão’, pois dizem estar muito bem sendo seu próprio patrão.
Nesta situação encontramos Francisco Alves, ele é operador de máquinas, e hoje tem seu próprio negócio. “Hoje, para a gente que trabalha de empregado é muito difícil, pois os patrões não reconhecem o que fazemos; além de ter que cumprir horário de entrar e sair do trabalho, e aqui, em meu negócio, tenho domínio de meu tempo”, explica Francisco Alves, dando ainda como justificativa para não querer mais voltar a ser empregado, o valor que fatura por mês, o triplo de antes.

Francisco Sales – vendedor

 

Encontramos também gente que não está muito satisfeito com a economia informal, pois, diz que em outros tempos as vendas eram melhores, porém, com o atual estado de saúde não tem mais como ser contratado por empresas.
É o caso de Francisco Sales, que entrou na economia informal por estar desempregado, e hoje, com a falta de saúde é obrigado a se manter nela. “Quando eu era empregado meu faturamento era melhor”, afirma Francisco Sales, reconhecendo que voltaria a trabalhar na economia formal como empregado.

Dados oficiais

Segundo dados de uma pesquisa realizada pelo IBGE e Sebrae, somente 8,8% da economia informal é praticada nas ruas, sendo a maior parte dessas atividades desenvolvidas em residências e na casa do cliente; cujo desenvolvimento ocorre em consequência do desemprego estrutural, da cobrança de tributos e da burocracia para atuar legalmente.
Os consumidores, por sua vez, são atraídos pelos baixos preços desses produtos, visto que alguns objetos originais possuem valores elevadíssimos.

 

Mas não é só de vantagens que é feita a economia informal, legalizar um pequeno negócio pode trazer muitas vantagens. Por isso, nossa equipe de reportagens procurou o SEBRAE para esclarecer melhor ao internauta que queira ser um microempreendedor indivudual.

Podem sair da informalidade quem tem rendimento anual máximo de R$ 81.000,00, não podendo ter participação em outra empresa como sócio ou titular e possuir, no máximo, um empregado com salário limitado ao mínimo vigente ou o piso da categoria.

Fernando Araújo – analista do SEBRAE

 

O caminho é se cadastrar como Microempreendedor Individual (MEI), o que oferece alguns benefícios. “São várias vantagens, principalmente a cobertura previdenciária, coisa que na economia informal não existe”, explica Fernando Araújo, analista do SEBRAE, detalhando ainda a possibilidade de poder contratar funcionário com menor custo, isenção de alguns tributos federais; além de poder emitir notas fiscais, o que possibilita fornecer para outras empresas e órgãos públicos.

A formalização do MEI é simplificada, podendo ser feita pela internet ou buscar orientação no SEBRAE que, além de esclarecer, auxilia no cadastro do interessado a se tornar MEI.

Reportagem: Francesco Costa / Fotos: Kevin Kaick e Douglas Camargo | Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

“PEBAS JUMP” leva adrenalina para diversas pessoas e atletas no final de semana

Para que ficasse ainda mais envolvente, aconteceu um treinão no sábado (14), na véspera e mesmo local do evento, podendo participar todos os inscritos na competição.

Trata-se de um evento realizado pela Associação dos Esportes Radicais de Parauapebas (ASSERPA), que reuniu atletas de diversas modalidades de vários estados e municípios. O ato se deu em Parauapebas no Ginásio Poliesportivo que fica localizado no Bairro Beira Rio, na tarde deste domingo (15), quando participaram pessoas de qualquer idade.

Patins e skate; bike: BMX Dirt,BMX flatland; manobras com motocicletas; slackline, hip hop e diversas outras modalidades foram exibidas para a população a nível de competição. Assim foi o “PEBAS JUMP”, cujo objetivo, segundo os organizadores, foi reunir as modalidades que já existem em Parauapebas, mas, ocorrem isoladamente e sem espaço adequado. Outro objetivo é unir forças e conseguir espaço para treino, já que as modalidades estão muito carente de estrutura e apoio, e com este evento, o grupo quer conseguir mais reconhecimento junto ao poder público.

 

A plateia não tirou os olhos dos competidores e vibrava em cada ato radical que via. “Loucura para mim que sou medrosa, mas gosto de assistir”, disse Janaína Morais, que relatou ter vindo de Canaã dos Carajás para prestigiar o evento.

Quem também veio de longe foi Jefferson Carlos; ele mora em Marabá e, por ser atleta amador, se deslocou até Parauapebas para prestigiar o evento. “Vim para aprender. Trouxe minha bike, mas, não tive coragem de saltar nas rampas que vi aqui”, reconheceu Jefferson, que diz estar treinando para um dia competir como profissional.

Reportagem: Francesco Costa / Fotos: Douglas Camargo | Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

‘Negão do Ferro Velho’ é vítima de homicídio

Farildo Nogueira da Silva era seu nome de batismo, maranhense de 56 anos de idade, deixa viúva Maria Marcelina Lopes.
A delação dos criminosos pode ter motivado seu fim trágico, por volta das 20h00 do último domingo (15), na Rua A, Bairro Tropical II, em Parauapebas.

De acordo com as primeiras linhas de investigação das autoridades policiais, um dos vestígios é que a vítima seja alvo da vingança dos criminosos, e que dois, dos três disparos, foram feitos na boca da Farildo, também conhecido como ‘Negão do Ferro Velho’.

Ainda de acordo com informações repassadas por populares ao Pebinha de Açúcar, a vítima era informante da polícia, já que motos que eram roubadas em Parauapebas eram desmanchadas próximo onde funciona seu negócio de vendas de peças usadas, o Ferro Velho Boa Esperança.

Agora, a Polícia Civil investiga o caso e ainda procura saber se Farildo tinha algum envolvimento ilegal ou se realmente era o homem de bem que aparentava.

Reportagem: Francesco Costa | Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

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