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Parauapebas faz bonito e desponta como um dos estandes mais visitados em São Paulo

O estande de Parauapebas na Feira Internacional de Turismo, realizada pela Abav em São Paulo, é um sucesso absoluto. Por meio do Departamento Municipal de Turismo e com o apoio do Conselho Municipal de Turismo, Centro Mulheres de Barro, Hotel Mardan, Cooperture Carajás, Queijaria Cosa Nostra, Seahpar, Café de Açaí da Perina e agências de turismo, a cidade está apresentando suas rotas turísticas e fechando grandes parcerias.

Atrativos como a rota indígena, rota das águas, rota do búfalo, rota city tour, rota Carajás e a novidade do café de açaí e a muçarela de búfala, que é campeã nacional, estão sendo grandes destaques e atraindo diversas pessoas e operadoras nacionais e até internacionais interessadas em colocar nossos produtos em suas plataformas.

As rodadas de negócios estão a todo vapor, o que mostra que a primeira participação de Parauapebas na maior feira internacional de turismo do país será um divisor de águas e que em breve nos colocará como uma das principais rotas turísticas do Norte do Brasil.

Com um público estimado em mais de 23 mil participantes nos três dias de feira, participação de diversos países e marcas já consolidadas nos diversos segmentos turísticos, a feira da Abav é o evento mais importante para aqueles que querem abrir as portas de suas cidades e empresas para atrair turistas e fazer negócios.

Show da dupla Humberto e Ronaldo encanta curionopolenses

A arquibancada em volta da arena montada para o I Rodeio Show de Curionópolis ficou lotada na abertura da programação, realizada nesta quinta-feira (27). “Eu adoro rodeio e logo que soube da programação me organizei para vir as três noites”, disse o auxiliar administrativo Adriano Oliveira.

“Nossa cidade precisa de programações assim, além de trazer diversão e entretenimento pra gente, com certeza deve ajudar na movimentação da economia local, pois as pessoas compram roupas novas, as mulheres vão aos salões de beleza e tem muita gente por aqui ganhando um trocado com a venda de lanches e bebidas”, opinou Maronildo Pedreira, técnico de segurança no trabalho.

O prefeito Adonei Aguiar participou da abertura do rodeio, acompanhado do seu secretariado de governo e dos vereadores do município, “estamos felizes em poder proporcionar ao povo de Curionópolis uma grande festa de rodeio, que há muito tempo não acontecia”, destacou o prefeito.

Após o rodeio, o publicou prestigiou em peso o show da dupla Humberto e Ronaldo, que elogiou a estrutura de som, palco e luz, “tudo de primeira”, conforme informações repassadas pela produção da dupla. A prefeitura resgatou no ano passado a cavalgada ruralista de Curionópolis e este ano incrementou a programação com os shows, a data já faz parte do calendário de festividades do município.

Na programação de sexta-feira (28) tem a apresentação da banda Malla 100 Alça. A cavalgada ruralista começa às 10 horas da manhã, no sábado (29), e o encerramento ficará por conta do rodeio e s dos artistas locais, a partir das 20 horas.

Paraense é castigado com a 5ª energia mais cara do Brasil

Que o Pará é o estado dos absurdos e das injustiças, disso ninguém tem dúvidas. Afinal, os indicadores sociais paraenses estão entre os piores do Brasil — e, em algumas áreas, já chegaram ao fundo do poço, sem rivais à altura. O que pouca gente consegue entender é por que os absurdos arrastam-se por décadas, incólumes, bem debaixo do nariz dos governantes.

Um dos maiores disparates é verificado na conta de luz do paraense. Dados desta sexta-feira (28) do Banco de Informações de Geração (BIG), integrante à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), revelam uma crueldade com o cidadão do Pará, que mais parece castigo: o estado possui a segunda maior capacidade instalada de geração de energia (e a maior capacidade de geração por meio de hidrelétrica) e, ao mesmo tempo, a concessionária que fornece o serviço cobra a 5ª maior tarifa residencial do país.

A aberração é tamanha que, para quem duvida, é possível consultar o ranking de tarifas aqui: <http://www.aneel.gov.br/ranking-das-tarifas>. O Brasil possui 92 distribuidoras de energia, entre concessionárias e permissionárias. Paradoxalmente, as tarifas mais em conta são as de alguns lugares para onde a energia paraense é exportada.

DISTRIBUIÇÃO MAIS CARA DO PAÍS

Assim como com o minério de ferro, vendido de qualquer jeito, sem qualquer fiscalização moral, precificado pelo mercado transoceânico e retornado em forma de produtos que são “o olho da cara” — e de royalties para servir de consolo —, a energia elétrica produzida pelo Pará é mais um daqueles segredos bem guardados e cuja razão quase todos desconhecem, mas precisam pagar por ela sempre.

O Pará tem, atualmente, cinco hidrelétricas, sendo que Tucuruí, no Rio Tocantins, e Belo Monte, no Rio Xingu, juntas, fazem dele o estado com a maior potência outorgada. A Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (Tusd) paraense é a mais cara do Brasil. Ela cobre os custos com instalações, equipamentos e componentes da rede de distribuição utilizados para levar a energia por meio das linhas de transmissão. Os entraves logísticos e dimensionais do estado pesam na fatura, mas a falta de lideranças que revisem as práticas comerciais castigadoras parece estar no cerne da questão.

VOCÊ PAGA PELO ‘GATO’ ALHEIO

Na visão de Frank James, candidato a deputado federal pelo PRTB, há outros fatores que pesam na conta de energia do paraense, como o furto de energia, o popular “gato”. Ele lembra que as perdas não técnicas atingem percentuais elevados da energia consumida, e todos os consumidores pagam a conta, visto que as concessionárias distribuem a todos os clientes suas perdas.

Segundo a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), 28,3% da energia distribuída no Pará pela concessionária responsável são perdidos. “Aí os prejuízos são lançados nas contas de todo mundo, e as concessionárias ficam em posição bastante cômoda porque não vão arcar com os prejuízos”, explica o candidato, destacando que os consumidores pagam, portanto, por uma energia que não consomem, que é furtada por terceiros. Além disso, sequer são adequadamente informados de tal pagamento.
Em 2017, a receita de fornecimento da concessionária do Pará foi de R$ 3,96 bilhões. Este ano, até o momento, está em R$ 1,89 bilhão, de acordo com a Aneel.
“Precisamos rever o modelo de distribuição. O Pará não consome sequer 20% da energia que produz e, além de exportá-la, ao mesmo tempo, paga uma das contas mais caras do país. A Federação tem sido muito ingrata conosco, paraenses”, critica, destacando que, se eleito, vai criar na Câmara dos Deputados um projeto de lei para brecar os aumentos abusivos na tarifa de energia elétrica do paraense e obrigar as concessionárias a se responsabilizarem pelo furto de energia, eximindo os clientes honestos dos prejuízos.

Nos últimos 20 anos, período em que a concessionária de energia do estado foi privatizada, enquanto a inflação nacional acumulada ficou em 245%, a conta de energia do paraense disparou mais de 600%. Hoje, são 2,62 milhões de consumidores que pagam pela 5ª energia mais cara do Brasil.

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