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Governador eleito fala de suas principais ações logo no início de seu governo

A antiga demanda dos servidores em educação no Pará deverá ser encerrada com o início do Governo Helder Barbalho. A pauta, existente desde 2015, foi assumida por Helder, lembrando ter um processo negociado com o sindicato da categoria (Sintepp), com quem garante que a partir do início do governo irá sentar para fazer duas ações.

“Primeiro, faremos a conciliação da ação que está no STF, judicializada pelo Governo Jatene para não pagar o piso nacional do magistério. Assim, a ação será extinta. Depois, iniciaremos diálogo para se negociar o pagamento do piso imediatamente”, planeja o governador eleito, Helder Barbalho, revelando já ter para isto cerca de R$ 30 milhões por mês, o que irá acrescentar em adição às contas do estado, havendo a determinação de fazer, pois há um passivo que este piso é do ano de 2015, devendo ser negociado com os professores, para buscar um equilíbrio que permita que o estado dê conta de fazer o pagamento e ao mesmo tempo a valorização e o cumprimento da palavra empenhada com os professores deste estado.

Outro ponto, qualificado como muito complicado em diversos estados brasileiros, é o orçamento público, sobre o qual Helder Barbalho afirmou ter informações gerais do estado apresentadas ao Tribunal de Contas, onde se nota seu comprometimento com gastos de pessoal, pagamentos de dívida e percentual muito reduzido de investimentos, como também o nível de captação de empréstimo e a amortização desses empréstimos.

De acordo com o governador eleito, a partir do processo de transição, que deve se iniciar na próxima semana, poderá se ter a consolidação desses dados para efetivamente ter uma noção exata em que estado e situação se encontram as contas públicas do Pará.

A saúde pública também fez parte do discurso de Helder, ao prometer a conclusão e construção de nove hospitais. Questionado se o Governo do Estado possui verbas e se em seu mandato dará tempo de executá-las, ele afirmou que há de se fazer uma composição. “Temos os recursos próprios da saúde com obrigatoriedade na aplicação”, afirmou Helder, informando que o Pará tem, por ano, R$ 2,780 bi para investimento em saúde; além de já haver financiamentos aprovados com recursos sendo liberados pelo BNDES e Caixa Econômica Federal para os hospitais que estão em andamento, em cujos processos ele prometeu dar celeridade.

A busca de parcerias é outra fórmula apresentada por Helder Barbalho, dando conta que nesta terça-feira (30) viajou para Brasília, onde teve audiência marcada com o ministro da Saúde para pedir recursos que permitam a capacidade de investimento. O governador eleito se reuniu também com a bancada federal do Pará, a quem diz solicitar que sejam colocados recursos através das emendas impositivas para aplicação em saúde no estado.

A segurança pública também compôs os discursos do então candidato Helder, que durante a campanha disse que pediria apoio ao governo federal através da Força Nacional. “Meu primeiro ato no primeiro dia de governo será formalizar a solicitação para que a Força Nacional de Segurança possa estar sendo enviada para nosso estado. Antes da posse, já solicitei audiência com o novo presidente da República e já tratarei do assunto, alertando da necessidade e mostrando os números da violência no nosso estado. Estou certo de que haverá solidariedade por parte dele”, contou Helder, acrescentando que a Força Nacional somará às polícias Civil e Militar, às guardas municipais e ao Corpo de Bombeiros, em uma ampla frente de enfrentamento para rapidamente reverter os quadros de violência lamentável no estado.

Quanto às cidades e regiões que terão prioridade no enfrentamento à violência, ele diz que será de acordo com o “mapa da violência” visto em gráficos da estatística da criminalidade. Helder adiantou que no Pará existem perfis distintos da criminalidade sendo o crime urbano, fluvial e marítimo, como também os crimes rurais.

“Neste momento, o problema central está nas áreas urbanas, onde o índice de violência é alarmante, motivo que faz com que nos grandes centros o combate ao crime seja prioridade, a partir do percentual de incidência e registro da criminalidade, para que possamos estar presente e iniciando o enfrentamento”, admitiu Helder Barbalho.

Para a transição de governo, segundo o governador eleito, já conversou por telefone com o governador Simão Jatene, ficando acertado que o governo colocará equipe à disposição da equipe de transição.

Para ter mais transparência no processo, Helder informa que convidará o Ministério Público e o Tribunal de Contas dos Municípios para acompanhar esse processo de transição, que na próxima semana começa a colher as informações sem perder tempo e a partir do dia 1º de Janeiro, efetivamente, já com todos os dados e informações, possa iniciar trabalhando.

Em relação às regiões mais distantes da área metropolitana, esquecidas pelos governos nos últimos anos, para que sintam a presença de políticas públicas efetivas acessibilidade e determinação de governo, o governador eleito disse ter falado na campanha que gostaria de ser um governador presente. “Isso é possível, pois, quando ministro, consegui ser presente nos 144 municípios do estado e quero fazer da mesma maneira como governador”, afirmou Helder, explicando que não é só a presença física do governador, mas a presença dos serviços de governo próximo das pessoas, decentralizando e dando poder para que a população possa solicitar e recorrer aos serviços públicos e ter absoluta resposta, além da presença orçamentária, financeira e estrutural do estado em todas as regiões, de maneira a serem gastos os recursos públicos com eficiência e transparência.

Helder sinaliza às regiões mais distantes um governo de união, mostrando ser possível olhar pela capital sem se esquecer do interior.

Número de casos de sífilis em Parauapebas é preocupante

Problema foi tema da 1ª Roda de Conversa sobre a doença entre profissionais da rede pública de saúde

A cada mil crianças que nascem em Parauapebas dez, em média, são notificadas com sífilis congênita, ou seja, vêm ao mundo com uma doença grave transmitida pela própria mãe. “A cada mês são 47 novos casos da doença no município”, alertou a coordenadora da Rede Cegonha, Cleice Reis, durante a 1ª Roda de Conversa sobre sífilis congênita e adquirida, em Parauapebas, realizada na última quinta-feira, 25, no plenarinho da Câmara Municipal.

Apesar dos cuidados tomados pela saúde pública, o município ainda não consegue evitar a morte de crianças. Entre os anos de 2006 e 2017, foram 19 óbitos infantis por sífilis congênita, segundo Cleice Reis, que apresentou mais dados estatísticos que preocupam: “Até o momento já temos notificados 58 casos de sífilis em gestante, 36 de sífilis congênita, 75 casos de sífilis em adulto”.

A 1ª Roda de Conversa foi para marcar o Dia Nacional de Combate à Sífilis, que transcorre em 20 de outubro. A ação foi promovida pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), por meio da Rede Cegonha e da Coordenação de IST/AIDS/Hepatites Virais, com a troca de experiências mediadas por especialistas das áreas de infectologia, obstetrícia e clínica geral.

A obstetra Shirlei Albuquerque abordou sobre os riscos da sífilis na gravidez, que pode provocar o aborto ou a morte do bebê dentro da barriga. “Caso a criança sobreviva ao nascimento, é feito o acompanhamento pela equipe de saúde, mas mesmo assim pode ficar com sequelas tanto na primeira infância quanto na segunda”, disse a obstetra.

Diagnóstico da sífilis

Para o diagnóstico da doença, a rede municipal de saúde oferece em suas Unidades Básicas de Saúde (UBS) teste rápido e exames laboratoriais.

Transmissão da doença

A sífilis é transmitida por relação sexual ou da mãe para a criança.

Doença silenciosa/Sinais

Apesar de ser uma doença silenciosa, a sífilis se apresenta com sinais indolores, em forma de pequenas feridas nos órgãos genitais, que desaparecem rapidamente e voltam a aparecer.

Roubos de botijões de gás são registrados com frequência no Residencial Alto Bonito

Parece brincadeira, mas o assunto é sério. Populares que residem no complexo de prédios do Residencial Alto Bonito, que fica localizado em Parauapebas, entraram em contato com a equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar, afirmando não aguentar mais o grande número de registro de roubo de botijões de gás naquele local.

Segundo os populares, os vândalos agem na calada da noite, quebrando cadeados que evitam que as grades de proteção sejam abertas e acabam roubando botijões de gás, que por medida de segurança, ficam expostos em uma área na parte de fora dos apartamentos, no térreo.

Os moradores afirmam que já procuraram por diversas vezes a Secretaria Municipal de Habitação (Sehab), para tentar resolver o problema com o reforço da segurança, ou pelo menos intervir junto às autoridades, como Polícia Militar ou até mesmo a Guarda Municipal, porém, não obtiveram resultados positivos.

“Infelizmente essa prática de roubo de botijões de gás já virou rotina por aqui, a gente espera que as autoridades possam tomar alguma atitude, porque a criminalidade por aqui está demais”, relatou uma moradora que preferiu que sua identidade não fosse revelada.

Sorteio de 171 endereços do Residencial Alto Bonito será realizado nesta quinta-feira

Na próxima quinta-feira, 1°, a Secretaria Municipal de Habitação (Sehab) e a Caixa Econômica Federal farão o sorteio de 171 endereços das unidades habitacionais do Residencial Alto Bonito fase dois, no auditório da Prefeitura de Parauapebas, das 9h às 12h.

De caráter estritamente técnico, o sorteio ocorre em razão de pendências documentais referentes aos beneficiários com a Caixa Econômica Federal. Embora a segunda fase do Residencial Alto Bonito compreenda ao todo 1.392 unidades, o primeiro sorteio de endereços realizado em 30 de maio deste ano relacionou 1.221 unidades, ficando as 171 restantes para este mês.

O sorteio é realizado automaticamente por meio de aplicativo desenvolvido pelo corpo técnico da Caixa especialmente para programas habitacionais. O sorteio utiliza o sistema randômico no qual a localização de cada unidade é relacionada de forma aleatória aos beneficiários.

Já os beneficiários que apresentam necessidades especiais são direcionados, também por meio de sorteio, para unidades com acesso facilitado.

SERVIÇO:

· Assunto: Sorteio de endereço de 171 unidades do Residencial Alto Bonito

· Data: 1° de novembro de 2018 (quinta-feira)

· Horário: 9h às 12h

· Local: Auditório da Prefeitura de Parauapebas

Ivecan e OAB se unem em favor de mulheres vivendo com câncer

Com o objetivo de levar informações dos direitos das pessoas vivendo com câncer, o Instituto Vencendo o Câncer (Ivecan), em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), através da Comissão da OAB Mulher, fez blitz nas ruas de Parauapebas.

“Nossa motivação é fazer uma campanha onde a gente possa levar informação a um número maior de pessoas, trazendo principalmente a prevenção”, explicou Elizângela Nunes, diretora do Ivecan, detalhando que na blitz são entregues panfletos contendo informações a respeito da prevenção e também dos direitos.

A abordagem em alguns pontos estratégicos de Parauapebas foi para falar de direitos que muitas pessoas que vivem com câncer nem sabem ter, como desconto na conta de luz, transporte coletivo gratuito, auxílio do INSS em caso de doença e, em casos mais avançados, aposentadoria por invalidez.

Em casos que precisem de cuidados permanentes, há também o auxílio acompanhante, com um acréscimo de 25% no valor do benefício; saque do FTGS; PIS/Pasep, no valor de um salário mínimo, ou conforme o valor do salário que ganha; isenção do Importo de Renda de Pessoa Física, inclusive sobre as complementações recebidas de entidades privadas e pensões alimentícias, mesmo que a doença tenha sido adquirida após a concessão de aposentadoria, pensão ou reforma; isenção do Imposto de Renda para comprar carros novos, com desconto de até 30%, não importando se o paciente é ou não o condutor do veículo para aquisição de veículo zero quilômetro; além da isenção do pagamento dos impostos como IPVA, ICMS, IPI e IOF.

O trabalho da OAB junto ao Ivecan iniciou desde a criação do instituto em Parauapebas.

“Estamos presentes nesta luta, porque é necessário que a mulher, além de conhecer os cuidados com a prevenção da doença, também conheça seus direitos, sabendo o que a lei determina e lhe faculta”, explicou a advogada Irenilde Barata, presidente da Comissão OAB Mulher, acrescentando que a comissão é voltada para as causas da mulher, oferecendo a mão de obra advocatícia nas áreas de família, previdenciária, tributária, trabalhista etc.

De acordo com dados do Ivecan, é grande o número de pessoas, principalmente mulheres, vivendo com câncer em Parauapebas, todas tendo a necessidade de buscar tratamento em outras cidades, já que aqui não conta com centro oncológico em convênio com o município.

“As pessoas têm muita dificuldade em buscar tratamento, contando apenas com Tratamento Fora do Domicílio (TFD), valor que é pequeno. Por isso que uma das causas no Instituto é auxiliar estas pessoas, através de doações vindas de parceiros”, finalizou Elizângela Nunes.

O Instituto Vencendo o Câncer foi fundado no dia 23 de outubro de 2014, sendo a primeira instituição em Parauapebas.

Foi formado por um grupo de pessoas que se uniram destinadas a dar apoio a pessoas em tratamento do câncer.

O Ivecan é uma instituição filantrópica sem fins lucrativos, que tem como objetivo reduzir os índices de mortalidade por câncer; apoiar, elaborar e desenvolver projetos de inclusão social, com foco familiar; além de promover campanhas sociais anticâncer que mobilizem em números de pessoas a informação e prevenção sobre o câncer e cooperar nas campanhas de combate à doença com entidades públicas ou privadas, visando uma política unificada, com base sólida no município de Parauapebas.

Sindicato aponta suspeita de falhas na lei orçamentária anual 2019

Em análise do texto da Lei Orçamentária Anual 2019 (LOA 2019), foi detectado que alterações significativas em relação às leis anteriores impedem a identificação da aplicação dos recursos oriundos da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem), que está previsto para R$ 396 milhões, permitido, portanto, que seja aplicado em qualquer despesa sem que o município invista na estrutura necessária para o período pós-mineração.

Após consulta à Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan) e, posteriormente, à Secretaria Municipal de Fazenda (Sefaz), diretores do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Parauapebas (Sinseppar) dizem que foram informados que tal fato se daria em função da Resolução Administrativa nº 09/2018, do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que dispõe sobre a obrigatoriedade de utilização do Plano de Contas Aplicadas ao Setor Público (PCASP).

Entretanto, a equipe do Sinseppar discorda que a Cfem deva ser tratada com o código 100100 na LOA 2019, que se vincularia ao ‘1001’ recursos ordinários da recomendação do TCM publicada no Diário Oficial de 8 de maio de 2018 que, como colocado na própria descrição do anexo V, tabela de fontes, “controla os recursos próprios arrecadados pela administração direta e indireta, as transferências federais e estaduais decorrentes da cota-parte constitucional e demais recursos livres. Constituem recursos disponíveis para livre programação, sem destinação específica, isto é, que não estão vinculadas a nenhum órgão ou programação”, sabendo que o mesmo deve ser utilizado para investimentos, e não sendo, portanto, de livre programação.

Desta forma, os sindicalistas orientam o município que realize a revisão de sua classificação para o código ‘1940’ e outras vinculações de transferências, que têm como diretriz “controlar os recursos originários de transferências que são vinculados e não classificadas em outro código”; ou então pela liberdade que o município dispõe de utilizar os dois dígitos finais da codificação de fontes, alterando de 100100 para 100101, em virtude de tais modificações permitirem a transparência necessária para o trato dos recursos públicos e sua aplicação em investimentos que contribuam com o desenvolvimento do município após o fim da mineração, dependendo apenas da boa vontade da Prefeitura de Parauapebas.

Caso tais ações não sejam revistas no âmbito administrativo, o Sinseppar ameaça levar ao conhecimento de instâncias superiores, para evitar falhas irreversíveis na aplicação do recurso que poderá comprometer o futuro do município.

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