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Atlético Paraense conta com apoio da torcida para vencer o PFC no Rosenão

Prestes a entrar em campo para seu segundo jogo pela segundinha do paraense, o CAP espera o apoio da torcida para a estréia em casa contra o PFC

O jogo acontecerá neste sábado (26) no Estádio Rosenão em Parauapebas. O time, mesmo depois de um jogo difícil contra o Itupiranga, onde perdeu por 4×2, acredita na raça da equipe para obter um bom resultado e conquistar os três pontos da rodada. “O trabalho continua intenso e com muita responsabilidade. É um jogo difícil onde vamos encarar com respeito nosso adversário e esperamos um jogo com futebol de qualidade e desafios superados”, comentou o técnico Marcelo Cardoso.

A equipe que enfrentará o Parauapebas Futebol Clube (PFC), que venceu o time indígena na abertura da competição por 2×0, treina bastante desde o último jogo, e nos bastidores, a diretoria do time se prepara para receber um bom público para embalar fora das quatro linhas a partida. Nas experiências anteriores, no ano passado, o público apoiou e compareceu em peso ao Rosenão e viu o Atlético Paraense alcançar a semifinal do campeonato mesmo em sua estreia. “Sabemos que temos um desafio pela frente, mas apostamos na equipe que temos e vamos dar nosso melhor para alcançar um bom resultado. Estamos em um campeonato muito bem disputado e queremos abrilhantar ainda mais o futebol aqui na região. Por isso, convidamos toda a cidade de Parauapebas para esse grande clássico”, reforçou o presidente do clube, Rafael Lopes.

CAP e PFC se enfrentam sábado (25), às 18h00 no Estádio Rosenão, Bairro Liberdade Os ingressos estão à venda na sede do Clube e na bilheteria do estádio pelo valor de R$ 20,00.

Acidente com ônibus que saiu de Parauapebas deixa 17 feridos

Um acidente com um ônibus interestadual da empresa Real Maia deixou 17 pessoas feridas na madrugada desta quinta-feira (24). O ônibus, que levava cerca de 30 passageiros, saiu de Parauapebas com destino a Palmas, em Tocantins e, segundo informações colhidas com algumas testemunhas, o motorista teria perdido o controle do veículo e tombado na pista.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente foi registrado no quilômetro 113 da BR-153, na Terra Indígena Suruí, próximo ao município de São Geraldo do Araguaia, e que não há registros de vítimas fatais. O veículo tombado permanecia na estrada até a manhã e vai passar por uma perícia para que sejam identificadas as causas do acidente.

Um dos cinco passageiros internados no Hospital Municipal de Marabá (HMM) contou que o ônibus ameaçou sair da pista três vezes antes de capotar por volta de 23 horas de ontem.

De acordo com informações da Ascom da Prefeitura de Marabá, após o acidente, parte das vítimas foi encaminhada para hospitais da cidade de Araguaína e outras receberam os primeiros socorros em um posto de saúde de São Geraldo. O restante dos passageiros foi transferido para o Hospital Municipal de Marabá (HMM), onde recebem atendimento. Ao todo, oito vítimas estão no HMM, sendo que três delas foram atendidas com lesões leves e liberadas em seguida. Outras cinco encontram-se internadas:

Ulisses Jeferson Barros Rago, de 54 anos, apresenta dores na coluna cervical, está medicado, estável e aguardando tomografia para avaliação mais detalhada; Leandro César Costa, de 33 anos, apresenta dor na região do tórax e ombro, e aguarda a avaliação da ortopedia para análise de fratur. Está medicado e estável; Daniel da Silva Gomes, 42 anos, apresenta trauma de abdômem fechado, foi submetido à ultrasom e aguarda o laudo para tomada de providências com relação à possível cirurgia; Ana Jéssica Cirlene Barata da Silva, 32 anos, apresentou dores de cabeça e está em observação; Estéfany Dayane Vaz de Melo, 26 anos, apresentou dores no ombro e na coluna cervical. Está medicada, estável e aguardando o resultado dos exames.

A reportagem telefonou para a empresa Real Maia, mas ninguém atendeu as ligações.

Prefeitura estuda possibilidade de auxílio para clientes inadimplentes de loteadoras

O governo municipal de Parauapebas estuda uma forma de contemplar clientes de loteadoras, como por exemplo a Buriti Empreendimentos Imobiliários, que adquiriram lotes em Parauapebas e estão “afundando em dívidas” por causa dos reajustes das parcelas e juros.

O anúncio da intenção de auxílio foi apresentado pelo prefeito Darci Lermen no momento em que assinava a Ordem de Serviços para a construção da adutora de água dos bairros Cidade Jardim e Parque dos Carajás I e II na última quinta-feira (24). “Não tem coisa pior do que acordar pela manhã e olhar pela fresta da janela e ver pessoas e máquinas que vieram demolir a casa onde moramos com nossa família”, afirmou Darci, dando conta de que irá se reunir com representantes dos moradores do Bairro Cidade Jardim com o objetivo de primeiro entender a real situação e com responsabilidade, equilíbrio e justiça, discutir a história das dívidas que existem.

Para o ato, estão convidados, também, os vereadores para que já tomem conhecimento e auxiliem na construção de alternativa. “Não estamos aqui afirmando que iremos pagar as dívidas de todos os inadimplentes do Bairro Cidade Jardim, pois, talvez não haja finanças para tudo isso; mas, iremos construir uma solução que traga condições para que o cidadão e a cidadã que adquiriu um lote neste loteamento e nos outros, pensando em viver, que pegou o dinheirinho que tinha e construiu sua casa, possa continuar ali. Não podemos deixar que esse sonho que é representado por uma casa seja derrubado”, reafirmou Darci, qualificando isso como responsabilidade social com os “mais pequenos”.

O prefeito esclarece que não irá estender o benefício para quem tem condições financeiras, mas, para quem não tem, ele garante que “certamente haveremos de achar uma saída para que quando essas pessoas tiverem a certeza de que não perderão suas casas e a água estiver chegando durante todos os dias do ano nas torneiras de suas residências, poderão sonhar em serem felizes”.

Confira as vagas de emprego disponíveis nesta sexta-feira (25) em Parauapebas

Mais de 50 vagas disponíveis no Sine, hoje, 25. O Sine fica na rua 11, entre as ruas E e D – Cidade Nova. O horário de atendimento é de 8h às 14h.

DISQUE DENÚNCIA: Marabá e Parauapebas estão no topo de casos de desaparecimentos

O Programa Desaparecidos do Disque Denúncia Sudeste do Pará surgiu para ajudar a Polícia Civil do Estado do Pará a localizar pessoas desaparecidas. Desde o ano de 2015 a central já confeccionou 305 cartazes de desaparecidos de vários municípios do Estado do Pará e dos Estados de Goiás, Maranhão, São Paulo, Mato Grosso e Distrito Federal.

Dos cartazes confeccionados 51% são de pessoas do sexo feminino e 49% do sexo masculino.

GRÁFICO 1- NÚMERO DE CARTAZES CONFECCIONADOS

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FONTE: DISQUE DENÚNCIA SUDESTE DO PARÁ, 2019.

No Estado do Pará os municípios com maior número de cartazes confeccionados são: Marabá com 171 cartazes, Parauapebas 74, Itupiranga 9, Canaã dos Carajás 8 e São Domingos do Araguaia 4.

GRÁFICO 3- TOTAL DE CARTAZES CONFECCIONADOS NOS MUNICÍPIOS DO PARÁ

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FONTE: DISQUE DENUNCIA SUDESTE DO PARÁ 2019.

Após a análise dos dados cadastrados na central foi possível identificar que 44% dos homens que desapareceram possuem idades entre 11 a 20 anos e 17% de 21 a 30, já as mulheres, 74% são de 11 a 20 anos e 14% de 21 a 30.

Do total de pessoas que desapareceram a central recebeu a informação que 122 foram localizadas.

GRÁFICO 2- CARTAZES DE PESSOAS LOCALIZADAS

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FONTE: DISQUE DENÚNCIA SUDESTE DO PARÁ 2019.

Para Hellen Araújo, coordenadora do Disque Denúncia, “quem solicita a confecção do cartaz de desaparecido precisa informar a delegacia de Polícia Civil e a central de atendimento do Disque  Denúncia  que a pessoa foi localizada para que seja confeccionado o cartaz de localizado”.

COMO PARTICIPAR

Para participar do programa quem tiver um parente desaparecido pode entrar em contato com a central através do Whatsapp (94) 98198-3350 e enviar uma cópia do boletim de ocorrência e uma foto da pessoa que está desaparecida.

O Disque Denúncia conta sempre com a ajuda da população com informações que possam ajudar na localização dos desaparecidos.

Para acompanhar os cartazes que são divulgados pela central é só acessar o site: http://disquedenunciapara.org.br, e a fanpage do Disque Denuncia Sudeste do Pará.

Parceria com o Fundo Vale vai garantir R$ 25 milhões para bioeconomia no Pará

Uma parceria inédita entre o Governo do Pará e o Fundo Vale, mantido pela mineradora, vai assegurar um total de R$ 25 milhões para investimentos em negócios agroflorestais que estimulem a bioeconomia e o desenvolvimento sustentável no Estado.

Esse é o total de recursos que o Fundo Vale pretende aportar em 2020 no Pará, segundo Patrícia Daros, diretora de operações da instituição, que participou nesta quarta-feira (23) de uma reunião com diretores da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), em Belém, para explicar as linhas gerais da iniciativa e verificar as potencialidades de negócios para a atração de mercados.

“A nossa conversa aqui com a Sedeme é na perspectiva de casarmos oportunidades do ponto de vista do desenvolvimento econômico da região, tentando ver quais as potencialidades de produção de negócios agroflorestais, de investimentos nesses negócios e de atração de mercados”.

Uma mudança significativa, é que antes o fundo realizava investimentos em projetos de modelo produtivo agroflorestal com potencial de retorno financeiro e de se transformar em negócios.

“Estamos olhando quais são os negócios da cadeia produtiva da bioeconomia em que a gente vai fazer um investimento, aportar recursos; esses recursos têm que ser retornáveis, mas tem todo um trabalho de acompanhamento de gestão, assistência técnica e de mensuração dos impactos que esses negócios vão gerar aqui pro Estado”, informou.

PARCERIA

O Fundo Vale foi criado em 2009 para fortalecer modelos econômicos produtivos sustentáveis, mas nesse período de dez anos não houve nenhuma parceria institucionalizada entre a iniciativa da Vale e o Governo do Pará.

“A gente está começando a construir essa parceria agora. O Fundo Vale não tinha um vinculo com o Governo do Pará e está tentando, junto com o Banpará e com o Governo do Estado, ver quais são as sinergias de trabalho. É o início de uma conversa que vai render bons frutos e acho que o Fundo Vale, junto com o governo, vai conseguir trazer bons resultados aqui pro Estado”, avalia a diretora.

O foco da prospecção, segundo ela, são as potencialidades de estruturação de cadeias produtivas, para detectar quais os produtos da bioeconomia da Amazônia têm valor agregado para atrair esse mercado e investimentos.

A perspectiva é lançar os editais de financiamento para os negócios a partir de 2020. “Nós estamos preparando a casa para a partir de 2020 até 2030 começarmos a investir nesses negócios. O que queremos enquanto fundo é ser um agente para fortalecer o ecossistema de negócios de impacto da Amazônia”, finaliza Patrícia Daros.

Quadrilha ‘faz o limpa’ em mais de R$ 2 milhões invadindo sistema da Celpa

A Polícia Civil do Pará divulgou, em entrevista coletiva nesta quinta-feira (24), os resultados da “Operação Tumultus”, realizada nos municípios de Redenção, Canaã dos Carajás, Tucumã, Eldorado do Carajás e São Félix do Xingu, na região sudeste. A operação cumpriu 12 mandados de busca e apreensão e nove mandados de prisão. Presidida pelo delegado-geral Alberto Teixeira, a coletiva foi realizada na sede da Delegacia-Geral, em Belém.

Em Redenção, foram presos Fernando Ederson Conceição da Silva e João Victor Luz Vitorino; em Canaã dos Carajás, Amanda Cristina Barata de Oliveira Silva, Ítalo da Silva Costa e Guilherme Douglas da Silva Costa; em Tucumã, Bruno Couto Carvalho e Darcísio Alves da Costa; em Eldorado do Carajás, Jessica da Silva Lima, e em São Félix do Xingu, Randerson Oliveira da Cruz. Todos foram autuados por estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Os presos foram transferidos, nesta quinta-feira (24), para Belém, onde ficarão recolhidos em unidades do Sistema Penitenciário.

Todos são acusados de desviar cerca de R$ 2 milhões da concessionária de energia elétrica que atua no Pará. “Alguns desses valores eram transferidos para contas de energia elétrica de outras pessoas, que não tinham poder aquisitivo que justificasse o consumo de energia junto à empresa”, esclareceu a delegada Vanessa Lee, titular da Divisão de Prevenção e Repressão a Crimes Tecnológicos (DPRCT).

Ela ressaltou que os presos Amanda Cristina Barata e Bruno Couto Carvalho são apontados como os responsáveis principais pela ação criminosa. Amanda era funcionária da concessionária de energia elétrica. Ambos gastavam muito dinheiro em festas e bens patrimoniais de alto valor.

Investigação – Durante a entrevista, o delegado-geral Alberto Teixeira explicou que as investigações iniciaram há nove meses, quando a equipe da DPRCT passou a apurar a atuação de uma organização criminosa identificada como responsável por invadir o sistema operacional de uma concessionária de energia elétrica. Durante a investigação, os policiais civis constataram a prática criminosa.

A delegada Vanessa Lee informou que a investigação presidida pela delegada Juliana Cavalcante, da DPRCT, primeiramente identificou as empresas que tinham seus débitos desaparecidos do sistema. Em seguida, as investigações apontaram as pessoas responsáveis pela manipulação dos débitos. A partir daí, as apurações realizadas pela equipe da DPRCT chegaram aos funcionários da concessionária de energia elétrica acusados de participação nos crimes. “Desta forma, os demais integrantes da associação criminosa puderam acessar os dispositivos da empresa, e assim alterar o banco de dados e, por consequência, os valores que aquelas empresas estavam devendo”, informou.

O delegado Sérvulo Cabral, diretor de Polícia Especializada (DPE), disse que a investigação será intensificada para responsabilizar outros envolvidos, possivelmente empresas.

A operação mobilizou 41 policiais civis de unidades vinculadas à Diretoria de Polícia Especializada (DPE), sob o comando da delegada Vanessa Lee. A ação teve ainda a participação de cinco peritos criminais do Centro de Perícias Cientificas Renato Chaves, e o apoio de 14 viaturas e um avião do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp), da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup).

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