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Elemento tenta aplicar golpe em policial militar e vai parar no xilindró em Parauapebas

Foi preso na última segunda-feira (2) e apresentado na 20ª Seccional de Polícia Civil de Parauapebas, um elemento de alta periculosidade identificado como Nazareno Borges Leitão, que para aplicar golpes em aplicativos de compra e venda, como o OLX, por exemplo, usava nomes falsos, inclusive, chegando a se passar por um agente do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (DETRAN).

A casa caiu para ele graças a uma tentativa de golpe que não foi concretizada, quando o malandro tentou enganar um policial militar de Parauapebas na compra de um cordão de ouro avaliado em R$ 17 mil. De acordo com informações repassadas à reportagem, Nazareno chegou a negociar o valor, tentou fingir que a quantia foi paga, contratou um motoboy para buscar o produto, e foi aí que o militar desconfiou que a quantia não estava na sua conta, fez questionamentos ao motoqueiro e conseguiu chegar até o elemento que já tinha aplicado vários golpes em Parauapebas. Nazareno recebeu voz de prisão e foi encaminhado para a Seccional de Polícia Civil.

Cordão que estava à venda no aplicativo OLX

 

Ao ser apresentado para a Delegada Ana Carolina, imediatamente as investigações foram intensificadas e a situação de Nazareno foi ficando cada vez pior, tendo em vista que ele apresentou nomes falsos, porém, a polícia descobriu sua verdadeira identidade e consequentemente descobriu que pesa contra ele as acusações de dois homicídios em Ananindeua-PA. “Inclusive, identificamos que já constava no sistema um mandado de prisão preventiva, que demos voz hoje e também um mandado de prisão de sentença condenatória por homicídio. Certamente o individuo não responde por outros crimes por usar nomes falsos”, relata a delegada, afirmando que  Nazareno recentemente aplicou o golpe de venda de uma Carteira Nacional de Habilitação ao se passar por um agente do DETRAN de Belém do Pará, que inclusive, também foi vítima do estelionatário.

Ana Carolina – Delegada de Polícia Civil

 

O golpe 

Em declarações prestadas ao Pebinha de Açúcar, a Delegada Ana Carolina detalhou como Nazareno aplicava golpes em Parauapebas. “Ele utilizava o aplicativo WhatsApp e se identificava como agente do DETRAN pelo nome de Samuel Monteiro. Fazia compras pelo OLX e falsificava / fraudava depósitos, mantava prints e envelopes vazios e contratava o serviço de motoboy para buscar as mercadorias. As pessoas viam pelo aplicativo do celular os supostos créditos e não se atentavam que os valores estavam bloqueados nas contas bancárias e acabavam liberando a mercadoria. Aqui na delegacia ainda não conseguimos levantar o número de golpes, mas, mais de 20 pessoas já procuraram a Seccional de Parauapebas para denunciar”, relata a delegada, pedindo para que as pessoas sejam mais criteriosas ao fazer algum tipo de compra e venda pela internet. “Dificilmente uma pessoa do bem que compra uma mercadoria irá mandar um motoboy buscar, se isso acontecer, já é um bom motivo para se desconfiar. 90%  dos casos de estelionato em Parauapebas são oriundos das compras via aplicativo OLX”, alerta Ana Carlina.

Imagem de um agente de trânsito era usada de forma irregular pelo meliante que foi preso

 

Ameaças e agressões

Na Seccional de Polícia Civil, o malandro Nazareno Borges Leitão ainda usou da covardia ao agredir fisicamente com pontapés o repórter policial Caetano Silva e também com ameaças intimidadores, afirmando que ao sair de lá iria o procurar.

Fase restrita de pagamentos pelo Pix começa hoje

A partir de hoje (3), um grupo limitado de clientes poderá pagar e receber recursos pelo Pix, novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC). A ferramenta entra em fase restrita de funcionamento, para ajustes e correções de eventuais problemas, enquanto o BC faz a migração do serviço do ambiente de testes para o ambiente real.

O Pix funcionará em horários determinados para um grupo de 1% a 5% dos clientes de cada instituição financeira aprovada para operar a ferramenta. Os clientes autorizados a participar da fase restrita já foram comunicados pela instituição correspondente.

O novo sistema entrará em operação para todos os clientes no próximo dia 16. Na fase restrita, o Pix funcionará das 9h às 22h, de segunda a quarta-feira. Às quintas, o serviço reabrirá às 9h e só terminará de funcionar às 22h das sextas-feiras, para permitir o teste durante a madrugada.

A partir da próxima segunda (9), as instituições financeiras poderão elevar gradualmente o número de clientes aptos a participar do Pix, até que o sistema entre plenamente em operação, no próximo dia 16, com a possibilidade de fazer pagamentos e recebimentos 24 horas por dia por toda a população.

Registros

Desde 5 de outubro, os clientes podem registrar as chaves digitais de endereçamento. Segundo o balanço mais recente do BC, até a última quinta-feira (29) mais de 50 milhões de chaves tinham sido cadastradas. Como cada pessoa pode ter mais de uma chave, o número exato de pessoas registradas é desconhecido.

As chaves funcionarão como um código simplificado que associará a conta bancária ao número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), e-mail, número do celular ou uma chave aleatória de 32 dígitos. Em vez de informar o número da agência e da conta, o cliente apenas informa a chave para fazer a transação.

Uma pessoa física pode criar até cinco chaves por conta corrente. Para empresas, o limite aumenta para 20.

Instantaneidade

Por meio do Pix, o cliente pode pagar e receber dinheiro em até dez segundos, mesmo entre bancos diferentes. Diferentemente da Transferência Eletrônica Disponível (TED) ou do Documento de Ordem de Crédito (DOC), que têm restrições de horário, o Pix funciona 24 horas por dia. Por questões de segurança, cada instituição financeira definirá um valor máximo a ser movimentado, mas o BC estuda criar modalidades para a venda e compra de imóveis e de veículos que permitam a movimentação instantânea de grandes quantias.

Para as pessoas físicas e para os microempreendedores, as transações serão gratuitas, exceto nos casos de recebimento de dinheiro pela venda de bens e de serviços. As pessoas jurídicas arcarão com custos. As tarifas dependerão de cada instituição financeira, mas o BC estima que será R$ 0,01 a cada dez transações.

O Pix servirá não apenas para transferências instantâneas de dinheiro, como poderá ser usado para o pagamento de boletos, de contas de luz, de impostos e para compras no comércio. Com a ferramenta, será possível o cliente sacar dinheiro no comércio, ao transferir o valor desejado para o Pix de um estabelecimento e retirar as cédulas no caixa.

Ampliação

Na última quinta-feira (29), o BC ampliou as funcionalidades do sistema. Com o Pix Cobrança, os comerciantes poderão emitir um QR Code (versão avançada do código de barras fotografada por smartphones) para que o consumidor faça o pagamento imediato por um produto ou serviço. Além disso, será permitido fazer cobranças em datas futuras, com atualizações de juros, multas ou descontos, como ocorre com os boletos.

O BC também obrigou as instituições financeiras que oferecerem o Pix aos usuários recebedores a usar interface de programação padronizada pelo órgão. A medida foi tomada para evitar que um empresário não consiga migrar a conta para outra instituição por causa dos custos de adaptação a um novo sistema de programação.

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