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Enem será reaplicado nos dias 9 e 16 de janeiro

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será reaplicado nos dias 9 e 16 de janeiro para os candidatos que fizeram a solicitação ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela prova. Os casos nos quais a reaplicação é permitida são específicos e não valem para todos os candidatos.

Entre as situações, a modalidade é destinada aos candidatos que não fizeram as provas em novembro de 2021 por estarem com sintomas de doenças contagiosas, como a covid-19, que tiveram problemas logísticos ou de infraestrutura, além de outras ocorrências que impossibilitaram a realização do exame na data que foi destinada a todos os candidatos.

Para saber se o pedido de reaplicação foi aceito pelo Inep, o candidato deve acessar a página do Participante e conferir se o cartão de confirmação está disponível. Basta entrar com o login único da plataforma gov.br.

Em 9 e 16 de janeiro, o exame também será aplicado para presos, menores que cumprem medida socioeducativa e candidatos isentos que faltaram ao Enem 2020.

Fortes chuvas elevam nível do Rio Parauapebas e mais de 100 pessoas precisaram sair de suas casas

O inverno amazônico tem trazido consequências climáticas à população da região de Carajás. Em Parauapebas, o rio que nomeia a cidade se encontra, nesta segunda-feira (3), na marca dos 8,29 metros, quase quatro metros acima do projetado para o período pela Defesa Civil municipal.

O órgão de segurança institucional informou que mais de cem pessoas foram desalojadas por conta de enchentes, deslizamentos e outros desastres naturais, além dos que foram retirados de suas casas por ocuparem zonas de alto risco.

Em entrevista, nesta segunda, o coordenador Municipal de Defesa Civil (Comdec) Jailson Sousa apresentou um panorama da atual situação de Parauapebas em respeito aos riscos ambientais causados pelas fortes chuvas.

O representante da Defesa Civil apontou locais da zona rural, como Palmares II (onde parte da estrada de acesso à vila se rompeu no fim de semana) e Cedere como aqueles que foram atingidos mais severamente.

Jailson explica que o atual regime de chuvas não está sendo mais intenso só em Parauapebas ou na região de Carajás, mas no país todo. “Não é um problema especial nosso; não somos só nós que estamos sofrendo, mas temos o nosso diferencial ao trabalhar preventivamente”, disse o coordenador, apontando novos estudos para o período a seguir e relembrando o Plano de Contingência, elaborado para mitigar os efeitos de desastres naturais.

O representante da Defesa Civil informou que o município tem um abrigo pronto para receber aqueles que forem obrigados a deixar suas casas, estruturado na Escola Estadual de Ensino Médio Eduardo Angelim, no Bairro Rio Verde.

Ainda assim, ele aponta que a centena de pessoas que tiveram que sair são classificadas como desalojadas – saíram de sua casa própria, mas têm onde ficar, com parentes ou amigos – e não desabrigadas, o que ainda não ocasionou em uso da estrutura de acolhimento.

Falando sobre o futuro próximo, Jailson teme que a tendência seja de o Rio Parauapebas continuar a subir. “Na sexta-feira [31], tivemos 129 milímetros de chuva; como eu falei, é muito acima do esperado para todo o Brasil. Infelizmente a tendência é continuar aumentando, mas estamos trabalhando em novas projeções para prevenir situações”, afirmou o coordenador, agradecendo não ter sido registrada morte decorrente de enchentes ou deslizamentos.

E por falar nos deslizamentos, Jailson comenta que as ações paliativas da Defesa Civil nesse sentido já estão sendo realizadas desde o início de dezembro, e que os moradores de áreas de risco já foram realocados. “Foram mais de cem chamados por deslizamento e risco de deslizamento nesta virada de ano, mas felizmente apenas perdas materiais”, comemorou o coordenador.

Jailson finaliza a entrevista endereçando-se à população: “Se houver uma situação de risco, entre em contato com a Defesa Civil. Se perceber fissuras na estrutura da casa, coisas do tipo, podem nos chamar. Temos um corpo técnico bem qualificado, avaliaremos a condição e seremos responsáveis por medidas de prevenção” diz ele, colocando à disposição o número de alerta da Defesa Civil, aberto 24h: (94) 3356-2597 ou 199, além do Corpo de Bombeiros: (94) 3356-4010 ou 190.

Por três anos consecutivos, o Pará apresenta redução na criminalidade e preserva mais de 4,5 mil vidas

Em três anos, o Governo do Pará vem alcançando reduções significativas na criminalidade em todo o estado. No mês de dezembro de 2021, o estado alcançou a redução de 37% nos crimes violentos letais intencionais (CVLI), aqueles que englobam homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), por meio da Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac).

O número é referente ao período de 1º a 31 de dezembro, quando comparado com o mesmo período do ano de 2018, representando, assim, o melhor mês de dezembro, na linha histórica, dos últimos três anos.

“Finalizamos mais um ano com redução na segurança pública. Entramos na nossa gestão com o terceiro ano consecutivo de redução na criminalidade. Algo muito difícil de acontecer. Ressaltando que, neste último mês de dezembro, especialmente, foi o melhor índice alcançado em toda a linha histórica, com o menor número nos crimes violentos letais e intencionais. Isso fez com que fechássemos o ano com uma redução, garantindo o terceiro ano consecutivo, com resultados positivos na segurança pública do Pará”. pontuou o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado.

Os resultados positivos também foram computados no acumulado dos meses de 2021 em comparação com o ano de 2018, registrando o índice de 43% de redução na criminalidade. Os dados compreendem o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro e reforçam que o trabalho desenvolvido nesses três anos, pela atual gestão da Segurança Pública, conseguiu tirar o Pará do ranking de uma das cidades mais violentas do país, para um dos estado que mais reduziu a criminalidade.

“Esses resultados são frutos de investimento em tecnologia, aliada ao trabalho da inteligência, e o fundamental, a integração entre as forças do Sistema de Segurança Pública do Estado que vêm atuando fortemente no combate à criminalidade no território paraense”, avaliou Ualame Machado.

Vidas preservadas

Esses índices refletem no número de vidas preservadas em todo o estado. Nos últimos três anos, comparando com o ano de 2018 – 1o de janeiro a 31 de dezembro – em 2019, foi possível registrar a preservação de 1.117 vidas. Já em 2020, esse número de vidas aumentou para 1.702. Por fim, em 2021, os números totalizaram 1.728, alcançando-se, assim, 4.547 vidas preservadas em todo estado.

“Se pudéssemos revelar isso em fatos seria o caso de destacarmos que nesses três anos, o esforço empregado para combater a criminalidade preservou 4,5 mil vidas nesses períodos. Isso quer dizer que, a cada ano, de 2019, 2020 e 2021, nós preservamos 1.500 vidas em média, se relacionado com os mesmos números do ano de 2018, o ano anterior à nossa gestão. O nosso maior legado e conquista desse período são essas 4.500 vidas preservadas. Um número que equivale ao quantitativo de população de vários municípios do nosso estado. Garantir o direito à vida da nossa população, nesses últimos três anos, sem dúvida, é o maior legado dessa gestão”, concluiu o titular da Segup.

Em janeiro, chuvas acima do volume normal devem incidir sobre grande parte do Pará

Os paraenses devem esperar por um volume de chuvas acima do esperado para o mês de janeiro, é o que prevê o serviço meteorológico da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas).

Na Região Metropolitana de Belém (RMB), os valores máximos de precipitação para o mês de janeiro apontam em torno de 400 a 500 mm/mês, enquanto na climatologia mínima estes valores podem ocorrer entre 300 e 400 mm/mês. Para o Nordeste paraense, a climatologia máxima indica que na faixa litorânea pode atingir em torno de 500 mm/mês de chuva, enquanto que na climatologia mínima, este valor pode atingir entre 200 e 300 mm/mês.

A climatologia máxima prevê que sobre a porção norte do sudeste espera-se entre 300 a 400 mm/mês de chuva para o mês de janeiro. Outra observação é que sobre a mesorregião Sudoeste podem ter áreas – às proximidades dos municípios de Trairão e Itaituba – que alcancem valores de 500 mm/mês de chuvas. Já sobre a climatologia mínima para esta região, a discrepância é considerável, uma vez que o cenário indica um acumulado em torno de 250 mm/mês. Sobre o nordeste do Marajó, também podem ter áreas que tenham acumulados de 500 mm/mês.

De acordo com a análise da previsão, grande parte do estado do Pará apresenta possibilidade para chuvas acima do normal, principalmente sobre a RMB, leste do Marajó, extremo noroeste da Calha Norte e parte do Sudeste e Sudoeste paraense. No extremo Sul do Estado, a previsão indica chuvas dentro da normalidade, exceto pela porção sul da Calha Norte, oeste do Marajó e Baixo Amazonas, onde se espera volumes de chuvas muito acima do normal.

Dessa forma, a mesorregião do Marajó, RMB, porções leste do Nordeste e norte do Sudeste, tendem a ter acumulados de chuvas em torno de 500 mm no mês de janeiro, assim como para o extremo oeste do noroeste paraense. Para o restante da Calha Norte e Baixo Amazonas o volume de chuvas esperado para o mês de janeiro é em torno de 350 a 400 mm. Assim como para as mesorregiões do Sudeste e Sudoeste. Apenas para alguns municípios localizados no extremo Sudeste e extremo norte da Calha Norte, o volume de chuvas podem alcançar os menores valores, mínimo de 75 mm no mês de janeiro.

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