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VÍDEO: Em Parauapebas, pastores amaldiçoam vizinhos que jogam lixo na calçada de igreja

O assunto vem ganhando grandes repercussões nas redes sociais e o Portal Pebinha de Açúcar foi atrás de respostas, confira abaixo a matéria na íntegra:

40 indígenas recebem capacitação em Parauapebas

Após cinco meses de aulas práticas e teóricas, 40 indígenas foram certificados nos cursos de capacitação realizados por meio do Termo de Fomento firmado entre a Prefeitura Municipal de Parauapebas e o Instituto Botiê Xikrin (IBX) no último sábado, 28, na aldeia Djudjekô. O evento contou com a presença de várias lideranças indígenas, entre elas a do presidente do IBX, Atoro Tikra Xikrin Gavião, e do poder público.

De acordo com Girlan Pereira, coordenador do Departamento de Relações Indígenas (DRI) da Prefeitura de Parauapebas, esse trabalho conjunto desenvolve capacitações na comunidade indígena mostrando que o indígena é tão capaz quanto os não-indígenas.

“Já fui questionado porque os homens indígenas usam ternos e as mulheres vestidos, em um evento como este. Respondo prontamente que é para mostrar que o indígena pode ser como qualquer pessoa, tem a capacidade de estudar, de se formar e de vestir com qualquer roupa sem perder a identidade. E ainda pode fazer curso sem esquecer a comunidade e os parentes”, explicou Girlan, enfatizando que o Povo Xikrin continua vivo através da língua, da cultura e da dança.

“Os caciques mais velhos têm aconselhado os jovens a estudarem e aprenderem as coisas dos não-indígenas para defender e ajudar a comunidade”. E ilustra que “ao se tornar técnico de enfermagem ou enfermeiro poderá cuidar melhor de seu parente ou ao fazer um curso de gestão de terceiro setor podendo gerenciar os projetos através das associações”, ressalta Girlan.

O presidente do Instituto, Atoro Tikra Xikrin Gavião, não escondeu sua satisfação ao ver os diversos jovens sendo certificados e os encorajou a continuar na busca de qualificação profissional, pela igualdade e independência financeira. “Os espaços profissionais são para todos os que se qualificam. Não podemos mais aceitar que o índio não sobreviva sem recursos públicos ou seja levado daqui para ali sem ter voz. É através da capacitação profissional que nos tornamos capazes para ocupar o lugar que é nosso, em nosso país de origem”, afirmou Atoro Tikra, incentivando que os agora certificados busquem utilizar o aprendizado e continuem em busca de mais conhecimento.

Sobre os cursos

Os cursos tiveram a duração de cinco meses e foram ofertados em sistema de módulos de 34 horas/aula. Foram 17 encontros conforme conteúdo pedagógico. Os beneficiários receberam kit contendo apostilas, arquivos e uniformes.

Os instrutores selecionados são profissionais com qualificação técnica de nível técnico ou superior, sendo que ao longo da capacitação houve o acompanhamento de um profissional formado em pedagogia para assumir a coordenação pedagógica dos cursos.

Ao final das capacitações foram emitidos certificados de conclusão de curso aos alunos que assistiram no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) das aulas de cada modulo ofertado, sendo aprovado por meio de avaliação escrita e/ou oral e atividades práticas, somando pontuação mínima de 6,0 e de no máximo 10.

Os respectivos cursos foram realizados com apenas 20 alunos por turma, ou seja, apenas 50% da capacidade da sala de aula.

Saúde mental: como e onde ter atendimento em Parauapebas?

A campanha nacional do Janeiro Branco encerra hoje, 31, mas o alerta sobre a importância dos cuidados com a saúde mental deve se manter ao longo do ano. Em Parauapebas, a população pode contar com a Rede de Atenção Psicossocial (Raps), que realizou em 2022 mais de 10 mil atendimentos.

“Se você está sofrendo, acha que tem alguma coisa errada com a vida, está perdendo sono ou fica triste com muita frequência, você pode ir ao posto de saúde ou Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e procurar ajuda, quanto antes você procurar melhor. Não fique em casa, não se automedique, em vez disso procure o atendimento especializado na rede de saúde”, destaca Wagner Caldeiras, coordenador da Raps.

As pessoas que apresentam esse quadro descrito pelo Wagner devem procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência para agendar consulta com psicólogo. Só ano passado foram realizados 10.467 atendimentos de saúde mental nas UBS que formam a Atenção Primária em Saúde no município.

O Caps é direcionado para atendimentos de casos mais crônicos de saúde mental. Os pacientes atendidos na unidade de saúde recebem, além do atendimento psicológico, acompanhamento de psiquiatria e de assistência social, dispensação de medicamento controlados, entre outros serviços.

Pacientes em situação de agravamento da saúde mental ou surto psicótico contam com o suporte da Ala Psicossocial no Hospital Geral de Parauapebas (HGP), que completará dois anos de inaugurada dia 8 de fevereiro deste ano e, em 2022, realizou 382 internações.

Zilma de Oliveira, coordenadora da ala, informa que a entrada para internação ocorre somente via Pronto Socorro ou Samu, que podem ser acionados pelo próprio paciente ou por seus familiares. “Aqui, eles são acompanhados por uma equipe multidisciplinar até que fiquem com um quadro mais estável para dar continuidade ao tratamento ambulatorial”, explica Zilma.

O acolhimento no local, que oferece um espaço exclusivo aos internados e um atendimento humanizado tem sido elogiado por familiares e pacientes que precisam do serviço. “Sou muito bem tratado aqui, tomo café da manhã, almoço, lanche, janta, meus medicamentos e me sinto bem melhor, agradeço todo o apoio”, compartilhou um dos pacientes da ala masculina que recebeu alta nesta terça-feira, 31.

Por que Janeiro Branco?

Janeiro, o primeiro mês do ano, inspira as pessoas a fazerem reflexões acerca das suas vidas, das suas relações, dos sentidos que possuem, dos passados que viveram e dos objetivos que desejam alcançar no ano que se inicia. Janeiro é uma espécie de portal entre ciclos que se fecham e ciclos que se abrem nas vidas de todos nós.

A cor branca foi escolhida por, simbolicamente, representar “folhas ou telas em branco” sobre as quais podemos projetar, escrever ou desenhar expectativas, desejos, histórias ou mudanças com as quais sonhamos e as quais desejamos concretizar.

 

Agentes de trânsito de Parauapebas ganham armas de choque para serem usadas em operações

Com o objetivo de garantir a segurança da população e também dos próprios agentes, a Secretaria Municipal de Segurança Institucional e Defesa do Cidadão (Semsi) entregou na manhã desta segunda-feira,30, dispositivo elétrico incapacitante (SPARK) para o Departamento Municipal de Trânsito e Transportes (DMTT).

As armas de choque de menor potencial ofensivo irão contribuir com o trabalho desenvolvido pelos agentes que estão diariamente nas ruas. O secretário municipal de Segurança Institucional e Defesa do Cidadão, Denis Assunção, ressalta que entrega dá sequência aos investimentos realizados pela pasta. “No ano passado fizemos a entrega dos coletes balísticos e agora estamos entregando mais uma ferramenta para segurança dos nossos agentes”, destaca.

Para receber os dispositivos os agentes participaram de um curso preparatório com aulas teóricas e práticas quanto ao manuseio do equipamento, ministrado por instrutores da Guarda Municipal habilitados pela Condor Tecnologias Não Letais.

O diretor do DMTT, Ezequiel Assunção, destaca que essa é mais uma conquista para os agentes que enfrentam diversas situações durante as ações de fiscalização de trânsito e que poderão contar com mais segurança em suas ações. “Estamos em constante capacitação para o uso desse dispositivo, está prevista a realização de uma reciclagem do curso e uma palestra com a Corregedoria quanto ao uso seguro do equipamento”, pontuou.

 

As SPARK’s já são utilizadas no município pela Guarda Municipal, que também realiza operações conjuntas com o DMTT para garantir mais segurança nas ruas.

Sobre o dispositivo

A Spark é um dispositivo incapacitante que emite pulsos elétricos à distância. Estes impulsos têm curta duração e baixa energia, mas possibilitam que os agentes de segurança neutralizem a pessoa abordada sem a necessidade de contato físico, o que reduz as chances de lesões, tanto no agente quanto na pessoa imobilizada.

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