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Equipe da Guarda Municipal ajuda salvar bebê que se engasgou em Parauapebas

A Guarda Municipal de Parauapebas, por intermédio da guarnição Charlie da Ronda Ostensiva Municipal (ROMU) salvou a vida de uma criança de apenas três meses que estava engasgada com leite materno.

A mãe da criança, Andressa dos Santos, ligou para o inspetor de Jesus e informou o que estaria acontecendo. Durante o deslocamento até a residência, o agente orientou Andressa que realizasse a manobra Heimlich, para desengasgar o bebê e desobstruir as vias respiratórias.

 

A técnica consiste em apoiar a criança sobre o braço, com a cabeça em nível mais que o restante do corpo, e dar tapas com a mão no meio das costas do bebê, entre os ombros. Após voltar a respirar, a criança foi encaminhada pelos agentes até uma unidade hospitalar para receber o devido atendimento.

Reportagem: Márcio Alves

Em meio a impasse do Ibama, debate reforça importância da exploração de óleo e gás no Pará

A Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA) e o Centro das Indústrias do Pará (CIP) realizaram nesta quarta-feira, 17, um encontro que reuniu técnicos, empresários, acadêmicos e entidades do setor produtivo no Auditório Albano Franco da FIEPA, em Belém, para discutir as oportunidades e os desafios da exploração de óleo e gás na Margem Equatorial brasileira. O encontro acontece em meio à polêmica suscitada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) que, na última semana, se posicionou contra a liberação da licença solicitada pela Petrobras para o início das perfurações na Foz do Amazonas, exigindo a realização de uma Avaliação Pré-Operacional (APO), procedimento que simula o atendimento em casos de emergência na região.

A possibilidade do indeferimento da licença causou preocupação em diversos setores do Estado, uma vez que o impasse deve atrasar o início das perfurações e das operações na região. O vice-presidente executivo da FIEPA, José Maria Mendonça, avalia que a exploração de óleo e gás é tecnicamente viável, seguro e representa uma oportunidade para que o Estado do Pará e a região Norte consigam desenvolver sua economia e garantir mais qualidade de vida para a população. “Nós somos completamente favoráveis a esse projeto e queremos que ele seja feito com toda segurança possível e isso a Petrobras com certeza pode garantir, porque é uma empresa que tem ampla experiência na exploração em águas profundas e ultraprofundas. Hoje, cinco dos piores Índices de Desenvolvimento Humano Municipal do Brasil estão no Marajó, área de abrangência do projeto e que será beneficiado pela exploração de óleo e gás, então entendemos que este é um projeto urgente para este Estado que é rico, mas com uma população pobre. Então é uma questão de civilidade, de respeito com a população do Pará e da Amazônia”, afirmou Mendonça.

Alex Carvalho, vice-presidente da FIEPA, afirma que as experiências de outros estados corroboram para que o projeto seja implementado com sucesso no Pará. “Podemos observar que a exploração de petróleo apresentou grandes benefícios em outras regiões, impulsionando a geração de empregos e transformando os municípios em que está presente. Por entendermos que se trata de uma atividade de altíssimo grau de competência no que tange a sustentabilidade ambiental, e com um grande potencial transformador, é que estamos aqui hoje. Nosso objetivo é discutir cientificamente, para termos mais segurança e para que possamos desmistificar certas narrativas que tentam nos impedir de vivenciar essa oportunidade que está diante de nós e que vai transformar e melhorar a vida da população amazônida que poderá, enfim, usufruir da riqueza existente em nosso Estado”, ponderou o vice-presidente da FIEPA.

No evento foram proferidas palestras sobre o tema. Uma delas foi “Sustentabilidade Ambiental da Região Costeira e da Plataforma Continental do Pará/Amapá”, proferida pelo professor Luís Ercilio Faria Júnior, doutor em Ciência Naturais da Universidade Federal do Pará (UFPA). Segundo Faria, os estudos apontam a probabilidade de grandes reservas de óleo e gás nas bacias sedimentares da Foz do Amazonas, mas a perfuração do poço exploratório é necessária para confirmar o que já se vê em outras bacias similares próximas ao Brasil. “Eu não vejo por que se impedir a execução desse furo pela Petrobras, como está sendo feito com alegações ambientais. Os riscos ambientais podem existir, lógico, mas isso tudo é bem avaliado e pode ser mitigado. A questão é que está se partindo de uma premissa de que vai haver vazamento, quando isso é praticamente inexistente já que nós não temos nenhum caso aqui no Brasil de que em algum poço exploratório tenha ocorrido vazamento. Então, do ponto de vista ambiental, eu creio ser absolutamente segura a perfuração desse poço”, explica Faria, que proferiu a palestra “Sustentabilidade Ambiental da Região Costeira e da Plataforma Continental do Pará/Amapá”.

Allan Kardec Barros, pós-doutor e presidente da Companhia Maranhense de Gás, falou sobre as “Potencialidades e Desafios da Exploração da Bacia Pará-Maranhão para o Desenvolvimento Regional e Consequências Socioambientais”. Segundo Kardec, a Margem Equatorial é importante para que o Brasil consiga protagonismo mundial no setor de energia. “O Brasil se propõe em ser a quinta maior potência energética do planeta, mas não será sem a Margem Equatorial, e isso representará um novo ciclo de desenvolvimento nacional, não mais centrado em São Paulo, mas sim aqui na Amazônia”, definiu Kardec.

Participaram ainda do encontro o professor e doutor Antônio Batista, que proferiu a palestra “Petróleo e Gás – Oportunidades e Benefícios”; o prefeito de Soure/Marajó, Guto Gouvêa, que também é presidente da Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó (AMAM); o deputado estadual do Amapá, Jesus Pontes; e a presidente da Associação Comercial do Pará (ACP), Elizabete Grunvald.

MPF pede R$ 100 mil a diretora do Flamengo por fala contra nordestinos

O Ministério Público Federal (MPF), no Rio de Janeiro, informou nesta quarta-feira (17) que entrou com uma ação civil pública para que Ângela Machado, diretora de Responsabilidade Social do Flamengo, pague uma indenização de R$ 100 mil por danos morais coletivos. Segundo o órgão, a dirigente do Rubro-Negro, esposa do presidente do clube, Rodolfo Landim, fez uma publicação com teor xenofóbico contra nordestinos no Instagram, um dia após o segundo turno das eleições presidenciais do ano passado, com vitória de Luiz Inácio Lula da Silva.

Conforme a ação assinada na terça (16) pelos procuradores regionais dos Direitos do Cidadão Jaime Mitropoulos, Julio José Araújo Júnior e Aline Caixeta, a publicação de Ângela em 31 de outubro do ano passado teria sido motivada pela “massiva votação que o candidato vencedor da eleição presidencial obteve na região Nordeste”. No segundo turno, Lula obteve 69,34% dos sufrágios nordestinos, contra 30,66% do ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Ganhamos onde se produz, perdemos onde se passa férias, bora [sic] trabalhar, pq [sic] se o gado morrer o carrapato passa fome”, escreveu Ângela, na ocasião.

No dia 3 de novembro, a dirigente fez uma publicação confirmando o compartilhamento da mensagem e pedindo desculpas. Segundo o MPF, Ângela afirmou, por meio dos advogados, que “não teve a intenção de ofender, que é natural do estado de Sergipe e que viveu por quase 30 anos no Nordeste”. O órgão, contudo, avaliou que os novos posicionamentos “não a eximem de responsabilidade” e que o texto “constitui ofensa a dignidade e a honra, na medida em que buscou desumanizar e inferiorizar os nordestinos”.

“Sobre esse aspecto, deve-se reconhecer que, depois de disparado o discurso discriminatório e produzido seus efeitos, não basta pedir desculpas, pois a reparação precisa ser plena e integral. De antemão, é necessário de pronto enfatizar que processo judicial deve ser instrumento de efetiva proteção dos direitos fundamentais e não palco para naturalização – ausência de crítica e questionamento – acerca de atitudes racistas ou discriminatórias”, relataram os procuradores, segundo nota do MPF.

Ainda de acordo com o MPF, além do inquérito civil que resultou na ação civil pública, a Polícia Federal foi acionada para apurar “possível crime previsto na Lei nº 7.716/89”, que aborda crimes resultantes de discriminação ou preconceito.

A assessoria do Flamengo foi procurada, mas informou que não se posiciona sobre o caso.

Violações sexuais contra crianças crescem quase 70% no Brasil

Sinais sutis como agressividade, falta de apetite e isolamento social podem denunciar que algo errado está ocorrendo na vida de uma criança ou adolescente. É o que afirma a pedagoga e diretora de uma escola em Brasília, Carol Cianni.

O abuso sexual é uma das causas de comportamentos assim e o crescimento desse tipo de crime no Brasil assusta. Só nos quatro primeiros meses deste ano, 17,5 mil violações sexuais contra crianças ou adolescentes foram registradas pelo Disque 100. Os dados são do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania e apontam um aumento de quase 70% em relação ao mesmo período de 2022.

Nos quatro primeiros meses de 2023, foram registradas, ao todo, 69,3 mil denúncias e 397 mil violações de direitos humanos de crianças e adolescentes, das quais 9,5 mil denúncias e 17,5 mil violações envolvem violências sexuais físicas – abuso, estupro e exploração sexual – e psíquicas.

A casa da vítima, do suspeito ou de familiares está entre os piores cenários, com quase 14 mil violações. Ainda nos quatro primeiros meses do ano, foram registradas 763 denúncias e 1,4 mil violações sexuais ocorridas na internet. Em todo o ambiente virtual, houve registros de exploração sexual, com 316 denúncias e 319 violações; estupro, com 375 denúncias e 378 violações; abuso sexual físico, com 73 denúncias e 74 violações; e violência sexual psíquica, com 480 denúncias e 631 violações.

Os dados foram consolidados pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) por ocasião do Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, lembrado nesta quinta-feira (18).

Como identificar que uma criança ou adolescente está sofrendo algum tipo de violência sexual? Mais importante que isso é saber orientar os jovens sobre como se defender desse tipo de situação.

Prevenção

Carol Cianni destaca que a família e a escola têm papel fundamental na prevenção. Para ela, levar o tema para a sala de aula de forma leve e assertiva, explicando que o corpo é algo íntimo e sagrado, ajuda no entendimento dos alunos. Ela diz, também, que a escola precisa ficar atenta a qualquer mudança no comportamento dos alunos para intervir de forma rápida.

“Na escola, os professores observam tudo: como a criança brinca, como ela se alimenta, como ela deita para relaxar na hora do descanso e como se relaciona com os colegas. Então, temos uma observação atenta a todos os detalhes do comportamento da criança para que a gente possa ajudá-la. Isso porque os pedidos de socorro dos pequenos vêm de forma muito sutil”, explica.

Alerta

Já a psicóloga Caroline Brilhante afirma que a maior parte dos abusos contra crianças e adolescentes é praticada por pessoas próximas da vítima e em ambientes conhecidos da família. Por isso, é importante estar sempre alerta.

Ela frisa que monitorar e restringir o acesso à internet pode evitar que a criança se exponha a situações de risco.

“Uma das formas de prevenir é restringir o tempo de tela da criança [na internet] e até mesmo do adolescente. Implantar filtros no acesso a conteúdos que estejam fora da faixa etária. Ter atenção ao comportamento da criança ou jovem em relação a sexo porque o interesse súbito sobre o assunto pode indicar algum problema”, salienta.

As denúncias de qualquer abuso sexual ou outro crime contra os direitos humanos podem ser feitas – de forma anônima e gratuita – pelo Disque 100.

Pátio da Seccional de Polícia Civil de Parauapebas volta a ser alvo de bandidos

Policiais militares de Parauapebas capturaram durante a madrugada desta quarta-feira (17), João Vitor Gomes Cruz, de 18 anos de idade e um adolescente de 17 anos. Ambos estariam tentando furtar o pátio da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, localizado no Bairro Cidade Jardim.

Segundo informações, uma guarnição foi informada via base do 23° BPM e imediatamente montou o cerco e conseguiu capturar os suspeitos. Um dos elementos estava no interior do pátio, enquanto o outro foi encontrado tentando fugir.

Para a guarnição, a dupla teria confessado que estava tentando furtar peças de veículos. Eles foram apresentados na unidade policial para os procedimentos cabíveis.

 

Já na manhã desta quarta-feira (17), a Polícia Civil de Parauapebas conseguiu capturar mais dois elementos envolvidos no crime de futuro contra o pátio. Na ação, foi recuperada uma motocicleta Honda Pop 110, cor branca.

Essa não é a primeira vez que o Pátio de Veículos da Seccional de Polícia e Parauapebas foi alvo de bandidos. A equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar divulgou AQUI uma ação semelhante.

Reportagem: Márcio Alves

Em busca de respostas para demandas essenciais, indígenas fazem manifestações e exigem reunião com Darci

Indígenas Xikrin do Kateté receberam o prefeito de Parauapebas, Darci Lermen (MDB) para reunião com o Conselho de Caciques, com o objetivo de tratar sobre pautas prioritárias para os indígenas.

Entre as pautas estão:

  • Construção de anexos escolares nas aldeias;
  • Contratação de técnicos de enfermagem para atendimento exclusivo nas aldeias;
  • Melhoria na malha viária que compreende melhorias nas estradas em terras indígenas;
  • Acordo de cooperação entre as prefeituras de Parauapebas e Água Azul do Norte, para a legalidade na execução de serviços pela prefeitura de Parauapebas nas aldeias situadas em áreas do município de Água Azul;

Manifestações:
Os indígenas estão em Parauapebas desde a noite de segunda-feira (15), abrigados no Ginásio Poliesportivo Islander Souza, no Bairro Beira Rio, período em que fizeram manifestações pacíficas em diversos órgãos do governo municipal responsáveis pelas respectivas pautas.
No entanto, não abriram mão de se reunir com o prefeito Darci Lermen, que foi recebido na Câmara Municipal com danças tradicionais indígenas.

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