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ELEIÇÕES 2024: Pesquisa do Instituto Skala mantém Aurélio Goiano no topo da lista

Uma pesquisa elaborada pelo Instituto Skala, realizada no período de 6 a 8 de junho, e registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) sob nº PA/06844/2024, mantém na dianteira Aurélio Goiano (Avante), pré-candidato a prefeito de Parauapebas, em relação aos demais postulantes à gestão do Poder Executivo municipal.

O Instituto Skala garante que a pesquisa apresenta grau de confiabilidade de 95% de acerto e pode apresentar até 3,5% de margem de erro para mais ou para menos.

Os organizadores da pesquisa dizem ter adotado sistema de amostragem de probabilidade proporcional ao tamanho, como a seleção de eleitores a serem entrevistados, utilizando quotas proporcionais em função das seguintes variáveis: sexo/faixa etária/nível de instrução/renda familiar e o número de eleitores para cada município, tomando como referência dados do TRE-PA.

Depois de serem considerados completos, coerentes e verdadeiros, os dados colhidos foram tabulados e apresentados em forma de tabelas com índice percentuais e descrição de metodologia adotada nos trabalhos.

De acordo com as respostas dos 810 eleitores entrevistados, Aurélio Goiano aparece na pesquisa espontânea com 20,7% das intenções de votos, seguido de Rafael Ribeiro (5,6%), Dr. Felipe (1%), Hipólito H2 (0,5%) e Branco da White (0,4%); e Dra. Maura e Keniston Braga (0,2%). (71,4%) não quiseram ou não souberam responder à pesquisa.

Na intenção de voto estimulada, os entrevistados escolheram Aurélio Goiano com 53%, Rafael Ribeiro com 18,4%, Dr. Felipe com 4,7%, Hipólito H2 com 3,9% e Keniston Braga com 2,3%. Oito vírgula quatro por cento (8,4%) não souberam responder e 9,3% disseram que não votariam em nenhum dos candidatos apresentados.

No quesito rejeição, o pré-candidato Rafael Ribeiro encabeça a lista com 24,4%, seguido de Aurélio Goiano, com 16,8%; Keniston Braga (14,2%), Hipólito H2 (8,3%) e Dr. Felipe (4,9%). Neste quadro, 20,2% dos eleitores responderam que não rejeitariam nenhum dos candidatos e 11,2% não quiseram opinar.

Perguntados sobre a avaliação do governo Darci Lermen, 11,6% dos entrevistados responderam que aprovam a gestão do atual gestor municipal, 83,7% reprovaram a administração do prefeito e 4,7% não souberam ou não quiseram responder.

Governo Lula anula leilão e cancela compra de arroz importado

O governo federal decidiu anular o leilão realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no último dia 6 de maio e cancelou a compra das 263,3 mil toneladas de arroz que seriam importadas para o país. A informação é do presidente da Conab, Edegar Pretto, e dos ministros da Agricultura, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta terça-feira (11), no Palácio do Planalto.

Segundo Fávaro, a avaliação do governo é que, do conjunto das empresas vencedoras do leilão, uma maioria tem “fragilidades”, ou seja, “não tem capacidade financeira de operar um volume financeiro desse tamanho”. As mais de 260 mil toneladas de arroz arrematadas correspondem a 87% das 300 mil toneladas autorizadas pelo governo nesta primeira operação. No total, mais de R$ 7 bilhões foram liberados para a compra de até 1 milhão de toneladas.

“A gente tem que conhecer a capacidade [das empresas], é dinheiro público e que tem que ser tratado com a maior responsabilidade”, disse Fávaro, explicando que nenhum recurso chegou a ser transferido na operação.

As empresas participam do leilão representadas por corretoras em Bolsas de Mercadorias e Cereais e só são conhecidas após o certame. Um novo edital será publicado, com mudanças nos mecanismos de transparência e segurança jurídica, mas ainda não há data para o novo leilão.

Conflito

Também nesta terça-feira, o secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, pediu demissão após suspeitas de conflito de interesse. Matéria do site Estadão informa que o diretor de Abastecimento da Conab, Thiago dos Santos, responsável pelo leilão, é uma indicação direta do secretário. Além disso, a FOCO Corretora de Grãos, principal corretora do leilão, é do empresário Robson Almeida de França, que foi assessor parlamentar de Geller na Câmara e é sócio de Marcello Geller, filho do secretário, em outras empresas.

O ministro Fávaro confirmou que aceitou a demissão do secretário. “Ele [Geller] fez uma ponderação que, quando o filho dele estabeleceu a sociedade com esta corretora lá de Mato Grosso, ele não era a secretário de Política Agrícola, portanto, não tinha conflito ali. E que essa empresa não está operando, não participou do leilão, não fez nenhuma operação, isto é fato. Também não há nenhum fato que desabone e que gere qualquer tipo de suspeita, mas que, de fato, isso gerou um transtorno e, por isso, ele colocou hoje de manhã o cargo à disposição”, explicou Fávaro.

Preço do arroz

O objetivo da importação do arroz é garantir o abastecimento e estabilizar os preços do produto no mercado interno, que tiveram uma alta média de 14%, chegando em alguns lugares a 100%, após as inundações no Rio Grande do Sul em abril e maio deste ano. O estado é responsável por cerca de 70% do arroz consumido no país. A produção local foi atingida tanto na lavoura como em armazéns, além de ter a distribuição afetada por questões logísticas no estado.

De acordo com Fávaro, a diferença entre o que é produzido e o que é consumido no Brasil é muito apertada. “Ninguém disse que não tem arroz no Brasil, mas é muito justo. Ontem saíram dados da Serasa que preveem uma quebra de 500 mil toneladas [na produção]. Para aquilo que é justo, já ficar faltando. E é determinação do presidente que isso não reflita na mesa dos mais humildes é um alimento básico da população brasileira”, disse o ministro da Agricultura.

Novo leilão

A Conab chegou a convocar a Bolsa de Cereais e Mercadorias de Londrina e a Bolsa de Mercadorias do Mato Grosso para apresentarem as comprovações das empresas, após dúvidas e repercussões com o resultado do leilão. Os documentos exigidos são capacidade técnica dos arrematantes; capacidade financeira, com as demonstrações financeiras dos exercícios de 2022 e 2023; regularidade legal para enquadramento nas regras do leilão da Bolsa e dos arrematantes e participação dos sócios da Bolsa e dos arrematantes dos lotes em outras sociedades.

O governo vai, agora, construir um novo edital, com a participação da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Advocacia-Geral da União (AGU) para que essa análise das empresas participantes ocorra antes da operação.

“O presidente Lula participou dessa decisão de anular esse leilão e proceder um novo leilão, mas aperfeiçoado do ponto de vista de suas regras, por isso que a CGU e AGU participarão, e a Receita Federal também, da elaboração desse novo leilão, juntamente com a Conab para garantir que ele esteja em outras bases”, disse o ministro Paulo Teixeira. “Nós vamos proceder um novo leilão, não haverá recuo dessa decisão tendo em vista que é necessário que o arroz chegue na mesa do povo brasileiro a um preço justo”, acrescentou.

Segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário, algumas empresas que também venceram o leilão são consistentes, entendem que a anulação é necessária e participarão do certame quando ele acontecer novamente. “Todas as medidas serão adotadas, de modernização desse processo, de cautelas que esse leilão deva adotar e, rapidamente, a Conab vai anunciar um novo leilão”, destacou.

O presidente da Conab contou que a companhia não fazia esse modelo de importação via leilão de arroz desde 1987 e que ela foi adotada, exclusivamente, em razão da emergência no Rio Grande do Sul.

“A partir da revelação de quem são as empresas vencedoras começaram os questionamentos se, verdadeiramente, elas teriam capacidade técnica e financeira para honrar os compromissos de um volume expressivo de dinheiro público. Com todas as informações que nós reunimos […] decidimos anular esse leilão e vamos revisitar os mecanismos que são estabelecidos”, reafirmou Pretto.

“A gente não pode, de forma alguma, colocar dinheiro público se tiver qualquer fragilidade ou dúvida de um processo como esse. Nós queremos ter mecanismos que a gente possa dizer com clareza: as empresas que participaram, que deram lance,, que venceram, elas têm capacidade de honrar esse compromisso”, completou o presidente da Conab.

Dia do Evangélico passa mais um ano quase que “despercebido” em Parauapebas

Hoje, terça-feira, dia 11 de junho é comemorado em Parauapebas o Dia do Evangélico. Você sabia? Pois é, alterado em 19 de junho de 2017, pela Lei 4.696, o Dia do Evangélico é ponto facultativo nas repartições públicas municipais. A partir daquela data, o ato passou também a constar no calendário oficial de eventos da “Capital do Minério”, porém, como em alguns anos anteriores, a data meio que passou despercebida, tendo em vista que a administração pública e até mesmo igrejas evangélicas não realizaram eventos grandes ou até mesmo shows em espaços públicos.

Ontem, a Prefeitura Municipal de Parauapebas (PMP), chegou a divulgar uma nota anunciando que hoje, seria ponto facultativo nas repartições públicas por conta do Dia Municipal do Evangélico, porém, não anunciou nenhuma comemoração. Confira abaixo a nota na íntegra:

“A Prefeitura de Parauapebas declara ponto facultativo na Administração Municipal nessa terça-feira,11 de junho, devido ao Dia do Evangélico, conforme a Lei nº 4.969 de junho de 2017. Estão isentas do ponto facultativo, as secretarias municipais de serviços essenciais, que deverão trabalhar normalmente nesse dia em regime de plantão ou escala”. 

Para falar um pouco sobre Dia do Evangélico, a equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar conversou com o pastor Gerardo Teixeira, atual presidente do Conselho de Ministros Evangélicos em Parauapebas (COMEP). Ele disse: “11 de junho dia do evangélico. Porque não me envergonho do evangelho de Cristo? Porque é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego. Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé. (Rm.1.16-17). Cada convertido tem seu testemunho pessoal. Parauapebas conta com aproximadamente 38% de sua população evangélica. Somos muitos e estamos acima da média nacional. Parauapebas tem vários templos e muitos líderes, e uma membresia considerável, hoje lembramos de todos os evangélicos, e gostaríamos que neste dia pudéssemos festejar em um grande evento com participação de todos e por ser lei municipal, hoje também fosse dispensado como ponto facultativo. Deixo minha homenagem em nome do COMEP para todos que professam essa fé evangélica. Feliz Dia do Evangélico!”.

No Pará, MP Eleitoral pede suspensão de mais nove diretórios partidários por falta de prestação de contas

O Ministério Público Eleitoral ajuizou no Tribunal Regional Eleitoral(TRE/PA) mais nove pedidos de suspensão de diretórios partidários no Pará por falta de prestação de contas de anos anteriores. Sem a regularização das prestações de contas, os diretórios condenados não poderão registrar candidatas ou candidatos e ficarão de fora das eleições.

O procurador regional Eleitoral, Alan Mansur, ajuizou duas ações contra o diretório do partido Agir e uma ação contra cada um dos diretórios estaduais dos seguintes partidos: Patriota, PCB, PL, Podemos, Pros, PRTB e PSL. Os pedidos têm como base a Resolução TSE 23.662/202, que definiu o processo de suspensão dos diretórios estaduais, após decisão por não prestação de contas de exercício financeiro ou de campanha eleitoral.

Tal norma do TSE foi editada após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) determinar a necessidade desse tipo de ação, por entender que a sanção de suspensão do registro ou anotação do órgão partidário regional ou municipal não poderia ser aplicada de forma automática, como era anteriormente.

No total, desde 2021, quando a nova regra passou a valer, o MP Eleitoral já ajuizou 26 ações contra diretórios partidários no Pará por não prestação de contas. Nesses processos, quatro diretórios já foram condenados.

 

Processo

Partido

Tipo e ano das contas não prestadas, segundo o MP Eleitoral

Situação do processo em junho de 2024

0600058-52.2023.6.14.0000

PTB

anuais – 2018

Tramitando

0600059-37.2023.6.14.0000

UP

anuais – 2019

Justiça aceitou pedido de regularização. Processo encerrado, sem possibilidade de apresentação de recursos

0600060-22.2023.6.14.0000

PCO

anuais – 2019

Tramitando

0600061-07.2023.6.14.0000

PCB

anuais – 2019

Justiça concordou com a ação do MP Eleitoral e suspendeu o registro do diretório partidário. Processo encerrado, sem possibilidade de apresentação de recursos

0600062-89.2023.6.14.0000

PMN

anuais – 2019

Tramitando

0600063-74.2023.6.14.0000

REDE

anuais – 2019

Tramitando

0600064-59.2023.6.14.0000

AVANTE

anuais – 2016

Tramitando

0600112-18.2023.6.14.0000

PATRIOTA

eleitorais – 2022

Tramitando

0600113-03.2023.6.14.0000

PCB

eleitorais – 2022

Justiça concordou com a ação do MP Eleitoral e suspendeu o registro do diretório partidário. Processo encerrado, sem possibilidade de apresentação de recursos

0600114-85.2023.6.14.0000

PL

eleitorais – 2022

Tramitando

0600121-77.2023.6.14.0000

SOLIDARIEDADE

anuais – 2021

Julgado procedente. Processo encerrado, sem possibilidade de apresentação de recursos

0600122-62.2023.6.14.0000

REDE

Eleitorais – 2020

Tramitando

0600182-35.2023.6.14.0000

PODEMOS

Anuais – 2019

Justiça concordou com a ação do MP Eleitoral e suspendeu o registro do diretório partidário. Processo pendente de julgamento de recurso

0600183-20.2023.6.14.0000

PCO

anuais – 2004

Tramitando

0600208-33.2023.6.14.0000

PMB

anuais – 2021

Justiça concordou com a ação do MP Eleitoral e suspendeu o registro do diretório partidário.

0600204-93.2023.6.14.0000

PCB

anuais – 2021

Tramitando

0600210-03.2023.6.14.0000

PROS

eleitorais – 2022

Tramitando

0600103-22.2024.6.14.0000

PL

anuais – 2021

Tramitando

0600104-07.2024.6.14.0000

PODEMOS

anuais – 2020

Tramitando

0600105-89.2024.6.14.0000

PRTB

anuais – 2022

Tramitando

0600109-29.2024.6.14.0000

PATRIOTA

anuais – 2021

Tramitando

0600106-74.2024.6.14.0000

AGIR

anuais – 2020

Tramitando

0600110-14.2024.6.14.0000

PCB

anuais – 2022

Tramitando

0600111-96.2024.6.14.0000

AGIR

eleitorais – 2022

Tramitando

0600107-59.2024.6.14.0000

PSL

anuais – 2021

Tramitando

0600108-44.2024.6.14.0000

PROS

anuais – 2021

Tramitando

Consulta processual

MP recomenda à Vale que inspeção em viaduto em Marabá seja realizada à noite ou de madrugada

O Ministério Público Federal (MPF) recomendou à empresa Vale que programe para o período da noite ou da madrugada a inspeção de um viaduto em Marabá, no sudeste do Pará. A empresa havia programado o trabalho para as manhãs desta quarta (12) e quinta-feira, horário de grande fluxo de veículos na região.

Assinada pelo procurador da República Igor Spindola, a recomendação foi enviada à empresa nesta terça-feira (11). O objetivo é evitar que a inspeção cause transtornos ao trânsito e à população. O viaduto ferroviário da Estrada de Ferro Carajás (EFC) que será inspecionado fica localizado na rotatória do km 6, que interliga quatro rodovias federais.

O MPF também enviou a recomendação nesta terça-feira ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), à Polícia Rodoviária Federal (PRF) e ao Município de Marabá, para que, se receberem pedidos de restrição de fluxo de trânsito – como operações chamadas “siga e pare” – não permitam que as rodovias de grande fluxo, como a BR-155, sejam fechadas em período comercial.

O Dnit, a PRF e o Município de Marabá foram recomendados pelo MPF, ainda, a programarem para horários de menor fluxo qualquer trabalho de manutenção ou operações de segurança nessas vias. A exceção deve ser dada apenas quando houver justificativa válida que aponte que a restrição do fluxo de trânsito seja mais importante que a necessidade de deslocamento das pessoas com dignidade, sob pena de responsabilização pelos danos morais e materiais causados, destaca a recomendação.

A necessidade de cumprimento das medidas recomendadas pelo MPF foi ressaltada pelo procurador da República Igor Spindola, em reunião realizada nesta terça-feira, na sede do MPF em Belém.

O que são recomendações? – Recomendações são instrumentos do Ministério Público que servem para alertar agentes públicos sobre a necessidade de providências para resolver uma situação irregular ou que possa levar a alguma irregularidade. O não acatamento infundado de uma recomendação ou a insuficiência dos fundamentos apresentados para não a acatar total ou parcialmente pode levar o Ministério Público a adotar as medidas judiciais cabíveis.

 

Flor de Carajás é oficialmente reconhecida como espécie-símbolo de Parauapebas

Foi sancionada a lei histórica que reconhece a Flor de Carajás, cientificamente conhecida como Ipomoea cavalcantei, como símbolo oficial do município de Parauapebas. A medida, além de celebrar a rica biodiversidade local, destaca o compromisso da cidade com a conservação ambiental e a proteção de espécies em risco, como a icônica flor vermelha das terras de Carajás.

A Flor de Carajás é uma espécie de planta endêmica e ameaçada de extinção, encontrada exclusivamente na Floresta Nacional de Carajás, em Parauapebas, sudeste do Pará. A aprovação da lei, de nº 5.453, que reconhece a espécie como símbolo, ressalta a riqueza natural da região e destaca a necessidade urgente de conservar e preservar o ecossistema único onde ela floresce. Além disso, evidencia a importância de ações legislativas que promovam a conscientização ambiental e incentivem a preservação de espécies ameaçadas.

Para a população de Parauapebas, o reconhecimento vai além do simbolismo. Representa um compromisso renovado com a proteção ambiental e o desenvolvimento sustentável da região. Ao adotar a Flor de Carajás como seu emblema, a cidade reafirma sua ligação com a natureza e assume a responsabilidade de ser uma guardiã ativa do meio ambiente.

Para comemorar o acontecimento, nesta terça-feira, dia 11 de junho, autoridades públicas, entre elas, o prefeito Darci Lermen, vereadora Eliene Soares, especialistas ambientais, servidores do ICMBio Carajás e profissionais de imprensa, se reuniram pela parte da manhã no Mirante Flor de Carajás, na Floresta Nacional de Carajás, para o evento oficial em comemoração ao reconhecimento da lei que torna a Flor de Carajás como símbolo de Parauapebas.

André Macedo, chefe do NGI ICMBio Carajás, ressalta que “a nova lei reforça o compromisso de Parauapebas com a proteção de seu patrimônio natural e o reconhecimento da importância da Flor de Carajás como um símbolo de orgulho e identidade para toda a comunidade. É um marco significativo na trajetória da cidade rumo a um futuro mais sustentável e harmonioso com a natureza”.

Sobre a Flor de carajás (Ipomoea cavalcantei)

A Flor de Carajás é uma planta endêmica encontrada exclusivamente nos platôs de campos rupestres ferruginosos da Serra Norte da Floresta Nacional de Carajás, ocupando uma área total de apenas 20 km². Suas características botânicas únicas, com flores em formato de sino, um tom de vermelho vibrante e folhas de textura espessa lembrando uma elipse, a tornam uma espécie singular e emblemática da região.

O elevado grau de endemismo das espécies da flora nas cangas de Carajás, como a Ipomoea cavalcantei, destaca sua importância para o equilíbrio dos sensíveis campos ferruginosos. Este ecossistema, por sua vez, desempenha um papel crucial na manutenção das florestas, cavernas e no equilíbrio dos corpos hídricos da região, evidenciando a relevância da conservação da biodiversidade local.

No entanto, a Flor de Carajás encontra-se atualmente em risco de extinção, devido à pressão da mineração e outras atividades humanas que ameaçam a integridade de seu habitat natural. A aprovação da lei que a reconhece como símbolo do município é um passo importante para conscientizar a população sobre a importância da conservação ambiental e estimular ações para proteger não apenas a flor, mas todo o ecossistema único de Carajás.

A Flor de Carajás não é apenas mais uma espécie em risco, é uma peça vital no quebra-cabeça da biodiversidade local. Ela representa uma parte preciosa do patrimônio natural do nosso planeta, servindo como uma bandeira para outras espécies raras e ameaçadas de extinção que nos leva a um só objetivo: a conservação da biodiversidade.

Sobre o ICMBio

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) é uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, responsável pela gestão das Unidades de Conservação federais. Seu principal objetivo é promover a conservação da biodiversidade, o uso sustentável dos recursos naturais e a valorização das populações tradicionais.

Alunos da Faculdade Faibra no Pará podem procurar a Justiça Federal para receber indenização

Estudantes que fizeram, no Pará, cursos de graduação ou de pós-graduação promovidos pela Faculdade Integrada do Brasil (Faibra) já podem procurar a Defensoria Pública da União (DPU) ou advogado particular para pedir à Justiça Federal a devolução de valores pagos à empresa e indenização. De acordo com ação do Ministério Público Federal (MPF), a Faibra promovia esses cursos em diversos municípios paraenses sem autorização do Ministério da Educação (MEC).

O pedido pode ser feito porque a Faibra não tem mais possibilidade de recorrer contra sentença da Justiça Federal que suspendeu as atividades da empresa no Pará e obrigou que a faculdade fizesse o ressarcimento de todos os valores pagos por alunos em matrículas, mensalidades e demais taxas, além de indenização por danos morais individuais no valor de R$ 5 mil por aluno prejudicado, tudo corrigido com juros desde a data da sentença, de 13 de dezembro de 2019.

Para ter acesso aos ressarcimentos e indenizações, cujo direito já foi reconhecido pela Justiça, os ex-alunos e as ex-alunas da Faibra devem ajuizar, por meio da DPU ou de advogado particular, as respectivas ações de execução da sentença no processo 0015930-08.2015.4.01.3900, que tramita na 2ª Vara Federal Cível da Justiça Federal em Belém e que tem entre os condenados a Associação Educacional Cristã do Brasil (AECB), mantenedora da Faibra.

Alunos e alunas que fizeram, na Faibra, cursos livres ou de extensão com finalidade de graduação também têm direito a cobrar, na Justiça Federal, a execução da sentença. Entre os municípios em que a Faibra atuou no Pará, segundo a ação do MPF ajuizada em 2015, estão Abaetetuba, Afuá, Bagre, Breves, Cachoeira do Arari, Curralinho, Mãe do Rio, Melgaço, Moju, Portel, Santa Cruz do Arari e Tailândia.

Entenda o caso – Em 2012, a Faibra foi notificada pelo MPF após denúncias de oferta de cursos de nível superior sem autorização do MEC. Em resposta, a instituição alegou que a formação ofertada fazia parte do Programa de Educação Continuada (Proec) e que estava devidamente credenciada.

No entanto, o MEC informou que os cursos oferecidos pelo Proec são considerados ‘livres’ e não podem ser anunciados como graduação nem permitem emissão de diploma de nível superior. Ou seja: os cursos ofertados pela Faibra nos diversos municípios do Pará não tinham valor de graduação. Para agravar a situação, as aulas eram ministradas, quinzenalmente, em escolas públicas, por professores sem a qualificação exigida e sem qualquer fiscalização do MEC.

Em 2013, após recomendação do MPF, a Faibra anunciou que não ofertaria novas turmas e que encerraria as atividades em todo o Pará. Entretanto, realizou processo seletivo e inscrições para novas turmas para 2014 e 2015, quando o MPF entrou com ação judicial.

Ainda em 2015, a Justiça Federal acatou os pedidos urgentes do MPF e determinou a suspensão das atividades da Faibra no interior do Pará até que houvesse a autorização do MEC. A Justiça também determinou a interrupção imediata das matrículas e atividades dos cursos não autorizados e a paralisação da divulgação de qualquer anúncio publicitário com promessa de emissão de diploma de graduação.

Em 2019, sentença da Justiça Federal confirmou a decisão urgente e determinou o pagamento de ressarcimento e de indenização aos alunos e alunas. A empresa e seus representantes legais recorreram contra a sentença, sem sucesso, e neste primeiro semestre de 2024 encerraram-se as possibilidades de apresentação de recursos contra a decisão judicial, o que permite que os pedidos de execução da sentença sejam feitos.

Ação Civil Pública nº 0015930-08.2015.4.01.3900 – 2ª Vara da Justiça Federal em Belém

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