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Bicicleta furtada no Rio Verde é recuperada pela Guarda Municipal no Alto Bonito

Nesta terça-feira (9), agentes da Guarda Municipal de Parauapebas (GMP) recuperaram uma bicicleta que havia sido furtada. O caso aconteceu durante patrulhamento de rotina realizado pelo Residencial Alto Bonito.

Ao adentrar ao Bloco 13, os agentes encontraram no corredor uma bicicleta preta com detalhes verdes e laranjas, que havia sido furtada no dia 7 de junho. O veículo foi subtraído da garagem de um condomínio localizado na Rua do Comércio, no Bairro Rio Verde.

Ao questionar os moradores do Bloco 13 sobre a origem da bicicleta, um dos residentes informou que ela estava abandonada no corredor há cerca de dois dias, sem ter visto quem a deixou ali.

O proprietário da bicicleta foi acionado e reconheceu o veículo como sendo de sua propriedade. Ele foi orientado a comparecer à Seccional Urbana de Polícia Civil para recuperar sua bicicleta.

Reportagem: Márcio Alves  |  Correspondente policial do Portal Pebinha de Açúcar

“Brincadeirinha” em motel termina com dois encaminhados para o xilindró em Parauapebas

Policiais do 23ª Batalhão de Polícia Militar de Parauapebas encaminharam na noite da última segunda-feira (8), uma dupla que teria utilizado serviços de um motel e não pagado a estadia.

De acordo com uma funcionária do estabelecimento, os homens identificados nesta matéria pelas iniciais V.H.S e L.F.P chegaram ao motel por volta das 9h00 da manhã acompanhados por mais dois amigos e três mulheres. O grupo permaneceu no local até às 19h25, quando, na hora de realizar o pagamento, V.H e L.F alegaram que não tinham dinheiro, pois estavam contando que os outros dois amigos arcariam com toda a conta. Estes, no entanto, pagaram apenas suas partes e foram liberados.

Diante da situação, a guarnição da Polícia Militar se deslocou até ao local e conduziu V.H e L.F à Vigésima Seccional Urbana de Polícia Civil de Parauapebas para que os procedimentos legais fossem tomados pelo delegado plantonista.

Reportagem: Márcio Alves  |  Correspondente policial do Portal Pebinha de Açúcar

Pará recebe nova remessa de vacinas contra Dengue

Na tarde desta segunda-feira (08), o Pará recebeu a segunda remessa de vacinas contra dengue. As novas 4.024 doses, que serão destinadas ao município de Marabá, na região dos Carajás, estão sendo enviadas por meio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) ao 11º Centro Regional de Saúde (CRS) e, posteriormente, distribuídas ao município.

As aplicações serão em conformidade com as diretrizes do Ministério da Saúde para garantir a eficácia e a segurança da vacinação, como parte de um esforço contínuo para combater a dengue e proteger a população paraense.

“O Estado monitora a aplicação das doses da vacina contra a dengue. De maneira geral, a população tem procurado pela vacina. Os municípios que receberam as doses mobilizam a comunidade para a importância de garantir a realização da 2° dose, e assim, produzir os anticorpos necessários para a proteção contra a doença”, afirma a coordenadora estadual de imunizações, Jaíra Ataide.

Faixa etária – Conforme as orientações do Ministério da Saúde, a imunização começará com crianças de 10 a 14 anos, conforme acordado entre os conselhos representantes dos secretários de saúde estaduais e municipais, seguindo a recomendação da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Exportações de madeira do Pará caem 16,4% e revelam desafios econômicos e impactos globais no setor

As exportações de produtos e subprodutos de madeira do estado do Pará sofreram queda no acumulado entre janeiro e maio de 2024, em comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), analisados e divulgados pela Associação das Indústrias Exportadoras de Madeira do Estado do Pará (Aimex), o valor total exportado foi de US$ FOB 92.568.933, correspondendo a 105.799.972 kg, o que representa uma diminuição de 16,40% no valor e de 10,73% na quantidade exportada, em relação a 2022.

Segundo Guilherme Carvalho, consultor técnico da Aimex, este resultado é semelhante ao cenário de 2021, quando os efeitos da pandemia de COVID-19 ainda impactavam fortemente a economia global. Naquele ano, o setor de madeira do Pará enfrentou desafios devido à integração dos sistemas de controle e monitoramento dos órgãos ambientais estadual e federal e ao aumento dos custos de frete, consequência da desestruturação mundial da rede de oferta e procura causada pela pandemia.

Outro fator que contribuiu para a retração foi a queda no preço por tonelada. Em maio deste ano, o preço recuou 7,83% em relação a abril, passando de US$ FOB 854/ton para US$ FOB 787,12/ton. Comparando com janeiro, a queda foi ainda mais acentuada, atingindo 26,73% (US$ FOB 1.074,38/ton).

O mercado europeu, responsável por 37,97% das importações de madeira do Pará no período analisado, também tem mostrado sinais de fraqueza devido à estagnação econômica e à alta inflação. No entanto, a Comissão Europeia prevê uma expansão gradual da economia para os próximos meses, com o PIB projetado para crescer 1,0% em 2024 e 1,6% em 2025. Em resposta, o Banco Central Europeu (BCE) iniciou um processo de flexibilização da política monetária, cortando os juros em 0,25 pontos percentuais no início de junho. A expectativa é que essa medida possa melhorar o consumo de madeira no continente.

Nos Estados Unidos, o maior importador de madeira do Pará (39,94% do valor entre janeiro e maio), o cenário permanece incerto quanto à redução das taxas de juros. O mercado de trabalho continua forte, com 272 mil novas vagas criadas em maio, superando a previsão de 185 mil vagas. Esse desempenho robusto, junto com o aumento dos salários por hora, tem dificultado a queda da inflação, o que por sua vez retarda a flexibilização da política monetária pelo Federal Reserve (Fed).

No Brasil, a valorização do dólar frente ao real, com um avanço de 2,40% e a cotação ao final de maio a R$ 5,2416/US$, aliado ao aumento dos juros futuros devido às projeções de inflação, contribui para a desvalorização do real frente ao dólar.

Apesar do cenário desafiador, o consultor técnico da Aimex, Guilherme Carvalho, avalia que, devido à relevância cada vez maior do debate sobre a finitude dos recursos naturais, o produto madeira tem excelentes perspectivas para o futuro, por ser um produto flexível, estruturalmente forte, é o carbono incorporado mais baixo de qualquer mercadoria comercialmente disponível, além de ser um recurso natural renovável e biodegradável.

“Por outro lado, o comércio de madeira tropical, é o caso do Pará, também sofre altos e baixos além da concorrência com a madeira tropical dos países africanos e do sudeste asiático. Entretanto, os recentes dados de recuperação da economia dos países importadores, com a expectativa de redução dos juros, sinalizam uma gradual melhora no consumo de madeira para os próximos meses, havendo a possibilidade de recuperação das exportações. É importante destacar que incertezas decorrentes do prolongamento da guerra entre Rússia e Ucrânia, e do conflito geopolítico no oriente médio são fatores de risco que podem afetar a economia mundial e mudar o atual cenário, podendo impactar ainda mais as exportações de madeira do estado”, observa Carvalho.

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