A exposição “Fruturos – Tempos Amazônicos” faz a sua terceira parada e, desta vez, no Centro Cultural Parauapebas, bairro Alvorá, com a mostra aberta à visitação da comunidade desde o último dia 11 de julho. O público poderá apreciar todo o encanto da exposição de segunda a sexta-feira, no horário das 10h às 18h, até o dia 13 de setembro. É a primeira vez que uma exposição realizada pelo Museu do Amanhã e pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG) ultrapassa as barreiras físicas da instituição e da cidade do Rio de Janeiro, e inicia uma itinerância pelo Brasil, em parceria com a produtora Automatica.
Apresentada pelo Instituto Cultural Vale, com patrocínio via Lei Federal de Incentivo à Cultura, “Fruturos – Tempos Amazônicos” exibe a grandeza, a biodiversidade e o conhecimento milenar presentes no maior bioma tropical do mundo, além de propor descobertas sobre a relação entre a floresta e o clima e evidenciar o caráter urgente de sua conservação. Realizada entre 2021 e 2022 no Museu do Amanhã, a mostra “Fruturos – Tempos Amazônicos” chega a Parauapebas após um período de sucesso na cidade de Canaã dos Carajás.
“Estamos muito felizes com nosso primeiro projeto de itinerância, que é uma conquista muito importante para o Museu do Amanhã e reforça o pioneirismo do IDG. A iniciativa confirma o alcance do Museu, agora de forma geográfica, para além do ambiente virtual. Esse projeto traz ainda um chamado e um importante alerta sobre o que podemos fazer pela preservação de um dos maiores patrimônios mundiais, que precisa de soluções urgentes para sua manutenção”, explica Fabio Scarano, curador do Museu do Amanhã.
“A exposição Fruturos vai além da floresta e da riqueza de sua biodiversidade, fala também da diversidade cultural daqueles que nela habitam, da sua gente. A Vale conhece bem a região. Está ali há cerca de 40 anos, ajudando a proteger uma área de 800 mil hectares de floresta, o Mosaico de Carajás, equivalente a cinco vezes a cidade de São Paulo”, afirma Maria Luiza Paiva, vice-presidente-executiva de Sustentabilidade da Vale.
“Apresentamos este percurso pelo tempo, nos ‘Fruturos Amazônicos’, que nos aproxima das vivências de milênios, séculos e décadas na maior floresta tropical do mundo. A exposição, que está chegando ao Centro Cultural Parauapebas, nos convida a refletir sobre as diversas formas de viver, conviver e criar na região, e a repensar as influências dessas culturas em nossas vidas. Nos unimos a este percurso olhando para a trajetória da Vale de mais de três décadas pela preservação da Amazônia e para as múltiplas manifestações artísticas e culturais que o Instituto Cultural Vale apoia na região; e avançamos, juntos, mirando o tempo que temos daqui para frente”, diz Hugo Barreto, diretor-presidente do Instituto Cultural Vale.
Uma das principais características do projeto de itinerância é a adequação e customização da mostra de acordo com o destino. Ele ganha diferentes formatos e tamanhos a cada cidade por onde passa, a exemplo de Canaã dos Carajás em que a mostra foi instalada no hall da Casa da Cultura.
A mostra é dividida em seis áreas que abordam temas como fauna, flora, povos e cultura. Ao longo da exposição, o visitante pode se integrar e se sentir parte da floresta a partir da ambientação, que traz atividades interativas com elementos que revelam a diversidade da Amazônia e a atmosfera sonora da região.
A exposição convida o público a experimentar a sensação de um mergulho em um lago amazônico, ressaltando a importância da diversidade de povos e abordando temas que tentam compreender e escutar quem vive na região e luta pela implementação de dinâmicas econômicas benéficas ao bioma tropical e a sua população. A realidade virtual mostra aos visitantes as atividades do cotidiano indígena e apresenta a perspectiva que eles têm da natureza.
Realizada entre 2021 e 2022, “Fruturos – Tempos Amazônicos” foi exibida no Museu do Amanhã em dezembro de 2021 como parte da programação dos seis anos da instituição e apresentou aos visitantes objetos confeccionados a partir do trabalho de artesãos indígenas de diferentes regiões do país.
Sobre o Museu do Amanhã
O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo. Exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o Museu conta com o Banco Santander Brasil como patrocinador master, a Shell Brasil, Grupo CCR e Instituto Cultural Vale como mantenedores e uma ampla rede de patrocinadores que inclui ArcelorMittal, Engie, IBM e Volvo. Tendo a Globo como parceiro estratégico e Copatrocínio da B3, conta ainda com apoio de Bloomberg, Colgate, EGTC, EY, Granado, Rede D’Or, TechnipFMC e White Martins. Além da DataPrev apoiando em projetos especiais, contamos com os parceiros de mídia Amil Paradiso, Rádio Mix e Revista Piauí e Assessoria Jurídica feita pela Luz e Ferreira Advogados.
Sobre o IDG
O IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão é uma organização social sem fins lucrativos especializada em gerir centros culturais públicos e programas ambientais. Responsável pela gestão do Museu do Amanhã dentre outros equipamentos no país, o Instituto atua também em consultorias para empresas privadas e na execução, desenvolvimento e implementação de projetos culturais e ambientais.
Sobre o Instituto Cultural Vale
O Instituto Cultural Vale acredita que a cultura transforma vidas. Por isso, patrocina e fomenta projetos em parcerias que promovem conexões entre pessoas, iniciativas e territórios. Seu compromisso é contribuir com uma cultura cada vez mais acessível e plural, ao mesmo tempo em que atua para o fortalecimento da economia criativa. Desde a sua criação, em 2020, já esteve ao lado de mais de 800 projetos em 24 estados e no Distrito Federal, contemplando as cinco regiões do país. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios, patrocinados via Lei Federal de Incentivo à Cultura, com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Onde tem Cultura, a Vale está. Visite o site do Instituto Cultural Vale: institutoculturalvale.org
Sobre a produtora Automatica
Automatica é uma empresa que desenvolve projetos culturais desde 2005, atuando na criação, produção, curadoria, gestão, coordenação e consultoria de exposições, programas educativos, publicações e outras atividades ligadas à produção artística. Trabalha com artistas, curadores, críticos de arte, historiadores da arte, instituições culturais, patrocinadores públicos e privados. Participa de editais e prêmios, e elabora projetos para as leis de incentivo nas três esferas da administração pública. Entre projetos de destaque estão “Hélio Oiticica – Museu É o Mundo” (2010), “Van Gogh e seus Contemporâneos” (2022), “Contramemória” (2022), “Negros na Piscina” (2023) e “Festas, sambas e outros carnavais” (2023). Para saber mais, visite automatica.art.br.