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Minério de ferro se recupera com inflação da China, mas deve fechar semana com perda

Os contratos futuros do minério de ferro se recuperaram nesta sexta-feira, impulsionados por dados de inflação melhores do que o esperado na China, principal mercado consumidor do minério, embora as preocupações persistentes com a demanda e a oferta elevado tenham mantido os preços no caminho para uma perda em base semanal.

O contrato de janeiro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) na China devolveu alguns ganhos registrados mais cedo, encerrando as negociações do dia com alta de 0,27%, a 741,5 iuanes (103,43 dólares) a tonelada, registrando uma queda semanal de 2,6%.

O minério de ferro de referência de setembro na Bolsa de Cingapura subiu 1,05%, para 101 dólares a tonelada, mas caiu 2,7% até agora nesta semana.

Os preços ao consumidor da China subiram a uma taxa mais rápida do que a esperada em julho, segundo dados oficiais, conforme Pequim intensificou o apoio ao frágil setor de consumo diante de uma recuperação econômica vacilante, embora a deflação dos preços ao produtor tenha persistido.

Além disso, um viés de risco nos mercados financeiros de forma mais ampla ajudou a impulsionar os mercados de commodities, disseram os analistas do ANZ em nota.

Entretanto, alguns analistas apontaram que isso está longe de ser uma reviravolta nos fundamentos do mercado.

“Pode ser uma recuperação temporária após fortes quedas nos preços, mas a demanda por minério continuará a ser limitada pela queda na produção de metais quentes”, disse Chu Xinli, analista da China Futures, com sede em Xangai.

A média diária de produção de metal quente entre as siderúrgicas pesquisadas pela consultoria Mysteel caiu 2,1% em relação à semana anterior, para cerca de 2,32 milhões de toneladas em 9 de agosto, a menor desde o final de abril.

“Portanto, não acreditamos que haja espaço para essa rodada de aumento de preços. E esperamos que os preços ampliem a fraqueza na próxima semana”, acrescentou Chu.

O principal fator para essa queda é a fraca demanda de aço downstream, disseram os analistas da Jinrui Futures em nota.Reportagem: Felipe Moreira / Infomoney

Incêndio em Carajás faz BioParque Vale Amazônia ficar fechado temporariamente

O BioParque Vale Amazônia será temporariamente fechado ao público neste final de semana (dias 10 e 11/8). A medida é preventiva e tem como objetivo reduzir o fluxo de veículos na estrada Raimundo Mascarenhas. As visitas poderão ser retomadas na terça-feira (13/8). As segundas, o BioParque não funciona.

A ação vem contribuir com o trabalho das equipes do ICMBio e Vale, que atuam no combate a incêndio em área de floresta próxima à estrada, iniciado depois de um veículo pegar fogo na via.

Fenômeno no céu assusta moradores em Parauapebas; Confira o vídeo

A equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar conseguiu registrar na tarde desta sexta-feira (9) um fenômeno raro no céu de Parauapebas, sudeste paraense, mais precisamente, das proximidades do Bairro Nova Vida 2.

Os fenômenos conhecidos como redemoinhos, rodamoinhos, remoinhos, torvelinhos, redemoinhos-de-poeira, pés-de-vento ou diabos de poeira são ventos em espiral formados pela convecção do ar, em dias quentes, sem ventos e de muito sol.

Ocorrem quando o solo se aquece em determinado ponto, transferindo esse calor à porção de ar que está parada logo acima dele. Quando atinge uma determinada temperatura, esse ar sofre rápida elevação, subindo em espiral e cria um mini centro de baixa pressão. Devido ao princípio da conservação do momento angular esse redemoinho ganha velocidade e acaba levantando a poeira do solo, fazendo com que um funil de ‘sujeira’ seja visível. Ele pode apresentar desde alguns centímetros até muitos metros de altura.

 

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Gêmeas siamesas de Parauapebas vivem drama para cirurgia de separação em Goiânia

As gêmeas siamesas Lara e Larissa, que compartilham três pernas, receberam alta hospitalar nesta quarta-feira (7), após quase 10 meses de internação em Goiânia. O caso, considerado um dos mais raros do Brasil, ainda não tem data prevista para a complexa cirurgia de separação, de acordo com informações do portal Metrópoles.

Desde o nascimento, as irmãs enfrentaram inúmeras complicações de saúde, passando mais de cinco meses na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Após várias intercorrências, o estado de saúde das gêmeas finalmente estabilizou, permitindo que elas pudessem deixar o hospital e ir para casa.

Lara e Larissa são unidas pelo tórax e compartilham vários órgãos vitais, como fígado, intestino grosso e delgado, e genitália. Elas evacuam pelo mesmo orifício. Além disso, possuem apenas três pernas – cada uma tem uma perna, enquanto a terceira se projeta a partir das costas, segundo a equipe médica.

Vida no hospital

Kátia Márcia Cardoso, de 37 anos, mãe das gêmeas, acompanha as filhas desde o nascimento. Kátia vivia com a família em Parauapebas até descobrir, no ano passado, que as filhas nasceriam siamesas, necessitando de tratamento especializado, o que a levou para Goiânia, para buscar acompanhamento especializado.

Antes mesmo do parto, Kátia buscou ajuda do médico goiano Zacharias Calil, renomado internacionalmente por realizar cirurgias em crianças siamesas. Com mais de 30 semanas de gestação, Kátia se mudou para Goiânia em setembro de 2023, onde as filhas nasceram no dia 11 de outubro.

“Minha vida, desde então, foi dentro do hospital. Agora, consegui alugar um apartamento perto, a 1 km do hospital, graças à ajuda de algumas pessoas, e vamos viver por aqui, pois elas continuarão em observação. O que eu puder fazer para elas não voltarem para o hospital, eu vou fazer”, declarou Kátia.

Zacharias Calil explica que, por enquanto, não é possível que as gêmeas retornem a Parauapebas. Elas precisarão continuar em Goiânia pelos próximos anos, até que estejam em condições adequadas para serem submetidas ao procedimento de separação.

O profissional explicou que as meninas nasceram unidas pelo tórax, abdômen e genitália e que esse é o caso mais difícil que ele já atendeu. O motivo: algumas malformações que as meninas possuem. “Caso [das gêmeas] é o mais complexo porque elas têm várias outras malformações associadas, principalmente na parte do sistema urinário”, indicou o médico.

As gêmeas também compartilham o pericárdio (a membrana que envolve o coração), os aparelhos digestivo, reprodutivo e excretor, além de terem um problema urinário grave: a estrofia de bexiga (que é quando o órgão não tem a proteção da parede abdominal).

Larissa também já chegou a precisar de uma cirurgia no coração para corrigir um problema cardíaco: “Foi feito um cateterismo cardíaco para o fechamento de um canal que ela apresentava que misturava o sangue no coração”, explicou Calil.

Além disso, durante a internação, as gêmeas passaram por diversas intercorrências, como paradas cardiorrespiratórias, síndrome do desconforto respiratório, hipertensão pulmonar e sepse. Todas essas malformações e intercorrências aumentaram muito o nível de dificuldade do caso, segundo o médico.

As siamesas deixaram o hospital pela primeira vez na quarta-feira (7), depois de completarem 9 meses de vida. Elas foram para casa e devem continuar com o acompanhamento médico em Goiânia.

Reportagem: Metrópoles

PARAUAPEBAS: Incêndio já queimou 180 hectares na Floresta Nacional de Carajás

As equipes de combate ao incêndio, na Floresta Nacional de Carajás (Flonaca), em Parauapebas, continuam realizando um trabalho intenso. São mais de 150 pessoas envolvidas na operação, incluindo equipes de brigadistas do ICMBio, Vale, Guarda florestal, além de brigadistas militares. As operações contam com o suporte de três aeronaves e equipamentos de combate terrestre, para garantir o controle total das chamas.

Os esforços têm se mostrado eficazes, muitos focos foram cercados com aceiros e controlados, outros permanecem ativos, exigindo intenso trabalho de controle e monitoramento. Até o momento, 180 hectares foram queimados e as equipes estão preparadas para realizar o resgate de animais, embora ainda não tenha sido necessário.

A portaria da Floresta Nacional de Carajás, que dá acesso à estrada RaImundo Mascarenhas, permanece aberta com regime de pare e siga ao longo do trajeto, além de interdições parciais durante o dia para garantir a segurança dos deslocamentos. A estrada continua funcionando exclusivamente para moradores, comerciantes do Núcleo, acesso ao aeroporto, Hospital Yutaka Takeda e vans das cooperativas que operam na região.

O cenário atual é de otimismo para o controle total da situação ainda neste final de semana.

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