O município de Parauapebas, localizado no sudeste do Pará, é um dos mais ricos do Brasil, porém, infelizmente sua população vem passando por sofrimentos em várias áreas, onde podemos citar: abastecimento de água e energia elétrica, por exemplo.
A distribuição de água é de responsabilidade do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas (SAAEP), que há vários anos não vem conseguindo atender com maestria seus usuários que todos os meses pagam caro pelo líquido precioso, que muitas vezes nem chega nas torneiras.
A autarquia que é atrelada à Prefeitura Municipal de Parauapebas (PMP), recebe um orçamento invejável todos os anos, porém, os problemas da falta de água persistem e quem sofre com tudo isso são os milhares de moradores espalhados pelos quatro cantos da cidade, que inclusive, grande parte deles recebe água através de caminhões-pipa.
Já no que diz respeito à energia elétrica, na “Capital do Minério”, como é apelidada Parauapebas, a responsabilidade da distribuição fica por conta da Equatorial Energia, antiga Rede Celpa.
Para descobrir os problemas na rede de energia elétrica não precisa andar muito, as reclamações estão por todos os lados, porém, a empresa não apresenta soluções que possam resolver os problemas, enquanto isso, o consumidor que paga caro nas faturas mensais, acaba colecionando prejuízos, inclusive, com equipamentos que chegam a queimar com frequência, motivados por problemas na distribuição de energia elétrica.
E para azar dos usuários, a partir desta terça-feira (1º), os brasileiros receberão a conta de luz mais cara. Isto porque entrou em vigor a bandeira tarifária patamar 2 – a mais cara no sistema da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Neste nível, os consumidores irão pagar R$ 7,877 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Segundo a Aneel, o acionamento da bandeira vermelha patamar 2 neste mês é devido as previsões de baixa nos reservatórios das hidrelétricas e alta no preço do mercado de energia elétrica em outubro.
Em setembro, pela primeira vez em 3 anos, a bandeira vermelha patamar 2 foi acionada por conta da baixa no reservatório das hidrelétricas do país com as chuvas no país abaixo da média.
Como funciona o sistema tarifário
As bandeiras tarifárias, cobradas mensalmente na conta de luz dos consumidores dos brasileiros, servem para sinalizar a necessidade de economizar a energia para pagar menos, segundo a Aneel.
Elas são acionadas quando outras fontes de energia não são capazes de atender o consumo de energia elétrica da população no país.
Confira abaixo o que significa a cor de cada bandeira em sua conta de luz:
Bandeira Verde: boas condições de geração
Bandeira Amarela: sinal de alerta
Bandeira Vermelha: condições ruins de geração de energia, custo alto
A Aneel compara o sistema de bandeiras tarifárias, criado em 2015, com a variação no preço dos produtos consumidos.
Quando um alimento está mais acessível, ou seja, mais barato, a população compra bastante dele. Porém, se ele fica mais caro, escolhem comprar menos e economizar.
Muitas vezes, é possível substituir o alimento que se tornou inacessível por outro. Porém, o mesmo não é viável com a energia elétrica.
Por isto, as bandeiras tarifárias servem justamente para informar o valor da geração de energia do mês e sinalizar ao consumidor a necessidade de economia.
Quanto será pago a mais na conta de luz
Nas contas de energia recebidas a partir desta terça, os brasileiros pagarão o custo adicional de R$ 7,877 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, devido à bandeira vermelha patamar 2.