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Em Parauapebas, Ministério Público investiga conteúdo de áudio com possível crime contra a administração pública

O Ministério Público do Estado do Pará, por meio do 4º promotor de Justiça de Combate a Improbidade Administrativa de Parauapebas, Alan Pierre Chaves Rocha, instaurou procedimento investigatório para apurar os fatos constantes de áudio divulgado na cidade, em aplicativos de conversas, redes sociais e blogs, no qual uma voz atribuída a um secretário municipal relata esquema com objetivo de desviar recursos público para uso nas eleições.

No áudio o secretário aparece conversando com um interlocutor não identificado, e, revela que uma empresa que presta serviço de informática para o município estaria responsável pelo levantamento de RS 4 milhões para utilizar na prática de boca de urna no dia do pleito.

Como há envolvimento de recursos públicos no episódio, a Promotoria de Justiça de Combate a Improbidade assumiu o comando das investigações, que devem ser concluídas em 30 dias.

MP pede que consumidores prejudicados por esquema de pirâmide “Compra Premiada Kita Fácil” entrem em contato com a Justiça

Na última quinta-feira (3), o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), através da 3ª Promotora de Justiça de Parauapebas, Crystina Michiko Taketa Morikawa, solicitou aos consumidores lesados pela empresa Compra Premiada Kita Fácil em posse de Antonio Conceicao Xavier, para que busquem individualmente, por meio judicial, a reparação pelos danos materiais e morais sofridos, conforme os termos fixados na sentença que transitou em julgado – ou seja, não cabe mais recurso – proferida pela Justiça Estadual, que julgou procedente a Ação Civil Pública impetrada em 2012 (n° 0001809-21.2012.8.14.0040).

A ação civil pública foi proposta em desfavor da referida empresa e de seu dono em 13 de abril de 2012, ante a sua ilegalidade e caráter fraudulento popularmente conhecido como “pirâmides financeiras”. A ação foi protocolada após consumidores apontarem irregularidades nos sorteios de bens feitos pela “Compra Premiada Kita Fácil”, que utilizava mecanismo de globo para efetuar o sorteamento.

Segundo a denúncia, o globo usado nos sorteios continha um mecanismo de retenção das bolas, o que favorecia a manipulação dos resultados pela empresa, o que após investigações da Polícia Civil, foi confirmado a prática de fraude contra os consumidores.

Ainda de acordo com a sentença, a “Compra Premiada Kita Fácil” também atuava clandestinamente na modalidade de consórcio sem a devida autorização do Banco Central do Brasil, prática vedada pelo ordenamento jurídico, uma vez que não existe lei nem fiscalização estatal sobre tais atividades.

Após a sentença proferida pela Justiça Estadual, que não cabe mais recurso, os requeridos foram condenados ao ressarcimento integral dos danos materiais sofridos pelos consumidores lesados, e o MPPA pede que cada consumidor entre em contato individualmente com a justiça para comprovar a contratação e os valores desembolsados, para que haja reparação pelos danos materiais e morais sofridos fixados na ACP e na decisão judicial.

Reportagem: Bianca Galhardo (Ascom/MPPA) com informações da decisão judicial

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