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Estudantes da Palmares Sul sofrem com a falta de transporte escolar

Parece até brincadeira, mas não é! Parauapebas, uma das cidades mais ricas do Brasil, tem um dos piores transportes escolares da região. Quem vem sentindo na pele isso diariamente, são milhares de alunos da rede pública que dependem do transporte para se deslocar até as unidades escolares. Enquanto uma parte dos alunos consegue o transporte, com qualidade ruim, outra, nem se quer consegue ir para as escolas, por falta dos veículos.

Na manhã desta quinta-feira (17), a equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar recebeu um áudio gravado por mãe de alunos da rede pública que não estão indo para a escola há cerca de duas semanas por falta de transporte escolar. “Já está com duas semanas que não passam por aqui os ônibus das escolas. Os meninos estão perdendo aulas importantes do ano letivo e lá na Semed um fica empurrando para o outro e ninguém resolve nada”, disse a mãe.

Ainda na manhã desta quinta-feira, pais de alunos da Escola Municipal Paulo Freire, que fica localizada na Palmares Sul, se deslocaram até a Secretaria Municipal de Educação de Parauapebas (Semed) para cobrar das autoridades a solução da falta de transporte escolar e merenda, porém, nada foi resolvido e os estudantes continuam impossibilitados de chegar na unidade estudantil.

Até o fechamento desta matéria, ninguém da Secretaria Municipal de Educação de Parauapebas (Semed) havia se pronunciado sobre os problemas. O espaço segue aberto, caso alguém queira se manifestar sobre os assuntos mencionados na reportagem.

 

 

 

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Feira do Livro Espírita será realizada neste final de semana em Parauapebas

O Centro Espírita de Parauapebas realizará no próximo final de semana, sábado e domingo (dias 19 e 20), no período das 17 às 22 horas, na Praça dos Esportes Radicais, a Feira do Livro Espírita.

De acordo com os organizadores do evento, a feira contará com obras de renomados escritores espíritas, com Alan Kardec, Chico Xavier, Divaldo Franco e outros autores do gênero.

No intuito de convidar a comunidade a participar da Feira do Livro Espírita, estiveram na manhã da última quarta-feira (16) nos estúdios da Rádio Câmara 95,7 FM Parauapebas os organizadores Benvindo Borges, coordenador do Conselho Regional Espírita (CRE); e Seno Petri, advogado e diretor do CRE.

Em entrevista concedida aos comunicadores Laércio de Castro, Hanny Amoras e Waldyr Silva, os membros do Centro Espírita de Parauapebas anunciaram a realização de uma palestra pública sobre o tema espírita marcada para o dia 9 de novembro, às 19 horas, no Plenarinho da Câmara Municipal de Parauapebas.

Reportagem: Waldyr Silva

Maior superlua do ano pode ser vista nesta quinta-feira (17)

Hoje (17) é dia de observar o fenômeno da superlua. O astro parecerá maior e mais brilhante, pois estará no perigeu, o ponto mais próximo da Terra em sua órbita. O momento exato da lua cheia vai variar conforme o fuso horário. Nesses dias de céu claro, já é possível verificar o astro parecendo bem maior, chamando a atenção de todos que o observam.

O satélite estará a cerca de 357.364 quilômetros da Terra. Em média, a Lua se encontra a aproximadamente 384.400 quilômetros de distância do planeta

A Lua Cheia ocorre quando o Sol e a Lua estão alinhados em lados opostos da Terra, iluminando 100% da face visível da Lua.

Superlua

De acordo com a astrônoma do Observatório Nacional Josina Nascimento, o termo “superlua” não tem uma base científica. Ele foi criado pelo astrólogo Richard Nolle, em 1979, na revista Dell Horoscope, que já não existe mais. Nolle determinou que o termo “super” se aplicaria a uma lua cheia que ocorresse quando a Lua estivesse no perigeu ou até 90% próxima dele, embora o motivo para escolha não seja claro.

Por ser um termo não científico, há divergências entre as instituições astronômicas quanto à distância da Lua em relação à Terra que define uma superlua.

Josina Nascimento explicou que a superlua pode ocorrer durante a fase cheia ou nova e aparece de uma a seis vezes por ano. No entanto, a distância entre a Terra e a Lua pode variar, já que a órbita lunar é elíptica e não circular.

Ao longo de sua órbita, a Lua ora se aproxima, ora se afasta da Terra. Quando está no ponto mais próximo da Terra, é chamado de perigeu; já no ponto mais distante, de apogeu. “Os observadores poderão notar uma lua mais brilhante que o normal. O fenômeno será visível em todas as regiões do mundo, desde que o tempo esteja favorável”, acrescentou a astrônoma.

Ela explicou que todas as luas cheias surgem no horizonte (a leste) quando o Sol se põe (a oeste) e desaparecem no oeste quando o Sol nasce, permitindo que a Lua seja visível durante toda a noite.

Histórico

A primeira superlua de 2024 ocorreu em 19 de agosto, quando estava a aproximadamente 361.900 quilômetros da Terra. A última superlua de 2024 será no dia 15 de novembro, quando ficará a 361.867 quilômetros da Terra.

A superlua desta quinta-feira será a mais próxima da Terra neste ano. O tamanho da Lua é sempre o mesmo, não há aumento do corpo celeste na superlua. O fenômeno é atribuído à diferença de ângulo em que é observado.

Para quem pretende admirar o satélite natural da Terra, é recomendável ficar em pontos afastados dos centros urbanos, onde a visualização é mais surpreendente.

“Enem Pará 2.0” oferece aulas preparatórias para o Exame Nacional do Ensino Médio

O Governo do Pará, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica (Sectet), disponibiliza pelo segundo ano, a plataforma Enem Pará 2.0 – um curso EAD preparatório para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O objetivo da ferramenta é universalizar o conhecimento para que todos os alunos consigam aprofundar seus saberes e ter um reforço na preparação, com videoaulas e simulados. O acesso pode ser feito via celular Android, IOS, conteúdos, Libras, Inteligência Artificial (IA) e outros.

O Enem Pará 2.0 surgiu em 2023, como uma alternativa para os alunos do ensino médio e técnico que pretendem realizar as provas do Enem. O titular da Sectet, Victor Dias, acredita que a comunidade acadêmica só tem a ganhar com a iniciativa que populariza o acesso de estudantes ao conteúdo disciplinar, sem obrigatoriamente precisar sair de casa. “O que a Sectet quer, é que a informação, a comunicação, o conhecimento e o saber sejam democratizados. É por isso que estamos comprometidos em oferecer todas as ferramentas necessárias para que nossos estudantes possam alcançar seus objetivos e realizar seus sonhos”.

No ano passado a plataforma registrou mais de 110 mil acessos, chegando a 30 mil inscritos. Foram alunos dos 144 municípios, além de outros estados e de mais 40 países, atingindo 235 cidades estudando através da ferramenta digital.

Para o coordenador de Educação à Distância da Sectet, Jackson Tavares, a plataforma é uma inovação do Governo do Estado. “Este programa representa um marco significativo na trajetória educacional de nossos alunos, oferecendo a eles uma oportunidade única de aprimorar seus conhecimentos e se preparar de maneira mais eficaz para os desafios do Exame Nacional do Ensino Médio de forma totalmente gratuita”, afirma o gestor.

O aplicativo está disponível para versões Android e IOS e conta com 1.235 videoaulas gravadas com professores renomados de Belém. Ao todo são 15 disciplinas que o estudante terá acesso quando se cadastrar na plataforma digital. Além de poder assistir através do site/celular, as aulas também podem ser baixadas para assistir off-line.

Neste ano, as provas do Enem serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro. A participação no exame é fundamental para garantir acesso a bolsas de estudo e programas como o Sisu e o ProUni.

Serviço: acesse o Enem Pará 2.0 através deste site.

Contratação prioritária de mão de obra local como estratégia de negócio

Grande maioria dos funcionários da Planta Experimental da mineradora Ligga são paraenses

A Planta Experimental da mineradora Ligga – que faz parte do Projeto Ferro Sul localizado nos municípios de Parauapebas e Curionópolis, ajuda a impulsionar a geração de empregos nessa região do Pará, reforçando o papel da empresa no desenvolvimento socioeconômico regional.

Embora em fase inicial e operando em caráter de testes, essa unidade já promove a geração de 1.500 empregos; sendo 1.200 empregos indiretos; além de 300 empregos diretos, dos quais 97% são de profissionais contratados no Pará. Detalhe importante: 74 empregos foram gerados entre profissionais das comunidades vizinhas, a exemplo dos bairros de Palmares I e II. Esses números demonstram o compromisso da empresa com a contratação de mão de obra prioritariamente local, como o grupo de quatro jovens aprendizes que estão tendo seu primeiro contato com o mercado de trabalho na mineradora.

Iara Sales dos Santos, moradora de Palmares II e nascida em Parauapebas, ingressou na Ligga em fevereiro desse ano como Jovem Aprendiz na área socioambiental. Com apenas 18 anos, ela finalizou há poucos meses o ensino médio no IFPA, integrando também a formação Técnica em Meio Ambiente. Iara conta que está descobrindo um verdadeiro “mundo novo” nessa que é a sua primeira experiência profissional:

“É muito boa essa experiência na Ligga e poder colocar em prática o que aprendi no curso técnico de Meio Ambiente. Eu ajudo a empresa em atividades como gestão de resíduos, relatórios e tudo é muito interessante. Estou gostando demais, pois essa é uma oportunidade única pra mim, poder começar a trabalhar em uma grande empresa ainda bem jovem e o melhor, perto de casa. E como mulher, tem a questão do empoderamento feminino, que vem com a conquista de um emprego. Sonho agora em continuar a estudar e fazer uma graduação e poder conquistar um emprego fixo aqui na Ligga, uma empresa que admiro muito e que valoriza a nossa comunidade”, diz Iara, que se declara completamente apaixonada pela área de Meio Ambiente, graças a atual vivência na mineradora.

Michelle Cristian Ramos da Silva tem 19 anos, também mora em Palmares II. Ela é Jovem Aprendiz da Ligga no setor administrativo há seis meses. A mais velha dos quatro filhos do soldador Francisco e da auxiliar escolar Flávia Cristine, está animada com a oportunidade na empresa: “Aqui aprendo muito, ajudo o time do administrativo e espero crescer na Ligga. É muito conveniente trabalhar perto de casa. Gosto muito do ambiente da mineradora e dos colegas, fui muito bem recebida e como mulher não senti nenhuma diferença no tratamento, ao contrário, as mulheres são valorizadas aqui”, explica a jovem.

Para Henrique Huglas de 19 anos, morador de Palmares II, ser Jovem Aprendiz na Ligga é motivo de orgulho, tanto para ele quanto para os pais Maria Naldineia e José Arimateia Nunes. “Meus pais souberam da vaga, me inscreveram e passei. Eles ficaram muito satisfeitos e quero seguir dando orgulho a eles. Atuo desde julho como auxiliar de produção na área de Geologia, auxiliando com dados de produção e fazendo controles. Estou gostando muito de trabalhar na Ligga e quero seguir crescendo, fazer uma faculdade de Engenharia Mecânica, ser efetivado na Ligga e conquistar minha independência financeira para ajudar ainda mais a família”, revela o jovem cheio de planos para o futuro.

Huglas também destaca a conexão próxima que a mineradora mantém com a comunidade em geral: “A Ligga tem beneficiado não somente quem trabalha nela como eu, mas toda a comunidade. Antes a gente enfrentava muitos riscos para transitar nas estradas, que eram cheias de buracos e muito perigosas. A Ligga melhorou esses acessos e toda a comunidade agradece por isso”, completa Huglas.

Alessandra Santos Oliveira também tem 19 anos e mora em Palmares Sul. Ela está realizada por trabalhar na Ligga. A única mulher dos 4 filhos do casal Leonardo e Rejane Adriana, antes de entrar na mineradora, fez um curso técnico na área de Segurança do Trabalho e agora atua nesse setor na mineradora: “Desde fevereiro desse ano de 2024 eu trabalho como menor aprendiz da Ligga na área do SESMT – Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho e tem sido uma experiência incrível. Cada dia é uma nova aprendizagem e não poderia ser melhor meu início de carreira. Meu plano é estudar psicologia do trabalho e estar na Ligga é muito bom, aqui tem muitas mulheres competentes atuando na mineração e eu me espelho nessas colegas”, revela Alessandra.

VALORIZAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO FEMININA

Um exemplo dessas mulheres competentes que trabalham e estão crescendo na Planta Experimental da Ligga é Paula Raianne Vasconcelos Mendes. Ela tem 33 anos, nascida e criada em Parauapebas. É casada com o microempresário Edmilson e mãe da pequena Helena, de sete anos. Paula começou a trabalhar bem cedo como jovem aprendiz em outra empresa de mineração e nunca parou de estudar. Fez vários cursos como Assistente Administrativo; Técnica em Edificações; Tecnóloga em Recursos Humanos, além de ter se formado em Engenharia de Produção em 2022, pela Universidade Federal Rural do Amazonas. Ela concilia muito bem a família com a carreira. Entrou na Ligga em setembro de 2023 numa vaga temporária de Analista Financeira. Acabou efetivada na função de Controle de Produção e logo foi promovida a Supervisora de Beneficiamento.

“Comecei a trabalhar aos 15 anos e gosto muito de ter uma carreira; sempre tive vontade de estudar e trabalhar para me desenvolver como pessoa e profissional. Quando soube de uma vaga aqui aceitei o desafio, mesmo sendo uma posição temporária, mas por ser uma empresa em expansão poderia haver oportunidades futuras e foi o que aconteceu. A Ligga nos dá muita oportunidade e incentiva o crescimento de quem já atua nela; então quando surgiu a vaga para Controle de Produção eu decidi me inscrever e deu certo. Eu trabalhei em processos como o controle de lavras, planejamento produtivo, acompanhamento da produção da mina e da planta de beneficiamento. E no último mês de abril fui promovida a Supervisora de Beneficiamento. Essa posição tem muito a ver com a minha formação em Engenharia de Produção e foi a oportunidade perfeita para minha carreira, pois atuo em um cargo de liderança e é um desafio gratificante estar ao lado de um time de excelentes profissionais”, conta Paula.

Mesmo atuando em um ambiente ainda considerado por muitos como masculino, Paula garante que na Ligga há muita oportunidade para as mulheres se desenvolverem. “Eu mesma contratei uma mulher para a minha equipe e temos um excelente ambiente de trabalho, sem discriminações. A Ligga valoriza as mulheres e temos um ambiente de muito respeito e acolhimento”, revela Paula, que encontra na família o apoio para seguir investindo em sua trajetória profissional.

“Eu vejo que toda a minha família me admira pela profissional que sou e por poder contribuir financeiramente em casa, Vejo a minha filha se interessando pelo que eu faço, e fico feliz. Eu quero incentivá-la a seguir meus passos, a estudar e ter uma carreira no futuro. E na Ligga muitos colegas torceram muito quando fui promovida. Recebi um grande apoio de todos e é bom eu poder somar nessa representatividade feminina. Todos na comunidade já conhecem a Ligga e reconhecem essa empresa como sendo essencial para o desenvolvimento da nossa região. Tenho muito orgulho de atuar aqui. A Ligga é uma empresa de oportunidades e eu sonho em me tornar uma líder de projetos na área de engenharia ou uma gerente no futuro, para ajudar a desenvolver mais pessoas”, diz a supervisora Paula Raianne.


A outra Paula que atua na Ligga também tem sonhos em crescer na empresa. É a Técnica de Segurança do Trabalho Paula Giselle de Jesus Gonçalves, que tem 40 anos, é solteira e mora com os dois filhos de 13 e 10 anos, a Isabella e o Lincoln. Nascida em Belém, está em Parauapebas desde 2021, quando veio trabalhar em empresas da área de saúde. Há oito meses foi contratada pela Ligga – Projeto Ferro Sul e tem muito orgulho do cargo que ocupa na empresa:

“Sou a primeira Técnica de Segurança do Trabalho do gênero feminino na Ligga e tenho muito orgulho disso. Me realizo muito por trabalhar com prevenção. Também sou formada em Enfermagem e antes trabalhei na área de saúde no atendimento a emergências. Eu sinto muita satisfação em ocupar esse espaço. E parabenizo a Ligga por promover um ambiente de trabalho que não faz distinção de gênero e que tem a Segurança como um de seus valores inegociáveis”, declara Paula Giselle.

A operação da Ligga – Projeto Ferro Sul em Parauapebas exemplifica a tendência da empresa, que se consolida como fonte relevante de empregos, desenvolvimento humano e capacitação técnica; sempre priorizando a mão de obra local e regional.

Crescimento e maior geração de empregos Da Ligga – Projeto Ferro Sul

À medida que a operação da Ligga – Projeto Ferro Sul evolui e se amplia, as perspectivas de crescimento são uma realidade. A expectativa é que, após a fase atual de licenciamento ambiental, a operação da mineradora aumente, e com ela também vai crescer o número de empregos gerados, de forma direta e indireta, ampliando ainda mais os benefícios para a economia regional. Além disso, os investimentos contínuos em inovação e sustentabilidade podem colocar a Ligga na vanguarda da mineração no Pará.

Com quase 35 anos trabalhando na área de mineração em várias operações, o técnico em mineração e engenheiro Cássio Noronha é o Gerente Geral de Operações da Ligga – Projeto Ferro Sul desde janeiro de 2024. Ele confirma a grandiosidade do projeto da mineradora na região:

“Eu tenho muito orgulho de ser da Ligga e de atuar na mineração. Primeiro pela imensa importância da mineração para o mundo atual. E vejo o quanto o nosso trabalho agrega valor para a sociedade e para a comunidade. E me alegro por estar na Ligga, que tem um desafio muito grande. Esse é um projeto com um propósito muito bonito. Somos ainda pequenos hoje, mas temos planos de sermos muito grandes no futuro. E nesse projeto nosso papel é o de cuidar das pessoas com respeito, cuidar do meio ambiente e valorizar a parte social, isso realmente é agregar valor na prática, em todo o nosso processo produtivo. Tudo isso me desafia e me move muito enquanto profissional. O crescimento da empresa Ligga – Projeto Ferro Sul significa também o crescimento de toda essa região e do país como um todo. Estamos escrevendo uma grande página na história do futuro crescimento do Estado do Pará”, declarou Cássio Noronha.

Para Parauapebas e Curionópolis, a presença de uma mineradora que prioriza a sustentabilidade como a Ligga – Projeto Ferro Sul, representa mais do que uma operação econômica relevante.

Após a fase de licenciamento; o Projeto Ferro Sul tem uma estimativa de produção anual de 8 milhões de toneladas de minério de ferro do tipo Sínter Feed; em um processo produtivo que se dará em quatro etapas: Lavra; Transporte; Beneficiamento e Expedição. E mais geração de novos postos de trabalho: Serão 1.297 empregos diretos a serem gerados no pico das obras, e mais 680 empregos diretos a serem gerados na operação.

Trata-se portanto, também de uma oportunidade para contribuir positivamente economia das duas cidades, com a geração de mais empregos e o aquecimento de diversas cadeias produtivas, o que consequentemente, resultará em mais qualidade de vida e mais oportunidades para as pessoas dessas regiões.

Câmara aprova concessão de títulos de “Cidadão Honorário” e “Comenda Milton Martins” para nove pessoas

A Câmara Municipal de Parauapebas (CMP) aprovou nove Projetos de Decreto Legislativo (PDL), que concedem honrarias municipais para pessoas com atuações relevantes no município, na sessão ordinária realizada na última terça-feira (15).

Foram oito títulos de “Cidadão Honorário de Parauapebas” e uma “Comenda Municipal do Mérito Milton Martins”, de autoria dos vereadores Miquinha (PT), Elias da Construforte (PV), Anderson Moratorio (PRD), Aurélio Goiano (Avante), Zacarias Marques (MDB) e Eliene Soares (Solidariedade).

O vereador Miquinha apresentou três projetos, que concedem o título de “Cidadão Honorário de Parauapebas” para o advogado Rubens Moraes (PDL nº 21/2024) e para os empresários da área da comunicação Flávio Sacramento (PDL nº 22/2024) e Carlos Refribom (PDL nº 23/2024).

Já o vereador Elias da Construforte apresentou duas proposições, que concedem honrarias para o empresário e engenheiro civil Luciano Silva Lima (PDL nº 24/2024) e para o empresário do ramo hoteleiro Rosalino Vieira de Sousa.

Anderson Moratorio e Aurélio Goiano apresentaram de forma conjunta duas proposições, concedendo títulos para o empresário e jornalista Fábio Sacramento (PDL nº 25/2024), e para o empresário Ézio Menezes, conhecido como Ézio Boi na Brasa (PDL nº 31/2024).

Zacarias Marques apresentou o Projeto de Decreto Legislativo nº 28/2024, que concede o título de “Cidadão Honorário de Parauapebas” para o piloto de MotoCross Marcelo Chaveiro, o Frangão.

Por fim, Eliene Soares apresentou o PDL nº 30/2024, que concede a Comenda Municipal do Mérito Milton Martins ao pastor Edvaldo Soares da Silva, conhecido como Pastor Soares.

As nove proposições foram votadas em bloco. Todas passaram por análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJR), que emitiu pareceres favoráveis à aprovação das matérias. Os vereadores aprovaram por unanimidade os PDLs. A entrega das honrarias ocorrerá em sessão solene, em data a ser definida posteriormente pela Mesa Diretora da CMP.

Homenageados

Rubens Motta de Azevedo Moraes Junior é natural do Rio de Janeiro (RJ) e mudou-se para Parauapebas em 2004. No município, trabalhou como advogado da Vale e posteriormente fundou em sociedade com Roney Oliveira o escritório Moraes e Oliveira Advogados Associados. Foi Conselheiro de Cultura, Vice-presidente do Conselho Municipal de Cultura, cofundador do Labirinto Cinema Clube e cofundador da Academia Parauapebense de Letras, na qual está no segundo mandato como presidente. Como escritor, já lançou dois livros de poesia e coordenou a publicação de uma obra. É Conselheiro Estadual da OAB/PA, integra comissões do Conselho Federal da OAB e é presidente da Comissão de assuntos minerários da OAB/PA, Subseção de Parauapebas.

Francisco Flávio Medeiros Sacramento é natural de Pindaré Mirí (MA) e chegou à região em 1984, antes da emancipação de Parauapebas. Trabalhou na Vale e foi sócio fundador do sindicato Metabase de Carajás. Também fez parte do comitê pró-emancipação de Parauapebas. Atuou na prefeitura e na Câmara Municipal. No início dos anos 2000, fundou o Jornal Correio do Pará, em parceria com Marcel Nogueira. É bacharel em direito, formado pela faculdade Pitágoras.

Edvilson Carlos da Silva chegou a Parauapebas em 1997. Na época, trabalhava com refrigeração e bombas, levando-o a receber o apelido de Carlos Refribom. Nos anos 2000 ingressou na área da Comunicação, trabalhou na Rádio Nativa FM, comandando o programa chamado “A Hora do Boi”, e depois entrou no Jornal Correio do Pará, atuando como repórter policial e representante comercial. Em 2004, fundou o impresso Carajás O Jornal; em 2019, implantou a Agência Digital Carajás; em 2022 tornou-se membro fundador da Academia de Letras de Canaã dos Carajás (ACL) e recentemente, criou o Carajás Podcast. Refribom é graduado em Pedagogia e possui pós-graduação em Comunicação Eleitoral e Marketing Político.

Luciano Silva Lima é natural de Ilhéus (BA) e mudou-se para Parauapebas em 2001. É graduado em Engenharia Ambiental e em Engenharia Civil com especialização em Engenharia de Segurança. Tem uma trajetória profissional de 21 anos como empresário e engenheiro civil, na qual atuou em projetos de infraestrutura no município. Foi presidente da Associação de Três Tambores e Seis Balizas do Pará (ATBPA) e atualmente, além de CEO da A&L Engenharia, é presidente do Carajás Esporte Clube. Tem contribuído com projetos sociais da Igreja Católica, da APAE e estabeleceu várias escolinhas de futebol em bairros carentes, proporcionando oportunidades para crianças e adolescentes.

Rosalino Vieira de Sousa é natural de Porangatu (GO) e chegou a Parauapebas em 2004. Graduado em Ciências, já foi professor de Matemática e empreendeu com os mais variados tipos de negócios. É o grande pilar espiritual da família, exerce funções de ministro da Eucaristia e professor de catequese na Igreja Católica, além disso, está cursando Teologia. Acreditando no potencial econômico de Parauapebas, comprou seu próprio hotel e atua no ramo hoteleiro da cidade.

Antônio Fábio Medeiros Sacramento nasceu em Pindaré-Mirim (MA) e chegou a Parauapebas em 1984. É graduado em jornalismo e tem vasta experiência em Comunicação na região, tendo iniciado a carreira na TV Carajás, afiliada à Rede Globo. Também esteve à frente do Jornal Correio do Pará, ao lado de seu irmão Flávio Sacramento, onde trabalhou para levar informação à comunidade. Atuou ainda como servidor público na Assessoria de Comunicação (Ascom) e na Secretaria Municipal de Habitação (Sehab).

Ézio Fonseca de Menezes, popularmente conhecido como “Ézio Boi na Brasa”, nasceu em Goiânia e veio para Parauapebas em 1982. Na época, abriu a primeira churrascaria local, chamada “Boi na Brasa”, que prestava serviços de alimentação para empresas da Vale. Posteriormente, empreendeu com a construção do Hotel Carajás, um dos primeiros do município, e também foi proprietário de uma das primeiras farmácias da cidade. Ézio teve ainda um papel ativo na emancipação de Parauapebas e nas primeiras eleições do município. Tem uma história de significativas contribuições com a cidade, tanto política e econômica quanto social, por meio da Instituição Amigos do Bem

Marcelo Dantas Chaveiro nasceu na cidade de Ceres (GO) e veio para Parauapebas em 1985. Quando chegou à cidade trabalhou com os pais num mercado e depois em outras empresas, até fundar o próprio negócio, em 2011, a Amazônia Auto Center. Foi piloto de motocross por 29 anos e representou Parauapebas em diversas competições, conquistando importantes premiações. Frangão, como é popularmente conhecido, é penta campeão paraense de motocross e ganhou ainda o prêmio Rômulo Maiorana, maior premiação do esporte paraense, com uma longa trajetória com foco em promover o esporte olímpico. Marcelo faz parte do Parauapebas Moto Clube, entidade que realiza relevante trabalho social, promovendo eventos filantrópicos e atendendo projetos sociais que beneficiam pessoas em vulnerabilidade social.

Edvaldo Soares da Silva nasceu em Marabá (PA) e veio para Parauapebas em 1991. É concursado da Polícia Militar, inicialmente como soldado, posteriormente, foi promovido a cabo, e atualmente, já conta com uma carreira de 34 anos na PM. Em 2004, sofreu um grave acidente, entretanto, apesar da gravidade do ocorrido, seguiu trabalhando e ajudando as pessoas. Além da carreira na polícia, Edvaldo também é pastor da Igreja Assembleia de Deus há 13 anos, sendo conhecido como Pastor Soares. Ao longo dos anos, tem se destacado não só pela sua atuação profissional na polícia, mas também pelo seu trabalho pastoral, onde oferece apoio espiritual e emocional às pessoas da comunidade.

Reportagem: Nayara Cristina

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