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DENGUE: Saiba como evitar a proliferação do mosquito durante o período de chuvas

Medidas simples de prevenção podem salvar vidas e reduzir os riscos de doenças como dengue, zika e chikungunya

Com a chegada do período chuvoso, aumenta significativamente o risco de proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças graves como dengue, zika e chikungunya. A combinação de altas temperaturas e acúmulo de água parada cria um ambiente propício para a reprodução do mosquito. Por isso, é fundamental adotar medidas simples, mas eficazes, para evitar focos de criadouros e proteger a saúde de toda a comunidade.

Cuidados Básicos para Prevenir a Dengue

• Elimine Água Parada: Verifique locais como pneus, garrafas, vasos de plantas, ralos e calhas. Qualquer recipiente que acumule água pode se transformar em criadouro.
• Cubra Depósitos de Água: Caixas d’água, baldes e tambores devem estar bem vedados.
• Mantenha Lixo Fechado: O descarte irregular de resíduos também pode acumular água e facilitar a reprodução do mosquito.
• Limpe Seu Quintal: Retire folhas, sujeiras e outros materiais que possam obstruir a drenagem da água.
• Troque a Água de Plantas: Se tiver plantas que acumulam água, como bromélias, substitua o líquido regularmente e limpe os recipientes.

Dengue, Zika e Chikungunya: Entenda as Diferenças e Sintomas

Embora transmitidas pelo mesmo vetor, as doenças apresentam sintomas distintos:

• Dengue: Febre alta repentina, dores intensas no corpo e nas articulações, dor de cabeça, náuseas, manchas vermelhas na pele e, em casos graves, hemorragias.
• Zika: Sintomas mais leves, como febre baixa, manchas na pele, coceira, conjuntivite e dores musculares. Em gestantes, o vírus pode causar microcefalia no bebê.
• Chikungunya: Caracteriza-se por febre alta e fortes dores articulares que podem persistir por meses, além de dores de cabeça, erupções cutâneas e cansaço extremo.

Como Prevenir as Doenças?
Além de combater o mosquito, é importante se proteger individualmente:

• Use repelentes nas áreas expostas do corpo.
• Instale telas de proteção em portas e janelas.
• Vista roupas que cubram braços e pernas.

Evite a doença: A prevenção está em suas mãos

A luta contra o Aedes aegypti exige a colaboração de todos. Cuidados simples, como verificar regularmente possíveis focos e conscientizar sua comunidade, são essenciais para reduzir os casos dessas doenças.
Lembre-se: Cuidar do ambiente em que vivemos é cuidar da nossa saúde. Faça sua parte e ajude a combater o mosquito!

Reportagem: Hilda Barros | Da redação do Portal Pebinha de Açúcar

 

Escola da zona rural de Parauapebas é revitalizada e ganha novas condições para aprendizado

A comunidade Santa Rita, localizada a 300 km da área urbana de Parauapebas, recebeu nesta terça-feira, 21, o prédio da escola Santa Rita de Cássia todo reformado. O espaço atende alunos da educação infantil, ensino fundamental e funciona como anexo para o ensino médio.

A escola passou por um processo de restauro que inclui uma série de melhorias na infraestrutura e equipamentos. O local recebeu nova pintura, construção de uma área externa, instalação de ar-condicionado nas salas de aulas, revitalização da cozinha, reforma completa dos banheiros dos alunos, equipamentos para alojamento dos funcionários, como beliches e guarda-roupas, freezer, armário de cozinha e lavadora de roupas.

Para Ricardo Pereira, pai de aluno, a reforma veio em boa hora. “Antes não tinha nada. Agora está climatizado, está pintado. Está tudo bonito. Agora os filhos vão estudar mais animados”, diz.

A secretária de Educação, Maura Paulino, destacou a importância das melhorias: “Essas benfeitorias representam um grande avanço para a comunidade escolar. Nosso compromisso é continuar trabalhando para garantir condições dignas de ensino e aprendizagem para nossos alunos e melhores espaços para nossos profissionais, tanto na zona urbana, quanto na rural”, afirmou.

A iniciativa foi realizada em parceria com a empresa Vale e empresa MIP, por meio do Programa Partilhar, e reforça a importância de parcerias entre empresas e setores públicos para promover melhorias nas instituições de ensino, garantindo melhores condições de aprendizado e trabalho para todos os envolvidos.

Reestruturação das escolas

A Secretaria Municipal de Educação (Semed), encampa atualmente reparos emergenciais em 37 escolas da rede municipal. A ação visa a organização dos espaços escolares que estavam em desacordo com normas de infraestrutura e até sanitárias.

Com o retorno escolar agendado para o dia 24 de fevereiro, a Semed trabalha para garantir um início de ano letivo com conforto e segurança para alunos e profissionais da educação de toda rede de ensino de Parauapebas.

Reportagem: Márcia Machado

Saaep realiza mutirão de limpeza na UPA, repartições públicas e residências

Além da UPA, o mutirão passou por outras importantes áreas da cidade, incluindo residências e outras repartições públicas

O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas (Saaep) segue firme no seu compromisso com a qualidade de vida da população. Nos últimos dias, equipes têm promovido um grande mutirão de limpeza em diversos pontos da cidade, reforçando seu compromisso com a população.

Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Parauapebas, o serviço realizado foi a limpeza da fossa, para assim garantir um ambiente saudável e seguro aos pacientes e funcionários. Para Douglas Aguiar, gerente da unidade, a ação é de suma importância para o bom funcionamento do prédio. “Esta parceria com o Saaep contribui para o nosso trabalho de maneira significativa, trazendo qualidade e eficiência no zelo com o espaço e com o bem-estar dos usuários”, afirma.

Erikson Nunes, diretor-executivo do Saaep, reforça que a autarquia vai além dos serviços de água e esgoto. “Nosso compromisso com a cidade é amplo. Estamos empenhados em contribuir diretamente para a melhoria da qualidade de vida da população de Parauapebas, por meio de ações integradas e eficientes que ajudam a manter os espaços públicos bem cuidados”, destaca.

A Prefeitura de Parauapebas trabalha em conjunto com o Saaep, buscando aprimorar os serviços prestados aos cidadãos com eficiência, transparência e qualidade.

Desabamento da ponte entre MA e TO afeta economia na região

Após um mês do colapso do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek, entre as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), moradores das duas cidades sofrem com queda na atividade econômica e incertezas em relação à retomada da normalidade. Das 17 pessoas desaparecidas com a queda da ponte, 14 já foram localizadas, três seguem desaparecidas.

O acidente reduziu significativamente a atividade econômica na região, cuja maior parte da renda gira em torno do transporte rodoviários de cargas na BR-226, especialmente para o escoamento da produção de milho e soja, vinda de estados como Mato Grosso, Pará, Tocantins e Piauí.

Os setores de bens e serviços, a exemplo de lojas, mercados, postos de combustíveis e restaurantes foram os mais impactados. Segundo empresários ligados à Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Agronegócios das Micro, Pequenas e Médias Empresas de Estreito e Região (Acisape), pelo corredor viário passavam mais de 2 mil carretas por dia. Com a interrupção do tráfego cerca de 70% das empresas da região tiveram impacto negativo nas suas atividades.

O vice-presidente da associação, Bernardo Maciel, disse à Agência Brasil que, com o colapso na atividade econômica, várias empresas foram obrigadas a reduzir suas atividades, demitir funcionários ou mesmo mudar de cidade para manterem sua atuação.

“Tem empresa de implementos rodoviários, por exemplo, que já alugou um galpão em Balsas [cidade no sul maranhense] e está transferindo seus funcionários para não ter que demitir. Tem empresa de acessório de caminhão que foi para Araguaína, já o posto de combustível, que não tem como transferir, alguns estão demitindo os funcionários”, relatou.

Proprietário de uma loja de material de construção, Maciel disse que o movimento caiu mais de 70% e que, em outras atividades, como a venda de combustível, a redução chegou a 90%.

“Para você ter uma ideia, o posto Minas Gerais, que vendia em torno de 50, 40 mil litros de combustíveis por dia, hoje está comercializando 4 a 5 mil litros no máximo”, explicou.

O proprietário do posto Minas Gerais, Djalma Cinara, confirmou à reportagem a redução no volume de vendas. O impacto também atinge a movimentação da loja de conveniência do local.

“O posto e a conveniência, juntos, têm em torno de 75 funcionários. Nós já demitimos dez trabalhadores e tem mais quatro funcionários de férias. Acredito que já vamos, no próximo mês, acertar com mais uns cinco, porque a gente não consegue manter o funcionário da forma como está hoje. Infelizmente, nosso movimento despencou mesmo. A gente está tentando se reinventar para poder sobreviver”, disse Cinara.

Outra empresa que sofre para permanecer de portas abertas oferece peças e serviços para os veículos pesados de transporte de cargas e atua como concessionária.

De acordo com Sebastião Henrique Dório, um dos proprietários da empresa, o faturamento diário é insuficiente para dar conta das despesas e manter o negócio em pé.

“O impacto que estamos sentido é sem parâmetros, pois nosso faturamento diário já não consegue manter mais o caixa para a empresa conseguir se manter. O nosso balcão de vendas vem sofrendo, pois necessita 100% das carretas passando em nossa porta”, disse.

“Estamos tendo que tomar outras atitudes pra conseguir estancar todo o dano que essa tragédia acarretou, danos a vida de tantas pessoas e para a economia do município. O faturamento esse mês vai fechar com uma queda enorme, e precisamos urgente da ajuda das autoridades, pois a meta principal no momento é não demitir. Se continuar dessa forma, infelizmente, as demissões começarão a ser feitas”, completou.

A mesma situação vive outra empresa que, além de atuar no ramo de peças e acessórios para caminhões, também presta serviços de venda e instalações de ar-condicionados e climatizadores para casas, empresas e veículos. O proprietário, Tiago Wendler, disse que o movimento caiu em torno de 80%.

“Segunda-feira amanheceu apenas com um caminhão no pátio, depois apareceu outro, mas não chegou a 10% de faturamento registrado no mesmo dia. Se somar a minha empresa e a do meu irmão, nós temos 77 funcionários. Desses, a gente já deu férias para 21 e voltando vão entrar outros de férias”, contou Wendler ao relatar dificuldades para pagar as contas.

“Desde o dia 22 [de dezembro do ano passado], que foi o dia que caiu a ponte, a gente pagou cinco boletos de fornecedor. A gente pagava diariamente mais de 10 boletos por dia e, de lá para cá, se eu não engano, foram cinco boletos que a gente não conseguiu protelar. Todo o dinheiro que está entrando é para segurar a folha de pagamento, os impostos e os compromissos com os bancos que são bem altos, também a gente não conseguiu nada ainda para nos ajudar. Com isso, a gente está mobilizando uma parte da empresa para a Araguaína para ver se consegue respirar”, acrescentou.

A queda na atividade econômica atingiu não apenas as empresas voltadas para a prestação de bens e serviços ligados ao transporte rodoviário. Supermercados, açougues, mercearias e lojas de vestuário também têm sentido redução no movimento.

Um deles é o açougue de Albert Pereira, que viu as vendas despencarem após o desabamento da ponte. Segundo ele, o movimento continuou ainda depois do acidente, mas foi caindo, até atingir a redução de 84%, registrada na semana passada.

“Os grandes consumidores meus eram as churrascarias, os restaurantes, que ficam nas margens da BR e hoje, a probabilidade nossa é que a gente compre 90% a menos e que a gente venda 90% a menos,” afirmou.

Pedidos

Diante do cenário desolador, associações ingressaram com uma ação civil pública pedindo ao Poder Público a adoção de medidas emergenciais, similares às aplicadas em situações extremas, como as cheias no Rio Grande do Sul ou mesmo o apagão de energia elétrica na grande São Paulo, no ano passado.

Associações pedem também a criação de um fundo emergencial, como ocorreu no Rio Grande do Sul, para auxiliar as famílias atingidas pela queda da ponte. Na ocasião, o governo federal instituiu um auxílio financeiro para as famílias pago em duas parcelas no valor de R$ 1.412,00, cada.

Os empresários pedem ainda a abertura e a renegociação de operações de crédito a micro, pequenos e médios empreendedores de Estreito e Aguiarnópolis, oferecida às micro e pequenas empresas que tiveram prejuízos causados pela interrupção do fornecimento de energia elétrica na Região Metropolitana de São Paulo, no estado de São Paulo, no mês de outubro de 2024.

Na ocasião, o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte ofereceu linhas de crédito em condições especiais de até R$ 150.000,00, limitado até 60% da receita bruta anual da empresa. Também foi ofertado crédito para profissionais liberais no valor de até R$ 100.000,00.

“A gente sabe que o governo tem medidas emergenciais para esses casos, como é o nosso aqui de Estreito”, apontou Bernardo. “A gente precisa conseguir esses recursos, assim como foi feito, é claro que em outra proporção, no Rio Grande do Sul, onde as medidas provisórias já estão formalizadas, oficializadas”, observou.

Na semana passada, o governo federal, por meio do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), anunciou o repasse de R$ 793 mil para o município de Estreito e R$ 397 mil para Aguiarnópolis para ações de Defesa Civil, voltadas para ajudar a conter a crise nas duas cidades.

Já o Banco do Nordeste do Brasil, anunciou a a autorização para operações de capital de giro, com carência de até 24 meses, com prazo total de 84 meses.

Balsas

Moradores e empresários também demandam a efetivação do serviço de balsas para o transporte de pessoas e veículos. A medida é apontada como essencial para diminuir os impactos da queda da ponte.

Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a empresa contratada para transportar pessoas e veículos leves com balsas já está no local, mas depende de licenças para operar. A construção de acessos para o atracamento dessas embarcações depende de adequações. O transporte será feito sem custo.

“As empresas responsáveis pela manutenção da BR-226/TO/MA estão mobilizadas para atender às exigências da Marinha do Brasil, na execução dos acessos e do atracadouro necessários para a operação das balsas, que farão a travessia de veículos e pedestres no Rio Tocantins, entre Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO)”, disse o órgão. “Importante destacar que as balsas entram em operação imediatamente após a assinatura do contrato com a empresa e conclusão das obras dos acessos e do atracadouro”, afirmou o Dnit.

Ontem (21), o Dnit informou que está trabalhando na operação de retirada dos veículos que permaneceram em cima da estrutura remanescente da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga Estreito (MA) a Aguiarnópolis (TO).

Segundo a autarquia, técnicos estão atuando na adequação das condições do encontro da ponte no lado de Aguiarnópolis, onde trafegam os caminhões e carros de passeio. A ação vai possibilitar a passagem dos veículos pelo local.

“Após a conclusão dos serviços preliminares na estrutura remanescente, as equipes vão retirar a carreta baú (tipo de veículo de transporte de carga) mais próxima da saída da ponte e na sequência os demais veículos. A expectativa do Dnit é concluir a operação até o final desta semana”.

Buscas

As buscas pelos três desaparecidos continuam a ser realizadas com a utilização de embarcações e drones aéreos. Os mergulhos foram suspensos em razão do aumento no volume da vazão do Rio Tocantins devido a abertura das comportas da usina hidrelétrica de Estreito.

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