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Governo Aurélio “herda” dívida de mais de R$ 1,6 milhão e Semas esclarece sobre pagamentos do Gira Renda

O Programa é dividido em três contratos, beneficiando 8 mil famílias em Parauapebas

A gestão atual de Parauapebas recebeu da administração anterior uma dívida de mais de 1,6 milhão de reais do Programa Gira Renda. A equipe jurídica da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) tem trabalhado para organizar as contas e honrar essa dívida. O esforço para sanar essa dívida reflete o compromisso da gestão em assegurar a dignidade e o bem-estar social da comunidade.

Atualmente, o Gira Renda atende 8 mil famílias distribuídas em três contratos.  Cada família recebe o valor de 100 reais mensais do programa. O primeiro contrato, nº 20190556, venceu em dezembro e atendia 1.000 famílias, o segundo nº 20200016, vence em janeiro e tem 2.000 beneficiários, e o terceiro contrato nº 20200148, vence em março com 5.000 famílias cadastradas.

Em relação ao contrato de dezembro, a gestão atual tentou aditivar o acordo para seguir com o atendimento, mas ele já havia sido aditivado por cinco vezes e, por questões jurídicas, não pode fazer novos aditivos. Isso significa que as 1.000 famílias atendidas nesse contrato não poderão mais ser assistidas pelo Programa Gira Renda.

Para as famílias contempladas no contrato de janeiro, será liberada a última parcela agora em janeiro. Já para as famílias que estão inseridas no contrato de março, será realizado o pagamento das parcelas de janeiro, fevereiro e março, sendo que em março será a última parcela a ser paga e o programa será finalizado, por legalmente não poder ser mais aditivado, devido ao excesso feito pela gestão anterior.

A Prefeitura de Parauapebas está ciente da importância dessa assistência e, por isso, a equipe jurídica tem trabalhado no desenvolvimento de um novo programa que em breve será lançado para atender os cidadãos de forma mais eficiente, respeitando a legislação vigente.

Confira aqui a lista dos beneficiários e saiba em qual contrato o seu nome está incluído:

Reportagem: Ana Freitas | Ascom/PMP

Prefeito de Parauapebas marca presença no Seminário Novos Gestores 2025/2028

Parauapebas participou do Seminário Novos Gestores 2025/2028, promovido pela Federação das Associações dos Municípios do Estado do Pará (Famep), realizado em Belém, com o tema “Um olhar tecnológico e sustentável na gestão municipal”. O evento reuniu autoridades e especialistas para debater as práticas mais inovadoras e sustentáveis na gestão pública, com o objetivo de aprimorar as soluções para os desafios enfrentados pelos gestores municipais.

Representando o município, participaram o prefeito de Parauapebas, Aurélio Goiano, o vice-prefeito, Francisco Souza (Chico das Cortinas), a controladora Geral do Município, Melina Caiado, a secretária da Mulher, Beatriz Ramos, o secretário de Mineração, Energia, Ciência e Tecnologia, Wallas Marques, e o adjunto de Relações Institucionais do Gabinete, Girlan Silva.

A participação de Parauapebas foi estratégica para fortalecer os laços com outras administrações e compartilhar boas práticas, além de buscar a implementação de novas soluções tecnológicas e sustentáveis na gestão pública local.

“O evento nos proporcionou uma valiosa troca de experiências entre gestores e especialistas, sendo uma excelente oportunidade para nos atualizarmos e ficarmos por dentro de inovações que visam melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, com foco em um desenvolvimento mais tecnológico e sustentável e, claro, levar isso pra nossa Parauapebas”, comenta Aurélio Goiano.

Além das autoridades, o seminário contou com painéis técnicos que abordaram temas cruciais para a evolução da gestão municipal. Dentre os palestrantes, destacaram-se Regina Lemos de Andrade, da Secretaria de Gestão e Inovação do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Fabiano Cardoso, coordenador de Transferências Federais Elo Municípios no Estado do Pará, e Bruno Romeiro, sócio-fundador do escritório Monteiro e Monteiro Advogados e Associados.

A mesa de abertura do seminário contou com a presença de importantes representantes políticos e administrativos. Essas participações reforçaram a relevância do evento para o fortalecimento das gestões municipais no estado.

O ministro das Cidades, Jader Filho, apresentou um balanço das ações federais voltadas aos prefeitos do Estado do Pará. O Ministro forneceu um panorama das políticas e investimentos do Ministério das Cidades, com ênfase nas áreas de habitação e infraestrutura urbana, setores nos quais Parauapebas tem grande potencial para buscar investimentos e promover melhorias significativas.

Execução em Parauapebas: Jovem é alvo de disparos após ser chamado por nome em conveniência

Jovem é morto a tiros em plena via pública no Bairro Betânia; Criminosos fugiram em motocicleta

Na noite do último domingo (26), um crime de homicídio chocou os moradores do Bairro Betânia, em Parauapebas, sudeste do Pará. Um jovem identificado como Fabrício foi executado a tiros em plena via pública, em um crime que ocorreu em frente a uma conveniência localizada na esquina da  Rua Novo Paraíso com a Jerusalém.

Imagens de câmeras de segurança revelam que, por volta das 23h, dois suspeitos em uma motocicleta se aproximaram do local e chamaram pelo nome da vítima. Sem mais delongas, os criminosos começaram a disparar contra Fabrício, que tentou fugir, mas foi rapidamente alcançado e morto a tiros à queima-roupa. Após a execução, a dupla fugiu em direção a um destino desconhecido.

A vítima, que era natural de São Domingos do Araguaia, estava em Parauapebas para trabalhar. As autoridades policiais já deram início a um inquérito para investigar as circunstâncias do crime e buscar pistas sobre os responsáveis pela execução.

A comunidade local se encontra abalada com a violência, e as investigações continuam para esclarecer o caso e identificar os envolvidos.

Reportagem: Hilda Barros | Da redação do Portal Pebinha de Açúcar

 

 

Polícia investiga morte de jovem de 24 anos em área de resgate de garimpeiros em Canaã

Um jovem de 24 anos morreu após sofrer um choque elétrico por um fio de alta tensão na área do garimpo ilegal onde três garimpeiros foram resgatados na noite do último sábado (25), em Canaã dos Carajás, no sudeste do Pará.

A Prefeitura de Canaã informou que o garimpeiro Werlly Farias Correa estava a aproximadamente 300 metros do local do resgate, quando sofreu o choque elétrico.

Equipes da Secretaria Municipal de Saúde e do Corpo de Bombeiros, que ainda estavam no local após resgate dos três garimpeiros, prestaram atendimento à vítima.

Werlly Farias Correa sofreu uma parada cardiorrespiratória e foi encaminhado para o Hospital Municipal Daniel Gonçalves (HMDG), mas morreu ao chegar ao local.

A Polícia Civil informou que a delegacia do município apura as circunstâncias da morte e que testemunhas serão ouvidas e perícias foram solicitadas.

Em nota, a Prefeitura de Canaã dos Carajás informou que se solidariza com familiares e amigos da vítima.

Resgate de garimpeiros

No sábado (25), as equipes de resgate conseguiram retirar os três garimpeiros que estavam presos desde sexta-feira (24), em uma mina de exploração ilegal de cobre, em Canaã dos Carajás.

O último trabalhador foi resgatado às 23h38 de sábado (25) e todas as vítimas foram encaminhadas para o Hospital Municipal de Canaã dos Carajás para cuidados médicos.

Os garimpeiros estavam recebendo alimentos e medicamentos enviados por meio de um cano que ligava a superfície até a área onde estavam presos para que ficassem hidratados e nutridos.

Os homens ficaram presos após uma caixa de contenção desabar e bloquear a entrada principal. O acidente aconteceu no momento da troca de turno das equipes.

A mina ilegal fica localizada na vila Nova Jerusalém e equipes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros foram as primeiras forças de segurança enviadas ao local.

Segundo o ICMBio, o local não possuía autorização para funcionar e já foi alvo de fiscalizações ambientais.

Reportagem: G1-PA

Garimpeiros soterrados em garimpo clandestino passam bem após susto em Canaã dos Carajás

Drama em mina clandestina mobiliza equipes de resgate e expõe os riscos das operações ilegais na região

Após dois dias de angústia e esforços incessantes, chegou ao fim o drama dos três garimpeiros soterrados em uma mina clandestina na zona rural de Canaã dos Carajás, no sudeste do Pará. Eduardo, Isaac e João Vitor foram resgatados na noite do último sábado, 25 de janeiro, sob aplausos e forte comoção dos presentes.

O incidente aconteceu na madrugada de sexta-feira, 24, quando a estrutura da mina de cobre, localizada na Vila Nova Jerusalém, desmoronou, deixando os trabalhadores presos a cerca de 100 metros de profundidade. Desde então, equipes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e voluntários da comunidade local uniram forças em uma megaoperação para salvá-los.

Durante o período em que permaneceram soterrados, os garimpeiros conseguiram manter contato com as equipes de resgate e familiares por meio de um cano, utilizado também para o envio de alimentos e água. O resgate exigiu habilidade e paciência, especialmente no caso de Isaac, que estava mais debilitado e foi o último a ser retirado.

Resgate emocionante e operação complexa

O resgate, concluído na noite de sábado com o apoio de mergulhadores vindos de Belém, foi acompanhado de perto pela prefeita Josemira Gadelha. Ela destacou a união e o esforço conjunto para salvar as vidas dos trabalhadores. “Foi um momento de alívio para todos nós, mas também um alerta sobre os perigos dessas operações clandestinas”, afirmou.

As vítimas foram encaminhadas ao hospital municipal para receber os cuidados necessários. Embora bastante debilitados, todos estavam conscientes no momento do resgate.

Operação ilegal será investigada

A mina de onde os garimpeiros foram retirados operava de forma ilegal, e o caso já está sendo investigado pelas autoridades. O desabamento reacende o debate sobre as condições precárias e os riscos enfrentados por trabalhadores em garimpos clandestinos, além da necessidade de ações mais rigorosas para coibir essas atividades.

Comoção e repercussão

O episódio mobilizou a comunidade local e chamou a atenção em todo o estado, ressaltando os perigos das operações de garimpo sem regulamentação e a importância de medidas preventivas para evitar tragédias semelhantes.

O caso deixa um misto de alívio pela sobrevivência dos trabalhadores e preocupação com a continuidade de práticas que colocam vidas em risco na região. As autoridades prometem investigar e responsabilizar os envolvidos na operação clandestina.

Reportagem: Hilda Barros | Da redação do Portal Pebinha de Açúcar

Produtores Rurais de Parauapebas denunciam prejuízos causados por aplicação irregular de agrotóxicos

Aplicação de herbicida em propriedade vizinha contamina cultivos, gera prejuízos diários e ameaça a segurança alimentar na região

Em Parauapebas, produtores rurais enfrentam sérios prejuízos devido à aplicação de agrotóxicos por vizinhos próximos a áreas de produção agrícola. O produto químico, utilizado para eliminar mato, tem contaminado áreas de cultivo e comprometido a produção. A situação tem afetado principalmente uma propriedade especializada em cultivo hidropônico de hortaliças.

Segundo Naldo Lima, gerente da propriedade afetada, essa não é a primeira vez que o problema ocorre.
“Isso já aconteceu antes, mas agora, pela segunda vez, foi usado um trator na aplicação. A gente produz bastante nesta época do ano, mas, infelizmente, fomos atacados novamente com esse produto. Isso nos impossibilita de produzir e atender nossos clientes, o que gera um prejuízo diário entre seis a sete mil reais”, afirmou o gerente.

A contaminação compromete o crescimento das plantas e torna toda a produção inviável para o consumo humano. Segundo Naldo, as hortaliças contaminadas precisam ser descartadas. “O agrotóxico interfere no crescimento da planta. Quando isso ocorre, não temos condições de fornecer aos supermercados e outros clientes pela cidade. Além disso, a contaminação impede que o produto chegue ao consumidor final em segurança”.

Além do impacto direto na produção, os custos operacionais aumentam e afetam a sustentabilidade do negócio. “Temos 15 funcionários, mas, por conta disso, precisamos interromper o trabalho até uma nova safra, o que demora de 30 a 40 dias”, destacou Naldo.

A produtora rural Mary Pop, que cultiva mandioca, macaxeira e abóbora na região, também relata perdas significativas. “A aplicação do agrotóxico matou abóboras, queimou folhas de macaxeira e afetou toda a lavoura. Não é só a gente que está sofrendo, o problema é geral. Precisamos de soluções para isso, porque estamos sendo muito prejudicados”.

Os prejuízos não se limitam apenas ao campo econômico. A aplicação inadequada de agrotóxicos afeta a segurança alimentar da população e o meio ambiente. Os produtores pedem maior fiscalização e regulamentação para evitar que casos como esses se repitam.

A situação levanta o alerta para o uso consciente de produtos químicos no campo e para a necessidade de proteger os produtores rurais que dependem de suas colheitas para sustentar suas famílias e abastecer o mercado local.

Reportagem: Hilda Barros | Da redação do Portal Pebinha de Açúcar

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