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Em Parauapebas, vereadora propõe criação de Central de Serviços Públicos

Com o intuito de proporcionar praticidade, agilidade e facilidade no acesso aos serviços públicos como, por exemplo, a emissão de documentos, a vereadora Graciele Brito (União) propôs ao prefeito de Parauapebas, Aurélio Goiano (Avante), que implante no município uma Central de Serviços Públicos.

A medida, sugerida por meio da Indicação nº 113/2025, foi apresentada na sessão ordinária da Câmara Municipal, realizada na última terça-feira (18). A ideia é centralizar diversos serviços em um único local, facilitando o acesso da população, principalmente das pessoas com menos familiaridade tecnológica, bem como reduzir a burocracia.

Entre os serviços que poderão ser disponibilizados, destacam-se: emissão de documentos como RG, CPF e Carteira de Trabalho; serviços de órgãos como Procon, Detran, Departamento de Arrecadação Municipal (DAM), Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas (Saaep) e atendimento bancário; além de serviços de saúde, educação, segurança, jurídico e assistência social.

Na justificativa da indicação, Graciele Brito destacou a importância da medida para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, tendo em vista que a criação do referido espaço vai desburocratizar e modernizar os processos administrativos.

“A criação de uma Central de Serviços Públicos permitirá que a população resolva diversas demandas em um único local, evitando deslocamentos desnecessários e reduzindo a burocracia”, afirmou a vereadora.

Na proposição, a parlamentar sugere ainda que a Central seja instalada em um local estratégico, de fácil acesso para a população. Para reforçar a viabilidade da iniciativa, Graciele Brito citou o modelo do Poupatempo, em São Paulo, como exemplo. “Inspirando-se nessa experiência, nosso município poderá estruturar um modelo próprio, adequado às necessidades locais”, explicou.

A Indicação nº 113/2025 foi aprovada por unanimidade e encaminhada para o prefeito Aurélio Goiano.

Polícia apreende armas e drogas em chácara na zona rural de Parauapebas

Mais de um quilo de maconha, munições e uma balança de precisão foram encontrados em esconderijo dentro de uma árvore caída

A Polícia Militar realizou, no dia 20 (quinta-feira), uma operação que resultou na apreensão de drogas e munições na zona rural de Parauapebas, no sudeste do Pará, no PA-União, Vila Três Voltas. A ação ocorreu após uma denúncia anônima informar sobre disparos de arma de fogo em uma chácara supostamente ligada a um grande traficante da região.

A guarnição, foi até o local indicado, onde foi recebida pelo caseiro da propriedade, R.C.A. Ele confirmou que o dono da chácara, identificado como E.C.C, vulgo “Grande”, costumava disparar armas de fogo nos finais de semana junto a amigos.

Durante buscas no local, os policiais encontraram uma espingarda calibre 28, além de munições de calibres 12, 28 e 38. Questionado sobre a suspeita de tráfico de drogas, o caseiro informou que via o patrão guardar materiais dentro de uma árvore caída, mas não sabia exatamente do que se tratava.

Ao verificar o local indicado, os policiais encontraram um saco de fibra contendo aproximadamente 1,255 kg de maconha, 206 g de crack e uma balança de precisão. E.C.C não foi localizado, e os agentes aguardaram sua chegada por cerca de uma hora antes de encaminhar o material apreendido à delegacia.

O caseiro R.C.A foi conduzido para prestar esclarecimentos. A Polícia Civil segue com as investigações para localizar o proprietário da chácara e aprofundar as diligências sobre a possível atuação do suspeito no tráfico de drogas na região.

Reportagem: Hilda Barros | Da redação do Portal Pebinha de Açúcar

Polícia Civil prende homem em flagrante por tráfico de drogas e posse ilegal de explosivos em Canaã

Suspeito foi preso após denúncia anônima; explosivos enterrados no quintal poderiam ser usados em assaltos na região

A Polícia Civil do Estado do Pará, por meio da Delegacia de Canaã dos Carajás, sudeste paraense, prendeu em flagrante, na tarde da última quarta-feira, (19/03), Lucas André Alves Gomes, conhecido como “Madruga” ou “Tchiquelê”. Ele foi detido pelos crimes de tráfico de drogas e posse ilegal de explosivos no Bairro Novo Brasil.

A operação teve início após uma denúncia anônima informar que Lucas André estaria envolvido com o tráfico de drogas e armazenava explosivos em sua residência, possivelmente destinados a assaltos na região. Diante das informações, os policiais civis realizaram diligências e abordaram o suspeito em sua casa, localizada na Rua Belo Horizonte.

Durante a abordagem, Lucas André negou envolvimento com o tráfico, afirmando possuir apenas drogas para consumo próprio e autorizando a entrada dos agentes em sua residência. Na vistoria, foram encontradas uma pequena porção de substância semelhante à maconha, um rádio comunicador, um simulacro de arma de fogo, papel filme e uma balança de precisão.

No quintal do imóvel, os policiais localizaram um barril enterrado contendo quatro emulsões de nitropenta, espoleta, cordel detonante, substância semelhante à cocaína, uma balança e diversos pinos plásticos utilizados para armazenar entorpecentes.

O suspeito foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil, onde teve sua prisão comunicada ao Poder Judiciário. Ele permanecerá à disposição da Justiça até a realização da audiência de custódia.

A Polícia Civil segue intensificando as ações de combate ao tráfico de drogas e outros crimes no município, reforçando a segurança da população.

Reportagem: Hilda Barros | Da redação do Portal Pebinha de Açúcar

Vereadores instauram CPI dos Loteamentos em Parauapebas

Com o intuito de investigar irregularidades na aprovação, execução e fiscalização dos loteamentos de Parauapebas, foi instaurada na Câmara Municipal a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Loteamentos

A criação da Comissão foi requisitada por meio do Requerimento nº 3/2025, proposto por Elias da Construforte (PV) e apresentado na sessão ordinária da última terça-feira (18). A proposição também foi assinada pelos vereadores Alex Ohana (PDT), Erica Ribeiro (PSDB), Graciele Brito (União), Leandro do Chiquito (SD), Léo Márcio (SD) e Michel Carteiro (PV).

De acordo com o requerimento, seis pontos justificam a abertura da CPI: falhas na fiscalização das obras de infraestrutura; possíveis danos ambientais; descumprimento de obrigações por parte dos empreendedores; possíveis omissões do poder público; infraestrutura deficiente e, por fim, impactos à população e indícios de improbidade administrativa.

Estes pontos foram elencados a partir de um relatório realizado pelo gabinete do vereador Elias, que analisou os decretos de aprovação de loteamentos emitidos entre 2008 e 2024. O levantamento apontou uma série de indícios de falhas graves na fiscalização por parte do poder público, bem como possíveis descumprimentos das obrigações legais por parte dos empreendedores.

Segundo o parlamentar, essas irregularidades podem ter causado prejuízos significativos ao meio ambiente, à infraestrutura urbana e, principalmente, à população.

“Diante dos indícios apresentados no relatório, é imperativo que a Câmara Municipal de Parauapebas tome as medidas necessárias para apurar as irregularidades nos loteamentos do município. A abertura de uma CPI é essencial para garantir a transparência, responsabilizar os envolvidos e resguardar os direitos da população, além de assegurar o cumprimento das leis urbanísticas e ambientais”, enfatizou Elias.

Loteamentos

O relatório cita os seguintes loteamentos: Nova Carajás II e VIII, Bairro dos Minérios, Serra Grande I e II, Belvedere, Jardim Tropical I, Jardim Ipiranga, Cidade Jardim 8ª e Etapa, Amazônia, Jardim Planalto e Mirante da Serra II.

Objetivos

Desta forma, a CPI dos Loteamentos tem como objetivos:

Investigar a execução das obras de infraestrutura nos loteamentos aprovados, verificando se foram realizadas de acordo com as especificações técnicas e legais;

Apurar a fiscalização das áreas destinadas à preservação ambiental, identificando possíveis danos e responsáveis;

Verificar a atuação do poder público na aprovação e fiscalização dos loteamentos, identificando eventuais omissões ou irregularidades;

Esclarecer se houve descumprimento de obrigações por parte dos empreendedores, especialmente no que diz respeito às garantias financeiras e prazos de execução das obras;

Investigar a falha da Prefeitura em exigir o cumprimento das garantias de obra, incluindo a responsabilidade por reparos em asfalto de má qualidade, que tem gerado ônus indevidos para o município;

Encaminhar ao Ministério Público e aos órgãos competentes os casos de irregularidades graves, para que sejam tomadas as medidas cabíveis.

Instalação

A instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) não passa por votação na Câmara Municipal de Parauapebas. Para que ela seja criada, o vereador proponente precisa elaborar requerimento descrevendo os fatos a serem apurados e recolher a assinatura de no mínimo 1/3 dos membros da Casa de Leis, ou seja, seis parlamentares.

Apresentado o requerimento em sessão, o presidente da Câmara sorteará os vereadores que vão compor a CPI, em até cinco dias úteis. Após a definição da composição, os membros se reúnem e elegem o presidente e o relator da Comissão.

Composição e prazo

A CPI dos Loteamentos será formada por cinco vereadores e o prazo para averiguação dos fatos apontados é de 180 dias, a contar de sua instalação, podendo ser prorrogado por período necessário à sua conclusão, caso não se consiga concluir as investigações no prazo inicial.

Entre as atribuições da CPI, estão previstas a realização de vistorias em repartições públicas municipais e a requisição de documentos, bem como a convocação de secretário municipal e a coleta de depoimentos de autoridades.

Artistas de carimbó mobilizam resgate de tradições culturais do Pará

Mestre Lourival Igarapé tem 73 anos. Há mais de 30, o artesão, compositor e percussionista participa de apresentações de carimbó, uma manifestação cultural popular do Pará. Agora, além de cantar, tocar e espalhar a tradição artística nortista, ele tem outra função: receber de comunidades paraenses ideias e colaborações para fazer com que o carimbó e outras práticas culturais do estado se fortaleçam.

O artista paraense é um dos guardiões do projeto Rodando com Carimbó, uma iniciativa que começou a percorrer cidades do nordeste do Pará para fazer apresentações e buscar informações que ajudem a criar uma política de fortalecimento da cultura regional. Com a realização da COP30 na capital paraense, promotores culturais como ele esperam que o evento possa desenvolver políticas públicas e também o turismo cultural do estado.

Até o próximo dia 31, a caravana passará pelas cidades de Cachoeira do Piriá, Bragança, Santarém Novo, Igarapé-Açu e Marapanim.

“Eu acredito que possamos ser recebidos da melhor forma possível em comunidades que venham a aceitar essa troca de sabedoria”, disse o artista à Agência Brasil, quando pegava a estrada na capital paraense, Belém, rumo à primeira apresentação, no Quilombo de Camiranga, em Cachoeira do Piriá, município de pouco menos de 20 mil habitantes.

“O carimbó representa tudo na vida para mim, é uma forma de viver”, define ele, que diz estar “feliz da vida” no papel de guardião do programa.

“O que me sustenta é essa energia que eu recebo de trabalhar com cultura popular, o carimbó”, diz ele. No mundo carimbozeiro, além de tocar, o mestre compõe e faz os instrumentos.

Carimbó (Gustavo Serrate/Ministério da Cultura)
Jovens dançarinas de carimbó – Gustavo Serrate/Ministério da Cultura

Origem da tradição

O carimbó surgiu no Século 17, na região amazônica, e, mais especificamente, no nordeste do Pará. É uma expressão cultural que une música e dança, difundida por escravizados africanos e enriquecida com influências indígenas e europeias.

A palavra carimbó remete a tambor. Uma característica marcante das apresentações são as roupas coloridas de cantores e dançarinos, que costumam incluir estampas floridas.

Desde 2014, a dança é reconhecida como patrimônio cultural imaterial do Brasil. Este ano, o carimbó virou destaque no carnaval carioca, levado ao sambódromo da Marquês de Sapucaí pela Acadêmicos do Grande Rio, escola de samba que conquistou o vice-campeonato.

Rodando com Carimbó

A ideia de criar o Rodando com Carimbó é da produtora cultural belenense Joanna Denholm. O projeto é patrocinado pelo Banco da Amazônia e tem parcerias do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Correios.

A iniciativa foi selecionada pelo programa Rouanet Norte, do Ministério da Cultura, que está no âmbito da Lei Rouanet de incentivo à cultura e foi criado para levar mais recursos para os estados nortistas.

Joanna conta que a ideia de viajar com o carimbó e buscar elementos para subsidiar uma política pública surgiu ao perceber um apagamento de tradições culturais.

“A gente se mudou para Mosqueiro, uma ilha distrito de Belém, e a gente viu apagamento de várias culturas populares por lá”, conta à Agência Brasil.

“A gente tinha mais manifestações, por exemplo, o cordão de bichos, uma manifestação aqui do Pará, que tem o cordão de pássaros, é uma coisa que existia na ilha e não tem mais. A gente vê dificuldade de manutenção de culturas populares”.

A produtora informou que, em um primeiro mapeamento das áreas a serem visitadas, já constatou outros sinais de apagamento cultural, como a tradição do tamborim, no Quilombo de Camiranda. “Estamos tentando resgatar isso junto com a comunidade”.

Troca de saberes

A produtora diz que o carimbó é a principal linguagem de comunicação do projeto por causa da importância dessa expressão cultural para o estado.

“O carimbó é a nossa linguagem principal. A gente nasce com o carimbó, a gente tem a prática do carimbó dentro das escolas, a minha geração teve isso muito fortemente. É uma prática muito forte nossa”, descreve.

Em cada canto que o Rodando com Carimbó parar, haverá, além das apresentações em escolas e espaços comunitários, conversas com atores culturais das comunidades.

“A gente chama todo mundo para dialogar conosco, fazedores de cultura, gestores, professores… e, a partir disso, a gente vai elaborar um relatório final que vai servir para impulsionar políticas públicas”, descreve.

Ela destaca que a troca de vivências permitirá que as políticas a serem criadas sejam adequadas a cada localidade.

“A gente precisa entender cada localidade para começar a entender a complexidade de criar políticas que possam atender realmente cada lugar com mais eficiência”, aponta.

O relatório ficará disponível para a sociedade civil e governos. Qualquer pessoa poderá acessá-lo no perfil do projeto no Instagram.

Visibilidade com a COP30

O ano de 2025 é especial para o Pará. A capital, Belém, sediará, em novembro, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30). Chegarão ao estado visitantes de diversas partes do planeta.

Para Joanna Denholm, essa é uma oportunidade de o carimbó e as demais expressões culturais paraenses ganharem visibilidade e relevância.

“São várias manifestações culturais, vários modos de fazer, várias práticas”, diz ela, que cita outras manifestações como o boi, as quadrilhas e erveiras.

“A gente espera que as pessoas entendam a diversidade e a grandeza do Pará, porque a gente é muito complexo e muito diferente. Cada local tem, inclusive, o seu carimbó, com um jeito de ser tocado”, acrescenta. “A gente espera que, com a COP30, possa desenvolver políticas públicas e também o turismo cultural do estado”, finaliza.

Programação

O projeto itinerante se apresentou e conversou com representantes locais de Cachoeira do Piriá, na quinta-feira (20). Outras quatro cidades aguardam a passagem do grupo:

23/03, 9h: Bragança, Auditório da UBS Taira.

26/03, 14h: Santarém Novo, Barracão da Irmandade de São Benedito.

28/03, 17h: Igarapé-Açu, Antigo Mercado Municipal.

31/03, 16h: Marapanim, Vila Silva, Associação Cultural Sereia do Mar, Espaço Cultural Mestra Francisca.

A segunda fase do projeto será em maio e incluirá outros cinco municípios a serem definidos.

Prefeitura de Parauapebas fortalece compromisso com a saúde nas escolas

Parceria entre as secretarias de Saúde e Educação garante atendimento médico, vacinação e ações preventivas para estudantes da rede pública

A Prefeitura de Parauapebas, sudeste paraense, reafirmou seu compromisso com a saúde dos estudantes da rede pública ao assinar o Termo de Compromisso Municipal do Programa Saúde na Escola (PSE). A iniciativa visa levar serviços essenciais de saúde diretamente às unidades escolares, promovendo o bem-estar dos alunos e fortalecendo a integração entre as secretarias municipais.

A secretária municipal de Educação, Maura Paulino, celebrou a parceria entre saúde e educação, destacando os benefícios que o programa trará para os estudantes.
“Hoje é um dia muito importante para a nossa rede de ensino. Com o Programa Saúde na Escola, nossos alunos terão acesso a serviços de saúde mental, prevenção da gravidez na adolescência, vacinação, atendimento odontológico e consultas com especialistas. Esse é um grande avanço para garantir um ambiente escolar mais seguro e saudável”.

O secretário municipal de Saúde, Dr. Marcos Luiz, também ressaltou a importância da ação: “Estamos muito felizes por firmar esse compromisso. Nosso objetivo é levar a saúde para dentro das escolas, garantindo um acompanhamento mais próximo e eficiente para os estudantes. A integração entre as secretarias é fundamental para oferecer um atendimento mais completo à população”.

A iniciativa faz parte da gestão do prefeito Aurélio Goiano, que tem investido na ampliação e melhoria dos serviços públicos. Segundo a Prefeitura, o programa será implementado gradualmente, garantindo que cada vez mais alunos tenham acesso a um atendimento de qualidade dentro do ambiente escolar.

Com essa ação, Parauapebas avança na promoção da saúde preventiva e no cuidado com as crianças e adolescentes, reforçando o compromisso da administração municipal com o bem-estar da população estudantil.

Reportagem: Hilda Barros | Da redação do Portal Pebinha de Açúcar

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