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Prefeitura de Parauapebas divulga resultado final e homologação do PSS da Semma

Seleção foi realizada para contratação temporária de analistas e fiscais ambientais; lista de aprovados já está disponível no Diário Oficial

A Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semma), tornou público nesta sexta-feira (20) o resultado final e a homologação do 1º Processo Seletivo Simplificado (PSS), regulamentado pelo Edital nº 001/2025.

O processo seletivo teve como objetivo reforçar o quadro técnico da Semma, por meio da contratação temporária de profissionais para os cargos de Analista Ambiental e Fiscal de Controle Ambiental. A medida visa fortalecer a execução das políticas públicas voltadas à proteção, fiscalização e sustentabilidade ambiental no município.

A classificação final dos candidatos foi definida com base na soma das pontuações obtidas na avaliação de títulos e na prova discursiva, conforme os critérios estabelecidos no edital que rege o certame.

A lista completa com os candidatos classificados e aprovados já está disponível para consulta no Diário Oficial do Município de Parauapebas, edição nº 1036. O documento pode ser acessado de forma online através do site oficial da prefeitura.

A administração municipal parabenizou todos os candidatos aprovados e reforçou seu compromisso com a transparência, legalidade e responsabilidade na condução de processos seletivos públicos.

Link para acesso ao Diário Oficial: AQUI

Sábado é dia de festa para o comércio de Parauapebas com o Prêmio Mérito Lojista

Entre os homenageados da noite, o Portal Pebinha de Açúcar será novamente reconhecido como o melhor site de notícias da cidade

O setor empresarial de Parauapebas tem um grande motivo para comemorar. Neste sábado, 21 de junho, será realizada a aguardada premiação do Prêmio Mérito Lojista 2025, organizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), que reconhece e homenageia as empresas que mais se destacaram na cidade ao longo do ano de 2024.

A cerimônia promete ser uma noite de celebração à força empreendedora local, com direito a show do cantor Luciano Figueiredo e palestra motivacional com Lucca Viery, reunindo empresários, autoridades, influenciadores e convidados em um ambiente de networking e prestígio.

O presidente da CDL, Euler Rony dos Santos, destaca que o evento vai além da entrega de troféus. “É um momento de valorizar quem faz a diferença na economia da nossa cidade, quem gera emprego, renda e movimenta Parauapebas com criatividade e compromisso com o cliente”, afirmou.

Escolha popular
A escolha dos vencedores foi feita por meio de votação popular no aplicativo oficial da CDL, o que garantiu transparência e participação direta da população, que pôde votar nas marcas mais lembradas e admiradas em dezenas de categorias — das academias aos supermercados, passando por pet shops, lojas de moda, clínicas de saúde, prestadores de serviço, veículos de comunicação e muito mais.

Confira os destaques
Entre os destaques deste ano estão empresas como Fit Mania (academia), Auto Posto JK (posto de combustível), Ótica Maia (óptica), Hiper Senna (supermercado), Don Vinicci (pizzaria), Revemar Motocenter (concessionária de motos), Moda Mix (boutique unissex), Bellanova (cosméticos), e até mesmo o próprio Portal Pebinha de Açúcar, eleito o site de notícias mais lembrado da cidade.

O prêmio reforça o papel estratégico dessas empresas no desenvolvimento econômico de Parauapebas, uma das cidades que mais cresce no Pará e que se destaca pelo dinamismo do comércio e da prestação de serviços.

Show, conhecimento e reconhecimento
Além da tradicional entrega de troféus, o público poderá curtir música de qualidade com o cantor Luciano Figueiredo, que promete embalar a noite com muito romantismo e sucessos nacionais, e a palestra de Lucca Viery, que trará reflexões sobre liderança, superação e empreendedorismo.

A expectativa é de casa cheia, com empresários das mais diversas áreas ansiosos para celebrar suas conquistas junto ao público e à comunidade local.

Casamentos disparam em Parauapebas, mas divórcios também crescem

Mesmo com leve aumento nos divórcios, número de uniões formais cresceu mais de 22% em um ano. Jovens casais compartilham histórias que inspiram e mostram que o sentimento segue firme por aqui

O amor segue em alta em Parauapebas — pelo menos é o que revelam os números mais recentes do Cartório do 1º Ofício Emílio Gallo. Em 2024, o município registrou 1.418 casamentos, um crescimento de 22,3% em comparação com 2023, quando foram oficializadas 1.159 uniões.

Apesar do clima romântico, os divórcios também avançaram, embora de forma mais tímida: de 425 separações em 2023, o número passou para 439 em 2024, representando uma elevação de apenas 3,3%. Ainda assim, para cada casal que se separa, mais de três estão dizendo “sim” no altar — ou no cartório.

Para Manoela Pinheiro Gomes, do setor de registro civil do cartório, essa tendência reflete uma realidade mais madura sobre relacionamentos. “Amar é importante, mas o segredo está no equilíbrio emocional e no diálogo. Ouvir e compreender o outro é essencial para uma união duradoura”.

E quando se fala em construir uma vida a dois, histórias como a de Carlos Santos, 26, e Arielly Nunes, 24, emocionam. Após dois anos de namoro, Carlos apareceu em casa com as alianças em mãos. “Foi simples, mas cheio de significado”, contou Arielly, que já sonhava com o casamento. A cerimônia foi realizada neste ano de 2025, como forma de começar o ano com o pé direito — e de mãos dadas.

Com maturidade, Arielly deixa um recado que poderia facilmente ser moldura de post inspirador: “Casamento tem seus altos e baixos, mas nada é melhor do que dividir a vida com alguém que te ama de verdade. Não precisa de grandes gestos, só de alguém que te faça bem todos os dias”.

Amor em números, respeito em prática, e histórias que inspiram: Parauapebas mostra que, mesmo em tempos modernos, o compromisso continua sendo um sonho possível — e cada vez mais real.

Pesquisa no Pará utiliza mandioca e caroço de açaí na produção de embalagens sustentáveis

Pela primeira vez realizada na Amazônia, a COP 30 – conferência que reunirá países signatários da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC) – encontrará em Belém um cenário promissor na busca por soluções sustentáveis. Uma dessas iniciativas é o Projeto “Bioembalagens da Amazônia”, desenvolvido pelo Laboratório de Biossoluções e Bioplásticos da Amazônia (Laba), da Universidade Federal do Pará (UFPA), com apoio do Governo do Estado, por meio da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) e Universidade do Estado do Pará (Uepa).

A partir de dois elementos essenciais na gastronomia paraense – a mandioca e o açaí -, pesquisadores trabalham para reduzir o impacto ambiental causado por resíduos plásticos, que degradam principalmente os oceanos, utilizando os recursos naturais da Amazônia.

O Projeto, que também conta com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), e intervenção da Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp), visa substituir embalagens derivadas de petróleo por alternativas biodegradáveis, produzidas a partir de amido de mandioca e resíduo do caroço de açaí — matérias-primas abundantes no Pará.

Bioeconomia – “O objetivo é criar protótipos de embalagens sustentáveis, alinhados a políticas públicas de inovação tecnológica e sustentabilidade, reduzindo o descarte inadequado de plásticos convencionais. Além disso, valorizamos recursos naturais locais e fortalecemos a bioeconomia regional”, explica o coordenador da pesquisa, professor José de Arimateia Rodrigues.

O açaí foi escolhido como base devido à sua relevância socioeconômica — o Pará é o maior produtor nacional do fruto, que integra o cardápio diário da maioria da população. Já a mandioca, além de expressiva na agricultura local e também obrigatória na alimentação (principalmente na forma de farinha), é amplamente estudada como matéria-prima para bioplásticos.

O desenvolvimento das embalagens envolve análises físico-químicas, produção de filmes biodegradáveis, testes tecnológicos e criação de protótipos para aplicação industrial.

Contribuição para o planeta – A pesquisa realizada no Pará busca solução para um problema global. Conforme o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), os plásticos representam 85% dos resíduos encontrados nos oceanos. Até 2040, esse volume pode chegar a 37 milhões de toneladas por ano. No Brasil, mais de 3 milhões de toneladas de plástico têm potencial para poluir o meio ambiente anualmente, e a foz dos rios amazônicos é uma das áreas mais críticas.

Estudos da UFPA apontam que 98% dos peixes analisados na Amazônia possuem partículas plásticas em seus organismos. “Esse projeto contribui diretamente para enfrentar essa realidade, promovendo o uso sustentável de resíduos agroindustriais e fortalecendo cadeias produtivas locais”, destaca José de Arimateia Rodrigues.

Conhecimento científico – O projeto também está integrado aos marcos estratégicos do Governo do Pará voltados ao desenvolvimento sustentável, como a Política Estadual sobre Mudanças Climáticas (PEMC), o Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA) e a Estratégia Estadual de Bioeconomia (PlanBio). Além disso, atende a diversos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, como o ODS 12 (Consumo e produção responsáveis), ODS 13 (Ação contra a mudança global do clima), ODS 14 (Vida na água) e ODS 15 (Vida terrestre).

“O conhecimento científico pode ser a base para políticas públicas mais sustentáveis e para um futuro climático mais seguro. Nosso projeto mostra que a Amazônia é também um centro de inovação e soluções sustentáveis, contribuindo diretamente para os debates que antecedem a COP 30”, afirma o coordenador.

Além de contribuir para a preservação ambiental e inovação científica, a iniciativa tem um papel importante na formação de profissionais qualificados. Já participaram do projeto 13 estudantes de graduação, três de mestrado, dois de doutorado e três de pós-doutorado, consolidando o “Bioembalagens da Amazônia” como um polo de excelência acadêmica e científica na região.

Presidência da COP30 propõe agenda de ação global para conferência

A presidência brasileira da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP30), encabeçada pelo embaixador André Corrêa do Lago, divulgou, nesta sexta-feira (20), uma nova carta propondo a definição de uma agenda de ação global a ser adotada pelos países signatários da Convenção do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês).

A proposta inclui 30 ações concretas divididas em seis eixos como uma estratégia para a implementação do Balanço Global (GST, na sigla em inglês) do Acordo de Paris, documento de avaliação das metas do tratado multilateral.

O documento propõe que o GST passe a ser uma espécie de Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, na sigla em inglês), para a escala global, e descreve a agenda de ações como “um reservatório de iniciativas que conectem ambição climática a oportunidades de desenvolvimento, por meio de investimentos, inovação, finanças, tecnologia e capacitação.”

Segundo o a inovação da proposta ocorre na inversão do processo adotado nas COPs anteriores, quando a construção da agenda era parte do processo de negociação. Neste ano, a ideia é que os debates já partam dos temas aprovados no GST, avançando para a implementação com a legitimidade do consenso.

Os seis eixos apresentados são:

  • Transição energética, da indústria e dos transportes;
  • Gestão das florestas, oceanos e biodiversidade;
  • Transformação da agricultura e dos sistemas alimentares;
  • Criação de resiliência para as cidades, infraestruturas e oferta de água;
  • Promoção do desenvolvimento humano e social;
  • Promoção e aceleração de capacidades, incluindo financiamento, transferência tecnológica, fortalecimento e desenvolvimento de habilidades.

Somam-se à iniciativa todas as outras estruturas pensadas para o funcionamento da COP30. O encontro será realizado em Belém em novembro. “Primeiro a mobilização, a reunião dos chefes de Estado, a negociação em si e a agenda de ação em que nós estamos identificando uma fortíssima oportunidade para a gente conseguir acelerar a implementação”, ressalta Corrêa do Lago.

O documento destaca ainda que a síntese do Sexto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas (IPCC) – iniciativa que reúne cientistas para monitoramento das mudanças climáticas – aponta que a participação de todos os setores globais, além dos governos signatários dos acordos climáticos, aumenta os benefícios alcançados em cascata, de forma transversal, evitando medidas isoladas e fragmentadas com impacto limitado.

Diante dessa avaliação, Corrêa do Lago afirma que a agenda de ações passa a ser uma oportunidade para atores que não atuam diretamente na mesa de negociações, como governos subnacionais, setor privado, academia e sociedade civil, tomarem a frente das iniciativas. “Muitas vezes é o setor privado, por exemplo, que se antecipa ao governo na implementação dos acordos”, ressalta.

O documento orienta ainda que essas medidas devem ser pensadas com flexibilidade e adaptabilidade aos diferentes contextos geográficos, econômicos e sociais.

“A natureza multifacetada do desafio climático exige que as soluções inovadoras sejam adaptadas de acordo com as circunstâncias regionais, nacionais e locais para beneficiar mais comunidades e países”, reforça a carta assinada por Corrêa do Lago.

De acordo com a carta, haverá uma “consulta inclusiva” com participação de todos os setores, que será liderada pelos dois Campeões de Alto Nível da COP29 e da COP30, Nigar Arpadarai e Dan Ioschpe, com o objetivo de definir uma visão e um plano para os próximos cinco anos da agenda de ação. Serão criados também grupos de trabalho em cada área temática durante a construção dos resultados da COP30.

“As principais reclamações sobre o processo de negociação são que a gente assina documento e nada acontece, então a arquitetura que está pensada para viabilizar a implementação do GST, aprovado por 198 países, prevê ainda 420 reuniões para a COP30”, complementa o presidente designado da COP30.

>> Confira as 30 ações propostas pela presidência da COP30 para a implementação do Balanço Global, divididas por eixos:

Eixo 1

1. Triplicar as energias renováveis e duplicar a eficiência energética,
2. Acelerar as tecnologias de emissões zero e baixas em setores críticos,
3. Garantir o acesso universal à energia e
4. Abandonar os combustíveis fósseis, de forma justa, ordenada e equitativa.

Eixo 2

5. Investimentos para acabar e reverter o desmatamento e a degradação florestal,
6. Esforços para conservar, proteger e restaurar a natureza e os ecossistemas com soluções para o clima, a biodiversidade e a desertificação, e
7. Esforços para preservar e restaurar os oceanos e os ecossistemas costeiros.

Eixo 3

8. Recuperação de terras e agricultura sustentável,
9. Sistemas alimentares mais resistentes, adaptáveis e sustentáveis, e
10. Acesso equitativo a alimentos e nutrição adequados para todos.

Eixo 4

11. Governança em vários níveis,
12. Construções e edifícios sustentáveis e resilientes,
13. Desenvolvimento urbano resiliente, mobilidade e infraestruturas,
14. Gestão da água e
15. Gestão dos resíduos sólidos.

Eixo 5

16. Promoção de sistemas de saúde resilientes,
17. Redução dos efeitos das mudanças climáticas na erradicação da fome e da pobreza,
18. Educação, capacitação e criação de emprego para fazer face às mudanças climáticas,
19. Cultura, patrimônio cultural, e ação climática.

Eixo 6

20. Financiamento climático e sustentável, integração do clima nos investimentos e seguros,
21. Contratos públicos integrados no clima,
22. Harmonização dos mercados de carbono e das normas de contabilização do carbono,
23. Clima e comércio,
24. Redução de gases além do CO2,
25. Desenvolvimento e acesso a tecnologias climáticas,
26. Governança, capacitação de estatais e reforço institucional para a ação climática, planejamento e preparação,
27. Inteligência artificial, infraestruturas públicas digitais e tecnologias digitais,
28. Inovação, empreendedorismo climático e pequenas e microempresas,
29. Bioeconomia e biotecnologia,
30. Integridade da informação sobre mudanças climáticas.

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