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Doar sangue é salvar vidas: campanha em Parauapebas emociona e reúne centenas de voluntários

Ação da Prefeitura e Hemopa mobiliza população; histórias de solidariedade mostram como um simples gesto pode transformar destinos

Um gesto simples, mas que pode decidir entre a vida e a morte. Pela segunda vez neste ano, a Prefeitura de Parauapebas, em parceria com a Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa), promoveu uma grande campanha de doação de sangue. Realizada neste fim de semana, na Policlínica de Parauapebas, a ação reuniu centenas de voluntários que deixaram suas rotinas de lado para oferecer algo que não tem preço: a chance de salvar vidas.

Histórias que inspiram

Entre os doadores estava Aline Carvalho, gerente de operações em uma empresa local. Para ela, doar sangue é mais que um ato de solidariedade: é parte de sua história de vida.
“Meu pai sempre foi doador. Lá em casa, quando completávamos 18 anos, era quase um ritual: se tornar doador. Mas minha motivação ficou ainda mais forte em 2018, quando sofri uma hemorragia no parto da minha primeira filha. Precisei de quatro bolsas de sangue e uma de plasma. Se não fossem os doadores, eu não estaria aqui hoje. Meu sangue é O negativo, compatível com todos, e por isso participo de todas as campanhas possíveis. Volto pra casa com o coração quentinho”, relatou.

Outro jovem que compartilhou sua experiência foi João Vitor, de 24 anos, doador pela quarta vez. Ele contou que começou por impulso, mas que hoje doa com orgulho.
“Um amigo meu precisou de sangue e não havia disponível na cidade onde ele estava. Isso me marcou muito. Desde então, passei a doar e a incentivar outras pessoas. É gratificante saber que um gesto tão simples pode salvar alguém”, destacou.

Maria Carneiro, veterana em campanhas desde 2001, reforçou que, além do sangue, jovens entre 18 e 35 anos também podem doar medula óssea. “Eu amo fazer o bem. Doar é um ato de amor. Que Deus abençoe cada um de vocês que se disponibiliza a ajudar”, disse.

Solidariedade que vem da dor

A estagiária Joelma Cristine, doadora de sangue tipo A positivo, começou sua jornada de solidariedade após um drama familiar. “Minha mãe sofreu um AVC e precisou de sangue. O tipo dela é O negativo, difícil de encontrar. Fizemos uma campanha e toda família se mobilizou. Desde 2014, não parei mais. Hoje já é parte de quem eu sou”, contou emocionada.

Voluntários que fazem a diferença

Além dos doadores, a campanha contou com o apoio essencial de voluntários que ajudaram na organização, na recepção e até na decoração do espaço. “Já é a minha quarta vez ajudando. A gente doa tempo e energia, porque cada detalhe contribui para salvar vidas”, celebrou o voluntário João Gabriel.

Outro exemplo é Neridiana Maria, voluntária desde 2004. Para ela, o trabalho é constante e sempre necessário. “A gente sempre precisa de bolsas. Doar é um ato de generosidade que nunca deve parar. Convido todos a participarem das próximas campanhas”, reforçou.

Quem pode doar sangue?

Para ser doador, é necessário: 

  • Ter entre 16 e 69 anos (menores de idade precisam de autorização dos responsáveis).
  • Pesar no mínimo 50 kg.
  • Estar em boas condições de saúde, descansado e bem alimentado.
  • Ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas.
  • Apresentar documento oficial com foto (RG, CNH, carteira de trabalho ou passaporte).

Frequência permitida:

  • Homens: até 4 vezes por ano (a cada 60 dias).
  • Mulheres: até 3 vezes por ano (a cada 90 dias).

Um gesto que salva

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, campanhas como essa são fundamentais para manter os estoques sempre abastecidos e garantir que hospitais da região tenham suporte adequado em situações de emergência.

Em Parauapebas, a solidariedade mais uma vez falou mais alto: cada bolsa de sangue coletada representa a esperança de até quatro pessoas.

Alerta no trânsito de Parauapebas: acidentes já quase igualam todo o ano de 2024

Em sete meses, Samu registrou 917 ocorrências; 90% dos casos envolvem motociclistas e já há 12 mortes confirmadas em 2025

O trânsito de Parauapebas está em estado de alerta. Dados recentes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e da Secretaria Municipal de Segurança e Defesa do Cidadão (Semsi) revelam um quadro preocupante: em apenas sete meses, o número de acidentes de 2025 já se aproxima do total registrado em todo o ano passado.

Entre janeiro e 31 de julho, o Samu atendeu 917 ocorrências de trânsito. O pico foi registrado em junho, com 171 atendimentos, e em julho, com 185 casos. Para efeito de comparação, durante todo o ano de 2024 foram 1.004 ocorrências. Ou seja, em pouco mais da metade do ano, a cidade já está prestes a alcançar os mesmos números.

Motociclistas são as principais vítimas

Outro dado alarmante: 90% dos acidentes atendidos envolvem motociclistas. Das 1.081 ocorrências de trânsito registradas em 2025, 971 foram com motocicletas, seja em colisões entre motos, contra pedestres, bicicletas, carroças ou veículos de maior porte.

A dependência da motocicleta como meio de transporte, somada ao crescimento acelerado da frota, vem transformando o trânsito de Parauapebas em um dos maiores desafios da saúde pública local.

Estrutura sobrecarregada

Segundo o coordenador do Samu, Manoel Carvalho, os acidentes acontecem com maior frequência nos horários de pico: manhã, meio-dia e noite, principalmente entre 18h e 20h.
“O trânsito hoje é o grande nó do nosso atendimento. Além da quantidade de ocorrências, enfrentamos dificuldades de mobilidade por causa dos congestionamentos e até pela falta de respeito de alguns condutores, que não dão passagem para os veículos de emergência”, destacou.

A situação é ainda mais grave porque o município dispõe de apenas duas ambulâncias completas para atender tanto a área urbana quanto a zona rural. Desde a implantação do serviço, em 2014, o número de ocorrências não apresenta queda, refletindo o aumento populacional e a expansão da frota de veículos.

Mortes e casos emblemáticos

De acordo com a Semsi, 12 mortes no trânsito já foram confirmadas em 2025. Um caso emblemático ocorreu no cruzamento da PA-275 com a PA-160, quando uma ambulância do Samu, que retornava de um atendimento, foi atingida por um motociclista supostamente embriagado, apesar de estar com sirene ligada e sinal verde.

Além dos acidentes, o Samu também responde a casos clínicos, psiquiátricos, obstétricos e ocorrências externas, como ferimentos por armas de fogo, quedas e agressões. No total, o serviço chega a realizar quase 3 mil atendimentos por ano em Parauapebas.

Apelo por consciência

Diante do cenário, o Samu reforça o pedido de mais consciência no trânsito. “Os motoristas precisam trafegar pela direita, deixar a faixa da esquerda livre e dar passagem imediata para veículos de urgência. Muitas vezes estamos transportando pessoas em estado grave, e cada minuto pode salvar uma vida”, alertou Carvalho.

O número de acionamento do Samu é 192, e a mensagem é clara: mais cortesia, atenção e responsabilidade podem significar a diferença entre a vida e a morte no trânsito de Parauapebas.

MARABÁ: Semed realiza capacitação para mais de 900 estagiários que acompanham alunos com deficiência

Formação reúne equipe multiprofissional e reforça importância da inclusão nas escolas

Na manhã da última quinta-feira (21), o Teatro Municipal Eduardo Abdelnor recebeu uma programação especial voltada à capacitação de mais de 900 estagiários da rede municipal de ensino, responsáveis por acompanhar estudantes com deficiência física, intelectual, transtornos do desenvolvimento e condições como o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

A ação foi promovida pelo Departamento de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e faz parte de um calendário bimestral de formações. O treinamento foi conduzido por uma equipe multiprofissional formada por psicólogos, fonoaudiólogos, assistentes sociais, psicopedagogos e terapeutas ocupacionais, que abordaram temas fundamentais para a atuação dos estagiários no dia a dia escolar.

Formação contínua

Segundo a coordenadora do Departamento, Thaís Mendes, o objetivo é garantir que os estagiários tenham acesso a conhecimentos específicos que os ajudem a lidar com a diversidade em sala de aula.
“Eles precisam estar preparados para auxiliar o professor da classe comum no manejo com alunos que apresentam deficiências físicas, intelectuais ou transtornos como o autismo. Por isso, abordamos desde aspectos pedagógicos até a forma correta de oferecer suporte, sempre respeitando a especificidade de cada estudante”, destacou.

Todos os estagiários são universitários em cursos de licenciatura cadastrados no Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), que faz o recrutamento e encaminhamento. A Semed, por sua vez, garante acompanhamento e capacitações periódicas.

Inclusão e cidadania

Entre os palestrantes esteve a assistente social Patrícia Brito, que abordou a Lei de Inclusão e o papel social da escola. “É preciso que o estagiário entenda o aluno como sujeito integral. Ele não vive apenas na sala de aula, mas também em família e nos espaços públicos. Esse olhar mais amplo garante um trabalho mais leve e eficaz, capaz de reduzir os desafios diários”, afirmou.

Já o terapeuta ocupacional Rodrigo Gentil tratou da importância da acessibilidade e mobilidade no ambiente escolar. “Nós trabalhamos com adaptações de materiais, estratégias sensoriais e adequações que permitem ao aluno exercer plenamente seu direito de aprender”, explicou.

Experiência em prática

A estagiária de Pedagogia Pâmela Sousa, que atua no Espaço de Acolhimento Provisório (EAP), destacou os ganhos que tem obtido ao participar das formações.
“Essa já é minha terceira capacitação e sempre aprendo algo novo. A gente passa a olhar para a criança com mais cuidado e atenção, entendendo que tanto alunos típicos quanto atípicos precisam desse acompanhamento para se desenvolver melhor”, disse.

Compromisso com a educação inclusiva

A realização no Teatro Municipal foi necessária devido ao grande número de participantes, evidenciando o compromisso da gestão municipal em promover uma educação inclusiva e de qualidade, que assegure o direito de todos os alunos, sem distinção, a um processo de aprendizagem mais humano e acessível.

Mais de 90% dos eleitores aprovam a gestão de Wagno Godoy em Itupiranga

Prefeito é um dos mais bem avaliados do Pará; pesquisa também mostra bons índices de Helder Barbalho e liderança de Hana Ghassan para o governo em 2026

Uma pesquisa de opinião pública realizada pelo Instituto Ampla Pesquisa de Opinião Pública, entre os dias 20 e 22 de agosto de 2025, revelou que o prefeito Wagno Godoy alcançou índices recordes de popularidade em Itupiranga. No campo de avaliação direta, mais de 90% dos eleitores declararam aprovar sua gestão, consolidando-o como um dos prefeitos mais bem avaliados de todo o Pará.

Na análise geral de desempenho, a pesquisa também apontou que a administração de Godoy registra 76% como ótimo, contra 13,7% que respondeu bom, 7,5% regular, ruim, 1,5%, péssimo, 3,2% e 1,2% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder. O levantamento foi realizado com 600 eleitores, nas zonas urbana e rural do município, e possui margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro de um nível de confiança de 90%.

Avaliação do Governo do Estado

O governador Helder Barbalho (MDB) também aparece bem avaliado em Itupiranga: 65,7% aprovam sua gestão, contra 21,8% que desaprovam e 12,5% que não souberam opinar.

A vice-governadora Hana Ghassan (MDB), cotada como pré-candidata ao governo estadual em 2026, lidera com folga as intenções de voto no município. No cenário estimulado, Hana aparece com 57% da preferência do eleitorado, bem à frente dos demais concorrentes.

Cenário Político

Os resultados confirmam que Wagno Godoy é hoje um dos prefeitos mais bem avaliados do Pará, ao mesmo tempo em que Helder Barbalho mantém sua força política no Estado e Hana Ghassan se projeta como favorita para a sucessão estadual.

Fábio Sacramento celebra conquista e se forma em Jornalismo pela Uninter

Atual adjunto do Gabinete do Prefeito Aurélio Goiano, Sacramento tem trajetória marcada pela comunicação, serviço público e dedicação à comunidade de Parauapebas

Um sonho realizado. Foi assim que o servidor público e comunicador Fábio Sacramento, atual adjunto do Gabinete do Prefeito de Parauapebas, Aurélio Goiano, definiu a conquista de sua graduação em Jornalismo pela Uninter.

“Quero compartilhar com vocês uma conquista muito especial: me formei em Jornalismo! Agradeço a Deus por ter me dado a força e a perseverança para superar os desafios e alcançar meu objetivo. A comunicação sempre foi minha paixão, e agora posso dizer que sou um jornalista formado. Muita gratidão a todos que fizeram parte dessa jornada”, celebrou Sacramento.

Entre os agradecimentos, ele destacou o apoio da família, amigos e do diretor da Uninter, Júnior, que o incentivou a seguir em frente nos momentos mais difíceis.

Trajetória de vida

Nascido em Pindaré-Mirim (MA), Fábio é filho de João Santa Cruz Sacramento e Raimundinha Medeiros Sacramento. Sua família se mudou para o Pará na década de 1970, fixando residência em Parauapebas em 1984. Foi aqui que concluiu o ensino médio e, já em 1985, assumiu a Secretaria de Esporte do Centro Cívico da Escola Euclides Figueiredo, iniciando sua trajetória de liderança.

No mesmo período, ingressou no mercado de trabalho atuando no trem de passageiros entre Parauapebas e Nova Vida (MA). Poucos anos depois, em 1989, encontrou sua verdadeira vocação: a comunicação. Iniciou carreira na TV Carajás, então afiliada à Rede Globo, onde permaneceu por cinco anos.

A partir daí, construiu uma trajetória marcada por novos desafios: atuou no atendimento voluntário às famílias da Colônia Paulo Fonteles, no combate à malária, e ingressou no serviço público municipal, onde passou pela Assessoria de Comunicação (Ascom) e pela Secretaria de Habitação (Sehab).

Comunicação e política

Ao lado do irmão Flávio Sacramento, administrou o Jornal Correio do Pará, reconhecido diversas vezes como o melhor jornal escrito da região. Também se aventurou na política, sendo candidato a vereador em três oportunidades, além de disputar cargos de deputado estadual e federal.

Em 2016, como suplente, chegou a assumir uma cadeira no Parlamento Municipal. Foi presidente do partido Cidadania em Parauapebas, consolidando seu papel de liderança política local.

Vida pessoal

Casado com a professora Eliane Felizardo Sacramento, Fábio é pai de dois filhos: a Dra. Layane Sacramento e Fábio Júnior, bacharel em Direito. Também é avô de dois netos: Maria Liz e Fábio Heitor, que ele define como “suas maiores alegrias”.

Dedicação a Parauapebas

Com uma trajetória marcada pelo compromisso com a comunicação, o serviço público e a política, Fábio Sacramento reforça que sua vida é dedicada à família e ao povo de Parauapebas. Agora, com o título de jornalista em mãos, ele afirma estar ainda mais preparado para seguir contribuindo com a cidade.

“Esse diploma é mais que uma conquista pessoal, é um compromisso renovado com a verdade, com a informação e com o povo dessa terra que me acolheu”, destacou.

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