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Mulher é presa após esfaquear companheira durante briga em Parauapebas

Crime ocorreu na manhã desta terça-feira (16) no Bairro Palmares Sul; vítima segue hospitalizada

Uma discussão entre duas mulheres terminou em esfaqueamento na manhã desta terça-feira (16) no Bairro Palmares Sul, em Parauapebas. De acordo com informações do Boletim de Ocorrência registrado na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, a vítima, identificada apenas pelas iniciais I.S.M., foi atingida por golpes de faca desferidos por sua companheira, de iniciais L.S.S., que acabou detida em flagrante.

Como aconteceu

Por volta das 10h, a guarnição composta pelo 1º Tenente PM Carias e o Cabo PM Wandeson foi acionada pelo CAD para atender ao chamado na Rua Salvador, em Palmares Sul.

Ao chegar ao local, os policiais constataram que a vítima já havia sido socorrida pelo SAMU e encaminhada ao Hospital Municipal de Parauapebas (HMP). A suspeita foi encontrada na mesma residência, não resistiu à abordagem e confessou ter entrado em luta corporal com a companheira, tomando a faca e desferindo golpes.

A arma do crime foi encontrada posteriormente pelo proprietário da residência e entregue à guarnição, que conduziu a agressora para a delegacia.

Situação da vítima

Até o fechamento desta reportagem, I.S.M. permanecia internada no HMP. O estado de saúde não foi atualizado oficialmente.

O crime previsto

O caso foi registrado como tentativa de homicídio, conforme o artigo 121 do Código Penal Brasileiro, que prevê pena de 6 a 20 anos de reclusão. Nos casos de tentativa, o artigo 14, inciso II do Código Penal estabelece a redução da pena de um a dois terços.

Por envolver um relacionamento afetivo, a ocorrência também pode ser enquadrada na Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), que trata da violência doméstica e familiar contra a mulher, ampliando a gravidade do crime.

Investigações

A suspeita permanece à disposição da Justiça na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, enquanto o caso segue sob investigação para apurar as circunstâncias da agressão.

Inscrições abertas para o Dança Carajás Festival 2025 em Parauapebas

Evento acontece em novembro e vai premiar bailarinos com bolsas internacionais, oficinas gratuitas e ações sociais

Estão abertas até o dia 30 de setembro as inscrições para o Dança Carajás Festival 2025, que será realizado de 17 a 23 de novembro, no Centro Cultural de Parauapebas, no Bairro Alvorá. O festival é um dos mais importantes da região amazônica e promete reunir bailarinos, grupos e companhias de todo o Brasil. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo site www.dancacarajas.com.br.

Premiação e bolsas internacionais

Organizado pela JA Produções Artísticas, o evento vai premiar os melhores bailarinos e grupos com troféus, medalhas, prêmios em dinheiro e até bolsas de estudo internacionais, em países como Argentina, França e Estados Unidos. Além disso, 15% das vagas foram reservadas para grupos de Parauapebas, fortalecendo a participação local.

Segundo o diretor geral do festival, Jarbas Alves, as inscrições exigem a criação de coreografias gravadas em vídeo, que serão avaliadas por uma banca especializada. “É importante que os participantes leiam com atenção o regulamento, disponível no site e nas nossas redes sociais. Os detalhes fazem a diferença no processo de seleção”, ressaltou.

Programação diversificada

O Dança Carajás Festival terá quatro eixos principais:

  • Mostra Competitiva de Dança – apresentações em diferentes estilos e categorias, com premiação na Gala Oficial;
  • Oficinas e Workshops – nove atividades formativas gratuitas, em modalidades como balé clássico, jazz, dança contemporânea, dança inclusiva, urbanas e folclóricas;
  • Seminário Temático – com palestras, comunicações científicas e publicação de e-book;
  • Campanhas Voluntárias Integradas – ações de sustentabilidade e inclusão, como o EcoPassos (plantio de mudas) e o Nutrindo Corações (doação de leite em pó para mães em tratamento de HIV).

Inclusão e transformação social

Além de promover a dança como expressão artística, o festival também busca impacto social. Em 2023, durante sua primeira edição, foram doadas 609 latas de leite em pó ao Centro de Testagem Anônima (CTA) de Parauapebas, além de premiar bailarinos com intercâmbio cultural na Argentina.

Neste ano, as campanhas sociais ganharão novidades, como um game interativo que dará pontos e brindes para quem contribuir com doações. “Queremos unir arte, inclusão e solidariedade. A dança pode transformar vidas e fortalecer nossa comunidade”, destacou Jarbas.

  • Serviço – Inscrições abertas
  • Período: 16 a 30 de setembro de 2025
  • Local: Centro Cultural de Parauapebas – Bairro Alvorá
  • Realização: JA Produções Artísticas
  • Apoio: Prefeitura de Parauapebas / Secretaria Municipal de Cultura
  • Site para inscrições: www.dancacarajas.com.br

BRASIL: Desemprego recua para 5,6%, a menor taxa desde 2012, mostra IBGE

A taxa de desemprego no trimestre encerrado em julho ficou em 5,6%, a menor da série histórica iniciada em 2012. No trimestre móvel anterior, a taxa era de 5,8%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O país tinha no fim de julho 6,118 milhões de pessoas desocupadas, o menor contingente desde o último trimestre de 2013 (6,1 milhões). O número de ocupados atingiu o recorde de 102,4 milhões.

O trimestre foi marcado também pelo recorde no número de trabalhadores com carteira assinada, 39,1 milhões.

Com esses dados, o nível de ocupação ─ percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar ─ manteve o percentual recorde de 58,8%.

De acordo com William Kratochwill, analista da pesquisa, o resultado do trimestre sustenta o bom momento do mercado de trabalho.

“O mercado se mostra aquecido, resiliente, com características de um mercado em expansão. O estoque de pessoas fora da força de trabalho vem diminuindo”, diz.

A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. Só é considerada desocupada a pessoa que efetivamente procura uma vaga. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.

O IBGE faz também um mapeamento das pessoas que estão fora da força de trabalho, que ficou em 65,6 milhões, estável ante o trimestre móvel anterior. A população desalentada, os que não procuraram emprego por achar que não conseguiriam vaga, recuou 11% no trimestre e alcançou 2,7 milhões de pessoas.

Para Kratochwill, os indicadores mostram que as pessoas que deixaram a população desocupada “não estão se retirando da força de trabalho ou caindo no desalento, elas estão realmente ingressando no mercado de trabalho”.

O levantamento mostra que a ocupação no período de maio a julho foi puxada por três dos dez grupamentos pesquisados:

  • agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: mais 206 mil pessoas
  • informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas: mais 260 mil pessoas
  • administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais: mais 522 mil pessoas

A análise dos dados aponta que a taxa de informalidade chegou a 37,8%. No trimestre anterior, era 38%. A taxa de julho 2025 é a segunda menor já registrada, perdendo apenas para julho de 2020 (37,2%), quando, em plena pandemia, trabalhadores informais foram os que mais sofreram com o desemprego, sendo expulsos do mercado de trabalho, por isso a taxa ficou menor à época.

Apesar da redução da informalidade, o número de trabalhadores sem vínculo formal, ou seja, sem todas as garantias trabalhistas, ficou em 38,8 milhões, superando a do trimestre anterior (38,5 milhões). “Como teve aumento na população com emprego formal, a taxa de informalidade caiu”, explica.

O analista do IBGE faz a ressalta de que esse crescimento da parcela informal não teve significância estatística.

Rendimento

O rendimento do trabalhador no trimestre encerrado em julho ficou em R$ 3.484, o maior para o trimestre. No entanto, levemente abaixo do período de três meses terminado em junho (R$ 3.486).

A massa de rendimentos, que é o total de renda do conjunto dos trabalhadores, alcançou R$ 352,3 bilhões, ficando 2,5% acima do segundo trimestre.

Adiamento

A data original de publicação da Pnad do trimestre encerrado em julho era 29 de agosto, mas o IBGE precisou atrasar a divulgação em 18 dias por problemas técnicos.

Balanço aponta Parauapebas em destaque no Pará como potência na geração de empregos em 2025

Cidade ocupa o 2º lugar no ranking estadual de criação de postos de trabalho e reforça sua importância para a economia paraense

Parauapebas reafirma sua posição como uma das maiores potências econômicas do Pará. De acordo com levantamento do Dieese/PA, com base em dados do Novo Caged, o município é o segundo que mais gerou empregos formais no estado em 2025 (jan-jul), atrás apenas da capital Belém.

Foram 25.768 admissões contra 22.304 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 3.464 postos de trabalho, à frente de municípios como Marabá (2.602), Santarém (2.223), Barcarena (1.395) e Canaã dos Carajás (1.249).

Ranking dos 10 municípios que mais geraram empregos (jan-jul/2025)

  • Belém: +7.629
  • Parauapebas: +3.464
  • Marabá: +2.602
  • Santarém: +2.223
  • Barcarena: +1.395
  • Canaã dos Carajás: +1.249
  • Santana do Araguaia: +1.190
  • Marituba: +1.090
  • Altamira: +1.003
  • Abaetetuba: +892

Setores que impulsionaram o crescimento

O saldo positivo de Parauapebas foi impulsionado pela construção civil (+1.454 vagas), seguida de serviços (+648), comércio (+600), indústria (+573) e agropecuária (+189). Todos os setores da economia registraram saldos positivos, evidenciando a diversidade e dinamismo do mercado local.

Nos últimos 12 meses (ago/2024 a jul/2025), o destaque ficou para o comércio, responsável por 1.077 novas vagas, o equivalente a 56% do saldo total do período.

Além do desempenho no emprego, Parauapebas exibe indicadores econômicos expressivos:

  • PIB: R$ 49,8 bilhões
  • PIB per capita: R$ 227,5 mil (muito acima da média estadual)
  • Salário médio formal: R$ 4.038 (contra R$ 2.769 no Pará)
  • Exportações em 2023: US$ 6,7 bilhões, representando 30,2% de todo o Pará
  • População estimada: 305.771 habitantes em 2025
  • Estoque de empregos formais: mais de 70 mil vínculos ativos
  • Área total: 6.886 km², dos quais 5.533 km² de floresta
  • Taxa de extrema pobreza (2023): 14,2% (bem abaixo da média estadual de 45,5%)

Raízes e vocação

Emancipado em 10 de maio de 1988, após plebiscito que o desmembrou de Marabá, o município de Parauapebas tem nome de origem tupi, que significa “rio de águas rasas”. Sua formação populacional é resultado de intenso fluxo migratório, impulsionado pela descoberta e exploração de minérios na Serra dos Carajás a partir da década de 1960.

Hoje, a mineração responde por boa parte da economia, com destaque para o minério de ferro, mas também cobre, manganês, níquel e ouro. Grandes investimentos, como os R$ 70 bilhões anunciados pela Vale até 2030, reforçam o protagonismo do município no cenário nacional.

Palavras das lideranças

O prefeito Aurélio Goiano celebrou o resultado e destacou o protagonismo do município: “Estar entre os municípios que mais geram empregos no Pará é motivo de orgulho para todos nós. Parauapebas é uma terra de oportunidades, que cresce, gera renda e atrai investimentos. Mas o que mais nos motiva é saber que esse crescimento representa dignidade para milhares de famílias. Vamos continuar trabalhando para diversificar nossa economia e garantir que o progresso seja cada vez mais inclusivo e sustentável”, afirmou o gestor.

Por sua vez, o coordenador do Sine Parauapebas, Rosiel da Costa Assunção, reforçou a importância da política pública de intermediação de mão de obra: Temos buscado ampliar o diálogo com empresas e trabalhadores, garantindo que as oportunidades cheguem a quem mais precisa. O Sine tem sido uma ferramenta fundamental nessa gestão para conectar a força de trabalho local às vagas disponíveis”, disse.

Já o secretário de Desenvolvimento, Max Alves, destacou o papel da Seden no fortalecimento da economia: “O Sine está dentro da estrutura da secretaria e temos trabalhado para que ele seja cada vez mais eficiente. Esses números positivos não são apenas estatísticas, mas refletem a confiança das empresas em Parauapebas e o empenho da gestão em criar um ambiente favorável ao desenvolvimento econômico e social”, ressaltou.

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