Pesquisar
Close this search box.

Atlético Paraense bate Gavião Kyikatejê e larga na frente no Parazão Série A3

Time de Parauapebas vence o Gavião Kyikatejê fora de casa por 1 a 0, assume a liderança do Grupo D e prepara grande festa no Rosenão no próximo sábado (11)

O futebol de Parauapebas começou 2025 com o pé direito. Na tarde deste domingo (5), o Clube Atlético Paraense (CAP) estreou no Campeonato Paraense Série A3 vencendo fora de casa o Gavião Kyikatejê, em Bom Jesus do Tocantins, pelo placar de 1 a 0. O gol da vitória foi marcado no segundo tempo, de pênalti, pelo atacante Cabecinha.

Com o resultado, o CAP assumiu a liderança do Grupo D da competição, mesmo tendo apenas um jogo disputado. O Altamira vem em segundo lugar com 1 ponto, enquanto o Gavião, já com duas partidas realizadas, também soma 1 ponto e ocupa a terceira posição.

“Vitória que mostra nossa força”, diz presidente

A presidente do CAP, Maria Raimunda, comemorou o desempenho da equipe na estreia e destacou a importância da vitória fora de casa: “É uma vitória que mostra a força do nosso elenco e a seriedade com que o Atlético Paraense encara a competição. Jogar fora de casa nunca é fácil, mas o grupo se manteve firme, mostrou disciplina e trouxe os três pontos. Estamos confiantes de que este será um ano de grandes conquistas para o futebol de Parauapebas”.

Técnico aprova atuação da equipe

Já o técnico Thiago Eduardo elogiou a postura dos jogadores: “Gostei muito da entrega da equipe. Jogamos bem melhor e soubemos aproveitar as oportunidades. Agora é focar na segunda rodada, dentro de casa, onde queremos impor nosso ritmo e buscar a classificação antecipada”.

Próximo desafio em Parauapebas

A segunda partida do Atlético Paraense será no próximo sábado (11), às 16h, no Estádio Rosenão, em Parauapebas, contra o Altamira. A diretoria prepara uma grande festa para receber o torcedor.

Antes da bola rolar, o público poderá curtir um pré-jogo com o Grupo de Pagode Mesa 18 e participar de um show de prêmios, que terá como destaque o sorteio de uma moto 0km.

Os ingressos são limitados e já estão à venda na Eva Lanches, no Bairro Cidade Nova, e também no próprio Rosenão, no Bairro Liberdade.

Acidente no VS-10 deixa região sem energia; incêndio em área próxima mobiliza bombeiros

Veículo colidiu contra poste de iluminação nas proximidades do presídio; chamas em vegetação surgiram, mas causas ainda não foram confirmadas

Na tarde deste domingo (5), um acidente de trânsito foi registrado no Complexo VS-10, em Parauapebas, sudeste do Pará, próximo à unidade carcerária do município. Um veículo colidiu violentamente contra um poste, que caiu e deixou grande parte da região sem energia elétrica.

Pouco depois do acidente, um incêndio em área de vegetação próxima chamou a atenção e se espalhou rapidamente. Até o momento, não há confirmação de que as chamas tenham sido provocadas pela queda do poste ou pelo rompimento da fiação elétrica. Uma outra hipótese pode ser que a fumaça do fogo possa ter atrapalhado a visão do condutor do veículo. As causas ainda estão sob investigação.

Bombeiros acionados

Equipes do Corpo de Bombeiros Militar de Parauapebas foram mobilizadas para conter o fogo e prestar socorro ao motorista do veículo. Ainda não há informações oficiais sobre o estado de saúde do condutor.

As autoridades irão apurar as circunstâncias do acidente. Não se sabe se o motorista teria passado mal ao volante, ou se a fumaça teria ofuscado sua visão, ou até mesmo se estaria sob efeito de álcool. Apenas as autoridades terão essa resposta com o andamento das investigações.

Registros exclusivos

Imagens aéreas captadas pelo drone do repórter cinematográfico Weidy Graciano e cedidas ao Portal Pebinha de Açúcar mostram a dimensão do acidente e do incêndio que ocorreu nas proximidades. O material pode ser conferido em nossas redes sociais.

O episódio reforça a importância da prudência no trânsito e da atenção redobrada para evitar acidentes que colocam vidas em risco e causam grandes transtornos à comunidade.

Show de Viviane Batidão leva multidão ao aniversário de 40 anos da Vale em Parauapebas

Evento reuniu cerca de 7 mil pessoas na Praça de Eventos com música, cultura, atrações interativas e valorização da comunidade local

A noite do último sábado (4) foi marcada por festa e emoção em Parauapebas. Mais de 7 mil pessoas ocuparam a Praça de Eventos do Bairro Cidade Nova para celebrar os 40 anos da Vale na região, em um evento que combinou cultura, tecnologia, diversão e, claro, muita música.

Cultura local e tecnomelody no palco

A programação começou às 18h com apresentações culturais em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura, seguidas pelo show do cantor Tom Ferreira, que aqueceu o público para a atração mais esperada da noite.

Por volta das 21h, a cantora Viviane Batidão subiu ao palco trazendo toda a energia contagiante do tecnomelody. O show foi um dos pontos altos da comemoração, colocando a multidão para dançar e celebrar os 40 anos da presença da mineradora em Parauapebas.

Experiências interativas e lazer para toda a família

O evento foi muito além da música. Entre os destaques estava a Estação de Imersão na Amazônia, um túnel sensorial que permitiu aos visitantes conhecer sons, aromas e imagens da floresta, além de informações sobre a biodiversidade e ações ambientais da Vale.

As crianças tiveram espaço garantido com brinquedos, pintura facial e álbum de figurinhas. Já os adultos puderam se divertir com jogos e dinâmicas, além de levar mudas para casa em ações de conscientização ambiental.

Empreendedores sociais também participaram, expondo e comercializando alimentos, biojoias e artesanatos, fortalecendo a economia local e dando visibilidade à produção comunitária.

Parceria com o município e investimentos

O Vale + Comunidade na Praça contou com o apoio da Prefeitura de Parauapebas, por meio das secretarias de Cultura, Serviços Urbanos e Segurança Institucional.

Além da celebração, o evento destacou os investimentos da mineradora na cidade: somente entre 2020 e agosto de 2025, foram mais de R$ 5 bilhões recolhidos em ISS e CFEM. No primeiro semestre deste ano, a empresa investiu R$ 4,5 bilhões em compras com fornecedores locais.

Outro marco recente foi o termo de compromisso de R$ 100 milhões assinado com a Prefeitura, para investimentos em áreas como saúde, infraestrutura e diversificação econômica.

No Pará, a Vale ainda mantém parceria com o ICMBio para proteger cerca de 800 mil hectares de floresta amazônica, reforçando a importância da preservação ambiental.

Celebração histórica

O aniversário de 40 anos da Vale em Parauapebas entrou para a história como um momento de encontro entre comunidade, cultura e desenvolvimento. E a noite terminou em clima de festa, ao som da voz marcante de Viviane Batidão, que coroou a celebração com muita música e emoção.

Curionópolis conquista Prêmio de Boas Práticas do TCMPA com projeto das Bordadeiras de Serra Pelada

Município é o único da região de Carajás a ser premiado na primeira edição da iniciativa que reconhece inovação e impacto social na gestão pública

Curionópolis alcançou um feito histórico ao se tornar o único município da região de Carajás premiado na 1ª edição do Prêmio de Boas Práticas do Tribunal de Contas dos Municípios do Pará (TCMPA). A cerimônia de entrega ocorreu na última quinta-feira (3), em Belém, e celebrou iniciativas de gestão pública que se destacam pela inovação, sustentabilidade e relevância social.

A prefeita Mariana Chamon recebeu o prêmio acompanhada do secretário de Cultura e Turismo, Saulo Ramos, e da secretária de Comunicação, Camila Ferreira. O reconhecimento estadual destacou Curionópolis como referência em inovação administrativa e valorização cultural.

Projeto vencedor: Bordadeiras de Serra Pelada

O projeto premiado foi o que fortaleceu e deu visibilidade ao trabalho das Bordadeiras de Serra Pelada, grupo formado por cerca de 80 mulheres que resgatam a memória local por meio da arte do bordado.

A iniciativa ganhou repercussão nacional com exposições em cidades como Parauapebas e Marabá, além do documentário Nas Linhas da História, exibido nos cinemas, que conta a trajetória dessas mulheres e sua contribuição cultural.

Mais do que preservar tradições, o projeto promove geração de renda, autoestima e reconhecimento para as bordadeiras, transformando suas histórias em inspiração para toda a região.

Palavra da prefeita

Durante a cerimônia, a prefeita Mariana Chamon ressaltou que a conquista vai além da gestão municipal: “Esse prêmio não é apenas uma conquista da gestão, mas de toda a população de Curionópolis. É o reflexo do nosso esforço contínuo por uma gestão mais eficiente, transparente e voltada para o bem-estar da comunidade. E principalmente, um marco para as bordadeiras de Serra Pelada, que vivem hoje um novo tempo”, afirmou.

Reconhecimento estadual

O concurso contou com 337 projetos inscritos em oito categorias, dos quais 244 foram habilitados. Curionópolis venceu na categoria Equidade de Gênero, avaliada por uma comissão formada por instituições de destaque nacional, como Atricon, Instituto Rui Barbosa, Sebrae, FAMEP, TCE-PA, TJPA e Ministério Público Estadual.

Para o presidente do TCMPA, conselheiro Lúcio Vale, a grande adesão mostra o empenho dos gestores municipais: “Os números demonstram o engajamento e a preocupação com o aprimoramento da gestão pública em todas as regiões do Estado”.

Marco para a região de Carajás

Com a conquista, Curionópolis reafirma seu papel de liderança regional, mostrando que é possível aliar desenvolvimento, valorização cultural e inovação. A gestão da prefeita Mariana Chamon segue sendo reconhecida por práticas que unem responsabilidade social, inclusão e criatividade, servindo de exemplo para outros municípios do Pará.

Brasil faz história e termina Mundial de Atletismo Paralímpico em 1º

O esporte paralímpico do Brasil viveu, neste domingo (5), um dia histórico. O país encerrou, pela primeira vez, o Campeonato Mundial de Atletismo na ponta do quadro de medalhas. A campanha verde e amarela em Nova Déli, na Índia, chegou ao fim com 44 pódios, sendo 15 ouros (dois a mais que a China, segunda colocada geral), 20 pratas e nove bronzes.

Para ter dimensão do feito brasileiro, esta é somente a segunda vez que a China não fica no topo do quadro de medalhas do Mundial de Atletismo Paralímpico. A última ocasião foi há 12 anos, quando a Rússia ficou em primeiro na edição de Lyon, na França.

O Brasil vinha batendo na trave nas últimas três edições, ficando em segundo lugar no quadro. Em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, há seis anos, foram 39 medalhas e 14 ouros, contra 59 pódios (25 no topo) da China. No Mundial de 2023, disputado em Paris, na França, os brasileiros conquistaram 47 medalhas e repetiram os 14 ouros, ficando a dois dos chineses. Já no do ano passado, em Kobe, no Japão, apesar do recorde de 19 láureas douradas (42 pódios no total), a delegação sul-americana ficou bem distante dos chineses (87 medalhas, 33 ouros).

O domingo começou dourado para o Brasil graças a Zileide Cassiano, que conquistou ouro no salto em distância da classe T20 (deficiência intelectual). A campeã repetiu o resultado do Mundial de Kobe e retomou o posto de protagonista da prova, superando Karolina Kucharczyk, ouro na Paralimpíada de Paris – a polonesa, desta vez, foi bronze.

O segundo topo de pódio do Brasil no dia veio acompanhado de uma marca histórica de Jerusa Geber. Ao vencer os 200 metros da classe T11 (cego total), a velocista chegou à 13ª medalha dela em Mundiais, isolando-se como brasileira mais laureada no evento, superando outro ícone do atletismo paralímpico do país, Terezinha Guilhermina. Na mesma prova, Thalita Simplício foi bronze.

“Dois objetivos concluídos com sucesso: o tetra nos 100 metros e sair daqui como a atleta com maior número de medalhas em Mundiais. Cheguei e estou saindo sem dor, sem lesão. É claro que quero [ir para a Paralimpíada de Los Angeles, nos Estados Unidos, em 2028]. Quero o penta, [depois] o hexa [nos Mundiais], quero tudo. Até onde aguentar, eu quero ir”, disse Jerusa, de 43 anos, em depoimento ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Nos 200 metros da classe T2 (baixa visão), Clara Daniele, estreante em Mundiais, inicialmente foi prata. No entanto, o CPB entrou com protesto contra a venezuelana Alejandra Lopez, ganhadora da prova, alegando que o atleta-guia a teria puxado antes de cruzar a linha de chegada – o que é proibido. A arbitragem acatou a reclamação do Brasil, e Clara herdou o ouro, terceiro do país no dia.

O Brasil ainda obteve mais duas medalhas no último dia em Nova Déli. Nos 200 metros da classe T47 (amputação em um dos braços, abaixo ou ao nível do cotovelo ou punho), Maria Clara Augusto foi prata e chegou ao terceiro pódio dela na Índia, um recorde entre os brasileiros neste Mundial. Já no arremesso de peso para atletas com deficiência de membros inferiores, que reuniu as classes F42 (sem prótese) e F63 (com prótese), Edenilson Floriani levou o bronze e quebrou seu próprio recorde das Américas.

Também neste domingo, Thiago Paulino teve confirmada a medalha de prata do arremesso de peso da classe F57 (atletas com deficiência de membro inferior, que competem sentados), disputada no sábado (4). O brasileiro teve a tentativa que lhe garantiu o pódio considerada irregular por um dos adversários, o finlandês Teijo Koopikka. Após protesto do CPB, o resultado foi mantido.

Deixe seu comentário