A 4ª Promotoria de Justiça de Parauapebas representada pelo promotor de Justiça, Hélio Rubens Pinho Pereira, em parceria com o Núcleo de Combate à Improbidade Administrativa e Corrupção (NCIC) e com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) deflagraram na manhã desta quinta-feira (08) uma nova fase da “Operação Filisteu”, que investiga denúncias de fraudes em contratos e licitações em empresas que prestam serviço para a Câmara de Vereadores da cidade de Parauapebas.
Na ação, um total de 11 mandados de busca e apreensão e 2 de prisão foram cumpridos. O Policial Militar Capitão Dercílio Júlio foi preso, acusado de ser sócio oculto de uma das empresas que possuem contrato com a Câmara.
Durante a operação, a equipe também acabou prendendo a advogada Betânia Viveiros Amorim, envolvida em outro caso que não tem relação com a operação de hoje. Ela é acusada de ser a mandante do assassinato do sócio de um escritório de advocacia e foi presa porque estaria articulando manobras visando afastar o juiz do caso.
Entre as empresas que foram alvo da operação está a Torres & Moreno que prestava serviços para a Câmara Municipal de Parauapebas. Uma das irregularidades encontradas, de acordo com o Ministério Público, está no contrato de fornecimento de veículos e motoristas. De acordo com as denúncias, apesar da Câmara pagar por ambos os serviços, apenas os veículos (sem os motoristas) eram fornecidos pela empresa.
A investigação se dá apenas nos contratos, ou seja, não se estende aos vereadores. Segundo o promotor Hélio Rubens Pinho Pereira, o próximo passo é analisar o material coletado durante a operação de hoje. O promotor informou ainda que os presos serão encaminhados para o IML onde passarão por exame de corpo de delito e em seguida serão apresentados à Justiça.
O contrato da empresa investigada foi iniciado ainda na gestão do ex-presidente da Câmara de Parauapebas, vereador Josineto Feitosa de Oliveira (SD), porém, o atual presidente da Casa de Leis, vereador Ivanaldo Braz, cancelou o contrato após os quatro primeiros meses que ele assumiu a presidência da Câmara.
A reportagem do Portal Pebinha de Açúcar está fazendo um levantamento e em breve postará uma matéria com mais detalhes sobre o caso.
As informações são da Assessoria de Imprensa do Ministério Público do Estado do Pará