A Vale apresentou hoje (30/01) ao Ministério Público e aos órgãos ambientais o plano para conter os rejeitos que vazaram da barragem I, da Mina de Córrego do Feijão, no último dia 25. A área impactada foi dividida em três trechos, onde serão realizadas diferentes medidas de contenção e recuperação. Com 10 quilômetros de extensão, o trecho 1 considera o entorno da barragem. Neste local, serão construídos diques, com o objetivo de buscar reter os rejeitos grossos e pesados, possibilitando a reabilitação da área. O trecho 2, no rio Paraopeba, entre Brumadinho e a cidade de Juatuba, tem aproximadamente 30 quilômetros. É a região onde está concentrado o material fino (silte e argila), que será dragado e acondicionado para destinação adequada. |
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O trecho 3, entre Juatuba e a Usina de Retiro Baixo, é o de maior extensão, com 170 quilômetros. Esse trecho tem o potencial de receber os sedimentos ultrafinos e, segundo os técnicos, serão realizadas diferentes ações conforme as características do curso d’água e o do material presente no rio.
Monitoramento Ao longo do rio Paraopeba até a foz do rio São Francisco, foram instalados 45 pontos de monitoramento, com coletas diárias de água e de sedimentos para análises químicas. Em outros quatro pontos, é feita análise de turbidez a cada hora. O rejeito que vazou da barragem 1 está concentrado no córrego Feijão e Carvão e na sua confluência com o Paraopeba. |