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Avô de 71 anos é preso acusado de estuprar a neta de 3 anos de idade

Ana Carolina - Delegada

O homem de 71 anos de idade foi preso, na manhã de ontem, 30, acusado de estupro contra uma criança de apenas três anos de idade. Trata-se de Manoel Ferraz Neto, preso pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), depois de ser denunciado pela própria criança, que no momento de exames médicos contou que “o vovô pegou em minha pepeca”.

Quem falou com a equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar foi a delegada titular da DEAM, Delegada Ana Carolina, contando que, conforme a mãe da criança relatou em depoimento, depois da garotinha se queixar de dores na região pélvica, de onde saía líquido fétido, motivo que a levou para consulta médica onde a criança teve dificuldade de deixar ser examinada, tendo verbalizado o acontecido.

No primeiro exame realizado na criança foi notado, segundo o laudo médico, alargamento no canal vaginal, sugestivo de abuso sexual recente. A criança foi encaminhada para uma médica que também notou a contração da criança e a repetição de que “o vovô pegou em minha pepeca”. Havendo, de acordo com o novo laudo, vermelhidão no canal da vagina incompatível com assadura, caracterizando introdução de algo. “Diante das gravidades dos fatos fomos ao hospital para colher depoimentos da mãe e também da criança que, espontaneamente, se levantou do colo da mãe e demonstrou como o agressor teria feito”, contou Ana Carolina, explicando que pela impossibilidade de saber com exatidão o dia em que o crime aconteceu, e para resguardar a integridade física e psicológica da criança, achou por bem lavrar o auto de prisão em flagrante, devendo agora o juiz decidir se mantém a prisão do acusado.

Manoel Ferraz Neto – Acusado

 

Em depoimento prestado na DEAM, Manoel Ferraz Neto optou por negar as acusações, pedindo provas do caso. Porém, de acordo com a delegada, a avó da menina disse que já az algum tempo que as reclamações da menor eram apresentadas, principalmente, nas segundas e terças, dias em que ela não permitia que, no momento do banho, fosse tocado em suas partes íntimas. “Ela costumava passar os finais de semana na casa dos avós. O que significa que os abusos aconteciam, motivo que nos dois dias seguintes ela tivesse incomodada com as lesões”, avalia Ana Carolina, detalhando que em casos como esse, a opção é tirar o agressor do lar e manter a criança em casa.

O advogado Deivid Benassor, representou o acusado na audiência de custódia ocorrida na manhã de quarta-feira, quando diz ter pedido a anulação e revogação da prisão em flagrante. De acordo com o advogado, por não haver situação de flagrante, o pedido foi atendido pelo Poder Judiciário com o aceite do Ministério Público. “Porém, considerando a gravidade dos fatos, a autoridade judicial entendeu por decretar a prisão preventiva do acusado; restando agora que impetramos o pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça, para se alcançar o direito de liberdade do acusado”, explica Deivid, salientando a negativa de seu cliente no cometimento do crime.

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