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Alunos manifestam na Câmara pedindo conclusão da reforma de escola

De acordo com os estudantes, a unidade educacional conta com o quadro de servidores suficiente para ministrar a parte pedagógica, porém, a estrutura do prédio é inadequada para abrigar alunos que convivem com ratos mortos, fezes de cachorro, lixo por toda parte, falta de água e salas de aula sem refrigeração.

Esses foram motivos que alunos da Escola Estadual de Ensino Médio Irmã Dulce estiveram na Câmara Municipal de Parauapebas, onde fizeram manifestação pedindo melhorias para a citada escola.

O ato foi silencioso e ordeiro, havendo apenas exposição de cartazes com mensagens alusivas ao assunto, fazendo apelo para que o governo municipal interceda junto ao governo estadual para que sejam atendidas suas reivindicações.

Outra observação feita nos cartazes é em relação ao recurso gasto com o pagamento de aluguel em anexo para a própria escola, o que eles afirmam: “daria para ter feito várias reformas na escola”.

Um argumento que também fala de orçamento cita o alto valor (R$ 1 milhão) investido na reforma do prédio, sendo posteriormente interrompida e até o momento não ter sido retomada.

 

Histórico do problema

O caso não é novo tendo o abandono da citada escola sido motivo de várias mobilizações dos estudantes para tentar conseguir as melhorias necessárias. Em junho de 2013, por exemplo, cerca de 400 alunos da Escola Irmã Dulce foram até o Plenário e fizeram uma manifestação pacífica, onde na oportunidade pediram apoio aos vereadores para pressionar o Governo do Estado, responsável pela educação do ensino médio, em relação às péssimas condições em que se encontram o prédio da escola, tendo sido inclusive interditada pelo Corpo de Bombeiros Militar.

Três anos depois, 2016, sem ter trazida a solução, os estudantes decidiram ocupar o local que fica localizado no Bairro da Paz, com o objetivo de chamar a atenção da comunidade, imprensa e principalmente do Governo do Estado do Pará, para que a situação do centro educacional pudesse ser resolvida o mais rápido possível.

O ato de ocupação culminou na ida a Belém, onde estudantes se reuniram com a cúpula estadual da educação, quando apresentaram os problemas, tendo a garantia do governo de que, enfim, obra de reforma seria realizada em Parauapebas; tendo as obras, iniciadas no dia 6 de novembro de 2017, tendo como promessa um prazo de 120 dias para ser concluída; ou seja, a escola deveria ter sido entregue no dia 4 de fevereiro do ano seguinte, 2018.

A obra foi iniciada pela empresa Trasnvipe – ME, por R$ 1.117.111,09 (um milhão, cento e dezessete mil, cento e onze reais e nove centavos), em cujo valor foi inclusa a reforma geral e recuperação estrutural do prédio escolar.

Mas, não foi bem assim. Na verdade, as obras foram paralisadas e os alunos continuam sendo atendidos no prédio do antigo Colégio Base Júnior, locado pelo Governo do Estado, onde ficariam apenas até a conclusão da obra. No entanto, o anexo, apresenta diversos problemas sendo, ainda hoje, alvo de reclamação dos alunos que, na manhã de hoje, terça-feira (13), estiveram na Câmara Municipal de Parauapebas, onde, durante a sessão ordinária, fizeram manifestação pedindo melhorias para o anexo e a conclusão da reforma do prédio da Escola Irmã Dulce, para que voltem a estudar lá definitivamente.

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