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Após denúncias nas redes sociais, presidente da UMESPA concede entrevista ao Pebinha de Açúcar

O Portal Pebinha de Açúcar entrevistou com exclusividade o presidente da União Municipal dos Estudantes de Parauapebas (UMESPA), Wallace Lima Rocha. Em entrevista feita pelo jornalista Francesco Costa, ele falou da atual situação da entidade que saiu, segundo ele, da situação de sucateamento para condição de receber convênios e reverter os valores em ações que beneficiem seus associados, os estudantes.
Wallace falou ainda dos projetos já realizados em sua gestão e do que virá neste ano, 20104 e fez uma espécie de prestação de contas, rebatendo denúncias feitas através das redes sociais sobre a sua presidência, que segundo as denúncias, não estava fazendo ações com as verbas recebidas através de convênios públicos.

Pebinha de Açúcar (PA): Como você avalia seu mandato?

Wallace Lima Rocha (WLR): É uma avaliação positiva, pois pegamos uma entidade que tinha apenas o Estatuto e nem mesmo uma pasta para guardar o mesmo, não tinha; mas trouxemos uma esperança muito grande e uma vontade enorme de trabalhar.
A entidade tinha muitas dívidas no comércio e não tinha crédito nem dos comerciantes nem dos estudantes; havia ainda pendência junto à Receita Federal e outros órgãos públicos, inclusive municipais.
Logo no inicio tivemos um grande desafio, pois para fazer as pessoas acreditarem no projeto tínhamos que pagar tudo aquilo. Mas o que facilitou foi o fato de acreditarmos na UMESPA como uma entidade forte, pois representa mais de 72 mil estudantes, e ela não poderia ser apenas uma pasta para estar debaixo do braço.
E com esta vontade, assim que tomamos posse, cuidamos de pagar as dívidas, e isto conseguimos nos primeiros quatro meses, além de resgatar todas as certidões públicas tornando-a apta a buscar convênios. Em seguida alugamos uma sala comercial par atender os estudantes.
Não tínhamos se quer uma mesa, nem cadeiras, muito menos computador; e era sentado no carpete doado por um simpatizante que fazíamos os atendimentos. Mas sem desanimar fomos atrás de que poderia nos ajudar e conseguimos doação das mesas e cadeiras, e com o rendimento das mensalidades fomos organizando a estrutura do escritório da entidade.
Como resultado temos uma entidade pronta para atuar. Saindo da qualificação de entidade que dava calote e que não entregava carteirinhas para os estudantes.

PA: E agora, a entidade já tem algo além de concreto ou apenas projeto para apresentar?

WLR: No ano de 2013 elaboramos um projeto e enviamos à prefeitura, é lógico que com todas estas dificuldades no primeiro momento o governo não acreditou. Protocolei o projeto no dia 15 de fevereiro doe 2013 e só conseguimos convencer o governo sete meses depois, em setembro, depois de árdua luta tendo primeiro que provar o governo do que éramos capaz.
Neste mesmo ano, por força deste convênio, atendemos mais de seis mil alunos, sendo 3 mil com carteirinhas gratuitas; duzentos com cursos profissionalizantes e capacitações na área empresarial, comprovando nosso objetivo que é de formar cidadãos.
Entre os cursos oferecidos tivemos contabilidade básica; chefia e liderança; informática; recursos humanos; secretariado; atendimento e vários outros e em todos eles os alunos receberam gratuitamente uniforme e apostilas. Os cursos duraram 3 meses e dos 200 inscritos 180 concluíram.
Além de cursos tivemos ações de integração. Fizemos quatro torneios interclasses e três copas estudantis; isto me fez cumprir um objetivo, fazendo com que o estudante de uma escola conheça a realidade da escola de outro bairro, percebendo suas dificuldades. Com isto atendemos mais de 1.500 atletas com troféus, medalhas, arbitragem, alimentação no dia dos jogos.
Já com a imagem da entidade pudemos também, em 2013, estar presentes com stand em vários eventos públicos do município, entre eles a FAP (Feira Agropecuária de Parauapebas), e assim divulgamos nossas ações para a comunidade.
Este mesmo convenio comtemplou também a produção e confecção do “Informativo Força Estudantil”, uma tiragem de 10 mil exemplares, distribuído nas escolas para que os estudantes pudessem ter através dele a prestação de contas da entidade e saber seus projetos.
Assim terminamos o ano de 2013.

PA: Recentemente foi firmado mais um convenio, referente ao ano de 2014, em que será investido este valor e de que forma?

WLR: Este convênio foi mais fácil para conquistar, já que o governo tem pleno conhecimento de nossas intenções e competência. Foi um total de R$ 600 mil e com ele seremos capazes de desenvolver muitas tarefas.
Atenderemos 600 alunos com cursos profissionalizantes, qualificação e treinamentos; é bom lembrar que no ano passado o número de atendimento foi de apenas 200. As vagas serão divididas igualmente nos cursos de informática avançada, chefia e liderança, gestão de resíduos, gestão empresarial e gestão em logística.
Realizaremos quatro torneios interclasses, e neste envolveremos 960 atletas, os campeões e destacados receberão troféus e medalhas personalizada com a marca da entidade; copa de integração estudantil, que acontecerá do dia 4 a 30 de agosto, terá participação de 20 escolas e atenderá pelo menos 1.200 atletas. Realizaremos no dia 30 deste mês, maio, o primeiro encontro de líderes de turmas do ensino médio, com participação de aproximados 180 participantes.
O objetivo deste encontro é a construção de um documento detalhando o ensino médio que temos e o ensino médio que queremos e precisamos. Faremos na mesma data, aberto ao público, um fórum de discussão sobre o ensino médio.
Eventos rotineiros serão feitos durante todo o ano nas datas comemorativas; entre eles, semana da independência com a montagem de stand com oficina; mapeamento das crianças para ser comtempladas nas campanhas de doações; realização da campanha Natal Sem Fome.

PA: Como a UMESPA lida com a evasão escolar?

WLR: A UMESPA está atenta a este problema que afeta 50% dos nossos jovens, principalmente os homens; trata-se do abandono da escola antes mesmo do meio do ensino médio. Não existe uma doença no mundo que mate 50% dos pacientes; o ensino médio mata!
Por isto estamos inserindo aulas extracurriculares, e uma delas este não será Xadrez, e abriremos 200 vagas para alunos de ensino médio nas escolas públicas; e 120.vagas para aulas de canto e flauta. O objetivo deste projeto é tentar aguçar o raciocínio destes jovens e ser atrativo para que eles continuem a estudar.

 

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Ei, Psiu! Já viu essas?

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