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Corpo é encontrado boiando no Rio Parauapebas; equipes de segurança e perícia foram acionadas

Vítima ainda não identificada foi retirada da água por equipes de resgate; Polícia Científica investiga causa da morte

Na tarde deste domingo (16), um corpo foi encontrado boiando no Rio Parauapebas, nas proximidades da Rua 0, no Bairro Primavera. A Polícia Militar, que recebeu a informação por meio de um grupo interno do 23º BPM, foi a primeira a chegar ao local e confirmar a veracidade da ocorrência.

A guarnição responsável pelo atendimento, composta por um sargento e um soldado, isolou a área enquanto aguardava a chegada das demais equipes. Minutos depois, compareceram ao local profissionais da Delegacia de Homicídios, Polícia Científica, Corpo de Bombeiros Militar e Defesa Civil de Parauapebas.

Com o apoio da Defesa Civil e dos Bombeiros, o corpo — ainda não identificado — foi retirado da água. Peritos criminais realizaram os primeiros levantamentos no local, coletando informações e indícios que podem ajudar a esclarecer as circunstâncias da morte.

A Delegacia de Homicídios acompanhou toda a ocorrência e ficará responsável pela investigação. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passará por exames necroscópicos.

Até o momento, não há informações sobre a identidade da vítima, tampouco sobre possíveis sinais de violência. A Polícia Científica deve emitir laudo técnico que auxiliará na elucidação do caso.

O Portal Pebinha de Açúcar seguirá acompanhando o andamento da investigação.

Segurança Florestal flagra grupo armado e com tecnologia avançada em caça ilegal na APA do Gelado

Ação resultou na detenção de quatro pessoas, apreensão de armas, equipamentos de comunicação e óculos de visão noturna

Uma operação realizada pela equipe de Segurança Florestal de Carajás desarticulou, na APA do Igarapé Gelado, uma ação de caça ilegal conduzida por quatro indivíduos que atuavam de forma altamente estruturada dentro da unidade de conservação. A ocorrência reforça a pressão crescente sobre áreas protegidas e o nível de organização de grupos que exploram a fauna silvestre.

Os agentes realizavam patrulhamento de rotina na área quando avistaram o grupo em plena atividade de caça. Durante a abordagem, ficou evidente que os suspeitos utilizavam verdadeiro arsenal e recursos tecnológicos para agir sem serem percebidos.

Entre o material apreendido estavam:

  • Quatro espingardas, sendo uma equipada com silenciador, indicando tentativa de dificultar a localização por equipes de fiscalização;
  • Rádios comunicadores, usados para coordenação e vigilância durante a ação criminosa;
  • Seis armas brancas, reforçando o caráter perigoso da atividade desenvolvida no local;
  • Vinte e sete munições, montante que revela a intenção de prolongar ou ampliar a caça;
  • Um óculos de visão noturna, equipamento de alto valor e que dá grande vantagem a caçadores ilegais, especialmente durante a madrugada;
  • Duas motocicletas, utilizadas para acesso rápido e circulação em trechos restritos da unidade de conservação.

Segundo a equipe de fiscalização, a estrutura encontrada demonstra a profissionalização da caça ilegal, que, em muitos casos, envolve lucro por meio da retirada irregular de animais da fauna nativa.

Após a constatação do crime, a Polícia Militar foi acionada e acompanhou o procedimento de detenção. Os quatro envolvidos foram conduzidos à delegacia, onde foram apresentados para os trâmites legais e permanecem à disposição da Justiça.

O ICMBio, órgão gestor da APA do Igarapé Gelado, também foi comunicado e dará início aos processos administrativos pertinentes, incluindo a lavratura dos autos de infração ambientais.

A APA do Igarapé Gelado é uma das áreas mais importantes para a conservação da biodiversidade em Parauapebas, e ações como esta reforçam a necessidade de vigilância constante contra crimes que ameaçam a fauna e os ecossistemas da região.

Forças de segurança realizam operação integrada contra poluição sonora e alcoolemia ao volante

Ação percorreu diversos bairros, fiscalizou estabelecimentos e resultou em notificação e fechamento de um comércio por uso irregular de som automotivo

Na noite do último sábado (15), uma grande operação integrada envolvendo a Polícia Militar, a Guarda Municipal de Parauapebas, equipes técnicas da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) e agentes do Departamento Municipal de Trânsito e Transporte (DMTT) percorreu vários bairros da cidade com dois objetivos principais: combater a poluição sonora em bares e casas noturnas e coibir que pessoas sob efeito de álcool circulem em veículos, colocando em risco a própria vida e a de terceiros.

A operação atendeu a denúncias registradas pelos órgãos competentes e resultou em fiscalizações em estabelecimentos de diferentes regiões da cidade. Ao todo, a ação gerou uma notificação e o fechamento de um estabelecimento, ambos relacionados ao uso irregular de som automotivo.

Estabelecimentos fiscalizados

📌 Conveniência Prime
— A equipe realizou ações de educação ambiental no local. O som estava dentro dos limites permitidos.

📌 Conveniência Novo Tempo
— O estabelecimento foi flagrado com som automotivo em volume irregular, caracterizando poluição sonora.
— A equipe lavrou auto de infração e determinou o encerramento das atividades naquela noite.

📌 Conveniência Deboxada
— Os responsáveis foram novamente orientados e receberam educação ambiental, reforçando as normas sobre o uso de equipamentos sonoros.

📌 Deu Praia
— No local, o som estava moderado e dentro das regras. A equipe realizou apenas trabalho educativo.

Compromisso com a ordem pública

De acordo com os órgãos envolvidos, operações como essa são essenciais para garantir tranquilidade aos moradores, especialmente em bairros que registram grande número de denúncias de perturbação do sossego. Além da poluição sonora, as equipes também reforçaram a fiscalização de motoristas que fazem uso de bebidas alcoólicas e insistem em dirigir — conduta que segue sendo uma das principais causas de acidentes graves na cidade.

A Prefeitura de Parauapebas reforça que as ações irão continuar e que a população pode colaborar realizando denúncias pelos canais oficiais da Semma, Guarda Municipal ou Polícia Militar.

Polícia Militar prende homem com mandado por estupro de vulnerável em Eldorado do Carajás

Suspeito foi localizado durante patrulhamento em área conhecida pelo tráfico de drogas

Na noite desta sexta-feira (15), por volta das 21h20, a Polícia Militar prendeu Welison de Carvalho Silva, de 36 anos, que possuía mandado de prisão em aberto pelo crime de estupro de vulnerável. A ação ocorreu durante patrulhamento na Rua Rio Vermelho, Bairro Abaeté, em Eldorado do Carajás — área frequentemente associada ao comércio ilícito de entorpecentes e movimentação de pessoas suspeitas.

De acordo com a guarnição, os policiais avistaram dois indivíduos em frente a uma residência localizada em um local ermo e sem iluminação. A situação levantou suspeitas, motivando a abordagem imediata.

Durante a verificação nos sistemas BNMP e Córtex, foi confirmado que Welison de Carvalho Silva era alvo de um mandado de prisão nº 0001493-90.2014.8.10.0026.01.0001-00, expedido pela 4ª Vara de Balsas, do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), referente ao crime previsto no artigo 217-A, §1º, do Código Penal.

Diante da confirmação, os policiais deram voz de prisão ao indivíduo, que foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos legais cabíveis.

O segundo homem abordado não possuía pendências judiciais e foi liberado no local.

Cadeirante fica ferido após acidente entre moto adaptada e carro na Faruk Salmen

Vítima foi atendida pelo SAMU e situação foi resolvida no local entre os envolvidos

Um acidente de trânsito ocorrido no início da noite desta sexta-feira (14), por volta das 18h50, mobilizou uma equipe policial e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) na Rodovia Municipal Faruk Salmen, próximo ao Posto Girassol, em Parauapebas.

Segundo informações registradas pela guarnição que atendeu a ocorrência, o acidente envolveu uma motocicleta modelo Biz verde adaptada para cadeirante, conduzida por C. P. Q. (65 anos), e um veículo Corsa Classic prata, conduzido por J. R. A. (71 anos).

A equipe policial realizava patrulhamento no Bairro Vila Rica quando foi informada por um cidadão sobre o impacto e de que a vítima cadeirante estava ao solo, apresentando sangramento intenso na região da cabeça. A guarnição se deslocou imediatamente ao local, constatando a veracidade da situação e acionando o SAMU.

A equipe de atendimento pré-hospitalar, composta por médico, enfermeiro e condutor, realizou os primeiros cuidados e estabilizou a vítima. Apesar do ferimento, não houve registro de vítima fatal.

Ainda no local, as partes envolvidas chegaram a um acordo, não havendo necessidade de acionar o órgão de trânsito. A motocicleta adaptada foi entregue aos familiares da vítima.

O caso foi acompanhado pela guarnição extra do 23º BPM, que registrou a ocorrência.

CAP vira o jogo fora de casa, vence o Gavião Kyikatejê e fica perto do acesso à Série A2 do Parazão

Time indígena saiu na frente, mas Atlético Paraense mostrou força no segundo tempo e garantiu vantagem importante na semifinal

O Clube Atlético Paraense manteve a grande fase na tarde desta sexta-feira (14) ao vencer, de virada, o Gavião Kyikatejê pelo jogo de ida da semifinal da Série A3 do Campeonato Paraense 2025. A partida foi realizada no município de Bom Jesus do Tocantins-PA e reuniu duas equipes que vinham crescendo dentro da competição.

O duelo começou equilibrado e bastante disputado. No primeiro tempo, o Gavião — conhecido nacionalmente por ser o primeiro time indígena do Brasil — abriu o placar e pressionou o CAP. Mesmo assim, o Atlético conseguiu se manter organizado taticamente, aguardando o momento certo para reagir.

No intervalo, o técnico Thiago Eduardo conversou com o grupo, mexeu na postura da equipe e o resultado apareceu rapidamente dentro de campo. No segundo tempo, o CAP mostrou porque segue invicto na competição e, com dois gols marcados pelo atacante Bagaceira, virou o jogo e garantiu a vitória longe de casa.

Com o resultado, o Atlético Paraense fica muito próximo de conquistar o acesso para a Série A2 do Campeonato Paraense 2026, além de seguir firme no sonho de alcançar a elite do futebol paraense em 2027.

A decisão da vaga será na próxima quarta-feira (19), quando CAP e Gavião se enfrentam pelo jogo de volta da semifinal. A equipe de Parauapebas joga por um empate para avançar, mas promete manter o ritmo forte em busca de mais uma vitória.

Nas redes sociais, o clube celebrou o resultado e mandou um recado para a torcida: “Com dois gols do Bagaceira, viramos o jogo e vencemos o primeiro confronto da semifinal! Agora é foco total: quarta-feira, às 20h, temos mais uma batalha pela frente. Seguimos firmes em busca da classificação!”.

Crack escondido em dois fornos leva à prisão de mulher em operação da Polícia Civil

Aproximadamente 10 kg da droga foram apreendidos quando a suspeita retirava a encomenda em uma transportadora

A Polícia Civil do Pará efetuou, na tarde desta sexta-feira (14), mais uma prisão em flagrante ligada ao tráfico interestadual de drogas em Parauapebas. A ação é resultado direto das investigações conduzidas pela 16ª RISP – Superintendência Regional de Carajás, com apoio da 20ª Seccional Urbana do município, sob comando do delegado João Abel B. de Mattos.

O trabalho policial teve início no dia 12 deste mês, quando Waity Nascimento Fontinele e Eclenilson Gois de Araújo, conhecido como “Mangangá”, foram presos dentro de um kitnet utilizado como ponto de armazenamento de entorpecentes. No local, os investigadores encontraram mais de 10 kg de drogas prontas para distribuição.

A partir dessas prisões, a Polícia Civil identificou que uma nova remessa havia sido contratada por integrantes da organização criminosa, enviada de Cuiabá (MT) com destino ao abastecimento do grupo que atua em Parauapebas e cidades da região de Carajás, de acordo com as investigações.

Diante das informações, equipes montaram uma operação de vigilância na transportadora responsável pelo envio. No momento da retirada da encomenda — registrada como “dois fornos” — os policiais realizaram a abordagem da destinatária, identificada como Cleitiane Pinto Barbosa.

Dentro dos equipamentos, foram encontrados aproximadamente 10 kg de crack, embalados e prontos para distribuição no município.

A suspeita foi conduzida à 20ª Seccional Urbana de Parauapebas, onde o procedimento legal está em andamento. Cleitiane permanece presa e à disposição do Poder Judiciário.

A Polícia Civil reforçou, em nota, seu compromisso no combate ao tráfico de drogas e na desarticulação de organizações criminosas que atuam no Estado, destacando que as investigações e ações repressivas continuam na região de Carajás.

Polícia Militar detém dupla suspeita de tráfico no Residencial Alto Bonito

Ação ocorreu na noite desta quinta-feira (13) após tentativa de fuga da dupla. Drogas foram apreendidas

Uma ação rápida da Polícia Militar resultou na detenção de dois homens suspeitos de tráfico de drogas no Residencial Alto Bonito, em Parauapebas. A ocorrência foi registrada entre 23h e 23h50 desta quinta-feira (13), nas proximidades do Bloco 21.

Segundo informações repassadas pela guarnição, durante patrulhamento no bairro, os policiais avistaram dois indivíduos que, ao perceberem a viatura, fugiram a pé. O comportamento chamou atenção dos militares, que iniciaram perseguição imediata.

Durante a fuga, um dos suspeitos — identificado pelas iniciais L.F.C. — teria dispensado uma sacola bege no chão. Ambos foram alcançados, abordados e submetidos à revista pessoal. Com L.F.C., os policiais encontraram cinco papelotes de substância semelhante à maconha.

Dentro da sacola descartada, foram localizados 15 papelotes de maconha e 4 papelotes de crack, totalizando cerca de 50g de entorpecentes apreendidos.

O segundo suspeito, de iniciais L.A.M., conhecido pelo apelido “Mucura”, afirmou ser menor de idade, porém nenhum dos dois apresentou documentos para comprovar identidade ou idade. A PM destacou ainda que o local da abordagem é conhecido como ponto de intensa comercialização de drogas.

Diante das evidências e do risco de fuga, ambos foram algemados e conduzidos à Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos cabíveis.

A ação foi registrada no Boletim de Ocorrência Policial nº 00071/2025.106959-3.

COP30: “A mineração não pode gerar bilionários e cidades pobres”, afirma AMIG Brasil em apoio à fala de Aurélio Goiano

Para a entidade, a fala do gestor — que também é diretor da Regional Norte da associação — ecoa a voz de dezenas de municípios mineradores que convivem diariamente com graves impactos socioambientais, altos custos de vida, dívidas bilionárias e com a falta de ética e transparência por parte de algumas mineradoras.
“A situação é ainda mais absurda quando se trata de uma atividade econômica cujo principal ativo é um bem que pertence ao país e ao povo brasileiro”, destaca a associação.

A AMIG Brasil (Associação Brasileira dos Municípios Mineradores) manifesta seu apoio integral à fala do seu diretor da Regional Norte, e prefeito de Parauapebas (PA), Aurélio Goiano, que, durante a COP30, denunciou o desequilíbrio estrutural que marca a relação entre a Vale S.A. e os municípios mineradores.

“A manifestação do prefeito expressa o sentimento coletivo de dezenas de cidades brasileiras que convivem com os impactos ambientais, sociais e econômicos da mineração sem receber de volta o que lhes é devido”, defende a entidade.

Parauapebas, principal polo de extração mineral do país e sede da maior mina de ferro a céu aberto do mundo (Carajás), é um símbolo dessa contradição: o município gera bilhões de reais em riqueza mineral, mas enfrenta graves déficits sociais, em grande parte resultantes da própria atividade de exploração. “A mineração impulsiona um crescimento acelerado e desordenado, atraindo milhares de pessoas em busca de oportunidades na chamada “terra prometida”, enfatiza.

Uma dívida bilionária com os municípios mineradores
A associação ressalta que a Vale tem dívidas históricas com os municípios mineradores brasileiros, uma delas de aproximadamente R$ 2,7 bilhões, incluindo a cidade de Parauapebas. Segundo dados apresentados pela prefeitura, a mineradora deve mais de R$ 10 bilhões em Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) — valores devidos ao município em função da extração mineral e que deixaram de ser repassados integralmente ao longo dos últimos anos. No último balanço divulgado pela Vale S.A está declarado Provisões para Perdas (Contingências) de R$11,3 bilhões, referente às disputas judiciais de longa data entre a Vale e o Departamento Nacional da Produção Mineral – DNPM, agora Agência Nacional de Mineração – ANM) e municípios produtores sobre a correta base de cálculo da CFEM. “Isso comprova que ela reconhece a existência das dívidas, mas protela os pagamentos por meio de recursos judiciais — uma prática comum entre diversas mineradoras no Brasil”.

Essa dívida é apenas uma fração do problema nacional. Levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU) revela que 70% das empresas com lavra autorizada não pagam CFEM, e entre as que pagam, 40% recolhem menos do que o devido. Entre 2017 e 2022, o país deixou de arrecadar cerca de R$ 20 bilhões — recursos que deveriam ter fortalecido a saúde, a educação, a infraestrutura e a diversificação econômica dos municípios mineradores.

Em Parauapebas, de acordo com o prefeito Aurélio, o impacto tem sido devastador: o município perde cerca de R$ 40 milhões por mês em receitas provenientes da CFEM e já acumula um prejuízo superior a R$ 500 milhões em ICMS.

A gravidade da situação levou à criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Mineração da Câmara Municipal de Parauapebas, instaurada em maio de 2025. A CPI considerou “vergonhosa e inaceitável” a proposta apresentada pela Vale S.A. para quitação de suas dívidas de CFEM — R$ 162 milhões frente à dívida bilionária reconhecida. A comissão rejeitou a oferta e convocou o presidente e o conselho da Vale para prestar esclarecimentos no próximo dia 18 de novembro.

“Essa queda na arrecadação afeta diretamente os serviços públicos, justamente em um momento em que as cidades da região continuam a atrair novos moradores impulsionados pela mineração”, alerta a AMIG Brasil. Parauapebas e a vizinha Canaã dos Carajás estão entre as cidades que mais cresceram no Brasil nas últimas duas décadas, segundo dados do IBGE. Entre 2010 e 2022, Canaã dos Carajás registrou um expressivo crescimento populacional de 189%, passando de 26.716 para 77.079 habitantes. Já Parauapebas também se destaca pelo ritmo acelerado de expansão demográfica, sendo atualmente uma das quatro cidades mais populosas do Pará. Sua população aumentou de 153.569 habitantes em 2010 para aproximadamente 298.854 em 2022, um salto superior a 74% em apenas 12 anos.

Em comparação, a população brasileira no mesmo período cresceu apenas 6,5%, o que evidencia a intensidade e a velocidade do crescimento urbano no sudeste do Pará.

Mineração que encarece a vida e amplia desigualdades
Um estudo inédito do Instituto de Pesquisas Econômicas e Administrativas (IPEAD/UFMG), encomendado pela AMIG Brasil, confirma que a mineração eleva de forma estrutural o custo de vida em cidades mineradoras e penaliza principalmente os mais pobres — justamente aqueles sem vínculo direto com as mineradoras.

A pesquisa mostra, por exemplo, que em Parauapebas (PA) o custo de vida é 10,2% maior que o de Belém (capital do Estado), em Mariana (MG), 9,4% superior ao de João Monlevade (MG), e Conceição do Mato Dentro (MG), 6,3% mais alto que o de Extrema (MG). Em Parauapebas, itens de vestuário são 29,77% mais caros que Belém e as despesas pessoais chegam a ser 36,07% maior no município minerador paraense.
“Atualmente, Parauapebas possui 53.130 famílias cadastradas no CadÚnico, o que representa 132.066 pessoas, ou seja 50% da população depende de programas sociais e benefícios oferecidos pelos governos federal, estadual e municipal. Esses dados comprovam que a mineração concentra renda e encarece o cotidiano, especialmente para a população que não se beneficia diretamente da cadeia produtiva”.

Um sistema desigual e uma regulação enfraquecida
O Brasil possui cerca de 2.700 municípios mineradores e afetados, mas muitos ainda não recebem corretamente a CFEM. “A ANM, falida e sem estrutura, não consegue exercer com plenitude o seu papel de regular, fiscalizar e fomentar a atividade de exploração mineral no Brasil”, enfatiza a AMIG.

Diante desse cenário, a Associação intensificou sua atuação técnica e jurídica, ingressando como amicus curiae nos processos mais relevantes que discutem as principais teses jurídicas levantadas pelas mineradoras — entre elas, a incidência da CFEM sobre o minério pelotizado, as diferenças de preço nas vendas a subsidiárias internacionais, e a CFEM sobre estoques adquiridos em fusões.
O objetivo é garantir decisões técnicas e céleres, reduzir a insegurança jurídica e combater a desigualdade fiscal entre mineradoras e municípios.

Por uma mineração ética e transformadora
A AMIG Brasil, que representa mais de 60 municípios associados em nove estados onde são explorados mais de 80% de toda a atividade de mineração no Brasil, reafirma sua defesa por uma mineração justa, fiscalmente equilibrada, socialmente responsável e ambientalmente segura.

“A fala do prefeito Aurélio Goiano foi corajosa, necessária e legítima”, e ecoa o que prefeitos e especialistas vêm dizendo há anos: os lucros bilionários das mineradoras não podem coexistir com cidades empobrecidas e populações desassistidas devido ao impacto da atividade de exploração mineral em seus territórios. “A cidade mineradora não tem que ser sofrida. É possível transformar Parauapebas — e tantas outras cidades mineradoras — em exemplos de qualidade de vida, desde que haja equilíbrio nos ganhos entre o setor público e o privado na atividade mineral, acompanhado de uma conduta ética e transparente por parte daqueles que exploram os ativos minerais pertencentes ao País”.

Reportagem: Assessoria de Comunicação da AMIG Brasil

Ação da Polícia Militar salva vida de mulher em crise emocional na VS-10

Jovem em surto psicótico foi encontrada com objeto cortante e recebeu atendimento médico após ação rápida da guarnição

Na madrugada da última quarta-feira (12), uma ação rápida da Polícia Militar impediu que uma mulher tirasse a própria vida em Parauapebas. O caso foi registrado por volta das 2h50, nas proximidades da VS-10, no Bairro Guanabara.

De acordo com informações da guarnição que atendeu a ocorrência, os policiais realizavam patrulhamento de rotina quando avistaram uma mulher, que terá a identidade preservada, em estado de surto psicótico e portando um objeto cortante. Visivelmente abalada, ela afirmou aos militares que pretendia se ferir ou se jogar no rio.

Diante da gravidade da situação, os policiais iniciaram o diálogo com a mulher, tentando acalmá-la e convencê-la a entregar o objeto. Após alguns minutos de conversa, a guarnição conseguiu contê-la e garantir sua segurança.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e prestou os primeiros socorros ainda no local. Em seguida, a vítima foi conduzida ao hospital municipal para receber acompanhamento médico e psicológico.

Segundo relatos dos agentes, a mulher apresentava sinais de transtorno emocional grave e necessitava de cuidados especializados.

A Polícia Militar reforçou que situações como essa exigem atenção, empatia e atuação imediata, destacando o compromisso das forças de segurança em proteger vidas, inclusive em casos de sofrimento psíquico.

O Portal Pebinha de Açúcar ressalta a importância de buscar ajuda em momentos de crise emocional. Em Parauapebas, o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) oferece atendimento gratuito a pessoas em sofrimento mental. O serviço também pode ser acessado por meio dos números 188 (CVV), canal gratuito e 24 horas para apoio emocional.

Polícia Civil prende “Mangangá” em Parauapebas e apreende mais de R$ 200 mil em drogas

Investigado por tráfico e associação para o tráfico foi capturado após operação da 16ª RISP; ação é desdobramento da Operação Sétimo Selo

A Polícia Civil do Estado do Pará, por meio da Superintendência Regional de Carajás – 16ª RISP, em parceria com a 20ª Seccional Urbana de Parauapebas, prendeu na tarde da última quarta-feira (12) Eclenilson Gois de Araújo, conhecido como “Mangangá”, investigado pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. A prisão ocorreu após o cumprimento de um mandado de prisão preventiva expedido pela 1ª Vara Criminal de Parauapebas.

A ação é resultado do desdobramento da Operação Sétimo Selo, que já havia levado à apreensão de aproximadamente 40 quilos de drogas, entre maconha, crack e cocaína, em um imóvel usado como depósito por uma organização criminosa com atuação em Parauapebas e cidades vizinhas.

Durante as novas investigações, os policiais da 16ª RISP descobriram que novas remessas de entorpecentes estavam sendo armazenadas em kitnets na Rua Mato Grosso, Bairro Guanabara. Com base nessa informação, foi montada uma vigilância discreta no local, onde os agentes observaram a chegada de um veículo VW Polo branco, placa QEU0B73.

Os investigadores flagraram o momento em que “Mangangá” desceu do automóvel, entrou rapidamente em uma das unidades e retornou com uma sacola plástica verde. Quando os policiais tentaram realizar a abordagem, o motorista do carro empreendeu fuga, mas acabou interceptado minutos depois. No veículo estavam Eclenilson Gois de Araújo e Waity Nascimento Fontinele, que conduzia o carro.

Durante a busca veicular, foi encontrado cerca de 1 kg de maconha do tipo “skunk”, droga de alto valor no mercado ilegal. As investigações indicam que o entorpecente seria entregue a um comprador na cidade.

Em seguida, as equipes realizaram busca no imóvel monitorado, onde foram apreendidos mais de 10 kg de maconha skunk, além de aproximadamente 500 gramas de cocaína e crack, avaliados em mais de R$ 200 mil.

Os dois suspeitos e todo o material apreendido foram levados à sede da Superintendência Regional de Carajás, onde passaram pelos procedimentos de praxe e permanecerão à disposição da Justiça.

A prisão de Eclenilson “Mangangá” representa um novo golpe contra o tráfico de drogas e o crime organizado na região sudeste do Pará, reforçando o compromisso da Polícia Civil no combate às facções e na preservação da segurança pública em Parauapebas.

Homem morre em acidente de moto na estrada da Vila Carimã, zona rural de Parauapebas

 Vítima foi identificada como Daniel Da Silva Santos; motocicleta estava sem placa e com chassi ilegível

Um acidente fatal foi registrado nesta quarta-feira (12) na estrada de acesso à Vila Carimã, área rural de Parauapebas. A vítima foi identificada como Daniel da Silva Santos, que morreu ainda no local após perder o controle da motocicleta que pilotava.

Segundo informações repassadas pela Polícia Militar, a guarnição que atua na região da Vila Carimã foi acionada após moradores encontrarem o corpo caído às margens da estrada, próximo a uma curva de difícil visibilidade. Ao chegar ao ponto indicado, os policiais constataram que o homem já estava sem vida.

No local, foi encontrada uma motocicleta Honda Bros de cor preta, sem placa de identificação e com o número de chassi ilegível, o que dificultou a verificação imediata da procedência do veículo. A principal hipótese é de que Daniel tenha perdido o controle da moto e caído, sofrendo ferimentos graves. Não há indícios de envolvimento de outro veículo.

Equipes da Polícia Civil e da Polícia Científica foram acionadas para os procedimentos legais. Os peritos realizaram o levantamento de informações no local e a perícia técnica, e em seguida o corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) de Parauapebas, onde passará por exames necroscópicos.

Ainda não há detalhes sobre o horário exato em que o acidente aconteceu, mas acredita-se que tenha ocorrido durante a madrugada, sendo o corpo encontrado apenas pela manhã.

O caso será investigado pelas autoridades competentes, que devem apurar as causas do acidente e verificar a situação documental da motocicleta envolvida.

Daniel Da Silva Santos era conhecido na região e, segundo pessoas próximas, costumava transitar com frequência pela estrada da Vila Carimã, que liga comunidades rurais ao centro urbano de Parauapebas. A notícia de sua morte causou comoção entre amigos e moradores locais, que lamentaram o ocorrido nas redes sociais.

“A maior sonegadora do planeta”: Aurélio Goiano confronta a Vale durante a COP30

Aurélio Goiano cobrou a mineradora por supostos débitos de CFEM e criticou a falta de investimentos sociais e em infraestrutura no município

O segundo dia da COP30, em Belém, ganhou contornos políticos e emocionais com a fala do prefeito de Parauapebas, Aurélio Goiano, que aproveitou o palco internacional para disparar críticas duras contra a Vale S.A., maior empresa atuante no município e uma das gigantes mundiais da mineração.

Durante sua participação, Goiano acusou a mineradora de negligenciar a cidade que mais contribui para sua produção de minério e de acumular dívidas bilionárias em Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM).

“A Vale do Rio Doce é a maior sonegadora de impostos do planeta. Deve mais de R$ 10 bilhões para o povo de Parauapebas”, afirmou o prefeito, olhares atentos de representantes de diversos países.

Segundo ele, Parauapebas perde cerca de R$ 40 milhões por mês apenas em compensações não repassadas e já teria sido prejudicada em mais de R$ 500 milhões em ICMS.

Goiano usou o momento para denunciar o contraste entre a riqueza gerada pela mineração e as carências básicas do município. “Nos últimos oito anos jogaram fora do meu município R$ 19,4 bilhões de reais. Lá tem 12% de saneamento básico. Lá no meu município não tem água”, lamentou o prefeito, que ainda disse: “Nesses nove meses, eu consegui colocar água em 14 bairros”.

“A Vale só visa o lucro”

O prefeito criticou a postura da empresa, dizendo que a mineradora “investe em imagem, não em pessoas”, e que ignora a realidade vivida nas periferias e nas aldeias indígenas da região. “A Vale do Rio Doce só visa o lucro, não as pessoas. Não está preocupada com o que acontece dentro da aldeia Xikrin do Cateté, nem com os trabalhadores que vivem trocando turno dentro do esgoto”, disparou.

Goiano afirmou ainda que tenta dialogar com representantes da empresa há meses, sem sucesso. “Estou esperando uma conversa com a Vale há nove meses. Eu sou prefeito de uma cidade forte há nove meses — e até agora ninguém me atendeu”, destacou.

“Não me calarei pelo meu povo”

Em tom de desabafo, o gestor encerrou sua fala com uma promessa de luta: “Eu não me calarei enquanto a dignidade e o bem-estar do meu povo não estiverem em primeiro lugar. A Vale do Rio Doce deve mais de R$ 10 bilhões para Parauapebas, e isso precisa ser dito ao mundo”.

O prefeito disse lamentar usar um evento global para fazer cobranças, mas afirmou que não poderia “perder a oportunidade de expor a verdade diante do planeta”. “Peço desculpas pela vergonha mundial, mas essa é a realidade do meu povo”, concluiu.

Contexto e repercussão

A fala de Goiano ecoou no Pavilhão Pará, onde participam lideranças políticas, empresariais e ambientais de várias partes do mundo. A Vale S.A. ainda não se pronunciou oficialmente sobre as declarações do prefeito.

Com esse discurso, Aurélio Goiano rompe o silêncio histórico entre o poder público e a mineradora, elevando o debate sobre o papel social e econômico da empresa no município que é responsável por grande parte da arrecadação mineral do país.

Com informações do CKS Online

“Operação Praça Segura” reforça policiamento na região central de Parauapebas

Ação conjunta da Guarda Municipal e Defesa Civil busca reduzir ocorrências e aumentar a sensação de segurança na Praça do Cidadão

Na noite desta terça-feira (11), uma ação conjunta da Guarda Municipal de Parauapebas (GMP) e da Defesa Civil marcou o início da Operação Praça Segura, coordenada pela Secretaria Municipal de Segurança Institucional e Defesa do Cidadão (Semsi). A iniciativa, que teve à frente o secretário Hipólito Gomes, foi deflagrada na Praça do Cidadão, no coração de Parauapebas, e deve se estender para outras áreas do município.

Segundo Hipólito, a operação foi planejada após o aumento do número de ocorrências policiais registradas na região central, incluindo duas tentativas de homicídio em dias consecutivos. A ideia é reforçar o patrulhamento, coibir delitos e garantir que o espaço público seja utilizado de forma segura por famílias, comerciantes e frequentadores.

“A Operação Praça Segura nasce da necessidade de devolver tranquilidade à população que frequenta essa área. Tivemos um aumento expressivo de ocorrências e, por isso, estamos intensificando o policiamento com apoio das nossas forças de segurança. O objetivo é prevenir, dialogar e proteger. Segurança se faz com presença e integração”, destacou Hipólito Gomes, que participou pessoalmente da ação ao lado das equipes operacionais.

Durante a operação, os agentes realizaram abordagens preventivas, patrulhamento a pé e motorizado, inspeção em áreas de maior movimentação e orientações a comerciantes e moradores. O foco principal é inibir crimes contra o patrimônio e a integridade física, além de fortalecer o sentimento de segurança comunitária.

A Praça do Cidadão é um dos pontos de maior fluxo de pessoas em Parauapebas, servindo como espaço de convivência e circulação entre os bairros centrais. Por isso, a operação também será replicada em outras localidades, com planejamento estratégico e monitoramento contínuo das forças de segurança.

“O trabalho é constante. A segurança pública não se faz apenas com repressão, mas com presença e diálogo com a comunidade. A Praça Segura é apenas o primeiro passo de uma série de ações que vamos desenvolver”, completou Hipólito.

A Operação Praça Segura é mais uma iniciativa integrada da gestão municipal para fortalecer as políticas de segurança cidadã, demonstrando o compromisso da Semsi em garantir ordem, proteção e bem-estar à população de Parauapebas.

Comunicado de Licença Ambiental: Pérola Consultoria Comércio e Representação Comercial

COMUNICADO DE LICENÇA AMBIENTAL

A empresa PÉROLA CONSULTORIA COMÉRCIO E REPRESENTAÇÃO COMERCIAL E GESTÃO DE RESÍDUOS LTDA, inscrita no CNPJ nº 22.222.967/0001-50, torna público que recebeu da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Eldorado do Carajás (SEMMA), as licenças ambientais referentes ao Processo nº 258583665, publicadas em 10 de novembro de 2025, sendo elas:

  • Licença Prévia (LP) nº 202500000009, válida até 10 de novembro de 2026;
  • Licença de Instalação (LI) nº 202500000009, válida até 10 de novembro de 2027.

As licenças são referentes à atividade de Lavra Garimpeira, localizada na Estrada Novo Paraíso, Km 3, PA Boca do Cardoso, s/n, Zona Rural, Eldorado do Carajás-PA.

 

Ciência feita em Parauapebas ganha espaço na COP30 durante agenda sobre clima e bioeconomia

Pesquisadores do município participaram de palestra do Banpará sobre microcrédito climático e buscam apoio financeiro para ampliar estudos sobre qualidade da água na região

Parauapebas segue consolidando seu espaço nos debates internacionais sobre sustentabilidade. No primeiro dia de programações da COP30, realizada em Belém, o município esteve representado não apenas pelas autoridades políticas, mas também pela comunidade científica local. Os pesquisadores Antonino e Maria Brito, moradores de Parauapebas, participaram de atividades no Pavilhão Pará, onde assistiram à palestra promovida pelo Banpará sobre financiamento climático inclusivo voltado à bioeconomia.

A apresentação – intitulada “Microcrédito: Impacto Social e o Financiamento Climático e Inclusivo para a Bioeconomia” – destacou linhas de crédito específicas para iniciativas sustentáveis, mostrando que projetos científicos, ambientais, empreendimentos de pequeno porte e atividades produtivas de baixo impacto podem contar com suporte financeiro para avançar.

A diretora-presidente do Banpará, Ruth Pimentel Mello, explicou que o banco tem buscado fortalecer seu papel como agente de transformação socioeconômica no estado. “Temos várias linhas de crédito no portfólio, inclusive destacando o Empodera para mulheres, linhas para mototaxistas e, principalmente, opções voltadas à preservação do meio ambiente e ao estímulo à sustentabilidade do planeta”, afirmou.

Pesquisadores de Parauapebas buscam ampliar estudos ambientais

Antonino e Maria Brito representam um grupo de pesquisa dedicado à avaliação da qualidade das águas em áreas de fronteira, um tema estratégico para municípios amazônicos como Parauapebas, onde os recursos hídricos desempenham papel essencial para o meio ambiente, a agricultura, o abastecimento urbano e a vida indígena.

Durante a programação, os dois aproveitaram para tirar dúvidas sobre as modalidades de financiamento disponíveis e conhecer caminhos para ampliar o alcance do projeto.

“Para nós, essa programação é muito importante. Uma palestra como essa esclarece dúvidas que temos e nos aproxima de informações relevantes. Pretendemos aproveitar os serviços oferecidos pelo banco para dar continuidade ao nosso projeto de pesquisa”, destacou Antonino.

Banpará apresenta créditos voltados à economia verde

Entre as linhas apresentadas na COP30, destacam-se:

  • Financiamento de veículos sustentáveis (elétricos e híbridos)
  • Programa Banpará Bio – voltado a produtores rurais do Territórios Sustentáveis
  • Crédito Rural Sustentável via PRONAF (Bioeconomia, Floresta, Energia Renovável, Sistemas Agroflorestais e recuperação de áreas degradadas)

A proposta é estimular negócios que mantenham a floresta em pé, gerem renda e fortaleçam a economia regional sem comprometer o meio ambiente.

Parauapebas no debate global

A presença de pesquisadores da cidade na COP30 reforça que Parauapebas não apenas discute sustentabilidade em nível institucional, mas também produz ciência, pesquisa e conhecimento local, buscando caminhos concretos para soluções ambientais.

A participação no evento também abre portas para parcerias, financiamentos e visibilidade nacional e internacional para projetos desenvolvidos no município.

O Portal Pebinha de Açúcar seguirá acompanhando a participação de representantes de Parauapebas na COP30 e trazendo atualizações sobre iniciativas relacionadas à economia verde, pesquisa científica e desenvolvimento sustentável.

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