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Tragédia no comércio: fogo consome três lojas no centro de Parauapebas

Este é o segundo grande incêndio registrado na “Capital do Minério” em uma semana

Na noite desta quinta-feira (14), por volta das 19h30, Parauapebas voltou a ser cenário de tensão e tristeza. Um incêndio de grandes proporções atingiu pelo menos três estabelecimentos comerciais localizados na Rua Tiradentes, esquina com a Rua do Comércio e Avenida JK, em frente à Praça do Cidadão, no movimentado Bairro Rio Verde.

Entre os comércios destruídos estavam lojas de confecções, roupas e outros utensílios, que ficaram completamente reduzidas a escombros em questão de minutos.

Chamas tomaram conta rapidamente

O fogo se espalhou de forma veloz, envolvendo toda a estrutura e produzindo densas colunas de fumaça visíveis a quilômetros de distância. Moradores e comerciantes acompanharam apreensivos a chegada das equipes de emergência, enquanto o calor e a fumaça dominavam a área.

Homens do Corpo de Bombeiros, com apoio da Defesa Civil, Polícia Militar, Departamento Municipal de Trânsito e Transporte (DMTT), Guarda Municipal e equipes do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas (Saaep), trabalham intensamente para conter o avanço das chamas e impedir que o fogo atingisse imóveis vizinhos.

O combate exigiu o uso de caminhões-pipa, mangueiras de alta pressão e um trabalho coordenado entre todas as forças de segurança presentes. Apesar dos esforços, as lojas atingidas foram totalmente destruídas.

Curiosos e comoção

Dezenas de pessoas se aglomeraram ao redor da área, registrando imagens e vídeos, enquanto o clima era de forte comoção entre comerciantes e moradores.

Felizmente, até o momento, não há registro de vítimas — apenas prejuízos materiais de grande proporção.

Segundo incêndio em uma semana
Este é o segundo incêndio de grandes proporções registrado em Parauapebas em apenas sete dias. Na última quinta-feira (7), a empresa Fermaq, na Avenida Liberdade, também foi consumida pelas chamas, deixando um cenário de destruição total.

A equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar esteve no local e registrou imagens exclusivas, tanto aéreas quanto no nível da rua, mostrando em detalhes a dimensão desta nova tragédia que atinge o comércio local.

Causas ainda serão investigadas
Ainda não há confirmação oficial sobre as causas do incêndio. Testemunhas afirmam que o fogo teria começado após um curto-circuito na rede elétrica. A perícia deverá ser realizada nos próximos dias para esclarecer as circunstâncias que levaram ao desastre.

Enquanto comerciantes contabilizam prejuízos e a cidade ainda sente os impactos da tragédia anterior, o episódio reforça a necessidade de atenção redobrada à segurança elétrica e medidas preventivas contra incêndios.

 

Ocupação do MST em Parauapebas é marcada por agressões a servidores, jornalista e empresário

Durante dois dias, integrantes do movimento invadiram a Prefeitura, cometeram atos de violência e, após ordem judicial, deixaram o local e seguiram para a Praça dos Pioneiros

A ocupação da sede administrativa da Prefeitura de Parauapebas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), iniciada na manhã de terça-feira (12), terminou nesta quarta-feira (13) após determinação judicial. O prédio e a praça localizada na esquina foram desocupados com apoio da Tropa de Choque da Polícia Militar, Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros e outras autoridades. Apesar disso, integrantes do movimento seguem acampados na Praça dos Pioneiros, localizada a poucas quadras da prefeitura.

O clima de tensão que marcou os dois dias de ocupação aumentou ainda mais diante de uma série de denúncias de agressões que teriam sido cometidas por membros do MST. Entre as vítimas, estão dois servidores públicos, um jornalista e um empresário.

Jornalista intimidado no primeiro dia

Na manhã de terça-feira, o jornalista Rodrigo Martins, do Portal Parauapebas, realizava uma transmissão ao vivo nas proximidades da prefeitura quando foi abordado por manifestantes. Ele afirmou que teve o crachá de identificação quebrado, o celular tomado por alguns momentos, o microfone danificado e que foi expulso do local. A ação foi considerada um ato claro de desrespeito ao trabalho da imprensa.

Servidor público agredido com arma branca

Ainda na tarde de terça-feira, o servidor Gabriel Torres, da equipe de Comunicação da Prefeitura, denunciou que foi agredido fisicamente com o uso de uma arma branca por membros do MST. Além das lesões, seu equipamento de trabalho foi danificado. Gabriel registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil, passou por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal e um inquérito foi instaurado para apurar o caso.

Agente da Guarda Municipal também foi alvo

Durante o momento de invasão ao prédio, um agente da Guarda Municipal de Parauapebas (GMP) alega que teve um carregador de pistola retirado de seu colete por integrantes do MST. A corporação informou que também irá registrar boletim de ocorrência sobre o caso.

Empresário tem cartão de memória furtado

Já nesta quarta-feira, o empresário Weidy Graciano registrava imagens aéreas com drone no momento em que o MST deixava as proximidades da prefeitura. Ele afirma que foi abordado por manifestantes que o obrigaram a pousar o equipamento e furtaram o cartão de memória com as imagens captadas. O que eles não sabiam é que as imagens também estavam sendo gravadas no controle do drone, preservando parte do material, que foi entregue à imprensa.

Retirada pacífica e mudança para a Praça dos Pioneiros

Após a chegada da oficial de Justiça e leitura da liminar, os líderes do MST aceitaram deixar o prédio da prefeitura sem resistência, pedindo apenas que a retirada fosse feita de forma calma devido à presença de mulheres e crianças. O grupo solicitou permanecer na praça localizada na esquina da prefeitura até o fim do dia para aguardar possível abertura de negociação com o governo municipal. No entanto, a decisão judicial proibia a permanência nas proximidades, e os manifestantes seguiram para a Praça dos Pioneiros, onde continuam acampados.

A Prefeitura disponibilizou ônibus escolares para levar os integrantes do movimento até suas casas, mas a oferta foi recusada pelo vereador Tito, representante do MST, que afirmou que o grupo retornaria a pé ou por outros meios.

Repercussão

As atitudes violentas de alguns membros do MST geraram ampla revolta nas redes sociais, com manifestações de repúdio por parte de servidores públicos, profissionais de imprensa e a população em geral.

Câmara aprova proposta para modernizar e padronizar placas de ruas em Parauapebas

Proposta busca melhorar mobilidade, incentivar turismo e fortalecer a identidade visual do município.

Durante a sessão ordinária realizada na última terça-feira (12), a Câmara Municipal de Parauapebas aprovou a Indicação nº 468/2025, de autoria do vereador Francisco Eloécio (PSDB), que solicita ao Poder Executivo Municipal, por meio da Secretaria de Serviços Urbanos (Semurb), a substituição, padronização e modernização das placas de identificação das vias públicas, além da criação de um sistema permanente de instalação e manutenção dessas estruturas.

A medida, segundo o parlamentar, tem como objetivo melhorar a sinalização urbana, facilitar a orientação da população, valorizar a identidade visual do município e ampliar a acessibilidade, especialmente para visitantes e prestadores de serviços. “Constatamos placas deterioradas, tortas, enferrujadas, mal posicionadas ou inexistentes, o que prejudica a organização da cidade e dificulta a mobilidade. A situação também afeta o turismo, o comércio e até serviços essenciais como entregas e transporte por aplicativo”, destacou Eloécio.

O documento apresentado menciona a necessidade de adotar um padrão para altura, localização e tipo de suporte das placas, além da inclusão de sinalizações turísticas e indicativas para pontos de interesse, como rotas alternativas e referências culturais e geográficas.

A proposta também prevê a possibilidade de parcerias público-privadas para custear a manutenção do sistema, permitindo o uso institucional ou publicitário dos espaços nas placas. “A modernização da sinalização urbana não só melhora a vida dos moradores, como fortalece a imagem de Parauapebas como um polo em constante desenvolvimento”, afirmou o vereador.

Com a aprovação da indicação, o pedido será encaminhado ao prefeito Aurélio Goiano e ao secretário de Serviços Urbanos, Herlon Soares, para avaliação e possível implementação do projeto.

 

Vereador Fred Sanção quer a instalação de “impostômetro” em Parauapebas

Equipamento pretende mostrar em tempo real o valor de tributos arrecadados e aproximar população da gestão fiscal do município

Na sessão ordinária da última terça-feira (12), a Câmara Municipal de Parauapebas aprovou a Indicação nº 469/2025, de autoria do vereador Fred Sanção (PL), que solicita ao Poder Executivo a instalação de um “Impostômetro” em local de grande circulação pública na cidade.

A proposta tem como objetivo informar, em tempo real, à população o montante de impostos, taxas e contribuições arrecadados pelo município, pelo estado e pela União, promovendo maior transparência, controle social e educação fiscal.

Segundo o parlamentar, o equipamento deverá ser instalado em um ponto estratégico — preferencialmente na área central — e trará dados atualizados sobre a arrecadação, permitindo que os cidadãos acompanhem de forma clara e constante os recursos captados pela administração pública.

Para Fred Sancão, a iniciativa representa um avanço em transparência e ainda reforça um compromisso assumido em campanha pelo prefeito Aurélio Goiano. “Além de informar, o Impostômetro contribui para a conscientização sobre a importância do pagamento de tributos e seu impacto direto na manutenção dos serviços essenciais, como saúde, educação, segurança e infraestrutura”, destacou.

O vereador também ressaltou que, em um momento de queda na arrecadação, a ferramenta será útil para que a população entenda as variações nas receitas e possa participar mais ativamente da fiscalização e do debate sobre os investimentos públicos. Ele afirmou ainda que o custo de instalação e manutenção do equipamento é baixo em comparação ao impacto positivo que pode gerar na relação entre governo e sociedade.

Com a aprovação da indicação, a matéria segue agora para análise do Poder Executivo, que poderá adotar as medidas necessárias para viabilizar a implantação do dispositivo em Parauapebas.

 

Prefeito Aurélio Goiano critica ocupação do MST e afirma: “Não sento na mesa com quem faz baderna”

Em transmissão ao vivo, gestor agradeceu forças de segurança, denunciou depredação, cobrou responsabilização e reforçou que em Parauapebas “não existe mais invasão de terra”

Poucas tempo após a desocupação da sede administrativa da Prefeitura de Parauapebas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o prefeito Aurélio Goiano fez uma transmissão ao vivo na tarde desta quarta-feira (13) para comentar o episódio. O prédio havia sido ocupado desde a manhã de terça-feira (12), após o portão principal ser derrubado. A reintegração de posse foi cumprida por volta das 11h47 pela Tropa de Choque da Polícia Militar, com apoio da Guarda Municipal e do Corpo de Bombeiros, após determinação judicial.

Logo no início da live, Aurélio Goiano destacou seu apreço pelas forças de segurança: “Vou começar aqui com os meninos da Guarda Municipal, como eu disse para eles agora há pouco, que eu queria estar aqui. Meu respeito, minha admiração aos meninos da Guarda Municipal de Parauapebas, que é a melhor Guarda Municipal do Estado do Pará. E em especial agradecer ao governador do Estado, que disponibilizou a Polícia Militar”.

O prefeito também deixou claro que não pretende dialogar com o movimento: “Eu não sento na mesa com o MST. Eu não sento na mesa com quem faz baderna. Tem gente preso em Brasília há mais de dois anos porque escreveu de batom numa estátua. Eu quero ver se o mesmo pau que dá em Chico, dá em Francisco. Porque isso aqui não vai ficar assim”, relatou Aurélio em relação aos atos de vandalismo que foram registrados no prédio público durante a invasão.

“Não apresentaram pauta oficial”
Aurélio Goiano afirmou que, em momento algum, a Prefeitura recebeu formalmente uma pauta de reivindicações: “O MST não tem pauta legal, não tem pauta oficial. Não chamaram a gente para conversar. Semana passada, por exemplo, o vereador Fred Sansão e outros vereadores fizeram uma manifestação lá na Vila Sansão e nós estivemos lá, fomos ouvir a comunidade. Isso é oposição. Agora, depredar prédio público não é oposição, é crime”.

O gestor ainda reforçou que, mesmo como vereador de oposição no passado, nunca recorreu a depredações: “Eu fui vereador quatro anos, vereador ferrenho, vereador caçador de confusão. Me acorrentei em frente ao Tribunal de Justiça, arrumei briga com muita gente. Mas nunca quebrei nada, nunca depredei prédio público”.

Acusações de furto e vandalismo
O prefeito relatou que diversos pontos do prédio foram danificados e que objetos pessoais desapareceram de seu gabinete: “O primeiro que quebrou essa porta aqui… lá na frente também quebraram. Subiram no meu gabinete, onde tem uma foto com a minha mulher e meus filhos. Levaram meu computador, um notebook. Eu quero esse computador de volta. Dentro do gabinete tinha minha Bíblia, que era do meu avô. Isso é patrimônio emocional. E já aviso: quem pegou, devolva”.

Segundo ele, o ato teria contado com incentivo político: “Tem vereadores da base do governo passado fomentando isso. Diz o ditado popular: quando você desmama um bezerro, ele berra. A gente vai fazer um bocadinho de bezerro berrar aqui”.

Posicionamento contra invasões
Em sua fala, o prefeito enviou um recado direto aos produtores e empresários de Parauapebas: “Neste município não existe mais invasão de terra. Nós não vamos para bala de borracha. Nós vamos acionar a Justiça, contar com o apoio do Governo do Estado, com o Batalhão de Choque, e fazer a coisa acontecer”.

Ele também comparou a postura do movimento no atual governo com gestões passadas: “Ficaram oito anos no governo e eu não vi ninguém do MST, da base do governo passado, vir fazer manifestação, fechar, quebrar a Prefeitura, destruir patrimônio público”.

 

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Contexto da desocupação
A ocupação da Prefeitura de Parauapebas pelo MST durou pouco mais de 24 horas. Na manhã desta quarta-feira, uma oficial de Justiça esteve no local para cumprir a decisão judicial de reintegração de posse. A presença da Tropa de Choque garantiu a retirada dos manifestantes, que haviam solicitado prazo para deixar o prédio, pedido que não foi acatado. Mulheres e crianças foram retiradas primeiramente, seguidas pelos demais integrantes do movimento, que desmontaram o acampamento e se deslocaram para a Praça dos Pioneiros, onde anunciaram que continuariam a mobilização.

De invasão à desocupação: os dois dias de tensão na Prefeitura de Parauapebas

Cronologia da ocupação do MST, ação da Tropa de Choque e fala contundente do prefeito Aurélio Goiano

A sede administrativa da Prefeitura de Parauapebas viveu, entre terça (12) e quarta-feira (13), um dos episódios mais tensos dos últimos anos, após ser ocupada por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O ato começou no final da manhã de terça-feira, quando manifestantes derrubaram o portão principal de acesso ao gabinete do prefeito e entraram no prédio.

Segundo relatos, durante a invasão houve registro de violência contra um servidor público municipal e tentativa de impedir e coagir um jornalista que trabalhava na cobertura do fato. A Polícia Civil abriu investigação para apurar os crimes. Desde então, bandeiras do movimento foram fixadas na área e o clima de mobilização atraiu curiosos e causou transtornos na região.

Dia 1 – A ocupação e a ausência de diálogo

A Prefeitura divulgou nota oficial na tarde de terça-feira repudiando a ação, afirmando que sempre esteve aberta ao diálogo com qualquer organização “desde que de forma pacífica, sem violência e sem depredação do patrimônio público”. A gestão destacou que, até aquele momento, não havia recebido oficialmente nenhuma pauta de reivindicação.

Durante todo o dia e noite, os integrantes do MST permaneceram no local, montando acampamento também na praça ao lado. Na manhã desta quarta-feira, a oficial de Justiça compareceu para cumprir a liminar de reintegração de posse expedida pela Justiça. O movimento chegou a solicitar um prazo maior para a saída voluntária, justificando a presença de mulheres e crianças, mas o pedido não foi atendido.

Dia 2 – Ação da Tropa de Choque

Por volta de 11h47 desta quarta-feira, a Tropa de Choque da Polícia Militar, com reforços de Marabá e Belém, chegou ao prédio acompanhada de agentes da Guarda Municipal e do Corpo de Bombeiros. Mulheres e crianças foram retiradas primeiro, enquanto policiais cercavam o perímetro para evitar tumultos.

O cumprimento da ordem judicial ocorreu de forma tensa, mas sem registro de confronto direto. Após a desocupação, o grupo desmontou o acampamento e se deslocou para a Praça dos Pioneiros, onde anunciou que continuará a mobilização.

Repercussão

O episódio repercute fortemente em Parauapebas, dividindo opiniões e gerando debates sobre os métodos de protesto e a resposta do poder público. Enquanto o MST mantém a mobilização na Praça dos Pioneiros, autoridades municipais e estaduais seguem monitorando o cenário para evitar novos conflitos.

Tropa de Choque cumpre reintegração de posse na Prefeitura de Parauapebas ocupada pelo MST

Após ordem judicial, manifestantes iniciam saída do prédio; oficial de Justiça acompanha operação e recusa pedido de prazo feito pelo movimento

Na final da manhã desta quarta-feira (13), a ocupação do prédio da sede administrativa da Prefeitura de Parauapebas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) teve um novo capítulo. Por volta das 11h47, a Tropa de Choque da Polícia Militar chegou ao local para cumprir a liminar de reintegração de posse expedida pela Justiça, determinando a desocupação imediata do imóvel.

A ação contou também com a presença de uma oficial de Justiça, responsável por comunicar formalmente a decisão judicial aos representantes do movimento. Durante o diálogo, o MST solicitou um prazo adicional para a saída, alegando necessidade de organizar os pertences e a transferência das famílias para outro ponto da cidade. No entanto, o pedido foi negado pela oficial, que manteve a determinação de desocupação imediata.

O processo de retirada começou com a saída de mulheres e crianças que estavam no prédio. Em seguida, os demais manifestantes iniciaram a desmontagem do acampamento, tanto no interior da sede administrativa quanto na praça ao lado. O grupo seguiu para a Praça dos Pioneiros, onde pretende continuar a mobilização.

A ocupação teve início na manhã de terça-feira (12), quando integrantes do MST derrubaram o portão principal de acesso ao gabinete do prefeito e entraram no prédio. Desde então, o local se tornou palco de intensa movimentação, com bandeiras e barracas instaladas, chamando a atenção de quem passava pela área.

A Prefeitura de Parauapebas, por meio de nota divulgada ainda na terça, repudiou a invasão e reafirmou que está aberta ao diálogo com qualquer organização, desde que as manifestações sejam pacíficas, sem violência e sem depredação do patrimônio público.

A operação de reintegração de posse foi acompanhada por equipes da Guarda Municipal e do Corpo de Bombeiros, que auxiliaram na segurança e prevenção de incidentes durante a ação.

O Pebinha de Açúcar segue acompanhando os desdobramentos desta mobilização, que segue repercutindo intensamente em Parauapebas e em todo o Pará.

Vereador Léo Márcio propõe criação de Núcleo de Apoio aos Superendividados em Parauapebas

Proposta aprovada na Câmara busca oferecer suporte jurídico, financeiro e psicológico gratuito, além de promover acordos e educação financeira para quem enfrenta dívidas excessivas

Na sessão ordinária desta terça-feira (12), a Câmara Municipal de Parauapebas aprovou a Indicação nº 467/2025, de autoria do vereador Léo Márcio, que solicita ao Poder Executivo a criação do Núcleo de Apoio aos Superendividados no município. A proposta tem como objetivo oferecer suporte jurídico, financeiro e psicológico gratuito a cidadãos em situação de endividamento excessivo, além de mediar acordos com credores e promover ações de educação financeira.

Segundo o parlamentar, a iniciativa se inspira em modelo já adotado na cidade de Marabá (PA) e se baseia na Lei Federal nº 14.181/2021, que alterou o Código de Defesa do Consumidor para criar mecanismos de prevenção e tratamento do superendividamento. “O endividamento compromete a dignidade, o sustento e a inclusão social. Precisamos oferecer alternativas para que o cidadão consiga reorganizar sua vida financeira”, afirmou Léo Márcio.

O núcleo proposto teria ainda como foco garantir a aplicação da legislação vigente com preservação do “mínimo existencial” — ou seja, assegurar que o devedor mantenha condições básicas de subsistência enquanto negocia suas dívidas.

De acordo com dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC), 69,7% das famílias brasileiras estavam endividadas em junho deste ano, o maior índice desde 2010. Para o vereador, essa realidade reforça a urgência de ações efetivas, especialmente em cidades como Parauapebas, onde grande parte da população possui renda variável.

Além dos impactos financeiros, o superendividamento pode gerar consequências emocionais graves, como estresse, desgaste psicológico e perda de autoestima, justificando a abordagem multidisciplinar sugerida no projeto. Caso seja acatada pela Prefeitura, a medida deverá contribuir para reduzir a exclusão social e melhorar a saúde financeira dos moradores.

Com a aprovação na Câmara, a indicação segue agora para análise do prefeito Aurélio Goiano, que poderá encaminhar as providências necessárias para viabilizar a criação do núcleo.

Prefeitura de Parauapebas cumpre TAC com MP e realiza exoneração em massa de servidores

Assinado em 30 de julho, acordo determina a exoneração imediata de comissionados criados por lei recente, distrato de ao menos 30% dos temporários, realização de concurso público e salvaguardas a populações vulneráveis; até esta terça-feira (12), quase 500 exonerações já foram publicadas no Diário Oficial

A Prefeitura de Parauapebas e o Ministério Público do Estado do Pará firmaram o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC 02/2025 – 4PJP) para regularizar a situação funcional do município após decisão judicial. O instrumento foi assinado pelo 4º Promotor de Justiça, Alan Pierre Chaves Rocha, pelo prefeito Aurélio Ramos de Oliveira Neto e pelo procurador-geral do Município, Hylder Menezes de Andrade. O TAC tem vigência de dois anos, prorrogável por igual período.

O que o TAC determina

Exoneração imediata de comissionados: o município deve exonerar todos os ocupantes de cargos comissionados criados pelo Art. 2º da Lei Municipal nº 5.554/2025 no prazo máximo de 24 horas após a assinatura, publicando os atos no Diário Oficial. Ficam ressalvados, de forma excepcional, comissionados indispensáveis a serviços essenciais (saúde, educação, segurança, assistência social, meio ambiente, arrecadação e urgência). Em 48 horas, a prefeitura deve enviar ao MP relatório nominal de todos os exonerados, com cargo e fundamento legal.

Distrato de temporários: após o pagamento da folha, a prefeitura deve rescindir pelo menos 30% dos contratos temporários, preservando o mínimo necessário para manter os serviços essenciais. Em 15 dias, precisa apresentar ao MP um plano detalhado de transição e adotar critérios objetivos e impessoais na seleção dos contratos a serem encerrados.

Concurso público: o município se compromete a realizar concurso conforme cronograma do TAG 001/2025 firmado com o TCM-PA, reservando no mínimo 5% das vagas para pessoas com deficiência e enviando relatórios mensais de andamento ao MP. Em caso de atraso justificado, pode solicitar prorrogação com novo cronograma.

Proteção a populações vulneráveis: durante a readequação do quadro, o município deve garantir a continuidade dos serviços voltados a pessoas com TEA, PCD, comunidades indígenas, idosos, crianças e adolescentes e demais grupos vulneráveis. Em 30 dias, deve apresentar um plano específico de proteção e não pode reduzir equipes que atendem diretamente esses públicos sem substituição imediata equivalente.

Garantias de continuidade dos serviços: o TAC exige plano de contingência, redistribuição de servidores, plantões e escalas, contratação emergencial restrita (apenas quando estritamente necessária e dentro da lei) e parcerias para complementar serviços, se couber.

Multas e penalidades
O descumprimento acarreta multas diárias:

  • R$ 10 mil por infrações ligadas às exonerações e ao distrato de temporários;
  • R$ 5 mil por atrasos no cronograma do concurso;
  • R$ 15 mil por desrespeito às medidas de proteção às populações vulneráveis;
  • R$ 3 mil por falhas na prestação de informações e relatórios ao MP.

Quantos já foram desligados
De acordo com as publicações no Diário Oficial e informações da gestão, 497 servidores foram exonerados até esta terça-feira (12). As medidas atingem todas as secretarias, com exceções pontuais para manter serviços essenciais. A prefeitura afirma que as exonerações decorrem do cumprimento do TAC — um acordo legal com o Ministério Público, e não de decisão isolada da administração.

Por que o acordo foi firmado
O TAC faz referência à Ação Civil Pública nº 0809818-79.2025.8.14.0040 e a despacho judicial de 13 de junho de 2025, que apontou a necessidade de corrigir a política de contratações do município, resguardando a continuidade dos serviços e os princípios constitucionais da administração pública (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência).

O que acontece agora
Nas próximas semanas, a prefeitura deverá:

  • Concluir as exonerações previstas e enviar relatórios ao MP;
  • Executar o distrato de 30% dos temporários e pôr em prática o plano de transição;
  • Publicar e cumprir o cronograma do concurso público do TAG 001/2025, com relatórios mensais;
  • Implementar o plano de proteção às populações vulneráveis e as medidas de contingência para que nenhum serviço essencial seja interrompido.

MST mantém ocupação na Prefeitura de Parauapebas; Polícia Militar pode agir nesta quarta-feira

Invasão ocorreu na manhã desta terça-feira (12), com depredação do portão principal, agressão a servidor público, coação a jornalista e expectativa de ação policial para cumprimento de ordem judicial de desocupação

A Prefeitura de Parauapebas permanece ocupada por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) desde o final da manhã desta terça-feira (12). A invasão foi marcada por momentos de tensão, incluindo a derrubada do portão principal, depredação do patrimônio público, agressão física a um servidor municipal e coação a um jornalista que tentava realizar a cobertura do fato.

Segundo informações, durante a ação, o servidor Gabriel Souza Torres, lotado no Gabinete do Prefeito, que estava no exercício de suas funções — foi alvo de violência por parte de manifestantes. A Polícia Civil já instaurou investigação para apurar a agressão e responsabilizar os envolvidos.

As imagens de câmeras de segurança mostram que, mesmo diante da presença de agentes da Guarda Municipal, manifestantes forçaram a entrada, usando inclusive ferramentas como foices, até conseguirem arrebentar o portão e acessar o prédio.

Um jornalista que registrava o ato também foi impedido e coagido a interromper seu trabalho. A atitude, considerada grave por entidades que defendem a liberdade de imprensa, também deverá ser apurada.

A expectativa é que, nas próximas horas, o Grupamento de Choque da Polícia Militar, deslocado de Marabá e Belém, possa cumprir a medida judicial que determina a retirada dos ocupantes e a reintegração de posse do prédio.

Nota do prefeito Aurélio Goiano

“Na manhã desta terça-feira (12), tomei conhecimento da invasão realizada por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ao prédio da Prefeitura de Parauapebas. O ato, sem qualquer pauta legítima, envolveu vandalismo e depredação do patrimônio público. Informo que a Justiça já determinou a desocupação imediata do prédio. Estamos agindo com total respaldo legal. Práticas autoritárias e violentas do passado não terão mais espaço em nossa cidade. Em Parauapebas, a ordem, o respeito e o diálogo sempre prevalecerão”.

Nota de repúdio da Prefeitura de Parauapebas

“Para garantir a segurança da população e a preservação do patrimônio público, o município de Parauapebas ajuizou ação de interdito proibitório, cumulada com reintegração de posse e desobstrução de vias públicas, contra integrantes do Movimento Sem Terra, ocupantes ilegais e pessoas identificadas, alegando a ocupação de uma escola municipal no Assentamento Palmares II e a ameaça de bloqueio de vias e prédios públicos. A gestão municipal informa que integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam recentemente a Prefeitura de Parauapebas, após derrubarem o portão principal. Reiteramos que estamos abertos ao diálogo com toda e qualquer organização, desde que de forma pacífica, sem violência e sem depredação do patrimônio público. Até o momento, não recebemos oficialmente nenhuma pauta de reivindicação do Movimento”.

Frigorífico quer instalar unidade de R$ 220 milhões em Itupiranga, com geração de mais de 4 mil empregos

Nesta terça-feira (12), o município de Itupiranga deu um importante passo para atrair novos investimentos e impulsionar a economia local. O prefeito Wagno Godoy recebeu em seu gabinete o representante do Frigorífico Tavares da Silva Ltda (Fribev), que oficializou, por meio de carta de intenções, o interesse em instalar uma unidade industrial de matadouro frigorífico de bovinos na cidade.

Segundo a proposta apresentada, o empreendimento prevê investimento total de R$ 220 milhões, com potencial para gerar mais de 1.000 empregos diretos e 3.000 indiretos quando estiver operando plenamente. Durante a fase de obras, a expectativa é criar mais 500 postos de trabalho.

A vice-governadora do Pará, Hana Ghassan, participou da reunião por chamada de vídeo e garantiu o apoio do Governo do Estado, inclusive com a oferta de incentivos para viabilizar o projeto. “A vice-governadora Hana irá nos ajudar neste sonho. Sei que não será fácil e nem do dia para noite, mas vamos lutar e orar para que isso aconteça”, declarou o prefeito Wagno Godoy.

Detalhes do empreendimento
O projeto contempla um matadouro frigorífico com capacidade inicial para abater 100 bovinos por hora (700 por dia), chegando posteriormente a 130 bovinos/hora (1.000/dia). A área solicitada para a instalação é de aproximadamente 30 hectares, sendo 14 destinados à indústria e 16 para o sistema de tratamento e lançamento de águas servidas por fertirrigação.

Além do abate, a unidade realizará desossa, beneficiamento de miúdos, produção de farinhas, sebo e comercialização de couro, chifres e outros subprodutos. A planta também será apta a atender mercados exigentes, como União Europeia, Estados Unidos, China, Chile e países muçulmanos e Israel, realizando abates nos padrões Halal e Kosher.

Sustentabilidade e tecnologia
O Fribev destacou seu compromisso com práticas de ESG (Ambiental, Social e Governança), uso racional da água, bem-estar animal e rigoroso controle ambiental. O sistema de tratamento de efluentes será moderno e de alta eficiência, garantindo a conformidade com a legislação e evitando impactos ambientais.

A empresa também pretende firmar convênios com o SENAI para qualificação profissional e dar prioridade à contratação de mão de obra local.

Impacto econômico e social
Com a implantação da unidade, a expectativa é de fortalecimento da cadeia produtiva da pecuária, incremento da arrecadação municipal e criação de oportunidades de emprego e renda para a população.

Para viabilizar a instalação, a empresa solicita ao município a concessão e posterior doação da área, como forma de atrair o investimento e garantir o início das obras, previstas para ocorrer em até 24 meses após a formalização do acordo.

“Esse é um passo estratégico para Itupiranga. Estamos falando de um investimento de grande porte, que pode transformar a economia local e gerar oportunidades para nossa gente”, afirmou o prefeito Wagno Godoy.

Aurélio Goiano repudia ocupação da Prefeitura pelo MST e confirma agressão a servidor

Na tarde desta terça-feira (12), o prefeito de Parauapebas, Aurélio Goiano, que se encontra em Brasília acompanhado do secretário municipal de Saúde, em agenda oficial para buscar recursos destinados à área, manifestou-se sobre a ocupação do prédio da Prefeitura por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

A ação ocorreu durante a manhã, quando o grupo derrubou o portão principal e invadiu a sede do Poder Executivo municipal, causando danos à estrutura e gerando tumulto no local. Durante o episódio, um servidor público foi agredido fisicamente enquanto desempenhava suas funções, fato que motivou registro de ocorrência policial e abertura de investigação.

Prefeito emite Nota de Repúdio
Em comunicado oficial, Aurélio Goiano classificou o ato como um “ato sem qualquer pauta legítima”, ressaltando que houve vandalismo e depredação do patrimônio público.

“Na manhã desta terça-feira (12), tomei conhecimento da invasão realizada por integrantes do MST ao prédio da Prefeitura de Parauapebas. O ato, sem qualquer pauta legítima, envolveu vandalismo e depredação do patrimônio público. Informo que a Justiça já determinou a desocupação imediata do prédio. Estamos agindo com total respaldo legal. Práticas autoritárias e violentas do passado não terão mais espaço em nossa cidade. Em Parauapebas, a ordem, o respeito e o diálogo sempre prevalecerão”, declarou o prefeito.

Determinação judicial e medidas legais
Segundo a gestão municipal, a Justiça já expediu decisão determinando a desocupação imediata do prédio. Paralelamente, foi ajuizada ação de interdito proibitório cumulada com reintegração de posse e desobstrução de vias públicas, visando evitar novas ocupações e garantir a preservação da ordem pública.

Caso segue sob investigação
O servidor agredido foi encaminhado para atendimento médico e passará por exame pericial no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves. A Polícia Civil instaurou procedimento para identificar e responsabilizar os autores das agressões e atos de vandalismo.

Justiça proíbe novas ocupações em Parauapebas e fixa multa de até R$ 100 mil contra envolvidos

Decisão atende pedido da Prefeitura após ocupação de escola e ameaça de bloqueios; movimento ocupou prédio do Executivo na manhã desta terça-feira

A Vara de Fazenda Pública e Execução Fiscal de Parauapebas concedeu, nesta terça-feira (12), liminar em ação de interdito proibitório cumulada com reintegração de posse e desobstrução de vias públicas, ajuizada pelo Município contra integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), ocupantes ilegais e pessoas identificadas nominalmente no processo.

O pedido foi apresentado após relatos de que, no dia 11 de agosto, integrantes do movimento ocuparam uma escola municipal no Assentamento Palmares II e ameaçaram bloquear rotatórias, acessos a Palmares Sul e II, além de áreas próximas à Prefeitura e à Secretaria Municipal de Educação. Segundo a gestão, tais atos colocam em risco a ordem pública, o direito de ir e vir da população e o funcionamento de serviços essenciais.

Na decisão, o juiz Wanderson Ferreira Dias considerou que há “ameaça concreta de turbação da posse do Município” e que os bens públicos devem ser protegidos para garantir a continuidade das políticas públicas, como educação e transporte coletivo.

A liminar determina:

  • Imediata desobstrução da escola no Palmares II e demais bens públicos citados na ação;
  • Proibição de novas ocupações e obstruções em vias e prédios públicos, sob pena de multa diária de R$ 2 mil por pessoa, limitada a R$ 100 mil;
  • Autorização para uso proporcional da força pública, vedado o uso de força letal;
  • Citação dos envolvidos e registro fotográfico das ocupações;
  • Notificação do Ministério Público e da Defensoria Pública;
  • Apoio da Polícia Militar no cumprimento da ordem.

A execução da decisão foi determinada em regime de urgência, podendo ocorrer com apoio das forças de segurança locais.

Ocupação da Prefeitura
Na manhã desta terça-feira (12), integrantes do MST derrubaram o portão principal e entraram no prédio da Prefeitura de Parauapebas. A ação foi registrada por câmeras de segurança e ocorreu antes mesmo de a pauta de reivindicações do movimento ser oficialmente apresentada.

Nota da Prefeitura
Em Nota de Repúdio, a Prefeitura afirmou que está aberta ao diálogo com qualquer organização, mas que não irá tolerar “atos violentos ou depredação do patrimônio público”. A gestão municipal destacou que a ação judicial visa preservar a segurança da população e o patrimônio público, reafirmando que, até o momento, não recebeu formalmente as demandas do movimento.

Integrantes do MST ocupam prédio da Prefeitura de Parauapebas na manhã desta terça-feira

Prefeitura emite Nota de Repúdio e afirma que não recebeu pauta oficial de reivindicações

A manhã desta terça-feira (12) foi marcada por tensão na sede da Prefeitura de Parauapebas. Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam o prédio do Executivo municipal após derrubar o portão principal e entrar nas dependências do órgão.

De acordo com informações preliminares, a ação foi rápida e gerou tumulto na entrada do prédio. Apesar da mobilização, até o momento não há registro oficial de feridos.

Em resposta ao ocorrido, a Prefeitura de Parauapebas divulgou Nota de Repúdio, na qual reafirma estar aberta ao diálogo com qualquer organização ou movimento social, mas ressalta que não aceitará “atos violentos ou depredação do patrimônio público”.

A gestão municipal informou ainda que, até a publicação desta matéria, não recebeu oficialmente nenhuma pauta de reivindicação por parte do MST.

O ato ocorreu sem aviso prévio, e equipes de segurança acompanharam a movimentação para evitar maiores transtornos. Não há confirmação, até o momento, sobre o tempo de permanência do grupo dentro do prédio ou eventuais negociações em andamento.

O Portal Pebinha de Açúcar segue acompanhando o caso e trará novas informações assim que forem confirmadas pelas autoridades e pelo movimento.

Após 14 dias, Polícia Civil prende motorista de caminhão acusado de provocar tragédia na PA-275

Depois de quase duas semanas de investigações e diligências, a Polícia Civil do Pará prendeu, nesta segunda-feira (11), Nilton Cezar Alves da Conceição, motorista do caminhão Volvo VM 270 envolvido no acidente que matou cinco pessoas na PA-275, entre Parauapebas e Curionópolis.

A prisão ocorreu na Superintendência Regional de Marabá, onde Nilton se apresentou acompanhado de seu advogado para prestar depoimento. O delegado Jorge Carneiro, responsável pelo inquérito e que esteve no local da tragédia no dia do acidente, deu cumprimento ao mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça na última sexta-feira (8).

De acordo com a investigação, os veículos atingidos pelo caminhão estavam parados devido a uma operação de “Pare e Siga” em função de obras. A colisão foi tão violenta que destruiu dois carros e provocou incêndio em um deles, carbonizando uma das vítimas.

Entre os mortos estão Gabrielly Martins Camargos, Lucas Carvalho, Luciana Freire Pontes Rogério, Carlos Frederico da Costa e Jéssica da Silva Paulino. Quatro pessoas ficaram feridas, entre elas uma criança de 8 anos.

O delegado Jorge Carneiro afirmou que a prisão é “um passo essencial para que as famílias das vítimas e a sociedade recebam respostas e para que a Justiça siga seu curso”.

Parauapebas lança projeto pioneiro para capacitar profissionais no combate à violência doméstica

“Mãos Empenhadas” reúne Ministério Público, APEFE e especialistas para fortalecer a rede de proteção às mulheres

Com o objetivo de transformar profissionais e estudantes em agentes ativos no enfrentamento à violência doméstica e de gênero, a 7ª Promotoria de Justiça de Parauapebas deu início, no último sábado (9), ao projeto Mãos Empenhadas. A ação é fruto de uma parceria com a Associação dos Profissionais de Educação Física e Esportistas de Parauapebas (APEFE) e chega como mais uma estratégia para ampliar a rede de proteção às mulheres no município.

Voltado para profissionais e estudantes das áreas de educação física, fisioterapia e estética, o projeto aposta no contato direto e frequente que esses trabalhadores têm com clientes e pacientes para identificar sinais que muitas vezes passam despercebidos, como alterações de humor, comportamento retraído, apatia ou até lesões físicas.

A cerimônia de abertura contou com a presença da promotora de Justiça Magdalena Torres Teixeira Jaguar, idealizadora da iniciativa, que ressaltou a importância de capacitar diferentes segmentos para detectar e agir diante de casos de violência. Também participaram a delegada da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), Jullya Gabryella Oliveira Santos, que apresentou o funcionamento da unidade e o processo de aplicação de medidas protetivas; e a psicóloga e psicanalista Cláudia Rezende, que trouxe reflexões sobre as consequências físicas e emocionais enfrentadas pelas vítimas. Representando a APEFE, esteve presente Rafaela Valeriano Lacerda.

Todo o material utilizado no curso — incluindo vídeos, folders, slides e certificados — foi produzido por estagiários da 7ª Promotoria, sob a supervisão da promotora Magdalena Jaguar e do analista Cléber Ailson Fernandes de Lima.

O lançamento do “Mãos Empenhadas” foi realizado estrategicamente durante o Agosto Lilás, mês dedicado à conscientização e combate à violência contra a mulher, quando a Lei Maria da Penha completa 19 anos. A programação prevê outras palestras e capacitações ao longo do mês, com o envolvimento de órgãos como Ministério Público, Polícia Civil e Militar, Patrulha Maria da Penha, Casa Abrigo e Secretaria Municipal da Mulher.

Ao final do evento, os participantes receberam certificados e materiais informativos, encerrando um dia de aprendizado e integração em prol da defesa dos direitos das mulheres em Parauapebas.

Prefeitura de Parauapebas inicia exonerações em cumprimento a acordo firmado com o Ministério Público

Medida faz parte de Termo de Ajustamento de Conduta que prevê adequações no quadro funcional do município, incluindo realização de concurso público

A Prefeitura de Parauapebas começou a publicar, nesta segunda-feira (11), as primeiras exonerações de servidores em cargos comissionados, em cumprimento a um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA).

O TAC, assinado no último dia 30 de julho entre o prefeito Aurélio Ramos de Oliveira Neto e o 4º Promotor de Justiça de Parauapebas, Alan Pierre Chaves Rocha, foi publicado em edição extra do Diário Oficial do Município no último sábado (9). O documento determina uma série de medidas para regularizar a situação funcional da administração pública municipal, conforme decisão judicial nos autos da Ação Civil Pública nº 0809818-79.2025.8.14.0040.

Entre as obrigações previstas estão:

  • A exoneração de cargos comissionados criados pela Lei Municipal nº 5.554/2025;
  • O distrato de pelo menos 30% dos contratos temporários vigentes;
  • A realização de concurso público seguindo cronograma estabelecido no Termo de Ajustamento de Gestão (TAG 001/2025) firmado com o Tribunal de Contas dos Municípios do Pará (TCM-PA);
  • A garantia de proteção às comunidades vulneráveis durante todo o processo de adequação do quadro de pessoal.

De acordo com o TAC, o cumprimento será feito de forma escalonada, mas dentro do prazo de vigência do documento, que é de dois anos, prorrogáveis por igual período, mediante acordo entre as partes.

A medida não partiu de iniciativa exclusiva da Prefeitura, mas integra um acordo proposto pelo próprio Ministério Público, aceito pelo Município e homologado pela Justiça. Segundo a gestão municipal, o objetivo é assegurar que as adequações ocorram de maneira planejada, evitando prejuízos à continuidade dos serviços públicos.

As primeiras publicações referentes às exonerações foram divulgadas na edição desta segunda-feira (11) do Diário Oficial do Município, marcando o início do processo de cumprimento do TAC.

Para acessar o Diário Oficial de Parauapebas, clique AQUI.

 

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