Eles poderiam estar trabalhando, ou estudando, ou namorando na praça, ou orando na igreja, mas não. Escolheram aprontar, traficando drogas e tumultuando a sociedade. Por isso, neste sábado (14), a polícia mandou três malfazejos direto para a gaiola durante uma megaoperação denominada “Caldeirão”, encabeçada pela Polícia Civil do sudeste do Estado.
Delegacias de Marabá, Parauapebas e Redenção participaram do trabalho, que terminou com a desarticulação do tráfico interestadual de haxixe, um entorpecente produzido a partir da maconha.
Segundo informações recebidas pela Reportagem do Pebinha de Açúcar, foram apreendidos 75 quilos de haxixe, droga que era fabricada em Goiânia (GO) e despachada para atender aos mercados de tráfico e bocas de fumo de Marabá e Parauapebas, os dois mais populosos municípios do sudeste paraense.
Por aqui, três pessoas foram pegas em flagrante e conduzidas à Depol, duas delas menores de idade. O elemento maior foi autuado por tráfico de drogas e associação criminosa ao tráfico e mandado direto para ver o sol nascer quadrado, onde deverá passar uma temporada para, também, rever os conceitos de vida em sociedade e economia solidária nestes tempos de crise e de criminalidade galopante.
O tráfico, nestas bandas do Brasil, é um dos pilares que colocam Marabá e Parauapebas entre os 150 municípios mais assassinos do Brasil, de acordo com o “Mapa da Violência 2016 —Homicídios por Armas de Fogo”.
Agora, sem haxixe, que é uma espécie de resina da maconha, e com a polícia em seu encalço, os traficantes da rede Goiás-Pará estão literalmente fumados. E os homens da lei advertem à turma do haxixe: “Mais cedo ou mais tarde, até antes do carnaval, os fora da lei vão dançar xaxado na jaula”.