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Base de distribuição de drogas é descoberta pela polícia

Não é à toa que a denominação adequada seja crime organizado, já que suas bases se estendem em diversas cidades com o objetivo de administrar negócios escusos e obter êxito em seus investimentos.
O tráfico de entorpecentes é um desses empreendimentos que, na tentativa de auferir lucros para a organização criminosa, é nociva à sociedade que sente os reflexos em diversos aspectos sendo os principais deles a segurança e a saúde.

Curionópolis figura entre as bases de planejamentos desse tipo de negócio de onde é feita a distribuição de entorpecentes que chegam a Parauapebas. E foi graças a uma denúncia que a Polícia Militar chegou a uma organização criminosa que teve seus planos desfeitos.

A intenção dos criminosos, segundo a Polícia Militar, era fazer chegar a Parauapebas uma barra de crack, substância entorpecente obtida por meio de uma mistura de pasta de coca ou cloridrato de cocaína com bicarbonato de sódio (NaHCO3) e outros compostos nocivos à saúde.

De acordo com especialistas, o uso deste entorpecente vai além da agressão coletiva da sociedade através dos problemas de segurança pública, mas, pelo fato de que a pasta de coca é um produto grosseiro, com muitas impurezas, que é obtido das primeiras fases de extração da cocaína das folhas da planta Erythroxylon coca, tratadas com bases fortes, com ácido sulfúrico e solventes orgânicos tendo alto poder destruidor da saúde humana.

“É por esses e outros motivos que estamos constantemente combatendo esse mal que insiste em ramificar. Mas, a ordem dada à nossa corporação é clara: não daremos trégua a essa modalidade criminosa que traz consigo tantos agregados”, afirma o tenente coronel Gledson Santos, comandante do 23º Batalhão de Polícia Militar, comemorando o êxito da guarnição que, nesta segunda-feira, 5, com base em denúncia, abordou os ocupantes de um veículo na saída de Curionópolis onde estaria esperando o comprador do material ilícito.

Conforme relatado pelo comandante militar, que também compunha a guarnição, nas buscas feita no interior do veículo, foi encontrado uma barra de substância análoga a crack entre as pernas do acusado. “O mesmo afirmou ser o dono do entorpecente e acrescentou que faz a comercialização da droga”, contou Gledson Santos, detalhando que o criminoso tentou corromper a guarnição com a oferta de R$ 50 mil para ser liberado do flagrante.

Trata-se de José Gomes da Cruz que ao ser preso, propôs para ser liberado, além do valor financeiro, entregar todo o esquema. Diante da recusa dos militares, o preso contou ter em depósito mais da mesma substância; fato confirmado pela polícia que, ao chegar no local, encontrou mais duas barras de crack, uma balança de precisão, uma fita adesiva, um caderno de anotações com valores de possíveis vendas, uma faca, e cinco celulares. “As evidências foram suficientes para prender o indivíduo em flagrante por tráfico de entorpecentes”, garante Gledson Santos, relatando que, além do preso, foi levado para a Delegacia de Polícia Civil em Curionópolis todo o material apreendido, onde foi apresentado à autoridade competente para que sejam tomadas as providencias cabíveis.

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