Um dos focos identificado pelas autoridades está entre o Rio Parauapebas e o Aeroporto de Carajás
De acordo com parecer prévio do Corpo de Bombeiros Militar, trata-se de incêndio criminoso, podendo ter iniciado em um acampamento de caçadores; cenário que foi observado no local onde iniciou fogo.
Como na área existe uma grande camada de folhas secas e materiais vegetais em decomposição, o fogo se alastrou e já devorou grande área da Floresta Nacional de Carajás (FLONACA), onde homens do 23º Grupamento de Bombeiros de Parauapebas, a Defesa Civil, se juntaram à brigada de incêndios da mineradora Vale e trabalham ininterruptamente para debelar o incêndio. “É preciso combater esse tipo de crime para se extinguir os focos de incêndios e evitar a poluição ambiental, bem como os prejuízos causados à fauna e à flora”, recomenda o tenente Joselito, detalhando que os trabalhos continuam na área, fazendo o combate por terra e com o apoio de um helicóptero que mapeia a situação através de sobrevoo e duas aeronaves que transportam a água até ao local, já que o combate aéreo se torna difícil devido à altura das copas das árvores.
Conforme descrito pelo oficial militar ao Portal Pebinha de Açúcar, a folhagem mantém o incêndio que ganha força sempre que encontra uma árvore, consumindo suas raízes, podendo provocar sua queda. Mas, planeja que com resistência, persistência e técnica, logo terá fim.