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Cadeirante reclama de falhas na padronização de calçadas no Bairro da Paz

Os serviços que começaram em outubro do ano passado, deverão ser concluídos em abril deste ano e estão orçados no valor de R$ 2,185 milhões. A obra seria realizada na extensão que vai da Rua Sol Poente, esquina com a Rua Aracaju, no Bairro da Paz, até a esquina da Rua do Comércio, no Bairro Rio Verde. Contudo, depois de uma avaliação técnica foi definido que os serviços serão ampliados, chegando na ponte da Rua Sol Poente sentido Loteamento Paraíso, num total de aproximadamente dois quilômetros de calçadas padronizadas.

A novidade caiu no gosto da população, principalmente de pessoas com deficiências que vêem nisto a oportunidade de acessar com mais facilidade comércios e serviços oferecidos ao longo das vias.

Para o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Parauapebas, José Monteiro, este é um grande passo para a melhoria da acessibilidade nos bairros. “Os desafios são muitos neste sentido, mas a gente vê com otimismo em saber que a prefeitura está buscando trazer mais estrutura em relação à mobilidade urbana porque isso implica diretamente na qualidade de vida”, avalia Monteiro, que por ser cadeirante, sente no dia a dia as dificuldades em transitar pelas vias em Parauapebas.

A padronização das calçadas da Rua Sol Poente vai garantir a humanização da locomoção de idosos e portadores de necessidades especiais. “A Secretaria de Obras tem adotado em todas as obras em execução na cidade os procedimentos que garantem, de maneira efetiva, os direitos desses cidadãos”, afirma a titular da Semob, Silvana Faria.

Mas, nem tudo é perfeito, e pessoas com deficiência têm demonstrado também insatisfação em alguns detalhes que vêm surgindo ao longo da execução das obras.

Quem demonstrou sua insatisfação foi o cadeirante Gustavo Braga, procurando a equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar para, segundo ele, dar uma sugestão. “A prefeitura está padronizando as calçadas na Sol Poente, para facilitar a acessibilidade; o projeto é muito bom, mas agora não consigo mais entrar em nenhuma loja que eu entrava antes da padronização das calçadas”, conta Gustavo, detalhando que as calçadas estão todas com rampa, mas as lojas ficaram todas com alturas diferentes, tendo algumas com o piso mais alto que o joelho de uma pessoa adulta.

 

A preocupação de Gustavo, é que não percebe estar nos planos da Prefeitura de Parauapebas resolver esse problema. E alerta que estão resolvendo um problema criando outro ainda maior, pois antes conseguia entrar em qualquer lugar, mesmo com as dificuldades das calcadas desniveladas, mas tinham as rampas das garagens. “Dava para dar um jeito de sair de um lugar e ir para outro”, relata.

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