O total de 45 fornecedores locais participou do 5º Café de Negócios promovido pela Associação Comercial e Industrial de Parauapebas (Acip) com a participação da Vale. A iniciativa, desde abril, reúne empresários da região com a equipe de suprimentos da mineradora.
Esta 5ª edição contou, inclusive, com a presença de analistas responsáveis por compras para os projetos recentemente anunciados pela Vale, como o Salobo III. Os segmentos convidados foram fornecedores de materiais hidráulicos, elétricos e fixação e prestação de serviços de lavanderia industrial, sinalização de vias e de pavimentação asfáltica.
O presidente da Acip, Humberto Costa, resumiu o balanço das edições dos Cafés em uma palavra: positivo. “Está sendo um resultado muito bom. Alcançamos o nosso objetivo que, desde o início, foi de aumentar o número de fornecedores prestando serviço ou vendendo mercadorias para a Vale e aumentar o portfólio de fornecedores da empresa”.
A iniciativa tem, entre os principais resultados, proporcionar o maior conhecimento da oferta de serviços locais e o processo de compras da Vale. Os quatro primeiros encontros reuniram o total de 51 empresas. Destas, 30 empreendimentos locais foram cadastrados como potenciais fornecedores e 11 novos negócios foram firmados.
Para o diretor da DIC Locação e Serviços, Diego Fernandes, que participou pela segunda vez do Café de Negócios, “a Acip e a Vale estão de parabéns por promover e conseguir que o empresário, seja ele, médio ou pequeno, possa encontrar com o pessoal que compra da Vale, porque isso antes ficava, de certa forma, mais distante. Eles achavam que era impossível prestar serviço direto para a Vale e isso hoje é uma realidade”, explica.
O empresário avalia que iniciativas como esta são o caminho a ser seguido. “Acho que é esse o caminho, um conhecer o outro para que juntos consigamos alcançar um objetivo, que é desenvolver o local”, diz. A DIC é empresa de Parauapebas, com nove anos de atuação e prestação de serviços na região.
Sobre a Vale
No Pará, a Vale desenvolve suas principais atividades diversificadas de mineração, com produção de ferro, cobre, níquel e manganês, além da operação da Estrada de Ferro Carajás (EFC), que passa por 27 municípios entre o Pará e o Maranhão, transportando minérios, grãos e combustível nos trens de carga e mais de 1.300 pessoas diariamente pelo único trem de passageiros do Estado.
Junto com a Fundação Vale, a empresa desenvolve projetos sociais, nas áreas de educação, saúde, geração de renda, empreendedorismo, entre outros, para mais de 50 comunidades localizadas às proximidades de suas operações no Pará.
A Vale ajuda a preservar 786 mil hectares de floresta nativa em apoio ao ICMBio. A empresa mantém, ainda, o Instituto Tecnológico Vale (ITV), com sede em Belém. Seu objetivo é buscar soluções inovadoras de médio e longo prazos, que possam melhorar o desempenho operacional da empresa em todas suas etapas, desde a mina até a entrega final do produto ao cliente. A intenção também é ajudar a gerar mudanças fundamentais nas estruturas de negócios da Vale, com respeito ao meio ambiente e às comunidades.