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Campanha de combate à leishmaniose continua em Parauapebas

Com uma situação ascendente, assim como no Estado do Pará, a leishmaniose continua sendo motivo de preocupação por parte do governo municipal, que tem disposto esforços para combater a proliferação do mosquito transmissor da doença.

Deflagrada no início de junho, a campanha já passou por vários bairros de Parauapebas, encontrando em todos eles muitos animais contaminados, pelo menos 40% do total em que é feito o teste rápido.

Cerca de 500 cães foram testados no mutirão realizado no Bairro Casas Populares I, onde a média de infectados não foi diferente dos demais. “O percentual de positivo varia de 30% a 40%. A população está sendo informada, conscientizada dos cuidados que deve ter com os animais e com o ambiente que eles vivem”, afirmou Carlos Damasceno, coordenador de vigilância ambiental e de endemias, detalhando que todo o lixo produzido pela família deve ser retirado para fora e assim evitar decomposição de qualquer espécie no quintal. Tais medidas são auxiliadas pela prefeitura que, nos mutirões, dispõe de equipe.

Uma vez confirmado que o animal tem a doença, a opção de tratar ou sacrificar fica a cargo do dono. Porém, como o tratamento é caro, muitos optam pela segunda opção através da eutanásia, que é feita pelo serviço público de forma gratuita. “O tratamento não é bancado pelo governo federal. Por isso, o dono do animal deve procurar uma clínica particular para submeter o animal ao tratamento. Por tratar-se de medida onerosa, a maioria opta pela eutanásia”, conta Carlos Damasceno.

 

O mutirão que ocorreu na última sexta (3) e segunda-feira (6), no Bairro Casas Populares I, foi iniciado no dia 18 de junho em Palmares II, já tendo passado pelos bairros Palmares Sul, Vila Rica, Tropical I e Tropical II, e na Vila Valentim Serra, zona rural do município.

O próximo bairro a receber o serviço será o Altamira, seguindo para os demais da cidade que contarão com visitas domiciliares dos Agentes Comunitários de Endemias (ACE) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS), além dos Agentes de Urbanismo, no recolhimento de todo e qualquer entulho nos quintais dos domicílios, roçagem de terrenos baldios, podas das árvores, orientação à população e avaliação de animais pelo veterinário. “Como o mosquito já urbanizou, não existe bairros ou níveis que venham ter probabilidade que outros de ter mais ou menos casos”, observa o coordenador.

Reportagem: Francesco Costa / Fotos: Douglas Camargo | Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

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