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Capital Nacional do Minério de Ferro celebra ‘Bodas de Pérola’

Nesta quinta-feira, 10 de maio, Parauapebas completou 30 anos de emancipação político-administrativa. É um dos municípios que sustentam o superávit comercial do país na balança comercial, dado o seu poderoso volume de exportações de minério de ferro, e, também, um dos que mais prosperaram rápida e economicamente no Brasil, em razão da intensa atividade mineral.

Sem Parauapebas, a configuração do mapa nacional da economia e da produção mineral seria outra. Este ano, por exemplo, de cada R$ 6 produzidos pela indústria mineral do país, R$ 1 saiu de Parauapebas, que é, de longe, o maior celeiro extrativo da nação. No Pará, de cada R$ 12 produzidos em riquezas para a conformação do Produto Interno Bruto (PIB), R$ 1 é oriundo de Parauapebas.

Dada a sua farta produção de riquezas minerais, a Prefeitura de Parauapebas — maior beneficiária direta de royalties, impostos e taxas — consegue arrecadar mais de R$ 1 bilhão por ano. Poucos iluminados municípios brasileiros conseguem essa façanha.

Ano passado, a Prefeitura de Parauapebas arrecadou R$ 1,03 bilhão e ficou tecnicamente empatada com as capitais Boa Vista (R$ 1,08 bilhão) e Palmas (R$ 1,05 bilhão), além de bater com folga a arrecadação de Rio Branco (R$ 808,4 milhões) e Macapá (R$ 795 milhões).

Nenhum município minerador, excetuando-se as capitais com alguma mineração ativa, tem tanto poder financeiro quanto a “Capital Nacional do Minério de Ferro”. Este ano, a Prefeitura de Parauapebas já arrecadou, até a data de ontem, seu aniversário, R$ 386 milhões. Para se ter ideia do que isso significa em tão pouco tempo, basta analisar que poucas prefeituras de outros municípios mineradores, noutros estados, conseguem arrecadar esse valor em um ano.

Nova Lima (MG) arrecadou R$ 505,8 milhões em 2017; Itabira (MG), R$ 464,7 milhões; Corumbá (MS), R$ 429,3 milhões; Congonhas (MG), R$ 351,6 milhões; Araxá (MG), R$ 345,1 milhões; Catalão (GO), R$ 335,4 milhões; Mariana (MG), R$ 281 milhões; Paracatu (MG), R$ 272 milhões, e todos esses lugares, que estão no topo da mineração nacional, demoram um ano para fazer a fortuna que Parauapebas ajunta em poucos meses.

Não obstante seu sucesso financeiro, a “Capital Nacional do Minério de Ferro” enfrenta atualmente a maior onda de desemprego da história. São cerca de 45 mil desempregados com mais de 18 anos que aumentam mês a mês, a cada nova divulgação do Ministério do Trabalho. De janeiro a março deste ano, já eram 474 novos desempregados.

Apesar disso, Parauapebas ainda continua com o segundo maior número geral do país de trabalhadores da indústria mineral (11.300), atrás apenas de Macaé, no estado do Rio de Janeiro. Em Parauapebas também está o quarto maior volume de engenheiros de minas com carteira assinada (351 profissionais), embora seja também o lugar do Brasil que mais os demita.

Mesmo com todos os seus contrassensos, Parauapebas está no coração da mineração do Brasil.

Fonte: Assopem

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Ei, Psiu! Já viu essas?

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