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Com 27 mil seguidores, influencer de Marabá está entre 7 presos acusados de matar vendedor de joias

Gabryella Bogéa, 23 anos, faz muito sucesso na internet com seus mais de 27 mil seguidores/ Foto: Redes Sociais

Com grande repercussão da notícia com a foto dos sete acusados no envolvimento do assassinato do vendedor de joias, Edilson Pereira de Sousa, não se fala em outra coisa em Marabá.

O crime bárbaro que causou grande comoção e indignação na época, pela forma cruel com que a vítima foi morta, agora causa uma enorme surpresa por conta dos supostos envolvidos: quatro membros de uma família tradicional de Marabá estão sendo acusados de participação no crime de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e subtração de bens da vítima.

Dentre os familiares, duas delas chamaram bastante atenção: avó e neta.

Gabryella Ferreira Bogéa, uma jovem de 23 anos, faz muito sucesso na internet, com seus mais de 27 mil seguidores e também por vídeos sensuais que circulam em grupos de Whatsapp há alguns anos. Com fotos bem produzidas e compartilhando sua rotina, no começo deste ano Gaby abriu uma conta no Instagram para divulgar sua loja virtual. No ramo do empreendedorismo, ela aproveitou sua visibilidade e passou a utilizar a internet para comercializar roupas, semijoias, perfumes e celulares.

A outra pessoa que chamou bastante atenção é a avó materna de Gabryella. Maria da Paz Silva Ferreira, a popular Da Paz, que tem 69 anos e é muito conhecida na cidade. Ela é viúva do saudoso Antônio Ferreira, o Antônio Cabeludo, de quem herdou terrenos em área nobre de Marabá.

Da Paz, como é conhecida, é viúva do saudoso Antônio Ferreira, o Antônio Cabeludo

 

Entre os acusados e presos na Operação Golden, da Polícia Civil, estão Rafael Ferreira, irmão de Gabryella; Ainotna Ferreira, conhecida como Tyna, mãe de Gabryella e filha de Maria da Paz e Alanna Camilla, ex-mulher de Rafael. Também foram presos Bruno Glender e Matheus Mendes, que parecem não ter parentesco com a família. Bruno, aliás, estaria morando com Gaby.

O Correio de Carajás entrou em contato com o delegado Thiago Carneiro, superintendente da Polícia Civil, que informou que a investigação ainda não acabou e o inquérito ainda não foi concluído.

Defesa

A reportagem tentou identificar os advogados dos suspeitos, mas só conseguiu de Maria da Paz. A reportagem conversou com Odilon Vieira e Diego Adriano, advogados que representam Da Paz. Eles afirmam já ter solicitado o acesso aos autos, mas até o momento o pedido não foi concedido. “A senhora Maria da Paz já prestou esclarecimentos anteriormente à Polícia Civil, negando qualquer participação no delito e sempre se colocou à disposição das autoridades responsáveis pela persecução penal”, finalizam os causídicos.

A Reportagem mantém espaço para os demais advogados para apresentarem defesa de seus clientes.

Entenda o caso

O corpo de Edilson Pereira de Sousa foi encontrado no dia 15 de abril de 2021, dois dias depois de ter desaparecido. A vítima estava as boiando às margens do Rio Itacaiunas, em Marabá.

O veículo de Edilson foi encontrado perto de uma fábrica de postes, na chamada “Rua do Lixão”, na Vila São José (Km 8 da Rodovia Transamazônica, sentido Marabá-Itupiranga).

Dentro do carro foram encontrados os documentos pessoais da vítima e 10 cheques cuja soma ultrapassa meio milhão de reais.

Na época, o Correio de Carajás conversou com um dos irmãos de Edilson que acompanhou todo o processo de remoção do cadáver, e ele informou que Edilson estava morando em Parauapebas e vinha sempre a Marabá. O restante da família residia em Conceição do Araguaia.

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