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Com aumento da energia elétrica e da passagem aérea, prévia da inflação fica em 1,33% em setembro

Puxado pelo aumento na energia elétrica e na passagem aérea, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) ficou em 1,33% em setembro, acima do registrado no mês anterior (0,85%). Entre as 11 regiões pesquisadas, Belém teve a terceira maior alta. Com 15 meses de altas consecutivas, o índice reflete aumento no valor de vários itens do dia a dia belenense.

O resultado observado em setembro de 2021(1,33%) ficou acima do observado no mesmo mês de 2020 (0,38%). No ano, o indicador acumula alta de 7,61%. Os dados foram divulgados hoje (24) pelo IBGE.

O principal responsável por elevar a prévia da inflação foi o grupo habitação, com alta de 5,45%. No grupo, o maior impacto veio da energia elétrica residencial (10,24%), que em setembro passou a vigorar com a bandeira tarifária de Escassez Hídrica, que acrescenta R$ 14,20 a cada 100 kWh. No mês passado, vigorou a bandeira vermelha patamar 2, com acréscimo de R$ 9,492 a cada 100 kWh consumidos. O gás de botijão apresentou aumento de 4,36%.

Em seguida o grupo transportes foi responsável pelo segundo maior impacto do mês (1,82%), refletindo alta de 13,53% na passagem aérea. Enquanto em agosto os preços das passagens apresentaram queda (-13,90%), em setembro voltaram a subir. Já o valor dos combustíveis, que já havia tido alta de 0,93% em agosto, continuou aumentando em setembro (2,74%). Nos últimos 12 meses, a gasolina acumula alta de 29,74% e o óleo diesel de 41,48%.

Já o grupo alimentação e bebidas teve alta de 0,24% em setembro, mas desacelerou em relação a agosto (1,03%). A desaceleração se deu, principalmente, por conta da queda nos valores da cebola (-7,41%), do açaí (-6,33%), das hortaliças e verduras (-2,65%) e do azeite de oliva (-2,62). Em contrapartida, a batata-inglesa (10,76%), os pescados (1,52%) e as carnes (1,09%) ficaram mais caros nas cestas das famílias.

Na contramão da alta geral do índice, os grupos saúde e cuidados pessoais (-0,34%) e vestuário (-0,10%) apresentaram retração no mês de setembro. Itens como remédios oftalmológicos e (-2,03%) e roupas femininas (-1,05%) tiveram os seus preços reduzidos.

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