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Com falhas constantes, sistema do DETRAN é criticado por líder sindical que pede providências urgentes

O presidente do  Sindicato dos Trabalhadores de Trânsito do Estado do Pará (SINDTRANS), Denis Sampaio, usou suas redes sociais para denunciar a dificuldade no atendimento feito pelas unidades do DETRAN nos vários municípios paraenses.

De acordo com Denis, o problema surgiu com a criação do Documento de Arrecadação Estadual (DAE), criado no atual governoa través do Decreto 626, publicado em março do ano passado, 2020. “Naquela época o DETRAN operava seu sistema de arrecadação através de boletos bancários e fichas de compensação, até que o governo mudasse o sistema para o DAE”, lembra Denis, contando que na época o SINDTRANS, profissionais da área de informação e a equipe jurídica do DETRAN, já alertava de que essa mudança poderia ocasionar problemas operacionais nem só para a Autarquia como também para o governo do estado.

Denis esmiúça que o sistema de arrecadação é disciplinado por legislação federal através do Código de Trânsito Brasileiro, linkado no Sistema Nacional de Trânsito, devendo por isso seguir a política nacional de trânsito. Dizendo ser por esse motivo que o sindicato vinha alertando que isso traria problema para a sociedade, para o governo e para os servidores. “Dito e feito. Hoje já e avolumam mais de 60 mil processos de diversos tipos de serviços parados no sistema do DETRAN por causa das falhas no DAE por não conseguir comportar as particularidades dos serviços administrados pelo DETRAN”, denuncia Denis, dizendo ver uma série de insatisfações e denúncias feitas pelos usuários dos serviços de trânsito que pagam pelos serviços como, por exemplo, infrações e essas não são compensadas, vindo a prejudicar vários outros serviços.

Como agravante o líder sindical diz que esses processos estão parados no sistema do DETRAN por causa da burocracia e pela falta de habilidade do Governo que não entende o funcionamento do departamento e não dialogou com os servidores, tendo apenas implantado sem a devida análise tecnológica e hoje quem paga os prejuízos são os usuários que passam pelo constrangimento de pagarem pelo serviço e não ter a compensação, sendo por isso prejudicados.

A dificuldade atinge também, segundo Denis, os servidores que estão na linha de frente atravessando esse período de pandemia e ainda tendo que lidar com esse stress, pois, é deles que os usuários cobram e por não serem atendidos, lotam a Ouvidoria de reclamações. “É por isso que pedimos que o governo tome uma atitude e providencie o retorno do Boleto Bancário para que normalize o sistema de arrecadação. Que o diretor geral do DETRAN desça de seu gabinete e vá conferir no salão de atendimento para ver como é a realidade de usuários que pagam taxas sem ter o serviço no tempo esperado, como também os servidores que são penalizados com condições precárias de trabalho”, resume Denis Sampaio, dando por certo que serão tomadas medidas jurídicas.

https://youtu.be/xxf7rZldeV0

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