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Comandante geral da PM diz que ‘morte de policial não ficará de graça’

“Ele morreu por ser policial”. A afirmação é do Comandante Geral da Polícia Militar do Pará, Coronel Hilton Benigno; que ao conceder entrevista coletiva no início da tarde de hoje, quarta-feira, 13, fez um desabafo, afirmando que a violência não é apenas em Parauapebas, mas no Brasil; cujo país, segundo ele, está em guerra.

O comandante deu números, citando que no Brasil, por ano, ocorrem 60 mil homicídios por ano, 1,5 milhão de veículos furtados ou roubados, 45 mil estupros, o país em que mais morrem policiais. “Essa guerra está declarada e com um fenômeno muito claro que é da interiorização”, afirma Hilton, detalhando que 25% dos crimes ocorrem na capital, os outros 75% são no interior.

O único caminho para mudar isto, segundo Hilton Benigno, é mudar a legislação, pois as leis atuais são exageradamente permissivas. Ele cita o caso de um elemento preso em Belém por ter assaltado passageiros de um ônibus pela 12ª vez.

Porém, Hilton diz que a morte do Cabo Santarém não ficará de graça; e conta já ter pedido ao Delegado Geral da Polícia Civil, Rilmar, para que designe uma equipe específica para apurar a morte do militar. “Isso não pode ficar impune. Isso não vai ficar impune. Vamos chegar aos autores, identificar e prendê-los como deve ser feito na forma da lei”, afirmou com veemência Hilton.

Sobre as diversas mortes ocorridas nas próximas 20 horas após a morte de Santarém, Hilton não diz ter correlação nem ser ato de vingança, mas garante que também serão investigadas e, caso haja envolvimento de militares, será apurado e tomadas as providências.

 

A Diretora da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Parauapebas, Yana Azevedo, também esteve na coletiva de imprensa que foi realizada no Comando da Polícia Militar em Parauapebas, onde afirmou que a polícia não descarta de nenhuma linha de investigação, sendo uma delas homicídio. “Quero alertar a sociedade a respeito de fotos que estão sendo divulgadas, sendo que isto está causando agitação e expondo pessoas, tendo em vista que ainda não há comprovação de envolvimento na morte do cabo Santarém”, alerta Yana, afirmando que a investigação está em curso, o inquérito foi instaurado e só será divulgado o retrato falado, caso haja necessidade.

Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

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