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Comunidade de Curionópolis recebe orientações sobre hanseníase

Neste mês de janeiro é realizada a campanha Janeiro Roxo, que visa conscientizar a população sobre a hanseníase, uma doença crônica, infectocontagiosa e que atinge a pele e os nervos periféricos. Manchas no corpo, com diminuição ou perda de sensibilidade, podem ser sinais do problema.

Na manhã desta quarta-feira, 31, em Curionópolis, foi através da fisioterapeuta Katiucha Mariano, que a palestra chegou a vários membros da comunidade que mora no entorno do Posto de Saúde da Família (PSF) do bairro Planalto.
O tema foi Hanseníase, por estar dentro do mês da campanha período conhecido como Janeiro Roxo. “Este nome é dado para lembrar que as manchas apresentadas pela doença é arroxeada”, explica Katiucha, que iniciou a palestra com alongamento e dinâmica feita entre os participantes.

A transmissão principal, conforme explicado por Katiucha, é pelas vias respiratórias superiores de pacientes multibacilares não tratados, sendo, também, o trato respiratório a mais provável via de entrada do vírus no corpo; detalhando ser uma doença de notificação compulsória em todo o território nacional e de investigação obrigatória. “Os casos diagnosticados devem ser notificados, utilizando-se a ficha de notificação e investigação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação/Investigação”, orienta Katiucha, alertando que a hanseníase pode levar a sérias incapacidades físicas e é uma das mais antigas doenças a acometer o homem, mas com o avanço da ciência, há mais de 20 anos que a enfermidade tem tratamento e cura.

Além de populares, agentes comunitários de saúde que atendem através daquele PSF participaram, com o objetivo de adquirir mais conhecimento a ser repassado à comunidade. Entre as orientações é que aparecendo qualquer um dos sintomas da doença o paciente deve procurar imediatamente o serviço público de saúde para diagnosticar e receber o tratamento gratuitamente.

 

Os sintomas da hanseníase incluem:

Sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades; manchas brancas ou avermelhadas, geralmente com perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e tato; áreas da pele aparentemente normais que têm alteração da sensibilidade e da secreção de suor; caroços e placas em qualquer local do corpo; diminuição da força muscular (dificuldade para segurar objetos). “A hanseníase tem cura. O tratamento é feito nas unidades de saúde e é gratuito. A cura é mais fácil e rápida quanto mais precoce for o diagnóstico. O tratamento da hanseníase é via oral, constituído pela associação de dois ou três medicamentos e é denominado poliquimioterapia”, detalha Katiucha.

Reportagem: Francesco Costa

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