Em um cenário que induz mudanças na forma de atuar, empresas como a Vale e outras do setor mineral têm investido em tecnologias limpas e mais eficientes nas operações e ampliado sua atuação para desenvolvimento socioeconômico da região amazônica e para a conservação da biodiversidade. Durante a 2ª edição da Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias, que acontece essa semana, em Belém, parte dessas ações estão sendo levadas ao público.
A conferência iniciou na quarta, dia 6, e se encerrou na sexta, 8 de novembro no Hangar Centro de Convenções. Entre os painéis que contaram com a participação da Vale estão “COP30: o que vem por aí?”, “Restauração Florestal: papel na economia das Amazônias e na neutralização das emissões” e, também, a discussão sobre “Cenários e impactos regionais: Agendas de resiliência e adaptação”, que contou com a participação de Guilherme Oliveira, diretor científico do Instituto Tecnológico Vale (ITV-DS).
Durante o evento, a Vale esteve com um espaço especialmente preparado para a para a Conferência que apresentou aos visitantes, entre outras atrações, uma imersão pelas operações por meio da realidade virtual. Também foram apresentas as obras de Wira Tini, artista visual, muralista e pesquisadora que participou como convidada e produziu, durante o evento, obras que retratam a riqueza da arte amazônida.
Wira Tini é natural do Amazonas, descendente das tradições ancestrais do povo Kokama e suas obras apresentam as perspectivas indígenas para além das atribuições dadas pela mídia e pelo senso comum, bem como dos aspectos da cultura e tradição nortista. A artista já realizou diversas exposições e participou de festivais de arte urbana em diferentes cidades do Brasil.
A Vale na Amazônia
A Vale atua na Amazônia há quase 40 anos. São 800 mil hectares protegidos no Mosaico de Carajás, no Pará, em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Suas operações ocupam cerca de 3% do Mosaico. O total de minério de ferro produzido pela Vale no Brasil em 2023 representou em torno de 10% do total das exportações brasileiras no ano passado, gerando receitas da ordem de R$ 158 bilhões ao país. Na última década, a empresa investiu mais de R$ 1 bilhão em ações de proteção, pesquisa & desenvolvimento e incentivo à cultura. Deste total, R$ 910 milhões foram voluntários.